Pelo menos três pessoas morreram nesta sexta-feira em um ataquerealizado com explosivos e disparos contra uma mesquita xiita na província de Al Ahsa, no sudeste da Arábia Saudita, durante as orações da sexta-feira.
O ataque aconteceu na mesquita de Al Reda no povoado de Al Mahasen, situado na província de maioria xiita de Al Ahsa, informou a imprensa saudita.
Um dos dois agressores detonou o cinto explosivo que levava junto ao corpo no interior do templo, enquanto o segundo foi detido pelos serviços de segurança ajudados pelos fiéis.
Uma ativista da zona explicou nas redes sociais que o detido também levava um cinto explosivo, mas que foi capturado antes de detoná-lo.
Segundo esta fonte, o número de mortos chega a seis ou sete, embora seja difícil de oferecer por enquanto um número exato porque alguns corpos ficaram desmembrados.
Os vídeos e as fotografias divulgados na internet mostram várias pessoas no solo, destruição da entrada da mesquita, e a polícia e os fiéis arrastando o detido.
Até agora, nenhum grupo reivindicou o atentado, mas anteriormente o terrorista grupo Estado Islâmico (EI) perpetrou ataques contra mesquitas xiitas em solo saudita.
Em novembro de 2014, o EI chamou à guerra contra as autoridades da Arábia Saudita, que são consideradas apóstatas, e pediu aos sauditas que se rebelassem contra os xiitas de seu país, que representam uma pequena porção da população de maioria sunita.
Nesse mês, houve um ataque contra uma mesquita xiita na população de Al Daluh, também em Al Ahsa, que acabou com a vida de oito pessoas por disparos.
Em maio, um suicida matou cerca de 20 pessoas ao detonar os explosivos que levava em um templo xiita na província de Al Qatifa, enquanto em agosto outro atentado suicida contra uma mesquita causou 13 mortes.
Ator foi diagnosticado com a síndrome de Machado-Joseph, em 2005. Aos 57 anos, Guilherme Karan está internado há 1 ano e meio no Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro
Aos 57 anos, Guilherme Karan está internado há 1 ano e meio no Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio de Janeiro. O ator é portador da síndrome de Machado-Joseph – uma doença degenerativa que faz com que a pessoa perca a capacidade motora.
O pai dele, Alfredo Karan, disse que o estado de saúde do artista é bem delicado."Consegui que ele ficasse internado no Marcílio Dias. Lá ele é muito bem tratado. Guilherme perdeu as funções motoras. Não fala, não anda, mas é completamente lúcido", disse ao “Ego”.A enfermidade foi passada a Guilherme por sua mãe, que já faleceu com a síndrome. Os outros três irmãos de Karan também apresentaram a doença – dois já morreram e a mais nova, Luciana, está doente.“A perda do equilíbrio é o primeiro sintoma.
Depois vêm os outros degenerativos. No início ele estava aqui em casa comigo e não queria receber visitas. Mas na época o convenci a deixar que os amigos viessem vê-lo. Glória Perez, Tessy Callado... São algumas que sempre o procuraram”, disse.O almirante da marinha relatou que chegou a ver o herdeiro chorando ao assistir a uma cena de “Meu Bem, Meu Mal” (1990). "Ele sofre muito em não poder trabalhar mais."Afastado das telinhas desde “América”, em 2005, Karan já fez diversos trabalhos na TV e no cinema.
A polícia francesa voltou a interrogar, nesta sexta-feira (29), um homem que foi detido com revólveres e um exemplar do Alcorão em sua bagagem dentro de um parque temático da Disneylândia, em Paris, embora investigadores especializados no combate ao terrorismo não tenham sido mobilizados até o momento.
A França está em estado de emergência desde que islamitas armados e homens-bomba mataram 130 pessoas em ataques jihadistas em Paris no dia 13 de novembro.
O homem de 28 anos, que a polícia disse ser de origem europeia, foi preso na quinta-feira ao passar por escâneres de segurança em um hotel da Disneylândia. As armas foram encontradas numa mala que também continha uma versão em francês do Alcorão, livro sagrado do Islã.
Fontes policiais disseram que a polícia local da região de Meaux estava tratando do assunto, e que o esquadrão francês de combate ao terrorismo ainda não havia sido chamado.
Uma mulher que aparentemente acompanhava o homem quando ele foi detido também foi presa posteriormente, em casa, durante a noite, após ter fugido. Ela também foi levada para interrogatório, disseram as fontes.
“As descobertas iniciais parecem apontar claramente para alguma outra intenção que não um ataque”, disse uma fonte policial à Reuters.
De acordo com outra fonte da polícia, o homem disse que estava carregando as armas para autoproteção.
Militantes do Estado Islâmico, grupo que assumiu a responsabilidade pelos ataques de novembro, convocaram a realização de novos ataques na França, cujos caças bombardeiam áreas controladas pelos islamistas na Síria e no Iraque.
O vice-presidente Michel Temer, afirmou na tarde desta quinta-feira (28), durante uma visita a Santa Catarina, que o PMDB terá um candidato próprio para presidente em 2018. A declaração foi dada após a primeira reunião oficial dele com a presidente Dilma.
Imagem: DivulgaçãoMichel Temer
Durante um encontro com advogados norte-americanos em Nova York, em julho de 2015, o vice já havia afirmado que o partido poderia deixar o governo “um dia qualquer” caso decidisse por uma candidatura própria ao Palácio do Planalto em 2018.
"Eu asseguro: em 2018 nós vamos ter um candidato à presidência da República", afirmou em uma coletiva na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. “Nós vamos lançá-lo [candidato] em 2018 e vamos assegurar a governabilidade do país nesse período [até 2018]”, completou.
Viagens pelo país
Hoje (28), o vice-presidente iniciou uma série de viagens pelo país para se reunir com lideranças do PMDB e empresários. Pela manhã ele teve compromissos em Curitiba. Por volta das 15h30 Temer desembarcou em Florianópolis e passou pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina e Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
Dilma
"Primeiro, ela [Dilma] está fazendo todo o esforço para sair disso [situação de crise]. Ainda agora há uma reunião do Conselho de Desenvolvimento com vistas a que se ouça a sociedade. Na verdade, ela está pretendendo ouvir os vários setores sociais e nós todos temos que torcer para que, neste ano, nós possamos sair dessa crise”, falou sobre a situação econômica do país.
O vice-presidente negou que o país esteja vivendo uma crise institucional. “Não é de agora que eu tenho dito que há uma crise intensa no país, mas é uma crise econômica e uma crise política, não é uma crise institucional. A gravidade está exatamente na crise institucional. Esta crise, nós não temos. Então eu creio que neste ano ainda nós vamos conseguir sair dessa crise. Pelo menos o PMDB vai trabalhar para isso”.
O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (28) no Vaticano o ator e produtor americano Leonardo DiCaprio, que expôs seu compromisso com a defesa do meio ambiente, informou o Vaticano.
Assista a um trecho do encontro no vídeo acima.
Nenhum outro detalhe foi dado sobre este encontro de natureza privada, que faz parte das centenas de audiências concedidas pelo Papa a personalidades de todos os tipos.
Criado em Los Angeles, em uma família católica de origem italiana e alemã, Leonardo DiCaprio se diz ateu. Na conversa, o ator cumprimentou o pontífice em italiano.
O astro de 41 anos recebeu em 22 de janeiro o prêmio Crystal Award durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. por seu compromisso com o meio ambiente.
DiCaprio está, desde 1998, à frente de uma fundação que leva seu nome e que trabalha para a proteção da diversidade, a conservação dos oceanos e áreas naturais, lutando contra os efeitos adversos das mudanças climáticas.
O ator, que estreou no cinema em 1991, antes de experimentar a fama mundial em 1997 com "Titanic", está na briga pelo Oscar de melhor ator por seu papel em ""O regresso". Ele já foi indicado ao prêmio quatro vezes anteriormente, mas nunca ganhou a prestigiosa estatueta.
O Oscar será apresentado em Los Angeles em 28 de fevereiro pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Leonardo DiCaprio durante seu encontro com o Papa Francisco no Vaticano nesta quinta-feira (28) (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
Leonardo DiCaprio conversa com o Papa Francisco em encontro ocorrido nesta quinta-feira (28) no Vaticano (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
Em encontro no Vaticano nesta quinta-feira (28), Leonardo DiCaprio expôs ao Papa Francisco seu compromisso com a preservação do meio ambiente (Foto: Osservatore Romano/Reuters)
As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, registraram no ano passado o maior rombo da série histórica, que tem início em 2001, informou Banco Central nesta sexta-feira (29). Foi o segundo ano seguido com as contas no vermelho.
Em 2015, as contas públicas apresentaram um déficit primário (gastos maiores que as receitas, sem a inclusão dos juros da dívida) de R$ 111,24 bilhões, ou 1,88% do Produto Interno Bruto (PIB). Até então, o pior resultado para um ano fechado havia sido registrado em 2014 (-R$ 32,53 bilhões, ou 0,57% do PIB).
RESULTADO FISCAL
Em R$ bilhões
Fonte: BC
O fraco resultado das contas públicas em 2015 está relacionado com a recessão que se abateu sobre a economia brasileira, prejudicando o recolhimento de impostos e contribuições do governo, estados e municípios. Além disso, também foi contabilizado, no último ano, o pagamento integral das chamadas "pedaladas fiscais" pelo governo federal – recursos que eram devidos aos bancos públicos.
Desempenho do governo impulsiona déficit O desempenho das contas públicas no ano passado está relacionado, principalmente, com resultado ruim das contas do governo central. Em 2015, o governo teve déficit primário de R$ 116,65 bilhões, enquanto estados e municípios tiveram superávit primário de R$ 9,68 bilhões, e as estatais registraram resultado negativo de R$ 4,27 bilhões.
Além da recessão na economia e do pagamento das "pedaladas fiscais" em 2015, o governo também atribui os números ruins das contas públicas aumento do déficit do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em todo ano passado, o déficit da Previdência somou R$ 85,81 bilhões, contra R$ 56,69 bilhões em 2014. Nesta quinta-feira (28), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que pretende encaminhar ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano uma proposta de reforma da Previdência Social.Revisão da meta fiscal
Por conta do resultado ruim das contas públicas no decorrer do ano passado, o Executivo enviou ao Congresso, que aprovou, uma nova revisão da meta fiscal de 2015. A meta passou de um superávit, nas contas do setor público, de R$ 8,7 bilhões, ou 0,15% do PIB, para um déficit fiscal de R$ 48,9 bilhões (0,8% do PIB).
Este valor não incluía, porém, o pagamento das chamadas "pedaladas fiscais" (limitadas a R$ 55,6 bilhões) e, também, a frustração de R$ 11 bilhões em receitas previstas com o leilão de hidrelétricas – cuja arrecadação aconteceu somente em janeiro deste ano. Incluindo o pagamento das pedaladas e a frustração de receitas das hidrelétricas, o teto da meta passou para R$ 115,8 bilhões em 2015 para as contas do setor público. Deste modo, a meta revisada foi atingida pelo setor público.
Déficit nominal Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta, no conceito conhecido no mercado como resultado "nominal", houve déficit de R$ 613 bilhões no ano passado, o equivalente a expressivos 10,34% do PIB. Trata-se do pior resultado da história para o conceito em 12 meses. Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco na determinação da nota dos países.
Com este valor, o resultado nominal do Brasil só está em melhor situação que países como Antigua (-10,5% do PIB), Algéria (-12,5% do PIB), Brunei (-15,6% do PIB), República do Djibuti (-13% do PIB), Egito (-11,7% do PIB), Guinea Equatorial (-21,4% do PIB), Eritreia (-12,18% do PIB), Líbia (-68% do PIB) e Venezuela (-19,9% do PIB), de acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O resultado nominal das contas do setor público – ou seja, após a incorporação dos juros – sofreu impacto, no ano passado, do processo de aumento dos juros (Selic), para conter a inflação, atualmente em 14,25% ao ano, o maior patamar em quase 10 anos. Também houve efeitos dos contratos de swaps cambiais – cujas perdas, que são incorporadas aos juros da dívida pública, somam cerca de R$ 89,67 bilhões em 2015.
O pagamento de juros nominais, em todo ano passado, ainda de acordo com números da autoridade monetária, somou R$ 501 bilhões, ou 8,46% do PIB, contra R$ 311 bilhões, ou 5,48% do PIB, no ano anterior.
Dívida líquida do setor público sobe Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) subiu de R$ 1,88 trilhão dezembro de 2014, ou 33,1% do PIB, para R$ 2,13 trilhões no fechamento de 2015 – o equivalente a 36% do PIB. A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais – atualmente ao redor de US$ 370 bilhões.
Dívida bruta também avança No caso da dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), o endividamento brasileiro também cresceu no ano passado. Esse conceito também é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco.
Em dezembro de 2015, a dívida estava em 66,2% do PIB (R$ 3,92 trilhões), em comparação com R$ 3,25 trilhões, ou 63,4% do PIB, no fim de 2014.
Alguns bancos já projetam a dívida bruta em 70% do PIB nos próximos anos. O próprio Banco Central já admite que, considerando as previsões de mercado para PIB, câmbio, juros básicos da economia e inflação no próximo ano, além de um déficit primário de 1% do PIB (estimado pelos analistas para 2016), a dívida bruta somaria 71,5% do PIB no fim deste ano.
Em setembro do ano passado, a Standard & Poors tirou o grau de investimento do país. A equipe econômica trabalhava para que o Brasil não perdesse o selo de bom pagador de outra agência de classificação de risco, mas acabou não conseguindo atingir seu objetivo e, no fim de 2015,, a Fitch anunciou o rebaixamento da nota brasileira para grau especulativo. Com isso, alguns fundos de pensão, por conta de suas regras, têm de retirar investimentos do país.
