A declaração do imam Sami Abu-Yusuf foi feita durante uma entrevista para o canal russo REN TV, que buscava atualizar a população russa com os últimos acontecimentos na invasão de imigrantes à Europa. Na reportagem, o Imam aparece entre filmagens contendo tumultos causados por imigrantes em Colônia, mulheres sendo assediadas sexualmente por gangues de árabes e informações sobre o aumento no interesse da população alemã em cursos de autodefesa. O Imam, então, declara: “Precisamos reagir adequadamente; e não jogar lenha na fogueira”.
Ao explicar, de acordo com a visão do Islã Salafista, por que centenas de mulheres foram agarradas, assediadas sexualmente e, em alguns casos, estupradas por gangues de imigrantes em cidades alemãs, o imam disse: “Os eventos da véspera de Ano Novo foram culpa das próprias mulheres, pois elas estavam seminuas e usando perfume. Não é surpresa que os homens quiseram atacá-las. [Se vestir desta forma] é como jogar lenha na fogueira”.
O tom da reportagem é revelador, mostrando não estar surpresa com o fato de que a imigração em massa de muçulmanos resultaria em violência e em estupros coletivos. O narrador da reportagem disse aos telespectadores que, após os eventos da véspera de Ano Novo, estava se tornando difícil de dizer se a Alemanha pertence aos alemães ou aos muçulmanos. O narrador também afirma que os casos de assédio sexual não passaram de um presságio de algo muito maior, que está por vir.
A reportagem também contém uma entrevista com um ex-policial, que expressou preocupação com a imigração em massa. O policial aponta que crimes cometidos por imigrantes nem sempre são registrados pela polícia alemã e, ainda que sejam, estes dados não são repassados para o governo. Ele ainda diz ao entrevistador que, em sua experiência, os imigrantes não vêm à Alemanha em busca de uma vida melhor; eles vêm em grupos com o objetivo de se incorporar ao crime organizado.
Sami Abu-Yusuf é o Imam da mesquita Al Tawheed em Colônia, uma dentre milhares, localizadas em áreas residenciais e industriais, voltadas para atender a crescente população muçulmana na Europa. A mesquita, que é declarada como pregadora da crença fundamentalista Salafista do Islã, foi alvo de oficias contra-terroristas em 2004.
Um artigo jornalístico da época afirma que oficiais buscavam desmantelar uma “rede secreta de árabes Mujahidden”, que estava sendo construída pelos fiéis, além da suspeita de ataques terroristas estarem sendo planejados dentro da mesquita. Enquanto oficiais invadiam a mesquita, os “irmãos muçulmanos” estavam rezando, escondendo papéis e marcando a identidade daqueles que tinham entrado no local àquela hora.
O crescimento do Salafismo na Europa é uma grande preocupação para os serviços de segurança, por considerar a si própria como a forma mais pura do Islã e busca obedecer aos comandos do Corão de forma literal. O portal Breitbart Londres reportou exaustivamente as atividades extremistas recentes de muçulmanos Salafistas na Alemanha, de tumultos em massa – onde centenas de homens armados com facas e barras de ferro entraram em confronto com a polícia – e as estratégias de recrutamento de imigrantes recém-chegados por Curdos nas ruas de Hamburgo.
Breitbart Londres reportou em Setembro o comportamento destes radicais Salafistas, que enviaram membros de seu grupo para estações de trem nas fronteiras do sul e em campos de refugiados, para recrutar muçulmanos recém-chegados. Um porta-voz do serviço de segurança da Baviera afirmou, sobre este comportamento: “Salafistas estão tentando falar com jovens desacompanhados que vieram para a Alemanha sem as suas famílias e que estão precisando de suporte e de conexões. Os Salafistas estão tentando se aproveitar da situação desesperadora dos refugiados para satisfazer à sua própria agenda”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário