domingo, 8 de novembro de 2015

Bebê britânico com leucemia reage bem a tratamento experimental

Um grupo de pesquisadores britânicos foi responsável por uma reviravolta fantástica no tratamento de um bebê.
As vidas de Lisa e Ashleigh mudaram para sempre quando a filha de três meses foi diagnosticada com leucemia em estágio avançado.
Layla foi submetida a sessões de quimioterapia. Chegou a fazer um transplante de medula óssea. Mas o câncer voltou, ainda mais agressivo.
Um dia antes do aniversário de um ano dela, os médicos disseram aos pais pra voltar pra casa, aproveitar os instantes finais e criar memórias.
Mas a família não se entregou. Os pais buscaram tratamentos alternativos. E encontraram, em um hospital londrino, médicos que estavam desenvolvendo uma terapia experimental.
Mesmo sabendo que a técnica só havia sido testada em ratos de laboratório, e que seria impossível prever o resultado, o pai e a mãe de Layla decidiram arriscar.
“Não encaramos como uma opção difícil e, sim, como a única opção. Queríamos ter certeza que fizemos tudo por ela”, disse a mãe.
Como acontece com os pacientes com câncer, as células de defesa de Layla não estavam conseguindo identificar e destruir as células cancerígenas.
Os médicos então transplantaram células de um doador que tiveram suas informações genéticas editadas, modificadas. Uma vez no corpo dela, essas novas células de defesa, praticamente feitas sob medida, conseguiram atacar o câncer.
Layla voltou a sorrir. Mas ainda é cedo para afirmar que ela está completamente curada. A técnica, agora, precisa passar por uma série de estudos clínicos antes de ser usada de novo.
Mesmo assim, um médico que acompanhou todo o processo comemora. “Layla abriu um novo caminho e nos deu uma nova ferramenta de combate ao câncer”, afirmou ele.

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