sexta-feira, 31 de março de 2017
quarta-feira, 29 de março de 2017
Silas Malafaia faz desafio: provem que sou herege
O pastor Silas Malafaia continua incomodado com as recentes acusações feitas pelo pastor Paulo Júnior. Assim como havia feito no seu programa de TV no sábado, ele usou a internet para gravar dois vídeos nesta terça-feira (28).
O primeiro, com apenas um minuto de duração, tem o título “Defesa do evangelho? Ataca pastores pentecostais e não confronta ímpios. PIADA!”. Embora não cite nominalmente, é uma referência direta ao pastor Paulo Júnior, cujo ministério se chama “Defesa do evangelho”.
“Estou cansado de ser caluniado e difamado por ímpios”, reclama Malafaia logo no início. Em seguida, tenta mostrar que não há sentido nessa disputa entre tradicionais e pentecostais.Horas depois ele postou outro vídeo: “Quem é herege? Quem crê em Teologia da prosperidade ou nega o batismo com o Espírito Santo?”. Nele, faz um paralelo entre duas correntes teológicas que tem fortes defensores no Brasil.
Silas faz uma diferença entre “heresia” e “discordância teológica”. Usando o argumento recorrente, lembra que ele nunca negou os fundamentos doutrinários do cristianismo.
Citando uma série de versículos, Malafaia reiterou que a Bíblia fala muitas vezes sobre prosperidade. “Quero fazer um desafio a você. Põe o título dos livros e as páginas”, pediu. Em seguida, disse: “Meus livros, Mike Murdock, Miles Munroe, Morris Cerullo. Mostra onde há heresia”.
Deixando claro que também não concorda com tudo que os autores citados ensinam, afirma que “Até agora não apareceu ninguém para me contraditar na Bíblia”. Reforçou que as pessoas podem não concordar com ele, mas chama-lo de herege “é uma afronta, um absurdo e uma ofensa”.
Além dos vídeos, o líder da ADVEC, usou sua conta no Twitter para tocar no tema. Em repetidos tweets ele repetiu o que disse nos vídeos.
Nicki Minaj descobre memes de Gretchen e quer saber quem é a cantora
Os memes com Gretchen estão conquistando o mundo. Nicki Minaj quer saber quem é a mulher que bomba nos gifs nas redes sociais.
“Cara, alguém pode me dizer quem é essa mulher? Ela esteve em todos os gifs nos últimos seis meses (risos)”, brincou a cantora pop, que explodiu mundialmente em 2014 com a música “Anaconda”. Ela ainda copiou um link com imagens da cantora, que em seguida foi apagado pelo usuário que havia publicado.
A internet foi à loucura com o comentário da cantora. Os internautas, então, fizeram uma centena de imagens com o rosto da mãe de Thammy Miranda e mandaram para a cantora.
Alguns usuários do Twitter ainda tentaram resumir a história de Gretchen para Nicki. “Ela costumava ser um símbolo sexual aqui no Brasil, foi muito famosa nos anos 1980. Hoje em dia, ela é conhecida por participar de reality shows”, explicou Nanda Loren, ex-participante do “The Voice Brasil”, da Globo.
Outros foram mais claros para Minaj: “É a rainha do bumbum”, “Cantora brasileira”, “Gretchen rainha, conhecida por todos”. Recentemente, Bruno Mars retuitou um meme com a foto de Gretchen e também fez sucesso.
man can someone tell me WHO this lady is?!?!! This lady been in EVERY other GIF for like the last 6 months. Like I jus... https://twitter.com/jhonymarquesss/status/846421278198317056 …
Sósia de Marcela Temer posa sensual e pede: 'Reforma política urgente'
Vanessinha Vailatti, conhecida por ser sósia de Marcela Temer, caprichou nas caras e bocas para um ensaio fotográfico de maiô cavado em uma praia. A loira cheia de curvas, que no beijou muito no Carnaval de Salvador, mas reclamou que a "crise" atingiu os homens, falou ao EGO sobre o momento atual da política no Brasil. Ela acredita que o país precisa de uma reforma política séria.
"O Brasil está longe de ser um país de primeiro mundo. Temos que melhorar e muito. É lamentável que ainda existam governantes que tiram proveito dos seus privilégios e que usam isso para ganhar coisas pro seu próprio bem. Precisamos de uma reforma política urgente", diz ela, relembrando a mensagem do presidente Michel Temer no Dia Internacional da Mulher: "Só deixou mais claro o machismo que vivemos. A mensagem mostrou que nós mulheres infelizmente temos muito que lutar para conquistar o nosso espaço."
"O Brasil está longe de ser um país de primeiro mundo. Temos que melhorar e muito. É lamentável que ainda existam governantes que tiram proveito dos seus privilégios e que usam isso para ganhar coisas pro seu próprio bem. Precisamos de uma reforma política urgente", diz ela, relembrando a mensagem do presidente Michel Temer no Dia Internacional da Mulher: "Só deixou mais claro o machismo que vivemos. A mensagem mostrou que nós mulheres infelizmente temos muito que lutar para conquistar o nosso espaço."
E, por falar em "crise" no Brasil, Vanessinha lamenta que ainda não recebeu um cachê esperado para posar completamente nua. Ela, que diz já ter sido procurada por algumas revistas masculinas, revela: "Queria pelo menos uns R$ 50 mil, mas não me ofereceram nem metade disso."
Sobre sua inspiração na primeira-dama, Vanessinha diz que aposta no mesmo estilo de Marcela Temer para se vestir no dia a dia. "Além de modelo, também trabalho como corretora de imóveis e, quando vou apresentar algum apartamentos para meus clientes, vou mesmo no estilo Marcela Temer de se vestir. Aí fico mais parecida com ela mesmo", conta a gata.
Senadores do PMDB pedem que Temer não sancione projeto da terceirização
Parte da bancada do PMDB no Senado divulgou nesta terça-feira (28) uma carta na qual se posiciona contra a sanção do projeto de lei que trata da terceirização, aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana.
Após longa reunião, que contou com a presença de 12 dos 22 senadores do partido, nove deles decidiram assinar o documento pedindo ao presidente Michel Temer o veto integral ao projeto.
“A bancada defende a regulação e regulamentação das atividades terceirizadas que já existem e não a terceirização ampla e irrestrita, como prevê o projeto”, diz o texto.
Os senadores peemedebistas alegam que “o texto aprovado precariza as relações de trabalho, derruba a arrecadação, revoga conquistas da Consolidação das Leis do Trabalho e piora a perspectiva de aprovação da Reforma da Previdência”.
Assinam a carta os senadores Marta Suplicy (SP), Kátia Abreu (TO), Eduardo Braga (AM), Elmano Férrer (PI), Wademir Moka (MS), Rose de Freitas (ES), Hélio José (DF), Simone Tebet (MS) e o líder da bancada, Renan Calheiros (AL).
Projeto no Senado
Além da proposta aprovada na semana passada na Câmara, também tramita no Senado um projeto de lei complementar (PLC 30/2015) que trata da terceirização. O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou nesta terça-feira o relatório dele aos projetos de lei que tratam de terceirização e serão apensados na Casa.
Por acordo com o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e as centrais sindicais, Paim apresentou uma prévia do texto que será encaminhado às comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Sociais para apreciação.
O texto de Paim prevê pontos que não estão no projeto aprovado pela Câmara, como a responsabilidade solidária da empresa contratante caso a contratada não honre com dívidas trabalhistas. E ainda a garantia de que trabalhadores terceirizados terão direitos iguais aos funcionários da empresa contratante.
Depois de passar pelas comissões, o texto do senador petista será apreciado pelo plenário do Senado e seguirá para a Câmara dos Deputados. Se for alterada, a matéria retornará para o Senado. Se for aprovado como está, ela seguirá para sanção de Temer e vai se sobrepor ao texto aprovado pelos deputados na semana passada.
“Vale sempre a última lei. Então, se esse meu relatório for aprovado na Câmara e no Senado, está resolvida a questão da terceirização”, afirmou o relator após a reunião com Eunício e os sindicalistas.
Os representantes das centrais sindicais cobraram de Eunício Oliveira que o tema da terceirização não seja apenas incluído nos debates da reforma trabalhista, mas votado logo nos projetos relatados por Paim.
“Isso para nós é fundamental porque o projeto que está aqui foi costurado com as diversas centrais, debatido com empresários e traz vários benefícios, várias salvaguardas para aqueles que estão terceirizados e evita uma terceirização na atividade-fim diferente do que foi aprovado no PL [da Câmara]”, disse João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Eunício se comprometeu a dar andamento normal ao projeto e pautá-lo no plenário logo que ele seja apreciado nas comissões do Senado.
Chapa Dilma-Temer: separação de contas de campanha é cada vez mais difícil
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entregou, no início da noite de ontem, as alegações finais, que foram mantidas sob sigilo. As defesas dos três partidos envolvidos diretamente no julgamento também já entregaram suas peças: PMDB, PT e PSDB. Os tucanos pediram a punição à ex-presidente Dilma Rousseff pelo crime de caixa dois e abuso de poder econômico. Mas eximiram o então vice e atual presidente da República, Michel Temer, alegando que ele não era o cabeça de chapa e que não teve participação direta na coleta de recursos ilegais provenientes do esquema de corrupção montado na Petrobras.
Gilmar acabou acatando a sugestão de Herman e marcou o julgamento logo para a primeira semana de abril. O mês acabaria sendo atípico para a Corte, já que na segunda semana não devem haver sessões, por conta da Semana Santa, e o próprio Gilmar estará fora do país entre 18 e 25 — primeiro coordenando um evento em Portugal e, depois, acompanhando as eleições presidenciais na França.
Além disso, em 16 de abril, um dos titulares da Corte, o ministro Henrique Neves, deixará o TSE. A tendência é que ele seja substituído por Admar Gonzaga, ligado ao ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab. Em maio, quem deixa o TSE é a ministra Luciana Lóssio, tendo como substituto natural Tarcísio Vieira, ligado ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Os quatro são os representantes da advocacia.
O Correio apurou que está cada vez mais difícil conseguir emplacar a tese de separação das contas de campanha, defendida pelos advogados do presidente Michel Temer, sobretudo após os depoimentos dos ex-executivos da Odebrecht, que apresentaram contradições quanto à existência de caixa dois nas campanhas do PMDB.
O ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht confirmou doações irregulares para o PT, mas isentou o PMDB de responsabilidade. Já o ex-diretor de relações institucionais Cláudio Melo Filho afirmou que o próprio Marcelo confirmou que repassaria R$ 10 milhões para o PMDB — R$ 6 milhões para a campanha a governador de Paulo Skaff e R$ 4 milhões entregues ao atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Avaliação
O humor do governo alternou ao longo do processo. Em um primeiro momento, Temer e seus aliados torciam para um julgamento rápido e apostavam na separação das contas. Com o passar do tempo e, sobretudo, após os depoimentos dos delatores da Odebrecht, abrindo uma interseção do julgamento do TSE com a Lava-Jato, o receio de um relatório duro de Herman Benjamin aumentou. Agora, já existe a certeza de que o ministro — que deixará o mandato em setembro — pedirá a cassação da chapa, obrigando a defesa do presidente a derrubar o relatório em plenário.
Em conversas reservadas, já foi traçada uma nova estratégia para, caso a chapa não seja desmembrada, trabalhar pela absolvição geral. Não interessa, segundo aliados de Temer, carregar nas tintas para forçar uma cassação apenas de Dilma.
Interlocutores do presidente negam que a alegação feita pelo PSDB de que Dilma é a única culpada, eximindo Temer de responsabilidade no processo, tenha impacto jurídico no processo. A torcida, contudo, é de que o argumento pese do ponto de vista emocional, somando-se ao discurso de que tirar o peemedebista do Planalto neste momento, gerando a necessidade de realização de uma eleição indireta, afundaria o país novamente em uma crise política, em um instante em que o país começa a dar sinais de recuperação econômica.
Ainda existem dúvidas sobre o que ocorrerá caso a chapa seja cassada. Independentemente do resultado do julgamento, é quase certo que haverá algum recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse caso, caberá ao ministro Gilmar Mendes decidir se, em caso de perda do mandato presidencial, Temer poderá recorrer sob efeito suspensivo, no mandato. Se isso não for permitido, o peemedebista deixará o Planalto e uma nova eleição — indireta — será convocada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Além disso, em 16 de abril, um dos titulares da Corte, o ministro Henrique Neves, deixará o TSE. A tendência é que ele seja substituído por Admar Gonzaga, ligado ao ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab. Em maio, quem deixa o TSE é a ministra Luciana Lóssio, tendo como substituto natural Tarcísio Vieira, ligado ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Os quatro são os representantes da advocacia.
O Correio apurou que está cada vez mais difícil conseguir emplacar a tese de separação das contas de campanha, defendida pelos advogados do presidente Michel Temer, sobretudo após os depoimentos dos ex-executivos da Odebrecht, que apresentaram contradições quanto à existência de caixa dois nas campanhas do PMDB.
O ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht confirmou doações irregulares para o PT, mas isentou o PMDB de responsabilidade. Já o ex-diretor de relações institucionais Cláudio Melo Filho afirmou que o próprio Marcelo confirmou que repassaria R$ 10 milhões para o PMDB — R$ 6 milhões para a campanha a governador de Paulo Skaff e R$ 4 milhões entregues ao atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Avaliação
O humor do governo alternou ao longo do processo. Em um primeiro momento, Temer e seus aliados torciam para um julgamento rápido e apostavam na separação das contas. Com o passar do tempo e, sobretudo, após os depoimentos dos delatores da Odebrecht, abrindo uma interseção do julgamento do TSE com a Lava-Jato, o receio de um relatório duro de Herman Benjamin aumentou. Agora, já existe a certeza de que o ministro — que deixará o mandato em setembro — pedirá a cassação da chapa, obrigando a defesa do presidente a derrubar o relatório em plenário.
Em conversas reservadas, já foi traçada uma nova estratégia para, caso a chapa não seja desmembrada, trabalhar pela absolvição geral. Não interessa, segundo aliados de Temer, carregar nas tintas para forçar uma cassação apenas de Dilma.
Interlocutores do presidente negam que a alegação feita pelo PSDB de que Dilma é a única culpada, eximindo Temer de responsabilidade no processo, tenha impacto jurídico no processo. A torcida, contudo, é de que o argumento pese do ponto de vista emocional, somando-se ao discurso de que tirar o peemedebista do Planalto neste momento, gerando a necessidade de realização de uma eleição indireta, afundaria o país novamente em uma crise política, em um instante em que o país começa a dar sinais de recuperação econômica.
Ainda existem dúvidas sobre o que ocorrerá caso a chapa seja cassada. Independentemente do resultado do julgamento, é quase certo que haverá algum recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse caso, caberá ao ministro Gilmar Mendes decidir se, em caso de perda do mandato presidencial, Temer poderá recorrer sob efeito suspensivo, no mandato. Se isso não for permitido, o peemedebista deixará o Planalto e uma nova eleição — indireta — será convocada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Cinco de sete conselheiros do TCE do Rio são alvos de prisão temporária
A Operação O Quinto do Ouro, da Polícia Federal, deflagrada nesta quarta-feira, 29, pegou cinco conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O conselho deliberativo da Corte de Contas tem sete membros.
São alvos de prisão temporária o atual presidente da Corte Aloysio Neves Guedes (mandato de 2017 a 2018), o vice-presidente Domingos Inácio Brazão e os conselheiros José Gomes Graciosa, Marco Antonio Alencar e José Mauricio Nolasco.
Segundo o site do Tribunal de Contas, Aloysio Neves Guedes foi advogado e jornalista e exerce funções públicas desde 1966. Tomou posse como conselheiro em abril de 2010, eleito vice-presidente para o biênio 2015-2016.
Domingos Brazão foi deputado estadual, no exercício do mandato desde 1999 até 2015, perfazendo 17 anos de mandato parlamentar.
José Gomes Graciosa é advogado e foi presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro de 2001 a 2006. O conselheiro foi prefeito de Valença (31/01/82 a 31/01/88), no interior do Estado.
Marco Antonio Alencar é advogado e ocupou cargos públicos municipais e estaduais, entre os quais o de Secretário-Chefe do Gabinete Civil da Governadoria do Estado do Rio de Janeiro. Foi vice-Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2006.
José Mauricio Nolasco é advogado, professor e especialista em Planejamento e Orçamento, Direito Empresarial, Falimentar e Público. Foi presidente da Corte eleito para os biênios de 2007/2008 e 2009/2010.
Um dos principais trabalhos de fiscalização do Tribunal de Contas do Rio é a prestação de contas do Chefe do Poder Executivo do Governo do Estado. As contas do governador são julgadas pela Assembleia Legislativa com base no parecer prévio (contrário ou favorável) emitido pelo Tribunal - que verifica, por exemplo, se a Lei Orçamentária Anual aprovada pela Assembleia Legislativa foi respeitada, bem como o cumprimento dos limites constitucionais, em termos de aplicação de recursos em diferentes áreas, tais como educação, saúde e meio ambiente, entre outras.
A Quinto do Ouro teve origem na delação premiada do conselheiro Jonas Lopes, ex-presidente da Corte de Contas, e de seu filho à Procuradoria-Geral da República. Em dezembro do ano passado, Jonas Lopes foi levado para depor na Operação Descontrole, desdobramento da Lava Jato.
Os conselheiros do TCE são investigados por supostamente fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado.
São alvos de prisão temporária o atual presidente da Corte Aloysio Neves Guedes (mandato de 2017 a 2018), o vice-presidente Domingos Inácio Brazão e os conselheiros José Gomes Graciosa, Marco Antonio Alencar e José Mauricio Nolasco.
Segundo o site do Tribunal de Contas, Aloysio Neves Guedes foi advogado e jornalista e exerce funções públicas desde 1966. Tomou posse como conselheiro em abril de 2010, eleito vice-presidente para o biênio 2015-2016.
Domingos Brazão foi deputado estadual, no exercício do mandato desde 1999 até 2015, perfazendo 17 anos de mandato parlamentar.
José Gomes Graciosa é advogado e foi presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro de 2001 a 2006. O conselheiro foi prefeito de Valença (31/01/82 a 31/01/88), no interior do Estado.
Marco Antonio Alencar é advogado e ocupou cargos públicos municipais e estaduais, entre os quais o de Secretário-Chefe do Gabinete Civil da Governadoria do Estado do Rio de Janeiro. Foi vice-Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro no período de 2001 a 2006.
José Mauricio Nolasco é advogado, professor e especialista em Planejamento e Orçamento, Direito Empresarial, Falimentar e Público. Foi presidente da Corte eleito para os biênios de 2007/2008 e 2009/2010.
Um dos principais trabalhos de fiscalização do Tribunal de Contas do Rio é a prestação de contas do Chefe do Poder Executivo do Governo do Estado. As contas do governador são julgadas pela Assembleia Legislativa com base no parecer prévio (contrário ou favorável) emitido pelo Tribunal - que verifica, por exemplo, se a Lei Orçamentária Anual aprovada pela Assembleia Legislativa foi respeitada, bem como o cumprimento dos limites constitucionais, em termos de aplicação de recursos em diferentes áreas, tais como educação, saúde e meio ambiente, entre outras.
A Quinto do Ouro teve origem na delação premiada do conselheiro Jonas Lopes, ex-presidente da Corte de Contas, e de seu filho à Procuradoria-Geral da República. Em dezembro do ano passado, Jonas Lopes foi levado para depor na Operação Descontrole, desdobramento da Lava Jato.
Os conselheiros do TCE são investigados por supostamente fazerem parte de um esquema de pagamentos de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado.
segunda-feira, 27 de março de 2017
"O Moro que mande me prender, eu recebo a turma dele na bala", diz Ciro Gomes
Pré-candidato a presidente da República pelo PDT, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (CE) criticou duramente o juiz federal Sérgio Moro por causa da condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania.
“Hoje (último dia 21) esse Moro resolveu prender um blogueiro, ele que mande me prender. Eu recebo a turma dele na bala”, afirmou Ciro, em vídeo que circula nos WhatsApps dos advogados.A ação da PF investiga o suposto vazamento de informações da 24ª fase da operação Lava Jato, iniciada em março de 2016, que tinha como alvos o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua família e assessores.
A condução coercitiva recebeu repúdio da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima do jornalistas, e do Sindicatos de Jornalistas. Em nota, as entidades afirmaram que, além da arbitrariedade da condução coercitiva, a PF "devassa dados pessoais e desrespeita o sigilo de fonte garantido pela Constituição Federal em seu Artigo 5º", parágrafo XIV, em que define que “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
"A Polícia Federal ataca, ainda, a liberdade de imprensa e de expressão do blogueiro – a mesma PF que tem vazado informações seletivamente de acordo com os próprios interesses, sem levar em consideração os interesses da sociedade", diz a nota.
A ONG Repórter Sem Fronteiras, uma das principais instituições de defesa do jornalismo no mundo, com sede em Paris, a “clara tentativa de quebra do sigilo da fonte” do blogueiro Eduardo Guimarães, do “Blog da Cidadania”, representa “um grave atentado à liberdade de imprensa e à Constituição brasileira, que garante esse direito”, disse à BBC Brasil Artur Romeo, coordenador de comunicação da organização no Brasil. “A condução coercitiva desse jornalista já é por si só um abuso, já que ele não havia sido convocado para depor nem se negado a fazê-lo”, acrescentou Romeo, da RSF. “É um recurso abrupto para forçar o depoimento”, disse.
Jornalistas da imprensa nacional também se manifestaram contra a decisão de Moro, dentre eles está Reinaldo Azevedo, que, apesar de ter uma posição ideológica oposta a de Guimarães, afirmou que o blogueiro foi alvo de uma arbitrariedade determinada por Moro. "Se a razão da condução foi o tal vazamento, trata-se de algo inaceitável. E não falo só por ele, mas também por mim e por todo mundo. Se aceito que se cometa uma arbitrariedade contra quem não gosto, ponho, é inevitável, uma corda no meu próprio pescoço", disse ele Reinaldo.
domingo, 26 de março de 2017
Homem é assassinado na Igreja Universal e polícia investiga crime
A Polícia Civil de São Paulo continua com a investigação relacionada ao assassinato de um homem que ocorreu dentro de uma das Catedrais da Fé da Igreja Universal do Reino de Deus, o templo de Santo Amaro, situada na zona sul de São Paulo. Na capital paulista esta é maior instalação da igreja de Edir Macedo que além de fundador da organização religiosa também é o dono da Rede Record de Televisão.
De acordo com o processo envolvendo o Crime os principais suspeitos do assassinato são os próprios seguranças do templo. Segundo informações, Ronaldo Bispo dos Santos, 48 anos, desempregado, teria sido agredido e espancado quando pediu para usar um dos banheiros da igreja. A vítima morreu quatro dias depois do ocorrido.
A notícia e os detalhes sobre o caso começaram a surgir há pouco tempo. Entretanto, não é novidade. O espancamento aconteceu no final de 2016. Desde então a investigação estava a cargo da delegacia regional. A unidade não conseguiu identificar nenhum dos agressores. Com isso, a Polícia Civil decidiu passar a responsabilidade de conduzir as investigações para o departamento de homicídios.
O caso estava sendo investigado sob sigilo. Segundo informações dos familiares das vítimas, nem mesmo eles estavam conseguindo obter detalhes sobre as investigações da polícia.
Até o momento já foram ouvidas 13 pessoas entre familiares da vítima, a equipe de segurança e responsáveis pela administração do templo de Santo Amaro. Nenhum dos ouvidos admitiu o envolvimento no crime.
Segundo a própria polícia, um dos principais obstáculos às investigações, é a falta de imagens de câmeras de segurança. De acordo com a Igreja Universal do Reino de Deus, elas estavam inoperantes para manutenção.
A Catedral da Fé de Santo Amaro foi inaugurada em 1998. Possui capacidade para 6.000 pessoas e está situada na Avenida João Dias.
A Igreja Universal em contato com jornalistas afirmou que está colaborando com as investigações da polícia. Ainda assim, ela ressalta que acredita que as agressões contra o desempregado tenham ocorrido do lado de fora do templo.
A polícia ficou sabendo do caso pelos próprios relatos da vítima ainda no hospital. Segundo parentes ele havia apenas pedido para usar o banheiro e que sem nenhum motivo aparente, o segurança passou a agredi-lo, sendo que na sequencia outros dois homens se juntaram nas agressões. Os relatos apontam que tudo ocorreu no estacionamento do templo.
sábado, 25 de março de 2017
Jornalista compara crianças com Down com filhotes de cachorro
A advogada Maria Claudia Albuquerque, mãe de um bebe de 11 meses comm Síndrome de Down prestou queixa de preconceito, nesta sexta-feira (24), contra uma jornalista e blogueira junto a a Delegacia de Casa Amarela, na zona Norte de Recife.A jornalista e blogueira de moda do Recife postou declarações preconceituosas ao comentar uma foto do menino.
A blogueira teria comparado crianças com Síndrome de Down a filhotes de cachorro e classificou o sexo praticado por deficientes mentais como nojento. "É que nem filhote de cachorro. Lindos quando são pequenos, mas quando crescem só pensam em trepar(sic)". "Vai ser um monte de filhote de toin toin". "Não vale aquela dos zumbis. Sei que apesar de ser muito filosófica, ela é nojenta (assim como sexo entre deficientes mentais". "Essa galerinha com Síndrome de Down tem um fogo na bacurinha (sic) desgraçado, né? Só falam em namorar e casar. Aff."
O post da blogueira foi feito na semana em que se comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down. O post foi apagado pela autora, mas a família da vítima fez prints do post e vai mover uma ação contra a blogueira por danos morais.
A blogueira é conhecida por declarações polêmicas e já responde na justiça pelo crime de homofobia.
sexta-feira, 24 de março de 2017
De cadeira de rodas, Claudia Cruz é hostilizada ao chegar a Curitiba
SÃO PAULO. A cadeira de rodas que vem utilizando há semanas por conta de um acidente em que quebrou a perna não tem impedido a rotina da jornalista Claudia Cruz, que semanalmente tem ido a Curitiba visitar o marido, o ex-deputado Eduardo Cunha. Nesta quinta-feira, ao chegar ao aeroporto da cidade, foi hostilizada por uma passageira.
Chamada de “ladra”, Claudia Cruz não reagiu. Vestindo um conjunto de calça e blusa em “petit pois” e maxióculos de sol, ela seguiu acompanhada de uma mulher, que empurrava o cadeira, e do motorista que a levaria ao Complexo Médico Penal (CPM), em Pinhais, região metropolitana. A visita deve acontecer nos final de semana.
Também ré na Lava-Jato, a jornalista é acusada de lavagem de dinheiro e evasão de divisas por ter feito gastos em um cartão de crédito internacional, cuja conta vinculada seria abastecida por propinas recebidas por Cunha. Em depoimento à Justiça, ela disse que desconhecia a origem do dinheiro do seu cartão e até mesmo a existência de conta. A jornalista também é investigada por gastos em seu cartão de crédito no Brasil.
MPF denuncia youtuber que chamou Rodrigo Janot de rato e o acusou de conluio
Após ter chamado o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de rato, um youtuber — que não tem mil seguidores inscritos em seu canal — virou alvo do Ministério Público Federal. O órgão entrou com uma ação penal contra o blogueiro chamado de Rodrigo Pilha, nesta quinta-feira (23/3). Além do pedido de indenização por danos morais pelo que considera uma injúria, o MPF, chefiado por Janot, também solicitou abertura de um processo pelo fato de Pilha ter dito que o PGR fez uma reunião com parlamentares para fechar acordo de não investigar o presidente Michel Temer e alguns senadores.
No dia 12 de fevereiro, o youtuber publicou no perfil que mantém em diversas redes sociais um vídeo em que afirmou que o PGR havia se reunido com o senador Romero Jucá em um restaurante em Brasília, com o propósito de fechar um acordo para evitar que o presidente da República Michel Temer e senadores fossem investigados e processados.
O episódio foi investigado no âmbito de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado na Procuradoria da República no Distrito Federal (PR/DF), após representação do próprio Rodrigo Janot.
Na ação, o procurador da República Raphael Perissé Rodrigues Barbosa afirma que, durante as investigações prévias, ficou comprovado que o encontro mencionado pelo blogueiro “jamais ocorreu”, assim como a participação do procurador-geral em quaisquer tratativas que tivessem o objetivo de dificultar investigações envolvendo altas autoridades.
Ciente da falsidade
Além disso, frisa o MPF, Rodrigo Pilha sabia da inexistência dos fatos citados no vídeo. “Ao imputar falsamente — e ciente da falsidade —, a perpetração de crime de prevaricação pelo procurador-geral da República atingiu a incolumidade moral do ofendido, agredindo-lhe a honra objetiva“, resume um dos trechos da ação penal, ao justificar o pedido de condenação por calúnia.
Em relação à injúria, o procurador lembra que a prática está caracterizada pelo fato de o blogueiro ter ofendido a dignidade de Rodrigo Janot, ao chamá-lo de rato. Na ação, é reproduzida parte do vídeo em que o denunciado diz não ter conseguido chegar ao restaurante a tempo de fazer o registro do encontro. “Infelizmente, ratos, muitas vezes, conseguem escapar, de uma maneira rápida e ligeira.”
No documento enviado à Justiça, o MPF solicita que, além das penas previstas para os dois crimes — de seis meses a dois anos de reclusão (calúnia) e de um a seis meses de reclusão ou multa (injúria) — seja aplicado o acréscimo de um terço na condenação. Essa majoração deve-se ao fato de se tratar de crimes cometidos contra um funcionário público em razão do cargo e também pela utilização de meio que facilita a divulgação da mensagem.
A denúncia pede, ainda, que o blogueiro seja condenado a pagar indenização como forma de reparar os danos decorrentes das infrações. A ação penal será analisada em uma das varas criminais da Justiça Federal, em Brasília. Com informações da Assessoria de Imprensa do MP-DF.
Veja abaixo o vídeo que originou os processos:
quinta-feira, 23 de março de 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
Rio autoriza Universal a construir templos em presídios
A Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu autorização do governo do Rio para construir templos em todas as 43 unidades prisionais do Estado.
Nesta segunda-feira (20) os dois primeiros foram inaugurados, um na Cadeia Pública Joaquim Ferreira e o outro no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, ambos pertencem ao Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.
Nesta segunda-feira (20) os dois primeiros foram inaugurados, um na Cadeia Pública Joaquim Ferreira e o outro no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, ambos pertencem ao Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.
O governo declarou que não houve investimentos com verbas públicas nas edificações e afirmou que, mesmo sendo totalmente custeados pela Igreja Universal do Reino de Deus, os templos serão ecumênicos, “onde poderão acontecer cultos de outras igrejas evangélicas, católicas ou espiritualistas”.
A liberação para utilização dos espaços ficará sob responsabilidade do diretor de cada unidade prisional, conforme informou a Secretaria de Administração Pública (Seap).
O governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro da Costa Filho, estiveram em reunião no dia 14 de fevereiro, com líderes da Igreja Universal para tratar da construção dos templos, que, segundo a Seap, “têm o objetivo de auxiliar no processo de ressocialização dos presos”.
A assessoria de imprensa da Igreja Universal do Reino de Deus foi procurada, mas ninguém foi encontrado para comentar o caso.
Em março deste ano foi inaugurado um templo na Penitenciária Feminina de Sant’Ana, no Carandiru, Zona Norte da Capital Paulista.
Vídeo de Márcio Garcia beijando Jair Bolsonaro repercute na web
Nesta terça-feira (21), começou a circular nas redes sociais um vídeo onde mostra o apresentador Márcio Garcia beijando o deputado Jair Bolsonaro. Os dois se encontraram na abertura do 29ª Super Rio Expofood, que acontece no Rio de Janeiro.
No encontro, o global decidiu tirar uma selfie com Bolsonaro e acabou beijando o deputado, que constantemente aparece na mídia por conta de suas declarações homofóbicas.
Márcio ainda disparou: “Só não pode se apaixonar”, disse arrancando gargalhadas das pessoas que estavam no local.
Nas redes sociais, alguns internautas acusaram o apresentador de querer manchar a imagem do deputando ao dar um ‘beijo opressor’. Outros, criticaram a postura de Márcio ao fazer questão de aparecer ao lado de uma ‘figura preconceituosa’.
Jovem de 15 anos é estuprada e crime é transmitido no Facebook
Seis homens estupraram uma jovem de 15 anos e transmitiram o crime ao vivo pelo Facebook Live. Cerca de quarenta pessoas acompanharam a transmissão, mas nenhuma denúncia foi feita. Detetives de Chicago, nos Estados Unidos, encontraram a vítima nesta terça-feira (21), um dia depois da mãe dela denunciar o estupro a um superintendente da polícia após uma conferência de imprensa.
O vídeo, que foi removido da rede social, é o segundo de um crime ocorrido em Chicago a ser transmitido no Facebook Live. Em janeiro, como lembra o CNet, quatro pessoas foram presas depois de espancar um adolescente portador de necessidades especiais ao vivo.
“É um nojo, um nojo”, desabafou a mãe da jovem de 15 anos,em entrevista à rede CBS Chicago. “Não quis assistir ao vídeo, mas, pelo que vi, estavam jogando coisas nela, que estava tão assustada”.
“Crimes assim são horríveis e não permitimos este tipo de conteúdo no Facebook,” disse um porta-voz da rede social em nota. “Nossa responsabilidade manter as pessoas seguras no Facebook é encarada com muita responsabilidade e removeremos quaisquer vídeos que representem formas de abuso sexual ou glorifiquem a violência”.