Meta fiscal para 2016 Para este ano, o Congresso Nacional aprovou o texto do Orçamento de 2016 estabelecendo uma meta de superávit primário (economia que o governo tem que fazer para pagar os juros da dívida) de 0,5% do PIB, o equivalente a R$ 30,5 bilhões. Esse valor, porém, é para todo o setor público - que inclui a União, estados, municípios e estatais. A parte somente do governo é de R$ 24 bilhões, ou 0,4% do PIB, enquanto R$ 6,5 bilhões são a meta de estados e municípios (0,1% do PIB).
Entre outros pontos, o texto da lei orçamentária prevê arrecadação federal com a criação da nova CPMF - tributo que sofre resistência por parte da sociedade e de parlamentares. Bancos ouvidos pelo Ministério da Fazenda em dezembro, porém, não acreditam que a meta fiscal de 2016 será atingida.
Centenas de pessoas levaram um susto na quarta-feira (27), na barragem de Fundão, em Mariana (MG). Mais de um milhão de metros cúbicos de rejeitos de minério deslizaram da barragem e 400 funcionários da mineradora Samarco tiveram de sair às pressas.
Os trabalhadores tiveram de abandonar o Complexo de Germano depois que a Samarco emitiu um sinal de alerta amarelo. A mineradora disse que o deslocamento da lama foi às 12h16, entre as barragens de Fundão e Santarém, dentro da área da empresa, e foi causado pelo excesso de chuva na região. Uma equipe técnica do Ministério Público esteve no local.
Equipes da Defesa Civil estadual, da Polícia Militar e dos bombeiros também foram a Mariana. A Samarco disse que entregou o relatório sobre o que aconteceria em caso de novos rompimentos e que o plano de emergência ainda depende da contratação de uma empresa especializada. A mineradora também disse que já esvaziou o reservatório de Candongas e que construiu diques na barragem de Fundão para evitar que mais rejeitos passem para o Rio Doce.
Medida é válida apenas para os estrangeiros que chegaram ao país em 2015 e tiveram seus pedidos de asilo negados. "Devemos estar preparados para usar a força se necessário", diz ministro.O ministro sueco do Interior, Anders Ygeman, afirmou, em entrevista publicada nesta quinta-feira (28/01), que o país planeja deportar dezenas de milhares de requerentes de asilo que tiveram seus pedidos negados pelas autoridades.
O governo pediu à polícia e às autoridades migratórias que preparem um plano para organizar as expulsões. "Estamos falando de 60 mil pessoas, mas esses números podem ainda chegar a 80 mil", disse Ygeman, citado pelo jornal Dagens Industri.
A medida será válida apenas para os refugiados que chegaram ao país em 2015 e tiveram seus pedidos de asilo negados.
A Suécia recebeu cerca de 160 mil migrantes no ano passado, a maior proporção per capita entre os países da União Europeia. O governo calcula que 45% dos pedidos de asilo tenham sido rejeitados.
Segundo o ministro, o governo planeja criar condições favoráveis aos migrantes que aceitem deixar o país voluntariamente. "A atitude inicial é promover o retorno voluntário e criar as condições para que isso ocorra", disse. Segundo ele, para isso seria necessário utilizar voos fretados, devido ao grande número de deportações.
Entretanto, o ministro não descarta a possibilidade de utilizar medidas mais drásticas. "Devemos estar preparados para usar a força se necessário", afirmou Ygeman a uma emissora de televisão sueca.
O governo admite que há um risco significativo de que muitos refugiados se tornem clandestinos no país para evitar a deportação. Por esse motivo, a polícia reforça a vigilância nas fronteiras, aumentando o número de controles de documentos.
Ygeman destacou também que o governo deve estar preparado para agir contra empregadores que explorem pessoas que permanecem no país sem permissão ou visto de trabalho.
A Suécia já está em conversações com o Afeganistão e o Marrocos sobre a devolução de migrantes oriundos desses países. Segundo o serviço de imigração, a maioria dos requerentes de asilo que chegou ao país em 2015 é composta por sírios, afegãos e iraquianos.
O fluxo de refugiados rumo à Europa continua, apesar do inverno no continente. A ONU estima que mais de 46 mil migrantes tenham chegado à Grécia desde o início de janeiro, sendo que mais de 170 pessoas morreram ao tentar realizar a perigosa travessia por mar.
De acordo com o balanço da ONG, divulgado nesta quinta-feira (28), 29 civis, incluindo três crianças e nove mulheres, morreram em bombardeios contra vilarejos sob controle do EI na província de Deir Ezor (leste) e contra um bairro da cidade de mesmo nome.
Além disso, 15 civis, entre eles cinco irmãos menores de idade, morreram em ataques da aviação russa contra a localidade de Al-Bab, reduto do EI na província de Aleppo (norte), e seus arredores.
Al-Bab, 30 km ao sul da fronteira turca, caiu nas mãos dos rebeldes em julho de 2012 e sob o controle do EI em novembro de 2013.
O exército do regime sírio, apoiado pela Rússia, está a 8 km de Al-Bab, um dos principais redutos da organização extremista na província, segundo o OSDH. Nunca havia chegado tão perto da localidade desde 2012.
A Rússia executa uma intensa campanha de bombardeios na Síria desde 30 de setembro em apoio ao regime do aliado Bashar al-Assad. Os insurgentes e os países ocidentais acusam com frequência Moscou de atacar grupos não jihadistas e de provocar vítimas civis.
Os bombardeios russos provocaram mais de 3.000 mortes, quase 40% de civis, de acordo com um balanço do OSDH, que tem uma ampla rede de fontes na Síria.
A ONG afirma que consegue distinguir os bombardeios da aviação do regime, dos executados pela coalizão antijihadista internacional ou pela Rússia com base no tipo de avião ou munição utilizados.
A ministra de Justiça da França, Christiane Taubira, renunciou, ontem, ao cargo após desavenças em relação ao projeto do presidente François Hollande de retirar a nacionalidade de cidadãos franceses que se envolvam com terrorismo.
“Algumas vezes se resiste permanecendo, outras vezes se resiste indo embora. Para ser fiel a si, a nós”, escreveu Taubira em seu perfil no Twitter. Para o cargo, Hollande indicou o Jean-Jacques Urvoas, um membro do Partido Socialista.A renúncia sublinha as diferenças dentro do Partido Socialista sobre o projeto de Hollande de endurecer as regras contra o terrorismo. Recentemente, o governo impôs um estado de emergência, que permite à polícia conduzir buscas e prender pessoas sem mandado da Justiça. Críticos afirmam que as medidas contrastam com o status francês de defensor das liberdades civis.
Em dezembro, o governo francês revelou uma proposta de emenda à Constituição que iria impedir questionamentos legais ao estado de emergência e retirar a cidadania francesa de cidadãos com dupla nacionalidade caso eles sejam condenados por terrorismo. A lei francesa já permite ao governo retirar a cidadania de terroristas condenados caso eles tenham nascido no exterior. Hollande, no entanto, tem sofrido pressão da direita que quer endurecer a lei.
Urvoas, o socialista indicado pela Palácio do Eliseu, é presidente do comitê parlamentar que analisa projetos de lei. No cargo, ele levou à aprovação de medidas de segurança mais duras que surgiram após os atentados em Paris, em novembro do ano passado. Nas últimas semanas, o deputado trabalhou lado a lado com o ministro do Interior, Manuel Valls, sobre o projeto de Emenda à Constituição.
O Conselho de Estado, principal tribunal administrativo da França, manteve, ontem, uma controversa lei que instaurou o estado de emergência no país desde os ataques de novembro em Paris. A corte argumentou que o “perigo iminente” de um ataque terrorista ainda existe.
O Conselho rejeitou um pedido da Liga pelos Direitos Humanos para suspender o estado de emergência, que dá mais poderes à polícia e a autoridades administrativas. A norma permite prisões de suspeitos em suas casas, buscas policiais sem qualquer controle de um juiz, o fechamento de associações, como mesquitas ou grupos islâmicos considerados radicais, além de abrir espaço para a possível proibição de reuniões ou protestos.
A declaração do imam Sami Abu-Yusuf foi feita durante uma entrevista para o canal russo REN TV, que buscava atualizar a população russa com os últimos acontecimentos na invasão de imigrantes à Europa. Na reportagem, o Imam aparece entre filmagens contendo tumultos causados por imigrantes em Colônia, mulheres sendo assediadas sexualmente por gangues de árabes e informações sobre o aumento no interesse da população alemã em cursos de autodefesa. O Imam, então, declara: “Precisamos reagir adequadamente; e não jogar lenha na fogueira”.
Ao explicar, de acordo com a visão do Islã Salafista, por que centenas de mulheres foram agarradas, assediadas sexualmente e, em alguns casos, estupradas por gangues de imigrantes em cidades alemãs, o imam disse: “Os eventos da véspera de Ano Novo foram culpa das próprias mulheres, pois elas estavam seminuas e usando perfume. Não é surpresa que os homens quiseram atacá-las. [Se vestir desta forma] é como jogar lenha na fogueira”.
O tom da reportagem é revelador, mostrando não estar surpresa com o fato de que a imigração em massa de muçulmanos resultaria em violência e em estupros coletivos. O narrador da reportagem disse aos telespectadores que, após os eventos da véspera de Ano Novo, estava se tornando difícil de dizer se a Alemanha pertence aos alemães ou aos muçulmanos. O narrador também afirma que os casos de assédio sexual não passaram de um presságio de algo muito maior, que está por vir.
A reportagem também contém uma entrevista com um ex-policial, que expressou preocupação com a imigração em massa. O policial aponta que crimes cometidos por imigrantes nem sempre são registrados pela polícia alemã e, ainda que sejam, estes dados não são repassados para o governo. Ele ainda diz ao entrevistador que, em sua experiência, os imigrantes não vêm à Alemanha em busca de uma vida melhor; eles vêm em grupos com o objetivo de se incorporar ao crime organizado.
Sami Abu-Yusuf é o Imam da mesquita Al Tawheed em Colônia, uma dentre milhares, localizadas em áreas residenciais e industriais, voltadas para atender a crescente população muçulmana na Europa. A mesquita, que é declarada como pregadora da crença fundamentalista Salafista do Islã, foi alvo de oficias contra-terroristas em 2004.
Um artigo jornalístico da época afirma que oficiais buscavam desmantelar uma “rede secreta de árabes Mujahidden”, que estava sendo construída pelos fiéis, além da suspeita de ataques terroristas estarem sendo planejados dentro da mesquita. Enquanto oficiais invadiam a mesquita, os “irmãos muçulmanos” estavam rezando, escondendo papéis e marcando a identidade daqueles que tinham entrado no local àquela hora.
O crescimento do Salafismo na Europa é uma grande preocupação para os serviços de segurança, por considerar a si própria como a forma mais pura do Islã e busca obedecer aos comandos do Corão de forma literal. O portal Breitbart Londres reportou exaustivamente as atividades extremistas recentes de muçulmanos Salafistas na Alemanha, de tumultos em massa – onde centenas de homens armados com facas e barras de ferro entraram em confronto com a polícia – e as estratégias de recrutamento de imigrantes recém-chegados por Curdos nas ruas de Hamburgo.
Breitbart Londres reportou em Setembro o comportamento destes radicais Salafistas, que enviaram membros de seu grupo para estações de trem nas fronteiras do sul e em campos de refugiados, para recrutar muçulmanos recém-chegados. Um porta-voz do serviço de segurança da Baviera afirmou, sobre este comportamento: “Salafistas estão tentando falar com jovens desacompanhados que vieram para a Alemanha sem as suas famílias e que estão precisando de suporte e de conexões. Os Salafistas estão tentando se aproveitar da situação desesperadora dos refugiados para satisfazer à sua própria agenda”.
O Estado Islâmico (EI) planeja uma nova série de atentados de grande escala na Europa, alertou ontem Rob Wainwright, diretor do Serviço Europeu de Polícia (Europol). Segundo o órgão, a França atualmente é o principal alvo da milícia. Em novembro do ano passado, ataques organizados pelos extremistas deixaram 130 mortos em Paris.
De acordo com relatório do Europol, o EI “tem disposição e capacidade” para concretizar novos atentados. “Os membros do EI têm liberdade tática para adaptar seus planos a circunstâncias locais, o que dificulta ainda mais sua detecção pelas autoridades (…) Os ataques serão dirigidos a alvos fáceis, para mortes em massa”, afirmou o órgão.
A Europol, porém, disse não haver evidências de que terroristas tenham se infiltrado no fluxo de mais de um milhão de refugiados que chegaram à Europa em 2015. Ainda segundo o órgão, a maioria das células terroristas que hoje planejam atentados na Europa já está no continente.O anúncio foi feito na inauguração do novo centro antiterrorismo da polícia europeia, em Haia (Holanda). Em viagem à Índia, o presidente da França, François Hollande, disse que pretende recrudescer ainda mais as ações do país contra o EI. “Essas provocações aumentam nossa resolução de proteger os franceses e atingir esta organização, que nos ameaça e mata nossos filhos”, declarou.
As negociações de paz sobre a Síria, no entanto, que deveriam ter começado ontem em Genebra, vão começar em 29 de janeiro e durarão seis meses, declarou o emissário especial da ONU para a Síria, Steffan de Mistura.
As negociações devem se concentrar no roteiro estabelecido em dezembro de 2015 pelo Conselho de Segurança da ONU, prevendo um cessar-fogo, um governo de transição em seis meses e eleições num prazo de 18 meses.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) investiga a possibilidade de que o zika vírus esteja sendo transmitido em relações sexuais. Em uma declaração emitida ontem em Genebra, a entidade ressaltou que novas pesquisas estão sendo feitas para determinar a dimensão do risco. "Zika foi isolado no sêmen humano e há um caso de possível transmissão sexual pessoa a pessoa descrito", indicou a OMS. "Entretanto, mais evidências são necessárias para confirmar se o contato sexual é um meio de transmissão do vírus", afirmou a entidade.
Outra opção que é estudada pela OMS é a transmissão por sangue. "Zika pode ser transmitido por sangue, mas esse é um mecanismo pouco frequente."
Microcefalia
O principal temor da OMS ainda reside na possível ligação entre a infecção e a microcefalia, disse a diretora-geral, Margaret Chan. "Os indícios são preocupantes", apontou, alertando ainda que sintomas neurológicos também têm sido registrados. "Pesquisas estão sendo feitas neste momento para tirar mais evidências sobre essa transmissão e entender melhor como o vírus afeta os bebês."
Apesar disso, a OMS insiste que não há indícios de transmissão pelo leite materno e apela para que as mães continuem amamentando. No que se refere às grávidas, a entidade em Genebra pede que as mulheres sejam "cuidadosas" e visitem os médicos antes de viajar para regiões afetadas. Mas não faz nenhum tipo de recomendação sobre adiar gravidez. A recomendação oficial é combater o mosquito e usar repelente e roupas longas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Um acupunturista foi decapitado por militantes do Estado Islâmico após ser acusado de bruxaria, na cidade de Sirte, na Líbia. A revelação foi feita nesta por semana por Haaji Mohammed, um amigo da vítima, que foi ouvido pelo jornal britânico “The Telegraph”. A testemunha, que fugiu da região sitiada pelos terroristas e atualmente vive em um local seguro na cidade de Misrata, também na Líbia, contou que a execução aconteceu há alguns meses.
“Eu conhecia aquele homem pessoalmente. Ele não era um bruxo, era apenas uma terapeuta alternativo que trabalhava com homeopatia e acupuntura. Ele foi acusado erroneamente”, contou Mohammed. Segundo a testemunha, seu amigo e um outro homem foram decapitados, sob a acusação de bruxaria, por um carrasco que portava um facão. Uma plateia acompanhou a execução.
O jornal britânico “Daily Mail” cita que é comum em regiões tomadas por militantes do Estado Islâmico que pessoas sejam decapitadas por serem tomadas por bruxas ou pela prática de magia negra. Até mesmo ilusões de ótica são condenadas pelo jihadistas.
De acordo com o relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o Estado Islâmico (ISIS em inglês) já ultrapassou a Al-Qaeda como principal grupo terrorista no mundo. O documento aponta a capacidade do grupo em recrutar militantes e divulgar sua mensagem pelo mundo. O grupo já domina diversos territórios na Síria e no Iraque. O EXTRA apresenta as imagens para denunciar a barbárie que a intolerância e um regime radical produzem pelo mundo.
Milhares de pessoas foram às ruas da Itália, no sábado, 23, para defender a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por estes casais.
Na próxima quinta-feira, 28, o Senado do país começará a discutir os temas. O lema da campanha pró-direitos homossexuais é “Acorda Itália! É hora de sermos civilizados!”.
“Estamos em um momento decisivo. As uniões civis são uma realidade na sociedade, elas também devem se tornar reais dentro do nosso sistema legal”, disse a autora do projeto de lei, Monica Cirinnà, à Agência Ansa.
A Fabricante do "boneco-esponja" de cabelo afro que vem causando polêmica nas redes sociais após ser exibido na cozinha da casa da nova edição do Big Brother Brasil rejeitou acusações de racismo e afirmou que não vai deixar de vender o objeto.
Denominado "King of Disco", o acessório possui o formato de um dançarino de discoteca dos anos 70 cujo "black power" desempenha as funções de uma esponja.
O objeto, que pode ser encontrado à venda na internet por cerca de US$ 6 (R$ 33), também está disponível em outras versões, como uma cantora diva (também negra), um punk e até mesmo a rainha Elizabeth 2ª.
"Não temos planos para retirá-lo de nossa gama de produtos", afirmou à BBC Brasil por e-mail a britânica Paladone, que fabrica o acessório. A empresa afirmou desconhecer a polêmica envolvendo o BBB .
"No passado, explicamos e defendemos nossa gama de esponjas temáticas. Mas essa defesa não seria necessária já que a maioria dos usuários discordou enfaticamente que o produto era racista", disse a empresa.
"Por fim, em 2013, disponibilizamos um nova esponja em nossa gama de produtos que chamamos de 'Queen Eliz-a-brush'. Enquanto alguns monarquistas mais conservadores consideraram o acessório uma traição, acreditamos que a maioria das pessoas o viu como apenas uma rainha com uma esponja na cabeça", acrescentou.
