Um acupunturista foi decapitado por militantes do Estado Islâmico após ser acusado de bruxaria, na cidade de Sirte, na Líbia. A revelação foi feita nesta por semana por Haaji Mohammed, um amigo da vítima, que foi ouvido pelo jornal britânico “The Telegraph”. A testemunha, que fugiu da região sitiada pelos terroristas e atualmente vive em um local seguro na cidade de Misrata, também na Líbia, contou que a execução aconteceu há alguns meses.
“Eu conhecia aquele homem pessoalmente. Ele não era um bruxo, era apenas uma terapeuta alternativo que trabalhava com homeopatia e acupuntura. Ele foi acusado erroneamente”, contou Mohammed. Segundo a testemunha, seu amigo e um outro homem foram decapitados, sob a acusação de bruxaria, por um carrasco que portava um facão. Uma plateia acompanhou a execução.
O jornal britânico “Daily Mail” cita que é comum em regiões tomadas por militantes do Estado Islâmico que pessoas sejam decapitadas por serem tomadas por bruxas ou pela prática de magia negra. Até mesmo ilusões de ótica são condenadas pelo jihadistas.
De acordo com o relatório anual sobre terrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos, o Estado Islâmico (ISIS em inglês) já ultrapassou a Al-Qaeda como principal grupo terrorista no mundo. O documento aponta a capacidade do grupo em recrutar militantes e divulgar sua mensagem pelo mundo. O grupo já domina diversos territórios na Síria e no Iraque. O EXTRA apresenta as imagens para denunciar a barbárie que a intolerância e um regime radical produzem pelo mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário