O suspeito do atentado “jihadista” de sexta-feira contra uma fábrica de produtos químicos, no sudeste de França, admitiu ter assassinado o patrão.
Segundo fontes próximas do inquérito, Yassin Salhi manteve-se, no entanto, vago quanto aos motivos das suas ações.
O suspeito de 35 anos foi acompanhado pelas autoridades, este domingo, à sua residência de Saint Priest, nos arredores da cidade de Lyon, para recuperar nomeadamente o passaporte. Salhi ter-se-á radicalizado no início dos anos 2000 e foi seguido pelos serviços secretos franceses em duas ocasiões, entre 2006 e 2014.
O patrão, Hervé Cornara, de 54 anos, terá sido decapitado como forma de “assinar” o ataque, do qual foi a única vítima.
As autoridades acreditam que a fotografia da cabeça decapitada de Cornara, enviada para um número de telemóvel canadiano, teria como destino final um “jihadista” de nacionalidade francesa que se encontra atualmente no Iraque ou na Síria.
Salhi e a vítima tinham protagonizado um desacordo de ordem profissional, dois dias antes do ataque.
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