terça-feira, 30 de junho de 2015

Marrone revela que é médium e diz que viu espírito de Cristiano Araújo

Cantor disse que teve encontro com espírito de músico que 

morreu em acidente.

Marrone revela que é médiumA morte do cantor Cristiano Araújo ainda continua dando o que falar. Isso porque Marrone, que faz dupla com Bruno, disse ter tido um encontro com o espírito do cantor já falecido. A revelação foi feita a Marcelo Rezende durante o 'Cidade Alerta' da TV Record logo após a tragédia, que vitimou Cristiano e a namorada. Marrone contou ainda que é médium e que viu Araújo sentado na sua cama e tremendo. O sertanejo acredita que o espírito de Cristiano Araújo tentou fazer uma espécie de despedida. "Eu fiquei muito comovido com isso tudo. O sonho foi para mim uma maneira dele se despedir, eu passei a mão nele e dei meu adeus", disse a celebridade. 
Marrone lembrou que Cristiano gostava muito dele e se disse muito abalado com a tragédia. O sertanejo falou também sobre a comoção da morte do famoso em todo o Brasil e que é muito difícil para uma família perder uma pessoa tão jovem. O músico tinha apenas 29 anos. "Eu não vi o Cristiano em um hospital, com uma doença grave, por exemplo, foi uma coisa horrível e inesperada esse sonho que tive", continuou Marrone em seu relato.
A dupla de Bruno ainda disse que tinha fé e acredita no que ele chamou de desígnios de Deus. O assunto voltou à tona graças ao programa de Sônia Abrão da RedeTV!. A apresentadora recebeu a sensitiva Márcia Fernandes que comentou o ocorrido. Ela disse que não tem dúvidas de Marrone ser Médium e deu duas hipóteses para a visão do sertanejo. Segundo Márcia, se Marrone viu Cristiano antes do acidente, ele teria feito uma espécie de viagem astral se deslocando para onde estava o famoso que acabaria horas depois morrendo após bater com o carro. 

Espírito poderia estar inconformado 

A segunda hipótese seria com a visão ocorrendo após o acidente. Nesse caso, Cristiano Araújo teria vindo contar que não estava feliz e ainda inconformado com a morte. Isso explicaria o fato do espírito estar tremendo muito. "O Marrone precisa orar bastante porque a alma dele é muito próxima a de Cristiano e que é preciso fazer um prévio descanso", disse a sensitiva. 

Contra a ideologia de gênero, vereador chama gays de “anormais” e ateus de “burros”

Contra a ideologia de gênero, vereador chama gays de “anormais” e ateus de “burros”A discussão sobre a inclusão da ideologia de gênero no Plano Municipal de Educação (PME) de Sorocaba gerou um tumulto na Câmara Municipal da cidade, e posteriormente, uma discussão entre o presidente da casa e um internauta através das redes sociais.
O vereador José Crespo (DEM), presidente da Câmara de Sorocaba, discutia com uma internauta os conceitos de Estado laico e ateísmo, quando afirmou que “somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus”.
O pretexto para a afirmação exaltada do vereador surgiu após um usuário do Facebook citar as diferenças entre ateísmo e laicidade. Até então, o político vinha discutindo com uma ativista gay sobre a questão da ideologia de gênero no PME de Sorocaba.
“Sim, amigo Erisson, os conceitos de ‘laico’ e ‘ateu’ são diferentes. O Brasil, por exemplo, é um Estado laico, mas não é um Estado ateu (prova disso é que em todas as cédulas de papel-moeda, está escrito ‘Deus seja louvado’). Somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus (devemos ter caridade e ajudar uma pessoa nessa situação)”, escreveu o vereador, dirigindo-se ao internauta que mencionou as diferenças de conceito.
À ativista gay, Crespo disse que os homossexuais são pessoas “anormais”, pois suas condutas “divergem dos padrões cristãos de normalidade”.
Numa entrevista ao jornal Cruzeiro do Sul, o vereador voltou a destacar que o Estado brasileiro é laico, mas a maioria da população é cristã, e a sociedade reflete o pensamento da maioria: “As atitudes dos ideólogos de gênero na Câmara ontem pretenderam influenciar o comportamento das crianças dentro das escolas pública. Eu expliquei que essa minoria (bem como qualquer outra minoria) tem todos os direitos civis da Constituição Federal e deve ser respeitada, mas não deve ditar as regras de comportamento da maioria, que no Brasil, é cristã. Embora o Estado brasileiro seja laico, o povo é cristão e esse povo (maioria) não aceita essa ideologia de gênero”, afirmou Crespo.
A cidade de Sorocaba vem enfrentando muitas discussões a respeito da laicidade do Estado. Um totem, colocado na entrada da cidade, com a frase “Sorocaba é do Senhor Jesus” foi alvo de ações do Ministério Público, que queria sua retirada. Após idas e vindas nos tribunais, ficou decidido que a placa deve permanecer no local.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Homens gays relatam drama de viver casamentos de fachada com mulheres.


  • Alguns homens só suspeitam que são gays, enquanto outros já contaram a suas esposas
Alguns homens só suspeitam que são gays, enquanto outros já contaram a suas esposasDécadas atrás, quando os gays da Grã-Bretanha e de outros países ocidentais tinham de enfrentar o ostracismo e viviam sob a ameaça de serem processados, muitos optaram por se casar e esconder sua sexualidade.
Mas mesmo agora, com uma aceitação crescente, alguns continuam optando pelo mesmo caminho.
Nick, que está na casa dos 50 anos, é casado com sua esposa há 30 anos. Ele é gay.
Ele acha que sua mulher suspeitava há muitos anos de sua sexualidade, mas conta que tudo veio à tona quando ele teve um relacionamento com outro homem.
"Ela (esposa) perguntou se eu queria deixá-la, mas eu não queria. Acima de tudo, ela é minha melhor amiga. Então decidimos que continuaríamos juntos como melhores amigos", diz.
Nick não é seu nome real –muitos amigos e parentes do casal não sabem que ele é gay e ele prefere se manter anônimo para proteger sua esposa.
Ele conta que, desde o começo, o casamento não era completo, com muitas dúvidas sobre se eles haviam feito a coisa certa. Ele sempre teve dúvidas sobre sua orientação sexual, e isso se agravou com o tempo.
BBC
John criou grupo de apoio a homens gays

Tolerância

Como muitos outros homens nessa situação, Nick se viu vivendo uma vida dupla. Na superfície, ele era um homem em um casamento feliz. Mas ele também tinha o hábito de ver pornografia gay. E conta que há seis anos, acabou se relacionando com um amigo gay quando ambos ficaram bêbados.
Nick conta que sua esposa ficou irritada e desapontada quando ela descobriu, e que, àquela altura, ele não tinha mais como negar que era gay.
"Senti que era a oportunidade ideal para ser honesto e contar para ela sobre algo que ela já suspeitava. Então, concordamos que eu se eu não fizesse mais isso, não tocaríamos no assunto –e quando voltasse a acontecer, iríamos falar sobre isso."
Nick admite que seria melhor para sua esposa se ele tivesse admitido antes que era gay. Ela lhe disse que estava desapontada porque ele não havia confiado nela.
"Eu ainda me sinto totalmente grato a ela todos os dias por ela ser tão tolerante", conta.
O casal optou por permanecer junto não por conta das crianças, já que eles não têm filhos, mas, sim, pelos sentimentos que nutrem um pelo outro.
"Está tudo bem com a minha esposa. Tanto que ainda amamos um ao outro e ainda estamos juntos. Mas as coisas poderiam ter sido bem diferentes."
Apesar de o casal continuar junto, eles agora dormem em quartos separados.
John, que criou grupo de apoio a homens gays casados com mulheres: 'Não existimos no mundo gay, nem no mundo hétero, somos invisíveis.'
Nick prometeu à mulher que ele não vai mais ter relações sexuais com outros homens –ele diz que deve isso a ela.

Brasil: vítima de racismo em escola, menina é obrigada a pedir desculpas aos agressores

Lorena, de 12 anos, e a mãe Camila. (Foto: Facebook/Imagem utilizada com permissão)Desde que Camila dos Santos Reis consegue lembrar, a filha Lorena, de 12 anos, sempre foi uma menina doce, que gosta de correr pelo Parque Ibirapuera, em São Paulo, e assistir desenhos da Disney. No entanto, desde a volta às aulas esse ano, Lorena estava diferente — mais quieta, retraída. Era uma noite de março quando Camila recebeu uma ligação da escola avisando que Lorena seria transferida de turma porque “os colegas não se adaptaram a ela”.
Foi difícil para Camila entender. As duas sempre foram muito próximas, era estranho que Lorena não tivesse contado nada. Quando a mãe a procurou, ela explicou: tinha vergonha. Desde o início do ano letivo, Lorena — que é negra — estava sofrendo bullying e racismo na escola.
No mesmo dia em que Camila recebeu a ligação, Lorena havia procurado a direção para reclamar dos ataques. Mas, segundo Camila, a escola só tomou medidas para identificar quem estava por trás dos atques duas semanas depois. Quando os outros alunos souberam que Lorena teve que nomear os agressores, acabou sendo confrontada, como conta o post da página Preta e Acadêmica:
No espaço da escola, seus “colegas” começaram a questionar sobre o ocorrido, e como ela pode ter os dedurado, iniciando uma gritaria contra a criança, que correu para os braços da diretora do colégio. A diretora, que “já está de saco cheio dessa história” (palavras da própria), resolveu fazer uma acareação. O resultado? Lorena teve que pedir desculpas para seus agressores.
Por fim, a diretora perguntou se a menina gostaria de trocar de turma e Lorena, cansada, aceitou.
Quatro dias depois, as coisas pioraram. Como Camila contou em seu perfil do Facebook, compartilhado por mais de 74 mil pessoas, Lorena lhe enviou uma mensagem com a frase: “Olha como eu sofro”, seguida de uma série de áudios.
(…) coloquei meu fone no ouvido, e apertei o botão “REPRODUZIR”, que susto eu levei… logo a primeira frase gritada em alto e bom som foi “SUA PRETA, TESTA DE BATER BIFE DO CARA*****”, foram 53 segundos de ofensas horrorizantes, palavrões ofensivos, a nível físico, racial e por incrível que pareça sexual, vinda de um garoto de aproximadamente 13 anos morador do condomínio onde vivemos.
Um grupo formado por 20 crianças — alguns da escola de Lorena, outros, seus vizinhos em São Bernardo do Campo — usaram um grupo no Whatsapp para seguir com as agressões contra Lorena. Camila conta no mesmo post:
Pedi para ela me mandar todos os áudios que tinha recebido, uma sequência de mais de 20 áudios aproximadamente, então percebi que os áudios estavam sendo enviados de um grupo de amizade da qual ela faz parte. Todos os participantes do grupo são do condomínio, onde 2 meninos a ofendiam enquanto alguns outros incentivavam as ofensas.
As frases que mais marcaram e mais me assustaram foram:
“SUA PRETA, TESTA DE BATE BIFE DO CARA******!”
“EU SOU RACISTA MESMO, QUANDO EU QUERO SER RACISTA EU SOU RACISTA, ENTENDEU?”
“TODA VEZ QUE EU ENCONTRAR ELA NA MINHA FRENTE EU VOU ZUAR ATÉ ELA CHORAR”
“VOCÊ VAI FICAR NESTE GRUPO ATÉ VOCÊ CHORAR”
“CABELO DE MOVEDIÇA, CABELO DE MIOJO, CABELO DE MACARRÃO”
Muitos dos colegas ficaram quietos e preferiram não se manifestar, um deles até saiu do grupo quando as ofensas começaram, teve outro que se revoltou e disse que estavam passando dos limites e que aquilo já era desrespeito demais.
Entrei em choque, diante de tantas agressões psicológicas, tamanha inconsequência dessa juventude que ainda nos dias de hoje se comporta de maneira tão cruel, não posso encarar essa situação como “coisa de criança”, racismo nunca foi coisa de criança.
Por envolver menores de idade, o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar. Dentro da escola, não houve nenhuma punição aos agressores ou mesmo uma tentativa de abordar a agressão com os envolvidos.
Em entrevista ao Global Voices, Camila revelou que isso foi o que a deixou mais indignada.
“É o errado vencendo o certo, trocou de turma, mas os alunos não foram conscientizados do erro que estavam cometendo, e nos corredores da escola quando se encontrassem, como seria? Eles iam continuar ofendendo ela? Recebi uma ligação da escola no período da noite me informando que ela seria trocada de turma porque não houve uma adaptação. Como assim? E na sociedade aonde eu coloco ela?”.
“Não é bullying, e sim racismo”
Camila e Lorena. (Foto: Facebook/Imagem utilizada com permissão)
Camila e Lorena. (Foto: Facebook/Imagem utilizada com permissão)
O que aconteceu com Lorena parece denominador comum na infância de alunos negros. É a experiência de vida de milhares de meninas negras que passam pelos anos de escola tendo que ouvir piadas sobre seus cabelos e a cor da pele. Todas vítimas de racismo, não bullying.
Para diferenciar as duas formas de preconceito, em 2013, um grupo de 21 mulheres negras resolveu reunir suas histórias de escola no livro “Negras (in)confidências: Bullying, não. Isto é racismo”, onde explicam:
As organizadoras fazem questão de afirmar que o que ocorre com as crianças negras não é bullying e sim racismo, pois, no primeiro caso, a maior parte das agressões acontece sem a presença dos adultos e os que sofrem a agressão tendem a cometer atos de agressão por terem sofrido agressões, mas não falam sobre o assunto. O racismo, no entanto, é uma ideologia que afirma uma raça superior a outra; a ideologia é tão difundida que as agressões ocorrem tanto na presença de adultos, como os mesmos as promovem, assim, mesmo que as crianças procurem ajuda na escola, não a obterão, o que aumenta a sensação de injustiça e solidão. Acreditam que o bullying inferioriza e o racismo, para além de inferiorizar, desumaniza o ser humano.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Institucional de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2009, mostrou que o preconceito étnico-racial é o segundo mais forte nas escolas brasileiras, atrás apenas de preconceito por questões físicas, como obesidade. O estudo ouviu professores, funcionários e alunos de 500 escolas em todo o país. Apenas 5% dos entrevistados eram negros.
Em 2003, a assinatura da lei 10.639, tornando o ensino da “História e Cultura Afro-Brasileira” temática obrigatória nas escolas, parecia anunciar uma mudança no sistema. Mas não foi bem assim. Dez anos depois, num artigo na Revista Fórum, o professor Dennis Oliveira, membro do Núcleo de Pesquisas e Estudos Interdisciplinares sobre o Negro Brasileiro (Neinb), apontou entre os problemas na implementação da lei a resistência de cursos superiores de pedagogia em incluir a matéria no currículo e, consequentemente, a falta de professores com formação nela.
Viviane de Paula, em artigo publicado no site Blogueiras Negras, afirma que “o ambiente escolar é ainda agente opressor para muitas identidades”, algo que tanto o Estado quanto as comunidades escolares ainda não conseguem reconhecer:
A escola, sem dúvidas, é um espaço sócio-cultural que deve aceitar e, sobretudo, discutir amplamente a pluraridade cultural, até mesmo como uma maneira de desconstruir preconceitos. O que muitas vezes presencia-se nas escolas são atitudes de descaso e silenciamento por parte da gestão escolar. Observa-se que os gestores de instituições públicas e privadas não se posicionam: é mais fácil esconder, do que problematizar.
#SomosTodasLorena
Depois de tudo o que aconteceu na escola, Lorena só queria ver o pai, a mãe e a melhor amiga. “Isso gerou uma insegurança muito grande nela, além da resistência em ir para a escola, ela está tendo muita dificuldade de dormir, acorda de madrugada e não consegue mais pegar no sono, e o apetite dela diminuiu muito”, contou Camila em entrevista ao GV.
Ainda assim, o apoio que Camila encontrou nas redes sociais desde que contou a história da filha revela que a internet se abriu como espaço de afirmação a tudo aquilo que é ignorado fora da rede. “Diante da proporção que este caso tomou e da quantidade de mensagens de apoio, ajuda e carinho que recebemos, acredite, existem muito mais pessoas do bem do que do mal”, comentou em entrevista ao GV.
Campanha de apoio a Lorena na página Preta e Acadêmica. (Foto: Facebook Preta e Acadêmica)
Campanha de apoio a Lorena na página Preta e Acadêmica. (Foto: Facebook Preta e Acadêmica)
Logo após a publicação do relato no Facebook, um sociólogo escreveu para Camila se oferecendo para realizar um treinamento com o corpo docente da escola sobre medidas socioeducativas a serem tomadas nesse tipo de situação. A escola aceitou, mas depois voltou atrás.
Segundo Camila, ainda há muito para acontecer até a conclusão do caso. A hashtag #SomosTodasLorena começou a circular mostrando mães e comunidades dedicadas a exaltar os cabelos crespos, como o grupo As Vantagens de se Enrolar.
Desde que sua história apareceu na internet, Lolô (como Lorena é carinhosamente chamada) adotou um black power. Um começo para ela descobrir como ela é linda e tem poder.

Homossexualidade vai deixar de ser crime em Moçambique

LGBT (Usada com permissão)A Homossexualidade tem sido um dos assuntos mais controversos em relação ao direito das minorias em Moçambique. Em artigos, previamente publicados no Global Voices, destacamos a luta incansável da organização Lambda em prol da sua legalização. A Lambda pretende ser uma associação de cidadãos moçambicanos que advogam pelo reconhecimento dos Direitos Humanos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
Esta organização luta pela sua própria legalização e reconhecimento pelo Estado há sete anos. Até à data, não lhes foi concedido esse direito. Mas, à luz do novo Código Penal, que vai entrar em vigor a partir de 29 de Junho, a homossexualidade deixará de ser considerada como crime.
A revisão do Código Penal (CP) moçambicano ocorreu no passado mês de Dezembro e entrará em vigor a 29 de Junho. Na revisão do CP, promulgada pelo Presidente Filipe Nyusi, são revogados artigos que levantavam dúvidas sobre medidas a aplicar no caso de relações entre pessoas do mesmo sexo. O CP datava de 1886 e instava a aplicar medidas de segurança “aos que se entreguem habitualmente à prática de vícios contra a natureza” (artigos 70 e 71). A interpretação destes artigos poderia levar a criminalizar as relações entre pessoas do mesmo sexo com penas de trabalho forçado até três anos.
Nos últimos anos o trabalho da associação moçambicana Lambda, que promove a defesa dos direitos das pessoas LGBTI, foi fundamental para sensibilizar outras organizações da sociedade civil e instituições do Estado. No entanto, a mesma associação alerta que, apesar de a partir de Junho as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo passem a ser legais, “tal não significa que os direitos das pessoas LGBTI estejam salvaguardados com igualdade.

Mulher segue ordem de Deus a Abraão e mata filha de 2 anos

Kimberly Lucas (foto), 40, ficou impressionada no culto de domingo (25) com a pregação da pastora Lea Brown (na foto abaixo), da Igreja da Comunidade Metropoliana, da Flórida, sobre a ordem de Deus a Abraão para que matasse seu filho como prova de temor a Ele. Gênesis 22 diz que no último instante, quando Abraão ia matar Isaque, seu único filho, apareceu um anjo e disse não haver mais necessidade do sacrifício porque Deus já tinha se dado por satisfeito.

Vinte a quatro horas depois do culto, Elliana Jamason (foto), filha de 2 anos de Kimblerly com um ex-parceiro, foi morta pela mãe, sem que aparecesse algum anjo para impedir a crueldade. A menina teria se recusado a tomar um comprimido de tranquilizante e, por isso, a mãe a afogou.

"O sermão de Lea realmente me tocou ontem [domingo], mas Deus nunca me disse para parar [desistir de matar a filha]”, escreveu a devota em seu computador. 

Decepcionada com Deus, Kimberly resolveu se suicidar com tranquilizantes, mas não conseguiu, embora tivesse sido levada para o hospital em estado grave. 

Ao prender a mulher, a polícia descobriu que a tragédia poderia ter sido maior, porque Kimberly tentou também sacrificar o seu filho de 10 anos, Ethan. Ela o convenceu a tomar um comprimido para “fazê-lo crescer mais rápido”. Ethan sentiu tonturas e foi para a cama, onde dormiu um pouco, sobrevivendo à dosagem do que seria um comprimido de benzodiazepínico (substância usada em tranquilizantes como Rivotril, Diazepan, Lexotam e Frontal). 

Quando acordou, o menino encontrou sua mãe desmaiada perto dele. A porta do banheiro estava trancada. O garoto conseguiu abri-la com uma faca, encontrando sua irmã submersa na banheira. Ele chegou a tentar reanimá-la.

A pastora Lea Brown confirmou ter feito no domingo uma pregação com base no pedido que Deus fez a Abraão para que matasse Isaque. Também disse ter visto no culto Kimberly com seus dois filhos.

Pastora Brown disse que agora
a menina é um "doce anjinho"
“Não havia nenhuma maneira de prever o que ia acontecer”, disse a pastora. "Não há compreensão, não há nenhuma razão, não há nenhuma resposta para o porquê", afirmou. "É uma coisa horrível o que aconteceu com uma criança incrivelmente doce, amorosa e feliz.”

Em uma nota que a igreja publicou na internet, Brown pediu orações à família de Elliana e disse que a menina “agora é o anjinho mais doce de uma grande nuvem” onde de lá conforta a todos aqui da Terra.

Dizendo assim, até parece que, ao menos para a pastora, valeu a pena a menina ter sido assassinada, para que se tornasse um anjinho.

Pastor nigeriano socorre vítimas do Ebola com água benta

O pastor nigeriano Temitope Balogun Joshua (foto) enviou 4.000 garrafas de água benta a Serra Leoa, no Oeste Africano, para socorrer as vítimas do Ebola. Ele também mandou US$ 50.000. Usou o seu jatinho particular, cujo valor aproximado é de US$ 50.000. De acordo com a revista Fortune, o pastor tem fortuna estimada em US$ 15 milhões. 

TB Joshua é televangelista, fundador da “A Sinagoga” (Igreja de Todas as Nações - SCOAN), proprietário da emissora Emmanuel TV e tem forte presença na internet, com mais de 1 milhão de seguidores no Facebook. Possui grande prestígio junto às autoridades da Nigéria. Joshua é, portanto, uma espécie de Edir Macedo da Nigéria. 

País mais populoso da África, com mais de 175 milhões de habitantes, a Nigéria faz parte da região onde tem se alastrado uma epidemia de Ebola. Naquele país, até agora, pelo menos 15 pessoas morreram em consequência de febre hemorrágica. 

O pastor afirma que tem o poder de cura do câncer e HIV. 

Organizações internacionais de saúde temem que a água benta de Joshua leve portadores de Ebola a acreditar que estão curados, evitando, assim, a quarentena, o que ajudará a espalhar ainda mais o vírus da doença. 

Nova pesquisa sugere que mulheres podem produzir esperma e homens, óvulos

sperm_zygotO que começou como uma pesquisa sobre a biologia do desenvolvimento de ratos se transformou em muito mais do que isso. O biólogo Katsuhiko Hayashi descobriu uma maneira de transformar as células da pele de camundongos em células do esperma e do óvulo – e realmente utilizou essas células modificadas para criar um rato bebê, que nasceu sem problemas de saúde e permanece vivo. A questão é: isso pode funcionar também para seres humanos?
A revista Scientific American publicou um artigo sobre o trabalho de Hayashi, escrito por David Cyranoski, que explora a técnica usada para a criação de células germinativas – esperma e óvulo –, cujos métodos foram desenvolvidos por seu colega Mitinori Saitou, da Universidade de Kyoto, no Japão.
Cyranoski disse que muitos cientistas tentam criar tipos específicos de células in vitro bombardeando as células-tronco com as moléculas de sinalização e, em seguida, escolhendo aqueles que desejam na mistura resultante de células maduras. “Porém, nunca fica claro por meio de qual processo essas células são formadas ou quão semelhantes às versões naturais elas realmente são”.
Os esforços de Saitou para descobrir exatamente o que é necessário para produzir as células germinativas, como se livrar de sinais supérfluos e de que forma observar o momento exato em que as várias moléculas entram em cena impressionaram seus colegas. Segundo o artigo de Cyranoski, há realmente uma bela mensagem escondida neste trabalho: que a diferenciação de células in vitro não é nem um pouco fácil de ser feita – porém, é possível. Harry Moore, biólogo especialista em células-tronco, da Universidade de Sheffield, Reino Unido, se refere ao cuidadoso desenvolvimento das células germinativas como “um triunfo”.
Hyashi trabalhou com Saitou para criar novas técnicas que não necessitassem de células-tronco. Isto eventualmente levou ao desenvolvimento de um rato vivo criado a partir de células da pele que tinham sido transformadas em células germinativas. As implicações foram surpreendentes. As células de um rato macho poderiam ser convertidas em óvulos. Os ratos que eram inférteis poderiam se tornar férteis novamente, transformando as células da pele em células germinativas viáveis. Outros grupos de pesquisa têm replicado os resultados da equipe, embora nenhum estudo tenha conseguido produzir outro bebê viável.
Quando a notícia dos resultados da pesquisa foi divulgada, o público foi à loucura. Não porque as pessoas se preocupam com a infertilidade dos ratos, mas porque todos esperam que esse processo possa ser válido também em seres humanos. Isso pode significar uma nova esperança para os casais inférteis. Além disso, casais homossexuais no futuro poderão ter filhos geneticamente gerados de dois homens ou de duas mulheres.
Agora, a equipe está se concentrando nas pesquisas em seres humanos. Cyranoski explica que o grupo já iniciou a fase de ajustes das células-tronco de pluripotência induzida (iPS, da sigla em inglês) humanas utilizando os mesmos genes que Saitou apontou como sendo importantes no desenvolvimento das células germinativas do rato. No entanto, tanto Saitou quanto Hayashi sabem que as redes de sinalização humanas são diferentes das encontradas nos ratos.
Além disso, enquanto Saitou possuía um número quase infinito de embriões vivos de rato com os quais trabalhar, a equipe não tem acesso a embriões humanos. Em vez disso, os pesquisadores recebem 20 embriões de macacos por semana de uma reserva de primatas nas proximidades, sob uma concessão de ¥ 1,2 bilhão (R$ 30 milhões) ao longo de cinco anos. “Se tudo correr bem, poderemos repetir os resultados obtidos em macacos dentro de 5 a 10 anos. Com pequenos ajustes, este método pode então ser utilizado para produzir células germinativas humanas pouco tempo depois.
Mas daí para produzir esperma e óvulos que poderão ser utilizados no tratamento de infertilidade ainda será um salto enorme. Por isso, muitos cientistas – incluindo Saitou – estão pedindo cautela. As células iPS, assim como as células-tronco embrionárias, frequentemente desenvolvem anormalidades cromossômicas, mutações genéticas e irregularidades epigenéticas. “Poderemos ter consequências potencialmente profundas e em várias gerações se algo der errado, mesmo que de uma maneira sutil”, alerta Moore.
Em outras palavras, os seres humanos são muito mais complexos do que os ratos. E, claro, fazer experimentos com embriões humanos é muito mais eticamente problemático. Ainda assim, é uma pesquisa que abre as portas para uma fascinante área da reprodução humana. Agora é esperar para ver as consequências em nossas vidas.

Site de Silas Malafaia sofre ataque hacker com apologia gay ...( que dó) kkkkk

A onda de ataques a sites de líderes religiosos por movimentos pró-LGBT não param, dessa vez foi o site Verdade Gospel, do pastor Silas Malafaia, que sofreu ataque de hackers.
A página com notícias cristãs foi invadida pelo Anonymous que utilizou o filtro do Facebook com a bandeira gay (em comemoração a aprovação do casamento gay nos Estados Unidos) nas fotos de figuras como o deputado federal Jair Bolsonaro, deputado Marco Feliciano, deputado Eduardo Cunha, Levy Fidelix, Silas Malafaia, Danilo Gentilli, Rachel Sheherazade e do senador Aécio Neves.
Um texto dizendo que política e religião não devem se misturar foi postado no site, dizendo que parlamentares cristãos desrespeitam a laicidade do Estado e atacam “minorias” por conta de suas orientações sexuais.
“O pensamento proibicionista sustenta o mesmo critério que as igrejas tinham na idade média, o do castigo para aquele que transgride a moral religiosa. Não basta que cada um pratique sua religião e seja feliz na diversidade, é preciso massificar a cultura e o pensamento, deixar todos iguais, de joelhos, e pagando devidamente seus dízimos”, diz o texto atacando o pastor Malafaia.
O site voltou a funcionar e em uma publicação criticou a intolerância dos hackers que não respeitam a opinião de quem é contra a prática homossexual.
“Os verdadeiros intolerantes se revelam! Nosso portal foi invadido na madrugada desta sexta-feira (26), após o debate que amplamente divulgamos sobre o Estatuto da Família, em Brasília, onde a deputada Érika Kokay não aguentou as críticas e se ausentou da discussão, e também logo após o pastor Silas Malafaia se manifestar contra a aprovação do casamento gay nos EUA. É uma vergonha!”, diz o texto.
Nas últimas semanas pessoas ligadas ao movimento gay hackearam o site do deputado Marco Feliciano e também o Twitter da Igreja Universal do Reino de Deus, uma forte afronta aos cristãos por conta do posicionamento em relação ao comportamento homossexual.
(Comentário do Vloguer!)

Sudão do Sul: o mais novo país do mundo já é um Estado falhado

O Sudão do Sul tem quase tanto tempo de independência como de guerra. À violência indescritível junta-se a fome que toca em quase metade da população e as doenças. Tudo em nome de uma luta pelo poder.



Aos 24 anos, Andrew Riek Wal conta à Reuters que já passou quase metade da sua vida num campo de refugiados. Foram dez anos no campo de Kakuma, no Norte do Quénia, até 2011, quando pôde finalmente regressar ao recém-independente Sudão do Sul — acabado de sair de uma longa guerra com o Sudão. Dois anos depois, Andrew voltava a Kakuma, novamente para fugir a uma guerra, desta vez no seio do seu novo país.
Prestes a fazer quatro anos como um país independente (a 9 de Julho), o Sudão do Sul está desde Dezembro de 2013 envolto numa guerra civil que, em nome de um jogo de rivalidades políticas entre antigos camaradas de armas, praticamente destruiu qualquer perspectiva viável para um futuro como nação. Dezenas de milhares de mortos e mutilados, cerca de 1,5 milhões de refugiados, metade da população em risco de fome, cidades transformadas em ruínas — o quadro é o mesmo há vários meses e são poucas as esperanças de que possa ser revertido.
“As pessoas no Sudão do Sul estão actualmente cercadas em três frentes: aumento da insegurança alimentar, escalada dos combates e uma deterioração rápida da situação económica que está a conduzir mais pessoas para a pobreza”, diz ao PÚBLICO Zlatko Gegic, director da Oxfam para o Sudão do Sul.
O capítulo mais recente do rosário de atrocidades cometidas na guerra civil sul-sudanesa foi divulgado recentemente pela UNICEF, depois de ter entrevistado sobreviventes da ofensiva do exército no estado petrolífero de Unity. Pelo menos 129 crianças foram mortas em vários ataques durante o mês de Maio. Mas há pormenores de especial crueldade e que impressionam mesmo quem, como o director-executivo da UNICEF, Anthony Lake, tem experiência com episódios do género, que definiu os actos de violência como “indescritíveis”.

Os rapazes eram castrados e abandonados para morrer, numa poça de sangue; antes de serem executadas, as raparigas eram violadas por grupos de soldados. Num dos casos, uma rapariga foi “morta porque os atacantes não conseguiam decidir quem iria violar a vítima primeiro”, contou o chefe de comunicação da UNICEF, Christopher Tidey. Noutras ocasiões, grupos de rapazes “foram amarrados e degolados”.
A execução das crianças é a forma encontrada pelos seus autores para impedir que as próximas gerações exerçam vingança no futuro, de acordo com as testemunhas ouvidas pela UNICEF. Os que são poupados têm como destino a incorporação forçada nas fileiras dos grupos armados — a ONU estima que existam cerca de 13 mil crianças-soldado a combater no Sudão do Sul.
Nação de refugiados
Nos últimos meses, a guerra obrigou cerca de 1,5 milhões de pessoas (de uma população total de onze milhões) a abandonarem as suas casas. Os responsáveis pelo campo de Kakuma esperavam poder fechar as portas, mas desde o final de 2013 já receberam 44 mil sul-sudaneses e as notícias de que está previsto um aumento para acomodar mais 80 mil pessoas indicam que a pressão não deverá ficar por aqui. A Etiópia e o Uganda, para além do Quénia, acolheram cerca de meio milhão de sul-sudaneses, de acordo com a ONU.

A grande maioria, porém, está deslocada dentro do próprio país. Cidades como Bentiu — capital do estado de Unity — são descritas como cidades fantasma, praticamente em ruínas. A verdadeira cidade mudou-se para uma base da ONU, que acolhe agora cerca de 46 mil pessoas, apesar de não estar preparada para servir de campo de refugiados. O mesmo se passa em Malakal, no Nordeste, onde as instalações da ONU receberam sete mil pessoas nos últimos dois meses e que contam agora com uma “população” superior a 30 mil habitantes, segundo The New York Times.

Estes complexos não estão preparados para receber refugiados e as condições sanitárias são muito precárias, com os campos a tornarem-se esgotos a céu aberto, notam os observadores. Mas fora deles, a violência generalizada revela uma alternativa que ninguém quer enfrentar.

A par da morte às mãos dos grupos armados, convive o fantasma da fome. As piores estimativas confirmaram-se e quase quatro milhões de pessoas estão em risco de enfrentar a escassez de alimentos. “Não é apenas que o Sudão do Sul tenha alguns dos indicadores de desenvolvimento humano mais baixos de todo o lado. Nem que já se tem 17 meses de violência muito brutal. É que também estamos no meio de uma depressão económica, e que, para ser claro, perto do colapso económico.” As palavras foram ditas há um mês por Toby Lanzer, que coordenava a missão da ONU no país até ter sido expulso pelo governo por proferir declarações “que não davam esperanças ao povo do Sudão do Sul”, segundo um porta-voz.

Israel intercepta barco de activistas que tentava romper o bloqueio de Gaza

Um dos quatro navios que se dirigiam para Gaza, foi bloqueado em águas internacionais e escoltado para Israel. Embarcações queriam “chamar a atenção” internacional para o bloqueio israelita “ilegal” do território palestiniano.



A marinha israelita interceptou a traineira Marianne, esta segunda-feira, uma das quatro embarcações que pretendia furar o bloqueio israelita e tentar chega à Faixa de Gaza. Israel interceptou o barco em águas internacionais, sem necessidade de recorrer à violência, e escoltou-o para o porto israelita de Ashod, depois de esgotados “todos os canais diplomáticos”. 
Netanyahu descreveu a pretensão dos activistas como uma “demonstração de hipocrisia”“De acordo com o direito internacional, a marinha Israelita avisou várias vezes o navio [Marianne] para mudar o seu rumo”, informou a o exército de Israel, em comunicado. “Na sequência da sua recusa, a marinha visitou e revistou o navio, em águas internacionais, de modo a impedir a intenção [do navio] de romper o bloqueio marítimos da Faixa de Gaza”, explicaram as autoridades. A traineira foi, de seguida, escoltada pelas forças israelitas para o porto de Ashod, no sul do Estado de Israel.
O Marianne de Gotemburgo, que esteve em Lisboa recentemente, a caminho do território palestiniano, liderava uma flotilha de quatro barcos que se dirigia para Gaza, levando consigo medicamentos e painéis solares. A bordo viajavam, ao todo, cerca de 50 pessoas, entre as quais o antigo Presidente da Tunísia, Moncef Marzouki, o deputado israelo-árabe Basel Ghattas e ainda um político europeu, cuja identidade não foi revelada. Face à intercepção da traineira Marianne, os restantes barcos voltaram para a Grécia, onde tinham atracado, antes do último troço da longa viagem que iniciaram, desde a Suécia, em Maio de 2015.
“Pedimos, uma vez mais, ao Governo de Israel para levantar o bloqueio a Gaza”, partilhou, através de um comunicado, um dos barcos da flotilha. “O nosso destino continua a ser a consciência da humanidade”, foi outra das frases fortes da tomada de posição dos activistas, numa tentativa de “chamar a atenção da comunidade internacional para o bloqueio ilegal de Gaza”.O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também emitiu um comunicado, no qual congratulou a marinha pelo sucesso da missão e descreveu a actuação do Marianne e dos restantes barcos como uma “demonstração de hipocrisia”, que “apenas tem como objectivo ajudar a organização terrorista do Hamas e ignorar os horrores da nossa região [Israel]”. Netanyahu referiu ainda que o procedimento de Israel foi realizado “de acordo com o direito internacional e recebeu o apoio de uma comissão do Secretário-Geral das Nações Unidas.”
Já o Ministro da Defesa, Moshe Yaalon, disse, citado pelo jornal britânico The Guardian, que os barcos não eram “humanitários nem procuravam ajudar ninguém”, apenas pretendiam “continuar a campanha de deslegitimação de Israel.
O bloqueio israelita à Faixa de Gaza foi imposto em 2006 e tem vindo a ser progressivamente mais apertado, ano após ano, com Israel e o Hamas a extremarem cada vez mais as suas posições.
 O bloqueio marítimo imposto por Israel impede a entrada de qualquer navio nas águas que envolvem o território de Gaza, sob ameaça de uma intervenção militar da marinha israelita.Desde que foi decretado o bloqueio, foram várias as tentativas, por parte de embarcações de activistas, de tentarem chegar à Faixa de Gaza, tendo sido sempre interceptadas pelas autoridades israelitas. 
Em 2010, nove activistas turcos foram mortos pela marinha de Israel a bordo de um navio que também pretendia romper o bloqueio, situação que levou a um elevado clima de tensão entre a Turquia e Israel, e que terminou com a intervenção do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em 2013.

França: suspeito de atentado “jihadista” reconhece ter morto patrão

O suspeito do atentado “jihadista” de sexta-feira contra uma fábrica de produtos químicos, no sudeste de França, admitiu ter assassinado o patrão.
Segundo fontes próximas do inquérito, Yassin Salhi manteve-se, no entanto, vago quanto aos motivos das suas ações.
O suspeito de 35 anos foi acompanhado pelas autoridades, este domingo, à sua residência de Saint Priest, nos arredores da cidade de Lyon, para recuperar nomeadamente o passaporte. Salhi ter-se-á radicalizado no início dos anos 2000 e foi seguido pelos serviços secretos franceses em duas ocasiões, entre 2006 e 2014.
O patrão, Hervé Cornara, de 54 anos, terá sido decapitado como forma de “assinar” o ataque, do qual foi a única vítima.
As autoridades acreditam que a fotografia da cabeça decapitada de Cornara, enviada para um número de telemóvel canadiano, teria como destino final um “jihadista” de nacionalidade francesa que se encontra atualmente no Iraque ou na Síria.
Salhi e a vítima tinham protagonizado um desacordo de ordem profissional, dois dias antes do ataque.

Polícia usa balas de borracha contra parada gay na Turquia

Manifestantes são atingidas por canhão de água da polícia durante marcha do orgulho gay em IstambulIntervenção musculada da polícia de choque contra um desfile gay no centro de Istambul.
Em grande número, as autoridades usaram gás lacrimogéneo, canhões de água e também, por vezes, balas de borrachas contra os participantes na marcha de expressão homossexual.
Os incidentes aconteceram na Rua Istiklal, uma das mais conhecidas vias pedestres da maior cidade da Turquia.
“Estas pessoas não querem nada, apenas um estatuto. Eles não atiram bombas incendiárias ou pedras mas vocês puderam ver a reação da polícia. A Turquia está assim. Qualquer pequeno pedido de direitos é recebido desta maneira”, um jovem.
A Gay Pride, como também é conhecida, coincidiu este ano com o Ramadão.
Cinco pessoas foram detidas.
Um repórter de imagem da agência France Press foi espancado pelas autoridades quando cobria o evento.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Avó de menina vítima de intolerância religiosa denuncia outros casos

Rio - A menina Kailane Campos, de 11 anos, agredida com uma pedrada no último dia 14, na Vila da Penha, esteve nesta sexta-feira um encontro com o Ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas. Em companhia da avó, Kátia Marinho, elas afirmaram durante audiência pública na Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro, que o caso da garota candomblecista não foi isolado.
A menina candomblecista Kailane Campos esteve reunida nesta sexta-feira com o ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas
Foto:  Carlos Moraes / Agência O Dia
"Daqui a pouco todos vão estar achando normal ser apedrejados. Ao invés de frear isso esses atos eles aumentaram, mas agora são violência física", contou Kátia Marinho.
A avó da menina solicitou que os agressores que ainda não foram identificados, sejam punidos como criminosos e não religiosos. Ela também pede que se investigue de onde vem partindo as demonstrações de ódio.
Kailane se manifestou apenas para pedir respeito. A menina entregou abaixo assinado com 35 mil assinaturas ao ministro para que seja criado o Plano Nacional de Combate a Intolerância Religiosa. "Peço respeito para que eu possa sair de branco. Que eu possa sair na rua sem levar outra pedrada, sem apanhar na rua", diz.
O ministro afirmou que a pasta tem conversado com diversos órgãos para combater a intolerância religiosa. E ele também cobrou que as instituições façam sua parte. "Não precisamos de um plano para que os órgãos exerçam o seu papel. Mas ainda precisamos de políticas", alegou Pepe Vargas.
O babalawo Ivanir dos Santos também fez cobrança ao ministro. De acordo com ele, em agosto será lançado um dossiê sobre intolerância religiosa em um audiência na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). E alegou que pode acionar o Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA) por não combater esses crimes.

Em meio a polêmica com bancada evangélica, Alerj aprova projeto que pune discriminação a gays

A despeito da bancada evangélica, a Assembleia do Rio aprovou, em sessão extraordinária nesta quinta-feira (25), o projeto de lei que estabelece punições a estabelecimentos privados e públicos que discriminem gays. A multa pode chegar a R$ 127 mil.



A proposta recebeu 34 emendas e foi discutida na reunião de líderes, onde foi acordada a inclusão de um artigo que exclui as igrejas da lei.
Com a matéria já aprovada, representantes da bancada evangélica usaram o microfone para declarar o voto contrário ao projeto e justificar a inclusão do artigo sexto.
"Declaro voto não. As igrejas têm contribuído para a melhora da população e esse projeto não se aplica a esse tipo de entidade", defendeu Samuel Malafaia (PSD), irmão do pastor Silas Malafaia.
"Nosso estatuto é a bíblia. Votei contra. Num país que vive em crise, chegar num estabelecimento, o empregador não contrata, a pessoa pode ir na delegacia e dizer que é discriminação", criticou Rosenver Reis (PMDB).
Marcelo Freixo (PSOL) e Carlos Minc (PT) defenderam o projeto e repudiaram a inclusão do artigo sexto.
"É um projeto que visa proteger uma população vulnerável. E esse artigo, exigido pela bancada que hoje vota contra, cria uma zona de possível discriminação", disse Freixo.
"O espírito desse artigo sexto diz que as doutrinas religiosas não podem ser objeto de censura nos termos do artigo quinto da Constituição", lamentou Minc.

Facebook permite colocar cores de causa gay em foto de perfil (link para mudar a cor da foto)

Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook, mudou a foto de seu perfil com a aprovação do casamento gay nos EUAA Suprema Corte dos Estados Unidos liberou nesta sexta-feira (26) a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o território do país -- antes havia vetos estaduais que impediam o casamento gay.
Para comemorar a decisão, o Facebook liberou nesta sexta uma ferramenta que coloca as cores da bandeira da causa gay na foto de perfil da rede social.
Os usuários que quiserem demonstrar apoio à decisão da Justiça dos Estados Unidos devem acessar o Facebook e entrar nesta página facebook.com/celebratepride. Após isso, aparecerá uma caixa de diálogo perguntando se a pessoa quer estilizar sua foto do perfil ou não. Por volta das 15h20, a funcionalidade passou a ter instabilidade: muitos usuários passaram a reclamar que não conseguiam colocar as cores da bandeira no perfil.
O Google também fez uma ação parecida. Para comemorar o casamento gay nos Estados Unidos, a gigante das buscas estiliza o logotipo da empresa após o usuário fazer uma pesquisa por termos como "gay marriage" (casamento gay), "same-sex marriage" (casamento entre pessoas do mesmo sexo) e "Supreme Court gay marriage" (Suprema corte casamento gay).