segunda-feira, 27 de julho de 2020

Potencial pandêmico de vírus descoberto no Paraná deixa em alerta pesquisadores da Fiocruz

 Uma nova variante do vírus A H1N2 transmitida de porcos para humanos descoberta no Paraná vem deixando em alerta os cientistas da Fiocruz. Segundo reportagem do jornal O Globo, os estudos visam avaliar a capacidade de transmissão e o potencial pandêmico da variante do vírus influenza. 
Marilda Siqueira

“Desde 2005, a variante do vírus influenza A H1N2 já foi encontrada outras 25 vezes. Mas esta que identificamos em uma amostra de Ibiporã, no Paraná, é diferente de todas as demais já descobertas no mundo”, diz a virologista e chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Marilda Siqueira. “Mas não sabemos ainda o que isso significa, se lhe confere mais risco ou menos. É por isso que vamos buscar outros possíveis casos”, completou. 
De acordo com a reportagem, o primeiro caso no mundo foi descoberto em uma jovem de 22 anos que se recuperou completamente. “Ela provocou um caso gripal leve, uma moça de 22 de anos, que trabalhava num matadouro em Ibiporã, no Paraná. Ela adoeceu em abril, mas se recuperou totalmente. Essa variante do vírus influenza A H1N2 tem potencial pandêmico, mas isso não quer dizer que vá causar pandemia”, ressalta a virologista.
“Precisamos manter vigilância intensa e constante porque as pandemias de H1N1 e do coronavírus Sars-CoV-2 deixam mais do que evidente como vírus respiratórios podem ser devastadores. Então, precisam ser detectados e contidos no início”, afirma. 

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Médico que afirmou na TV que ivermectina era ‘vacina’ contra covid-19 é intubado na UTI

O médico goiano Joaquim Inácio Melo Júnior, que afirmou à TV Serra Dourada (veja abaixo) que a ‘ivermectina’ era uma ‘vacina’ contra a covid-19, foi i
ImagemInácio chegou a fazer pnternado e está intubado na UTI, com sua família pedindo doações de plasma.arte de uma campanha de doação de ‘kits de prevenção’ contra o vírus, mesmo com críticas da Sociedade Goiana de Infectologia e do Conselho Regional de Farmácia.
No último dia 6, o médico afirma estar infectado com o coronavírus há oito dias, e que está tomando a ‘ivermectina’, debochando da doença: “Previna-se, senão vocês vão pro tubo e não tem mais vaga na UTI, não”. Ele chegou a assinar um manifesto de apoio à ação judicial do MPF em Goiás para obrigar Estado e município de Goiânia a disponibilizar cloroquina, ivermectina e afins.
Moradores de seu condomínio contam que ele não usa máscara e fala das teorias de tentativa de dominação da China no mundo.
Confira abaixo a entrevista de Joaquim e a thread da jornalista Fabiana Pulcineli, com mais detalhes sobre o caso:

