sábado, 20 de agosto de 2016

Merkel pede proibição parcial a burcas na Alemanha: "Obstáculo à integração"

Angela Merkel: fazendo coro a medidas já aplicadas há anos na França, um dos países com mais muçulmanos na EuropaApós cidades francesas anunciarem 

a proibição do burquíni em seus territórios, a 

chanceler da Alemanha, Angela 

Merkel, afirmou que pretende adotar 

semelhante linha proibitiva no mais rico país

 europeu em proposta a ser apresentada na
 semana que vem.

O partido de Merkel tem planos de enviar ao

 Parlamento alemão nos próximos dias um 

documento em que pede a proibição parcial tanto da

 burca quanto do niqab, traje que deixa apenas os olhos à mostra.



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A ideia é que o veto seja aplicado em edifícios públicos, manifestações e entre mulheres ao 

volante de automóveis, colocando ainda mais lenha na fogueira do debate sobre restrições a 

trajes islâmicos na Europa. Na França, a burca é proibida desde 2011.


Na quinta-feira (18), a chanceler afirmou que os trajes usados por algumas mulheres 

muçulmanas, cobrindo seus corpos totalmente, são um "obstáculo à integração", e anunciou 

pleno apoio ao plano do ministro do Interior, Thomas de Maizière, de estabelecer proibições

 parciais àquelas que o usam. 

Burquíni


Após violentos incidentes ocorridos ao longo do fim de semana entre jovens locais e famílias 

de origem norte-africana, o prefeito de uma cidade na ilha francesa de Córsega decidiu 

proibir o uso do traje de banho islâmico conhecido como burquíni em suas praias. 

Chefe do Poder Executivo de Sisco, comuna no departamento de Alta Córsega, Ange-Pierre

Vivoni é o terceiro prefeito francês a proibir o uso do burquíni nos últimos dias.




Em entrevista  à rádio France-Info, Vivoni justificou que a proibição tem como objetivo 

amainar as tensões religiosas na cidade e proteger os muçulmanos, cada vez mais alvos de

 atos xenofóbicos por parte de locais, consequência dos ataques terroristas que vêm

 assolando a Europa ao longo do ano.

O Ministério do Interior da França confirmou que os confrontos ocorridos no fim de semana

 tiveram saldo de ao menos quatro pessoas feridas, além do registro de três casas 

incendiadas. Eles começaram depois que mulheres com burquínis chegaram à comuna.

* Com informações da Ansa

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