quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Solto, Garotinho afirma ter documentos provando acusações à Globo

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR), acusado de compra de votos nas eleições de 2012 e de receber dinheiro de caixa 2 no pleito de 2014, publicou texto em seu blog no qual afirma ter documentos que irá divulgar como prova de que a TV Globo pagou propina a dirigentes da Fifa, da CBF e da Concacaf (federação de futebol da América Central e do Norte) para adquirir o direito de transmissão de eventos esportivos. Em nota, a emissora reafirmou seu “compromisso com relações éticas” nesse tipo de negociação e seu “total apoio às investigações e medidas judiciais que garantam a integridade e transparência no futebol”.
Preso em um desdobramento da Operação Chequinho, que apura a compra de votos nas eleições de Campos dos Goytacazes (RJ), Garotinho foi solto na semana passada, por decisão do ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Pabllo Vittar desmente que receberá R$ 5 milhões pela Lei Rouanet

Pabllo Vittar desmentiu a notícia de que receberia um valor de 5 milhões de reais pela Lei Rouanet em 2018. A informação circulou pelas redes sociais a partir de uma página de apoio ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
A cantora, então, usou o Instagram para publicar um vídeo falando sobre o boato. “Eu queria saber que dinheiro é esse. Cinco milhões de reais? Não sobrou louça, não, do Natal de vocês? Vão lavar uma louça”, disse a cantora. “As pessoas veem notícias e, ao invés de ir atrás das fontes, elas ficam especulando, especulando, especulando… Jesus. A dica que eu dou é: lavar louça. Deve ter sobrado muita louça dessa ceia de Natal aí, hein? Vamos pegar essa louça e lavar junto com as amigas. Um beijo.”

PF: Geddel pode ter lavado R$ 6,3 mi em aluguel de máquinas

A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter encontrado indícios de que o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) pode ter lavado 6,3 milhões de reais por meio de alugueis de máquinas agrícolas para suas fazendas, no interior da Bahia. A alegação consta de um relatório assinado pelo agente da PF Arnold Fontes Mascarenhas Neto, enviado no último dia 29 de novembro ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito aberto contra Geddel no STF a partir da Operação Cui Bono?.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB)O relatório que trata do aluguel de maquinário agrícola analisou anotações e planilhas apreendidas nos desdobramentos da Cui Bono?. A documentação indica que a família do ex-ministro alugou mensalmente, durante 39 meses, entre 13 e 15 máquinas (tratores, esteiras e pás carregadeiras) e desembolsou por isso 6.343.863 reais. A locadora era sempre a JR Terraplanagens, propriedade de Valério Sampaio, apontado pela Polícia Federal como “funcionário informal” das fazendas de Geddel.
Embora os preços cobrados pelas locações estivessem dentro da média da região de Vitória da Conquista (BA), onde a JR está sediada, a PF analisou o horímetro dos equipamentos e concluiu que o número elevado de horas de trabalho por máquina indica que os valores dos alugueis podem ter sido falsificados para lavar dinheiro – os preços são calculados com base nas horas de trabalho de cada equipamento.
Um dos exemplos citados pelos investigadores no documento remetido ao STF é o de um trator que trabalhou 384 horas no mês de novembro de 2016, uma média de 13 horas em cada um dos dias – incluindo finais de semana e feriados – com custo de 70 reais por hora, um total de 26.880 reais no mês.
“É de notório conhecimento o vasto patrimônio que Geddel Vieira Lima possui em fazendas no interior da Bahia. São um total de 12 (doze) propriedades, que totalizam cerca de 9.000 (nove mil) hectares, com valor de mercado de cerca de R$ 67.000.000,00 (sessenta e sete milhões de reais). Apesar dessa alta quantidade, o aluguel de um número elevado de máquinas agrícolas, trabalhando muitas delas por mais de 12 horas diárias, ao longo de mais de três anos toma tal prestação de serviço suspeita à pratica de delitos”, sustenta o relatório da PF.
Geddel está preso desde setembro, depois que a PF encontrou 51 milhões de reais em dinheiro vivo em um apartamento ligado à família Vieira Lima em Salvador. O bunker milionário levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a denunciar o ex-ministro, o irmão dele, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), e a mãe deles, Marluce Vieira Lima, pelos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Cui Bono? apura se Geddel e outros peemedebistas receberam propina em contratos e empréstimos da Caixa Econômica Federal enquanto ele foi vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco estatal.

domingo, 24 de dezembro de 2017

ATEU em FAMÍLIA/ O sexo que não deu certo!

Odebrecht e Andrade Gutierrez têm indícios de pagamento ilegal a Aécio

Resultado de imagem para aecioA Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal investigam a suspeita de que o senador Aécio Neves, do PSDB, tenha recebido propina para defender os interesses da Odebrecht e da Andrade Gutierrez na construção de uma usina hidrelétrica.
Hidrelétrica de Santo Antônio, Rio Madeira, Rondônia.... Essa é a Usina que está gerando o mais recente capítulo de denúncias contra o senador mineiro, Aécio neves, do PSDB.

A reportagem publicada neste sábado (23) pelo Jornal O Globo revela que a ''Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) encontraram novos indícios que, de acordo com os investigadores, reforçam a suspeita de que o senador Aécio Neves recebeu propina para atuar em nome de empreiteiras na construção da Usina''.

De acordo com a reportagem, a acusação contra o Tucano foi ''relatada por ex-executivos da Odebrecht em acordos de colaboração premiada''.

E teve impacto direto na delação de outra empreiteira, ''a Andrade Gutierrez, que foi obrigada a esclarecer sua participação no episódio''.

De acordo com os executivos da Odebrecht, ''Aécio recebeu R$ 50 milhões".

Trinta milhões foram repassados pela Odebrecht e R$ 20 milhões pela Andrade Gutierrez.

A matéria de O Globo informa que ''A Odebrecht sustenta a acusação com comprovantes bancários'' entregues nos últimos meses, ''Que, segundo a empresa, comprovam depósitos para o senador Tucano, por meio de uma conta de offshore em Cingapura'', que havia sido citada por ''Um de seus ex-executivos, Henrique Valladares'', em depoimento à PGR.

O recibo dos pagamentos está reproduzido na reportagem. 

O titular da conta ainda não foi revelado, mas Valadares diz que a conta está vinculada ao empresário ''Alexandre Accioly, padrinho de um dos filhos de Aécio e integrante do grupo mais restrito de amigos do Tucano''.

O Globo destaca que ''em depoimento à PGR, o delator Henrique Valladares disse ter sido orientado por um emissário de Aécio, Dimas Toledo, a depositar parte dos valores em uma conta bancária de Cingapura.

Henrique Valladares: “O Dimas me traz um papelzinho com o nome do Accioly, eu sabia que era amigo do governador, o governador também estava nessa mesa. Ele me trouxe o papel com o nome do Accioly. O que me recordo é que era em Cingapura a conta.”
Interlocutores da Odebrecht informaram a procuradores e integrantes da Polícia Federal que a conta de Cingapura é da offshore Embersy Services Limited, sediada nas Ilhas Marshall, país com pouco mais de 60 mil habitantes, localizado no Oceano Pacífico''.

''Nos registros internos da empreiteira [Odebrecht], a transferência de valores para a Embersy está vinculada ao código "Mineirinho" forma como Aécio era identificado nos sistemas de propina''.

A reportagem do jornal revela que Henrique Valladares relatou que o pagamento a Aécio foi acertado numa reunião com a presença de Marcelo Odebrecht. Esse encontro teria sido no início de 2008, em Belo Horizonte.  
A reportagem também afirma que de acordo com o ex-presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, o objetivo dos pagamentos a Aécio era influenciar decisões na Companhia Elétrica de Minas Gerais, estatal de energia mineira, e Furnas, estatal federal, a favor da empreiteira baiana.