Mãe e filho ignoram tribunal e mantêm relação incestuosa
Monica e Caleb são mãe e filho mas mantêm uma relação amorosa. Aos 37 anos, a mulher e o jovem, de 20, dizem estar "completamente apaixonados" e nem a proibição do tribunal em manterem o namoro parece ter separado este casal. Mesmo com uma relação "proibida", Monica e Caleb prometem manter-se firmes para fazer com que o seu amor resulte.
Mãe e filho, naturais do estado norte-americano do Novo México, foram descobertos após um vizinho ter feito queixa na polícia. Em tribunal, Monica e Caleb não esconderam que estavam juntos e chegaram a um acordo: a proibição de se verem durante 18 meses.
Mas o casal veio a público afirmar que se mantém junto e defende a relação. Dizem que a Atração Sexual Genética, definida como a atração entre familiares que apenas se conhecem na idade adulta, é real e que querem lutar para ficar juntos. "Ele é o amor da minha vida e vamos ficar juntos", disse Monica ao Daily Mail. Monica, que tem mais nove filhos, deu Caleb para adoção quando este nasceu. A mulher tinha apenas 16 anos. Em 2015, os dois reencontraram-se através do Facebook e o amor começou. "Nunca tive ninguém a olhar por mim. Após uma semana comecei a ter sentimentos por ela, apaixonámo-nos", refere Caleb à mesma publicação.
Mãe e filho, naturais do estado norte-americano do Novo México, foram descobertos após um vizinho ter feito queixa na polícia. Em tribunal, Monica e Caleb não esconderam que estavam juntos e chegaram a um acordo: a proibição de se verem durante 18 meses.
Mas o casal veio a público afirmar que se mantém junto e defende a relação. Dizem que a Atração Sexual Genética, definida como a atração entre familiares que apenas se conhecem na idade adulta, é real e que querem lutar para ficar juntos. "Ele é o amor da minha vida e vamos ficar juntos", disse Monica ao Daily Mail. Monica, que tem mais nove filhos, deu Caleb para adoção quando este nasceu. A mulher tinha apenas 16 anos. Em 2015, os dois reencontraram-se através do Facebook e o amor começou. "Nunca tive ninguém a olhar por mim. Após uma semana comecei a ter sentimentos por ela, apaixonámo-nos", refere Caleb à mesma publicação.
Para limitar CPI da Previdência, Jucá assina pedido de criação da comissão
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), assinou na noite desta terça-feira (21) o pedido de criação da CPI da Previdência, protocolado à tarde, numa estratégia para limitar o alcance da comissão.
A intenção da Comissão Parlamentar de Inquérito, cujo pedido é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), é investigar a real situação da Previdência Social, de forma a comprovar que não há necessidade de uma reforma previdenciária como a que está sendo proposta pelo governo.
Sem conseguir impedir o apoio de integrantes da base aliada -além da oposição, assinaram a lista integrantes do PMDB, PSDB e DEM-, a estratégia do governo agora é "tomar conta" da comissão. Por volta das 19h, 60 nomes apoiavam o pedido de criação da CPI.
O Palácio do Planalto e lideranças da base no Senado pressionaram alguns senadores que são contrários a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer, ainda em discussão na Câmara dos Deputados.
Como o tema é controverso mesmo entre os aliados, preferiu-se então deixar que o assunto seja discutido. Contudo, os governistas mais próximos ao Planalto vão articular cargos estratégicos na CPI, como a relatoria.
A situação é semelhante à que ocorreu com a CPI do Futebol, cujo requerimento foi protocolado pelo senador Romário (PSB-RJ) em 2015. Incapaz de impedir a criação e instalação da comissão, o governo fez um "jogo de cena" e controlou os trabalhos.
O relatório oficial, apresentado em novembro de 2016 por Romero Jucá, não pediu nenhum indiciamento como resultado das investigações sobre contratos e negociações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e seus dirigentes.
De forma paralela, como voto em separado, Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também apresentaram um relatório no qual pediu o indiciamento de nove pessoas. No fim das contas, a CPI do Futebol acabou inconclusiva.
A intenção da Comissão Parlamentar de Inquérito, cujo pedido é de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), é investigar a real situação da Previdência Social, de forma a comprovar que não há necessidade de uma reforma previdenciária como a que está sendo proposta pelo governo.
Sem conseguir impedir o apoio de integrantes da base aliada -além da oposição, assinaram a lista integrantes do PMDB, PSDB e DEM-, a estratégia do governo agora é "tomar conta" da comissão. Por volta das 19h, 60 nomes apoiavam o pedido de criação da CPI.
O Palácio do Planalto e lideranças da base no Senado pressionaram alguns senadores que são contrários a Reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer, ainda em discussão na Câmara dos Deputados.
Como o tema é controverso mesmo entre os aliados, preferiu-se então deixar que o assunto seja discutido. Contudo, os governistas mais próximos ao Planalto vão articular cargos estratégicos na CPI, como a relatoria.
A situação é semelhante à que ocorreu com a CPI do Futebol, cujo requerimento foi protocolado pelo senador Romário (PSB-RJ) em 2015. Incapaz de impedir a criação e instalação da comissão, o governo fez um "jogo de cena" e controlou os trabalhos.
O relatório oficial, apresentado em novembro de 2016 por Romero Jucá, não pediu nenhum indiciamento como resultado das investigações sobre contratos e negociações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e seus dirigentes.
De forma paralela, como voto em separado, Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também apresentaram um relatório no qual pediu o indiciamento de nove pessoas. No fim das contas, a CPI do Futebol acabou inconclusiva.
Kátia Abreu diz que Serraglio a pressionou a não demitir alvo da Carne Fraca; ele nega
Gonçalves Filho é um dos investigados na Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada e descobriu um esquema de corrupção no qual fiscais do Ministério da Agricultura liberavam licenças para frigoríficos sem a devida fiscalização.