domingo, 12 de julho de 2020

Tio de Michelle Bolsonaro é preso por estupro

O tio materno de Michelle Bolsonaro, Gilmar Firmo Ferreira, de 44 anos, foragido da Justiça pelo crime de estupro, foi preso na noite desse sábado (11/7). Ele foi encontrado no conjunto G da QNM 40, em Ceilândia, por volta das 22h. A região é uma das mais pobres e violentas do Distrito Federal.
Dois policias civis da 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) localizaram Gilmar e o levaram para a 12ª DP (Taguatinga centro).
Segundo informações contidas na ocorrência, a equipe recebeu denúncia anônima dizendo que o procurado estava no local. Os agentes fizeram o monitoramento do endereço e solicitaram que uma das moradoras do imóvel chamasse o tio de Michelle. Após ele sair da residência, os policiais deram voz de prisão e conseguiram detê-lo.
Gilmar é o irmão mais novo de Maria das Graças, mãe de Michelle Bolsonaro, e foi condenado em 2018 a 14 anos, 4 meses e 24 dias, em regime fechado, por estupro. O caso foi revelado em reportagem do Metrópoles em agosto de 2019.
De acordo com a denúncia registrada na delegacia, a vítima – uma criança na época – começou a sofrer abusos no ano 2000. Ele é casado com a tia da menina.
Em um relato detalhado, a vítima contou que Gilmar pegou a mão dela e colocou nas partes íntimas dele. A garota teria entrado na casa da tia para tomar banho e surpreendeu-se ao ver que o homem a estava observando. Na ocasião, segundo a denúncia, o agressor teria dito: “Você está ficando mais gostosa que a sua tia, ainda vou ficar com você”.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Facebook derruba rede de páginas coordenada por funcionários da presidência e dos gabinetes de Flávio e Eduardo Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro, o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio BolsonaroO Facebook derrubou nesta quarta-feira uma rede com 88 contas, páginas e grupos ligados a funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro e aliados. Entre eles, estão o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e os deputados estaduais Alana Passos e Anderson Moraes, ambos do PSL no Rio de Janeiro. Para a empresa, o conjunto removido agia para enganar sistematicamente o público, sem informar a verdadeira identidade dos administradores, desde as eleições de 2018. Os dados que constam das investigações da plataforma foram analisadas por pesquisadores americanos do Digital Forensic Research Lab (DRFLab), ligado ao Atlantic Council, especializados no combate à desinformação, às fake news e violação de direitos humanos em ambientes online.
Nos domínios do Facebook, a rede em questão atuava através de 14 páginas, 35 contas pessoais e um grupo. No Instagram, onde também houve remoção de conteúdos, foram identificadas 38 contas envolvidas com irregularidades. Juntas, essas engrenagem mobilizavam uma audiência de mais de 2 milhões de pessoas, de acordo com o DRFLab.
Uma nota divulgada pelo Facebook para justificar a remoção dos conteúdos diz que o esquema envolvia a combinação de contas duplicadas e falsas, cujo objetivo era evitar a fiscalização da plataforma. Elas representavam pessoas fictícias que publicavam conteúdos em páginas que simulavam a atividade de veículos de imprensa. Entre as publicações, havia tópicos sobre política; eleições; críticas a opositores e a jornalistas e organizações de mídia e informações sobre a pandemia da Covid-19. Ainda segundo o texto, parte desse material já havia sido removido por violar normas de uso, incluindo discurso de ódio. Foram encontrados também, pelo DRFLab, ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) por meio das hashtags #STFVergonhaNacional e #STFEscritórioDoCrime.
A mensagem divulgada pela plataforma afirma que a investigação sucedeu reportagens nas quais foi relatada a existência de uma estrutura virtual montada por bolsonaristas — chamada por opositores “Gabinete do Ódio” — e depoimentos sobre o tema colhidos no Congresso Nacional durante a CPMI das Fake News.
O relatório do DRFLab aponta que a rede era controlada por ao menos cinco funcionários e ex-funcionários dos gabinetes bolsonaristas. Dos assessores diretos do presidente Jair Bolsonaro, o Facebook e o Instagram identificaram páginas e contas com conteúdo de ataques a adversários políticos feitos por Tércio Arnaud Thomaz, assessor especial da presidência da República. Além da página “Bolsonaro Opressor 2.0”, seguida por mais de 1 milhão de pessoas no Facebook, foi identificada a conta @bolsonaronewsss, também sob administração de Tercio, com 492 mil seguidores e mais de 11 mil publicações.
No relatório, o DRFLab diz que “muitas páginas do conjunto foram dedicadas à publicação de memes e conteúdo pró-Bolsonaro enquanto atacavam rivais políticos. Uma dessas páginas foi a página do Instagram @bolsonaronewsss. A página é anônima, mas as informações de registro encontradas no código fonte confirmam que pertence ao Tercio Arnaud”. Segundo os pesquisadores, o “conteúdo era enganoso em muitos casos, empregando uma mistura de meias-verdades para chegar a conclusões falsas”. No relatório são mostradas imagens da conta postando ataques ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Também foram citadas contas e páginas de dois assessores de Eduardo Bolsonaro. O relatório cita Paulo Eduardo Lopes, mais conhecido como Paulo Chuchu, que, de acordo com o DRFLab, “aparece como um dos principais operadores de rede”.
O Facebook disse ter removido duas contas com o nome de Eduardo Guimarães. Ele foi citado na CPMI das “Fake News” como o dono extinta página do Instagram chamada “Bolsofeios”, que publicava ataques a adversários do clã Bolsonaro.
A plataforma chegou a achar indícios de assessores do senador Flávio Bolsonaro, mas pesquisadores do DRFLab não encontraram dados conclusivos o suficiente. Eles acreditam ainda que um funcionário do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), não mencionado pela rede social, atuou em conjunto com o grupo, assim como um servidor empregado pelo deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL), da base bolsonarista em São Paulo.
Recrutamento desde 2013
Em junho, o GLOBO mostrou os perfis de alguns desses assessores que integram o chamado “gabinete do ódio”. Eles foram recrutados pelo vereador Carlos Bolsonaro desde 2013 para vir trabalhar em seu gabinete e reproduzir memes com ataques a adversários primeiro em páginas de Facebook. José Matheus Salles Gomes e Tércio Arnaud Thomaz foram os dois primeiros escolhidos por Carlos por suas páginas no Facebook. Eles chegaram a ser assessores de Carlos por vários anos e agora trabalham como assessores do presidente Jair Bolsonaro.
Depois, o grupo foi se ampliando e o recrutamento foi definitivamente selado numa reunião do clã Bolsonaro com alguns desses jovens, no salão de festas do primogênito e hoje senador Flávio, em 11 de março de 2017 — mais de um ano e meio antes da eleição presidencial. No Planalto agora, também está Matheus Matos Diniz e atuam em parceria com os funcionários do Planalto dois assessores no gabinete do deputado federal Hélio Lopes: Guilherme Julian Freire, José Hemrique Rocha.

Advogado que liderou protestos contra o isolamento morre vítima de Covid-19

Ángel SpotornoO fato em si não é tão novo já que aconteceu no dia 16 de junho: o advogado aposentado Ángel Spotorno faleceu aos 74 anos, em Buenos Aires. A notícia por trás do fato, porém, só se descobriu neste domingo: a causa da morte foi falência pulmonar causada pela infecção de covid-19.

E isso é notícia porque Spotorno foi um dos principais líderes dos protestos anti-quarentena na Argentina, realizados durante o mês de maio.
Apesar de pertencer ao grupo de risco, devido à idade, o aposentado era visto frequentemente nas pequenas marchas que realizava nos fins de semana perto da Casa Rosada (sede do governo argentino) para protestar contra as medidas de isolamento, e também em outros eventos que organizava através das redes sociais.


“Dos 90 dias que passamos entre o início da quarentena e a sua morte, creio que ele passou ao menos 85 fora de casa”, afirma sua prima, Marita Riera

Spotorno era macrista fanático e, em suas publicações nas redes sociais, acusava o governo de Alberto Fernández de “querer usar as medidas de isolamento para reinstalar o comunismo na Argentina e atentar contra a liberdade das pessoas”.

No entanto, sua prima conta, em entrevista para o meio local Infobae, que “um dia eu disse a ele que não entendia porque ele fazia isso sabendo que a maioria das pessoas apoiava as quarentenas. Me dava tanta raiva aquela postura que eu disse de brincadeira que antes de ficar doente, ele tinha que deixar uma nota dizendo que abria mão de um leito de UTI porque não acreditava no vírus”.

A morte de Ángel Spotorno aconteceu subitamente. Ele foi encontrado morto em seu apartamento por uma equipe médica. A filha dele chamou a emergência depois de passar vários minutos tocando o interfone sem receber respostas.

Após os legistas confirmarem que sua morte foi causada pelo coronavírus, alguns familiares acreditam que o aposentado escondeu os sintomas para não ter que admitir que estava com a doença.


Bolsonaro veta água potável, distribuição de kits de higiene e compra de respiradores para indígenas

ImagemA publicação do Diário Oficial desta quarta (08), mostrou que o governo Bolsonaro sancionou com vetos a lei com medidas de proteção a povos indígenas durante a pandemia do coronavírus.
Os dispositivos referentes ao ‘acesso universal à água potável’, da ‘distribuição gratuita de materiais de higiene’ e também sobre a ‘oferta de leitos hospitalares e UTIs’, todos referentes às comunidades indígenas e quilombolas.
A razão dos vetos foi fundamentada pelo motivo de que ‘instituem obrigações aos poderes executivos e criam despesas obrigatórias ao poder público’, que violam o artigo 113 da ADCT, referente ao ‘teto de gastos públicos’. Esse artigo advém da Emenda Constitucional 95, proposta pelo governo Temer e inserida na Constituição Federal em março de 2019.
Segundo a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o país somava 10,3 mil casos confirmados de coronavírus entre indígenas e 408 mortes no último dia 2. Os números são maiores que os contabilizados no dia anterior, 1º de julho, pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde: 6,8 mil casos e 158 mortes listadas no site da secretaria.

terça-feira, 7 de julho de 2020

BOLSONARO TESTA POSITIVO PARA COVID19

Bolsonaro sanciona extensão de corte de salário e jornada | Brasil ...
Bolsonaro testa positivo para covid-19 e: - resolve fazer propaganda de hidroxicloroquina - dá entrevista em vez de se quarentenar - faz discurso para reforçar o "histórico de atleta" Vamos ver a reação nos EUA depois do convescote sem máscara na embaixada no fim de semana
Após a informação de que está com suspeita de coronavírus, Jair Bolsonaro passou a se medicar com a cloroquina, um remédio que não é considerado eficaz nem pela Organização Mundial de Saúde, nem pela comunidade médico científica no combate à Covid-19. "Mesmo sem saber o diagnóstico, o presidente já começou a tomar hidroxicloroquina com azitromicina. Não há comprovação científica da eficácia do uso destes medicamentos. O resultado do exame deve ficar pronto nesta terça-feira", aponta reportagem de Gustavo Maia e Naira Trindade, publicada no jornal O Globo."Eu vim do hospital agora, que eu fiz uma chapa de pulmão, tá limpo o pulmão, tá certo? Vou fazer um exame de Covid agora a pouco, mas tá tudo bem", disse ainda Bolsonaro a um grupo de apoiadores na noite de ontem.
O uso da cloroquina e o histórico de Bolsonaro na propagação de notícias falsas criaram desconfianças, nas redes sociais, em relação a seu estado de saúde.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Carla Zambelli apaga postagem em que elogiava currículo de Decotelli, o novo ministro da Educação

A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) apagou de seu Twitter uma postagem do dia 25 em que elogiava o currículo do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. Naquele dia, Jair Bolsonaro havia acabado de anunciar Decotelli como o novo titular da pasta, no lugar de Abraham Weintraub.
Ao repostar uma publicação de Bolsonaro em que divulgava supostos títulos do novo ministro, como um doutorado pela Universidade de Rosário (Argentina) e um pós-doutorado pela Universidade de Wuppertal (Alemanha), Zambelli elogiou o currículo de Decotelli e ainda se aproveitou do fato de o economista ser negro para atacar ações afirmativas.
Nesta segunda-feira (29), no entanto, a postagem de Zambelli sobre o novo ministro já não estava mais disponível. E não é por menos. No mesmo dia da nomeação e da divulgação do currículo, o reitor da Universidade de Rosário informou que Decotelli cursou o doutorado na instituição, mas reprovou no trabalho final e, por isso, não possui o título. Já nesta segunda-feira, a Universidade de Wuppertal informou que não reconhece o pós-doutorado citado pelo novo ministro.
Como se não bastasse, Decotelli ainda vem sendo acusado de plágio em sua tese de mestrado na Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além de ter apagado a postagem em que elogiava o currículo, Zambelli, que é uma das deputadas bolsonaristas mais ativas das redes sociais, não fez, desde o anúncio da nomeação de Decotelli, nenhuma menção ao novo ministro em seu Twitter.

URGENTE: Vacina contra covid-19 funciona e laboratório vai produzir 1 bilhão de doses

Julho já começou com uma boa notícia e a vacina experimental contra o novo coronavírus produzida pela gigante farmacêutica Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech demonstrou bons resultados em testes com humanos. A vacina estimulou a resposta imune dos pacientes saudáveis, mas também causou efeitos colaterais, como febre, em doses mais altas.
Os avanços e desafios para conseguir a vacina contra a covid-19 ...O estudo foi randômico e testado em 45 voluntários que receberam três doses da vacina ou placebo; destes, 12 receberam uma dose de 10 microgramas, outros 12 tomaram 30 microgramas, mais 12 receberam uma dose de 100 microgramas e nove foram tratados com a versão em placebo da vacina. A dose mais alta, de 100 microgramas, causou febre em metade dos participantes do teste — por conta dos efeitos colaterais, o grupo não recebeu uma segunda dose.
Depois de uma segunda dose da injeção três semanas depois da primeira, 8,3% dos participantes do grupo de 10 microgramas e 75% do grupo de 30 microgramas também tiveram febre. Outro sintoma apresentado foram distúrbios de sono. Os pesquisadores, no entanto, não consideraram os efeitos colaterais sérios e não resultaram em hospitalizações.
A vacina foi capaz de gerar anticorpos contra a covid-19 e alguns deles neutralizaram o vírus, o que pode significar que é capaz de parar o funcionamento dele, mas ainda não se sabe se esse nível mais alto de anticorpos é realmente capaz de gerar imunidade à doença. A Pfizer irá conduzir novos estudos em breve para provar que quem tomou a vacina é 50% menos vulnerável ao vírus.
(…)
As empresas não divulgaram as diferenças dos efeitos da vacina por gênero, etnia ou faixa etária. As próximas fases do teste também serão focadas nos Estados Unidos. Se tudo der certo, a expectativa da companhia é produzir até 100 milhões de doses da vacina até o final deste ano e mais 1,2 bilhão até o final de 2021.