Executivos da empreiteira Andrade Gutierrez confirmaram as denúncias. "Em depoimento à Polícia Federal, o ex-executivo e delator da empreiteira [Andrade Gutierrez], Flávio Barra, confirmou o repasse de R$ 20 milhões a Aécio por meio de um contrato com a Aalu Participações e Investimentos, empresa controladora da rede de academias Bodytech que pertence ao empresário carioca [Alexandre Accioly], a uma sobrinha dele e a um ex-banqueiro.''
O senador Aécio Neves afirmou que as acusações são falsas e absurdas. Que jamais recebeu qualquer recurso ilícito e que as doações para campanhas eleitorais dele jamais tiveram contrapartida.
Alexandre Accioly declarou que a Andrade Gutierrez é sócia na holding que administra a rede de academias Bodytech. E que a documentação apresentada pela Odebrecht vai provar que ele nunca foi titular ou beneficiário de conta em Cingapura.
A Andrade Gutierrez disse que adquiriu uma opção de compra de ações da empresa de Accioly mas nunca exerceu esse direito. E que colabora com as investigações para corrigir seus erros.
A Odebrecht afirmou que está colaborando com a justiça e comprometida a combater a corrupção.
A defesa de Dimas Toledo declarou que ele jamais intermediou recursos para Aécio Neves - ou a pedido dele. E que não orientou quem quer que seja a efetuar depósitos em favor de Alexandre Accioly.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Deus Foi Acorrentado ao Velho Testamento

Cardeal Bernard Law, envolvido em escândalo de pedofilia nos EUA, morre em Roma

Cardeal Bernard Law participa de cerimônia na basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em imagem de 2004 (Foto: Alessandro Bianchi/Reuters)O cardeal americano Bernard Law, envolvido em um enorme escândalo de padres pedófilos nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (20), aos 86 anos, anunciou o Vaticano.
No início de 2002, o cardeal Law, na época arcebispo de Boston, reconheceu ter protegido um padre, Paul Shaney, contra o qual existiam várias provas de abuso sexual contra crianças.
Após o escândalo, Law abandonou a arquidiocese de Boston, mas foi nomeado arcipreste da basílica de Santa Maria Maggiore, cargo ligado à Cúria Romana (governo do Vaticano). O sacerdote permaneceu no cargo até 2011.
Bernard Francis Law nasceu, em 1931, em Torreón, no México. Foi ordenado sacerdote em 1961, e em 1973 tornou-se bispo de Springfield-cape Girardeau, no Missouri, e em 1984 foi promovido a arcebispo metropolitano de Boston. Em 1985, o papa João Paulo 2º o nomeou cardeal.Uma investigação do jornal "Boston Globe" revelou como a hierarquia da Igreja Católica local, com o cardeal Law à frente, acobertou de forma sistemática, e geralmente cínica, os abusos sexuais cometidos por quase 90 padres de Boston e seus arredores durante várias décadas.
A série de reportagens rendeu o prestigioso Prêmio Pulitzer ao jornal e foi a base para o filme "Spotlight", vencedor do Oscar de melhor filme em 2016.
Centenas de vítimas testemunharam sobre os abusos.
Após o escândalo vir à tona, Law se viu obrigado a apresentar sua renúncia como arcebispo de Boston, mas João Paulo 2º o enviou para Roma e o nomeou, em 2004, arcipreste da Basílica de Santa Maria Maggiore, uma das mais importantes de Roma. O cardeal participou do conclave para que elegeu o papa Bento 16 em 2005.
Law viveu seus últimos anos no Vaticano e nunca se prestou a testemunhar perante a Justiça dos EUA, conforme solicitado, e não concedeu nenhuma entrevista sobre o escândalo.

Paulo Maluf se entrega à Polícia Federal de São Paulo em cumprimento a mandado de prisão

O deputado federal Paulo Maluf (PP) e ex-prefeito de São Paulo (1993-1996) chega à sede da Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira, para cumprir mandado de prisão expedido contra ele. O parlamentar chegou ao local com uma mala de roupa.
Resultado de imagem para malufA ordem é do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF),  que determinou nessa terça-feira (19) a imediata execução da pena imposta ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), condenado pela Primeira Turma da Corte a 7 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime inicial fechado.

A primeira turma determinou ainda que ele perca o mandato de deputado.

Fachin argumentou que o plenário do STF, ao julgar uma questão de ordem no processo do mensalão, firmou o entendimento de que cabe ao relator da ação penal originária analisar monocraticamente a admissibilidade dos embargos infringentes opostos em face de decisões condenatórias.