Após o pronunciamento de Kátia Abreu, o G1 procurou a senadora, e ela declarou que os dois deputados que a pressionaram para manter Gonçalves Filho no cargo foram Osmar Serraglio (PMDB-PR), atual ministro da Justiça, e Sérgio Souza (PMDB-PR).
Em seguida, a ex-ministra da Agricultura disse que, mesmo diante da suposta pressão dos parlamentares, decidiu demitir o superintendente. No discurso, ela chegou a afirmar que comunicou a decisão à então presidente Dilma Rousseff, que a disse: "Demita já! Faça o que tem que ser feito."
Procurada, a assessoria de Serraglio informou que o ministro "nega ter feito qualquer tipo de pressão" sobre a então ministra da Agricultura.
A assessoria também divulgou uma nota à imprensa, na qual disse que a indicação de Daniel Gonçalves Filho partiu do ex-deputado Moacir Micheletto, que morreu em 2012.
Ainda na nota, o Ministério da Justiça acrescentou que Serraglio nunca tratou com o governo de "forma individualizada" sobre assuntos relacionados ao então superintendente, mas, sim, sempre falou em nome da bancada do PMDB do Paraná.
Também em nota, o deputado Sérgio Souza afirmou que Daniel Gonçalves foi indicado pela bancada do PMDB do Paraná e, por se tratar de "mera indicação", competia à então ministra "efetuar ou não a nomeação".
Em seguida, o parlamentar afirmou que, quem conhece a ex-ministra, "sabe que ela não é de aceitar e muito menos ceder às pressões."
A nomeação do superintendente
Deflagrada na última sexta-feira (17), a operação apura o envolvimento de fiscais do Ministério da Agricultura em um esquema de liberação de licenças e fiscalização irregular de frigoríficos.
Segundo as investigações, no Paraná, Daniel Gonçalves Filho era um dos comandantes do esquema de recebimento de propinas para liberação e fiscalização irregular de frigoríficos.
De acordo com Kátia Abreu, a nomeação do superintendente regional no Paraná cabia à bancada do PMDB do estado e quem o indicou foram Osmar Serraglio e Sérgio Souza.
A ex-ministra disse que a pressão começou quando o ministério abriu um processo administrativo contra Daniel Gonçalves Filho em razão de um caso de suposto roubo de combustível. À época, disse Kátia Abreu, a corregedoria do órgão recomendou a demissão do então superintendente.
"Eles [Serraglio e Souza] me procuravam e diziam: 'Deixa disso, esquece isso, é bobagem'", disse a peemedebista ao G1.
"Esse cidadão que foi nomeado [Daniel] tinha processos administrativos no ministério. E eu nunca vi, em todo o período em que lá estive, e nunca tive notícias de uma pressão tão forte para não tirar esse bandido de lá", já havia dito Kátia Abreu em plenário.
Segundo a senadora, a pressão de Serraglio e Souza foi "tão forte" que ela teve de ligar para Dilma para relatar o assunto.
"[Os deputados] insistiram para que a lei não fosse cumprida ao ponto de eu ter que ligar para a presidente Dilma e lhe dizer a minha decisão de demitir e que, com as consequências políticas, eu ia arcar. Ela [Dilma] imediatamente disse: 'Demita já! Faça o que tem que ser feito'. Mas foram dias de pressão no ministério", acrescentou a senadora.
Notas
>>> Leia abaixo a íntegra da nota divulgada por Osmar Serraglio:
Nota à imprensa
Brasília, 21/3/17 – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Osmar Serraglio, reitera que a indicação do cargo de responsável pelo Ministério da Agricultura no Paraná passou pelo partido. O nome de Daniel Gonçalves Filho, em 2007, surgiu do então deputado Moacir Micheletto e foi chancelado pela bancada do PMDB do Paraná e lá permaneceu nos governos Lula e Dilma.
A senadora Kátia Abreu, então ministra da Agricultura na época, reconheceu hoje em seu discurso que só manteria o superintendente regional no cargo se fosse apoiado por senadores do PMDB. No caso, para o Paraná, ela exigiu a concordância do senador Roberto Requião, o que de fato ocorreu, como ela própria confessou. Assim, Daniel foi ratificado.
Sobre a resistência em nomear, deu-se por haver divergências políticas entre ela e a maioria da bancada, que era a favor do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff.
Cabe lembrar que desde a nomeação do superintendente, sempre que um assunto envolvendo Daniel Gonçalves Filho precisou ser tratado no governo, foi feito em nome da bancada, nunca de forma individualizada. Serraglio destaca ainda que há mais de um ano Daniel Gonçalves Filho não ocupa o cargo na Superintendência Regional do Mapa no Paraná.
>>> Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pelo deputado Sérgio Souza:
Diante das notícias e afirmações infundadas que tem sido veiculadas nos últimos dias, na condição de parlamentar eleito pelos paranaenses me sinto na obrigação de esclarecer:
- A pessoa de Daniel Gonçalves foi indicado pela bancada do PMDB do Paraná;
- Por se tratar de mera indicação, compete ao Ministro(a) da Agricultura efetuar ou não a nomeação;
- Sobre a assertiva da ex-ministra Kátia Abreu de que teria sofrido pressão dos deputados para nomear o sr. Daniel Gonçalves, quem conhece a ministra sabe que ela não é de aceitar e muito menos ceder às pressões. Aliás, é necessário esclarecer que a então ministra Kátia Abreu foi quem pressionou para votar contra o impeachment da ex-presidente Dilma;
- O trabalho da assessoria parlamentar compreende o acompanhamento de processos em órgãos do Governo Federal. Eventuais desvios de conduta, que foram apontados pela Operação Carne Fraca, deverão ser apurados e os envolvidos terão de prestar os devidos esclarecimentos.
Deputado Federal Sérgio Souza
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