Vinte a quatro horas depois do culto, Elliana Jamason (foto), filha de 2 anos de Kimblerly com um ex-parceiro, foi morta pela mãe, sem que aparecesse algum anjo para impedir a crueldade. A menina teria se recusado a tomar um comprimido de tranquilizante e, por isso, a mãe a afogou.
"O sermão de Lea realmente me tocou ontem [domingo], mas Deus nunca me disse para parar [desistir de matar a filha]”, escreveu a devota em seu computador.
Decepcionada com Deus, Kimberly resolveu se suicidar com tranquilizantes, mas não conseguiu, embora tivesse sido levada para o hospital em estado grave.
Ao prender a mulher, a polícia descobriu que a tragédia poderia ter sido maior, porque Kimberly tentou também sacrificar o seu filho de 10 anos, Ethan. Ela o convenceu a tomar um comprimido para “fazê-lo crescer mais rápido”. Ethan sentiu tonturas e foi para a cama, onde dormiu um pouco, sobrevivendo à dosagem do que seria um comprimido de benzodiazepínico (substância usada em tranquilizantes como Rivotril, Diazepan, Lexotam e Frontal).
Quando acordou, o menino encontrou sua mãe desmaiada perto dele. A porta do banheiro estava trancada. O garoto conseguiu abri-la com uma faca, encontrando sua irmã submersa na banheira. Ele chegou a tentar reanimá-la.
A pastora Lea Brown confirmou ter feito no domingo uma pregação com base no pedido que Deus fez a Abraão para que matasse Isaque. Também disse ter visto no culto Kimberly com seus dois filhos.
Pastora Brown disse que agora a menina é um "doce anjinho" |
Em uma nota que a igreja publicou na internet, Brown pediu orações à família de Elliana e disse que a menina “agora é o anjinho mais doce de uma grande nuvem” onde de lá conforta a todos aqui da Terra.
Dizendo assim, até parece que, ao menos para a pastora, valeu a pena a menina ter sido assassinada, para que se tornasse um anjinho.
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