"O presente caso demanda solução idêntica. A manifesta inadmissibilidade dos embargos infringentes ora opostos, na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, revela seu caráter meramente protelatório, razão por que não impede o imediato cumprimento da decisão condenatória", pontuou Fachin.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Após cirurgia no sistema urinário, Temer adia viagem ao Sudeste Asiático

Resultado de imagem para to rindo mais to preocupadaApós passar por um novo procedimento cirúrgico nessa quarta-feira (13), o presidente Michel Temer decidiu adiar a viagem que faria à Ásia no início de 2018. A visita a países do Sudeste Asiático estava marcada para ocorrer entre 5 e 13 de janeiro. Segundo o Palácio do Planalto, novas datas estão sendo negociadas pelo Ministério das Relações Exteriores.
Com visitas de Estado e encontros com empresários agendados, Temer faria um tour por Timor Leste, Vietnã, Cingapura e Indonésia. Por ser uma viagem extensa, com longos períodos de deslocamentos, a equipe que assessora o presidente decidiu alterar a data por recomendações médicas.
Ontem, Michel Temer foi internado no Hospital Sírio-Libanês e submetido a uma intervenção cirúrgica de pequeno porte chamada uretrotomia interna, após apresentar dificuldade urinária e diagnóstico de estreitamento uretral. Em outubro, apresentando o mesmo quadro de retenção urinária, o presidente havia feito uma operação para desobstrução do canal uretral. No fim de novembro, Temer passou por um procedimento de angioplastia para desobstruir três artérias do coração.
Depois do procedimento dessa quarta-feira, a assessoria de imprensa do presidente chegou a informar que ele retornaria a Brasília hoje (14) para dar posse ao novo ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e participar de uma reunião sobre a reforma da Previdência. No entanto, no começo da tarde, o Palácio do Planalto anunciou que Temer permanecerá na capital paulista até amanhã (15), em repouso, para completar a recuperação.

Aécio quer ser reeleito senador ou voltar ao governo de Minas em 2018

FolhapressBELO HORIZONTE  -  O senador Aécio Neves (PSDB-MG) indicou que poderá disputar um terceira vez o cargo de governador de Minas Gerais. Ele disse que essa é uma das duas possibilidade em discussão com o seu grupo político. A outra seria uma recandidatura ao Senado. Em entrevista à rádio Itatiaia de Belo Horizonte na manhã desta sexta-feira (15), Aécio informou que não existe a hipótese de ele se candidatar ao posto de deputado federal em 2018, em razão de compromissos que ele assumiu com aliados. O destino político de Aécio foi objeto de muitas especulações no últimos meses, em função da revelação de uma conversa que o senador teve com o empresário Joesley Batista, da JBS, na qual negocio

R$ 2 milhões de empréstimo - dinheiro que depois foi transportado em malas às escondidas para Belo Horizonte. Aécio disse que se tratava de um empréstimo privado sem qualquer contrapartida. O Ministério Público vê no episódio um pagamento de propina. "Minha reeleição para o Senado é um caminho até natural, em razão da importância de termos representantes fortes no Senado Federal defendendo os interesses de Minas Gerais", afirmou Aécio. Ele foi governador de Minas entre 2003 e 2010 e está no Senado desde 2011. "Mas eu sou parte de um grupo político de pessoas extremamente corretas e que têm enorme disposição de enfrentar a estrutura de poder hoje em Minas Gerais, para que possamos dar a Minas novamente um governo que diga a verdade, faça o que tem que ser feito e, principal, dê resultados para a vida das pessoas." Desde 2015, Minas é governada por Fernando Pimentel (PT), que trabalha para tentar um segundo mandato. As últimas pesquisas de intenção de voto indicam o petista como o preferido dos eleitores.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Paciente morre por falta de material cirúrgico em hospital do Ceará