O utensílio foi exibido pela primeira vez durante o programa da TV GloboMais Você na última terça-feira, horas antes da estreia do Big Brother Brasil 16 , e imediatamente chamou atenção de telespectadores. Nas redes sociais, eles criticaram a escolha do item pela emissora, acusando-a de ser "racista" e de estigmatizar os negros.
No dia seguinte, um dos participantes do reality show, o estudante de filosofia Ronan, que é negro, questionou ao flagrar a esponja pela primeira vez: "Por que tem que ser um negro? Isso aqui não vai ser usado pra lavar nada".
Em seguida, usou o objeto, que batizou de Will, como microfone para perguntar se os outros participantes concordavam ou não em usá-lo como esponja. Eles decidiram colocá-lo como enfeite de mesa.
Polêmica antiga
Não é a primeira vez que a esponja desperta polêmica. Logo após ser lançado, em 2011, no Reino Unido, o acessório ganhou visibilidade ao ter sido tema de uma reportagem do jornal britânico Daily Mail .
Na ocasião, ativistas do movimento negro criticaram o objeto, acusando-o de reforçar estereótipos negativos.
Em comunicado divulgado à época, a Paladone criticou a reportagem e rejeitou acusações de racismo.
"O fato de o artigo publicado na versão eletrônica do Daily Mail ter se focado puramente nos dois personagens negros em nossa linha de produtos e tê-los tirado de contexto sugere que foi escrito para provocar uma divisão entre os leitores. As esponjas Disco e Diva parecem ter o apoio esmagador do público, ante os numerosos comentários positivos postados no pé da matéria".
A empresa lembrou ainda que, em 2011, a revista Pride , direcionada a mulheres negras, elogiou o produto, incluindo-o em sua lista de melhores compras daquele ano, com a seguinte pergunta. "Você vai amar a esponja Diva; quem poderia imaginar que um negro poderia ser tão versátil?".
Contatada pela BBC Brasil, a Rede Globo afirmou que não vai tirar a esponja da casa.
"A esponja citada, representando um dançarino disco dos anos 1970, faz parte de uma coleção que retrata ícones de gerações e culturas diversas, como uma moça descolada dos anos 1960, um soldado da guarda inglesa e até a própria rainha Elizabeth. Os outros modelos serão colocados na casa aos poucos, ao longo da temporada do programa".
"Eles me chamaram de salafista (integrante de movimento sunita fundamentalista), um radical, inimigo público. Ele não tiveram vergonha de usar linguagem abusiva. E aí dois deles seguraram meus braços enquanto outro raspou minha barba."
Djovid Akramov conta como foi parado pela polícia de Tajikna na porta de sua casa, com o filho de sete anos de idade ao lado, e levado para a delegacia da capital, Dushanbé.
Akramov se tornou mais um entre centenas de milhares de homens no Tadjiquistão detidos nos últimos dois anos por serem barbados.
Após serem levados a delegacias, eles foram fichados (com impressão digital e tudo) e obrigados a raspar os pelos da face.
Raspar barbas é parte de uma campanha do governo contra tendências ou comportamento que vê como "estrangeiro e inconsistente em relação à cultura tadjique".
O alvo é a radicalização em um país de grande maioria islâmica - em meio a temores de que a Ásia Central possa seguir o caminho de países como Afeganistão, Iraque ou Síria, imersos em extremismo.
Estima-se que, somente no último verão, entre 1.500 e 4 mil centro-asiáticos se voluntariaram para lutar por diferentes grupos radicais islâmicos na Síria e no Iraque.
Ao relatar o progresso da campanha "anti-radicalização", autoridades anunciaram que a polícia raspou as barbas de 13 mil homens na região de Kathlon no ano passado.
Homens reportam humilhação ao terem suas barbas raspadas (Foto: BBC)
A campanha também mira mulheres vestindo roupas femininas tradicionais do Islã, especialmente o véu, em escolas e universidades. Mas, na prática, a proibição vale em todas as instituições estatais.
"Não venere valores estrangeiros, não siga culturas de fora. Use roupas de cores e cortes tradicionais, não o preto. Mesmo de luto, as mulheres tadjique devem vestir branco, não preto", disse o presidente do país, Emomali Rahmon.
As autoridades já haviam pedido a pais que dessem aos filhos nomes tradicionais tadjiques.
Humilhação Djovid Akramov, entretanto, diz que não esquecerá a humilhação que sentiu ao ser forçado a raspar a barba em uma delegacia.
"O pior é a impunidade do policial, que estava aproveitando a oportunidade para intimidar as pessoas".
Ele afirma que não há como evitar a ação da polícia e que é exatamente esta conduta (do estado) que jogam as pessoas para o radicalismo.
De acordo com números oficiais, 99% da população do Tadjiquistão é muçulmana, de maioria sunita, com uma pequena comunidade xiita na região de Badakhshan.