a proibição do burquíni em seus territórios, a
chanceler da Alemanha, Angela
Merkel, afirmou que pretende adotar
semelhante linha proibitiva no mais rico país
europeu em proposta a ser apresentada na
semana que vem.
O partido de Merkel tem planos de enviar ao
Parlamento alemão nos próximos dias um
documento em que pede a proibição parcial tanto da
burca quanto do niqab, traje que deixa apenas os olhos à mostra.
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A ideia é que o veto seja aplicado em edifícios públicos, manifestações e entre mulheres ao
volante de automóveis, colocando ainda mais lenha na fogueira do debate sobre restrições a
trajes islâmicos na Europa. Na França, a burca é proibida desde 2011.
Na quinta-feira (18), a chanceler afirmou que os trajes usados por algumas mulheres
muçulmanas, cobrindo seus corpos totalmente, são um "obstáculo à integração", e anunciou
pleno apoio ao plano do ministro do Interior, Thomas de Maizière, de estabelecer proibições
parciais àquelas que o usam.
Burquíni
Após violentos incidentes ocorridos ao longo do fim de semana entre jovens locais e famílias
de origem norte-africana, o prefeito de uma cidade na ilha francesa de Córsega decidiu
proibir o uso do traje de banho islâmico conhecido como burquíni em suas praias.
Chefe do Poder Executivo de Sisco, comuna no departamento de Alta Córsega, Ange-Pierre
Vivoni é o terceiro prefeito francês a proibir o uso do burquíni nos últimos dias.
Em entrevista à rádio France-Info, Vivoni justificou que a proibição tem como objetivo
amainar as tensões religiosas na cidade e proteger os muçulmanos, cada vez mais alvos de
atos xenofóbicos por parte de locais, consequência dos ataques terroristas que vêm
assolando a Europa ao longo do ano.
O Ministério do Interior da França confirmou que os confrontos ocorridos no fim de semana
tiveram saldo de ao menos quatro pessoas feridas, além do registro de três casas
incendiadas. Eles começaram depois que mulheres com burquínis chegaram à comuna.
* Com informações da Ansa
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