Resultado de imagem para governo federalUm paciente de 58 anos morreu no último dia 7 de dezembro por falta de material cirúrgico no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, da rede pública do Governo do Ceará. Há três meses, Maria das Dores e o filho chegaram em Fortaleza cheios de esperança de que o marido, Valcides Pereira, de 58 anos, fizesse um transplante.
Segundo familiares, ele tinha um problema sério no coração e em Santa Catarina, onde morava, não conseguiu fazer a cirurgia, por isso foi encaminhado para o Ceará. A família disse que Valcides ficou internado 47 dias e a família reforçou que nesse período surgiram quatro corações compatíveis para o transplante, mas a cirurgia não chegou a ser feita.
“Aparecia um coração, aquela expectativa: ai, hoje vai, amanhã já vai tá transplantado. Daqui a pouco, chegavam: olha não deu certo. Mas depois eu fiquei sabendo de fonte segura lá de dentro que realmente foi falta de material”, disse a comerciante Maria das Dores Deodato Pereira. “Eu fiquei sabendo que era a falta de um medicamento pra rejeição”, complementa.
“Não tem como aceitar e ainda tem mais gente lá esperando e ainda não tem”, afirmou o parente Israel Deodato Pereira.
Valcides não conseguiu esperar. Acabou morrendo no hospital do coração, que é pioneiro e referência em transplantes e cirurgias cardíacas no nordeste. O diretor do hospital, Frederico Augusto de Lima e Silva, confirma que os transplantes não estão acontecendo.
“Essa suspensão de transplante foi devido à falta de um material, de uma droga, de um remédio, que é imprescindível na realização desse procedimento e que a empresa não tem o insumo básico, então, ela não tá fabricando a tempo de nos entregar”

Falta de materiais básicos

As cirurgias no Hospital do Coração, em Fortaleza, começaram a ficar comprometidas no início do mês passado. Segundo médicos e funcionários que não querem se identificar, a ausência do medicamento citado pela direção do hospital não é o único motivo. Hoje, a lista de remédios e materiais em falta no centro cirúrgico é bem maior. Um documento de controle interno do hospital mostra a falta de quatro medicamentos, além de materiais, como cateter, compressas, dreno e fios de sutura.
“Algum fio de sutura inapropriado, às vezes, você, pelo tipo de agulha que vem diferente na compra, você tem que trocar, adiar a cirurgia enquanto troca, o que eu estou querendo dizer é que não há comprometimento, ou seja, eu desafio alguém que tenha chegado aqui, à exceção desse caso de transplante. Que tenha chegado com alguma urgência que não tenha sido operado”.
Em um vídeo feito por um acompanhante de um paciente mostra o hospital lotado, inclusive nos corredores. Muitos doentes a espera de cirurgia. O assistente administrativo Jonas Vidal diz que a mãe dele já está no hospital há dois meses e ainda não sabe quando vai sair.
“Ela está precisando de uma válvula no coração e de um stencil e por falta de material cirúrgico ela não está em condições de ser operada”, lamentou.
Segundo a Secretária de Saúde do Ceará, o fornecedor se comprometeu a enviar um primeiro lote do medicamento usado pelos pacientes que fazem transplante a partir da próxima semana. Outros lotes serão entregues em janeiro e fevereiro.

Cirurgião admite em tribunal ter marcado as iniciais no fígado de doentes

Simon Bramhall, de 53 anos, queimou as iniciais em dois doentes durante transplantes de fígado. Marcas foram descobertas por um colega noutra cirurgia.
Um cirurgião britânico admitiu 
em tribunal ter agredido dois doentes 
que operava, ao queimar-lhes no fígado 
as iniciais do nome, SB, dele durante 
transplantes.
Segundo as agências internacionais, Simon Bramhall declarou-se culpado esta
 quarta-feira em tribunal, num caso que o procurador de justiça considerou não 
ter precedentes no direito penal.
O médico usou um instrumento cirúrgico que sela os vasos sanguíneos - e evita
 hemorragias - para marcar as iniciais nos órgãos dos doentes. Fê-lo na presença de
 outros colegas.
Segundo o procurador Tony Badenoch, Bramhall marcou intencionalmente os
 doentes quando estes estavam sob o efeito da anestesia, num claro abuso da 
posição em que se encontrava.
O médico, de 53 anos, escreveu as iniciais nos doentes em 2013, quando estava
 a trabalhar no hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, no Reino Unido. 
Foi descoberto quando um outro colega, durante uma outra cirurgia, descobriu
 as iniciais que tinha deixado.
As marcas não causaram lesões nos órgãos e, geralmente, desaparecem por si. 
Num dos casos, o fígado estava já com problemas e foi por isso que outro 
cirurgião teve de intervir, descobrindo as marcas.
Bramhall, que trabalhou durante 12 anos no Queen Elizabeth, foi suspenso em 
maio de 2013 e, um ano depois, apresentou a demissão, após um processodisciplinar.
O tribunal de Birmingham vai divulgar a sentença do cirurgião no próximo dia 12
 de janeiro.

Deputado americano acusado de abuso sexual é encontrado morto

Acusado de abusar de uma adolescente, o deputado republicano pelo estado americano do Kentucky Dan Johnson foi encontrado morto na quarta-feira (13), com um tiro na cabeça. A imprensa local afirma que provavelmente ele se suicidou.
Deputado republicano Dan Johnson fala em igreja nos Estados Unidos na terça-feira (12)  (Foto: Timothy D. Easley/ AP)Pouco antes, Johnson havia postado uma mensagem no Facebook, negando as acusações reveladas pelo Kentucky Center for Investigative Reporting, uma organização criada pela rádio pública de Kentucky.
"As acusações (...) são falsas. DEUS e apenas DEUS sabe a verdade", escreveu Johnson, segundo o Louisville Courier-Journal, em uma mensagem que depois foi apagada.
Uma mulher acusou o deputado de ter abusado dela em uma festa de fim de ano em 2012, quando tinha 17 anos.
O juiz de instrução David Billings, do condado de Bullitt, explicou à imprensa que a publicação no Facebook deflagrou uma busca, o que levou a encontrar Johnson morto com um tiro na cabeça.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Chinês famoso por se arriscar em topos de prédios morre ao cair de 62º andar

Um jovem chinês que atraiu mais de um milhão se seguidores ao postar vídeos nos quais aparecia se arriscando no topo dos prédios mais altos da China morreu ao cair do 62º andar de um prédio em Changsha, capital da província de Hunan.
Wu Yongning no alto de um edifício de 100 andares, em foto postada no dia 2 de outubro (Foto: Reprodução/Weibo/Wu Yongning)Wu Yongning, de 26 anos, morreu no dia 8 de novembro, mas sua morte só foi confirmada mais de um mês depois, quando fãs começaram a questionar porque suas postagens na rede social Weibo tinham sido interrompidas e a namorada comunicou seu falecimento.
Segundo um tio, que falou ao jornal “Xiaoxiang Morning Herald”, Yongning aceitou o desafio de subir no topo do Huayuan Centre, o edifício mais alto de Changsha, para ganhar um prêmio de 100 mil ienes (cerca de R$ 293 mil). Ele não identificou o patrocinador que pagaria o valor.
O dinheiro, disse o tio, seria usado para ajudar nas despesas médicas de sua mãe e para financiar seu casamento, já que o jovem pretendia pedir a mão da namorada um dia depois do desafio que custou sua vida.Wu Yongning começou a publicar vídeos com suas arriscadas performances em fevereiro, somando quase 300 postagens desde então e conquistando mais de um milhão de seguidores. Ele trabalhava anteriormente como dublê e tinha treinamento em artes marciais, que dizia ser um dos elementos que o ajudava na execução de seus desafios.
O jovem, que nunca usava equipamento de proteção, costumava advertir aos fãs e seguidores que jamais tentassem copiar seus feitos.

Mulheres que acusam Donald Trump de assédio sexual unem-se para o processar

Um grupo de supostas vítimas do atual presidente dos EUA vai dar, esta segunda-feira, uma conferência de imprensa conjunta na qual anunciará a decisão de pedir ao Congresso que abra uma investigação aos alegados abusos sexuais.
Várias mulheres que acusam o presidente dos EUA, Donald Trump, de assédio sexual reuniram-se pela primeira vez esta segunda-feira para dar uma conferência de imprensa conjunta e falar sobre os casos, como confirma o grupo de documentalistas Brave New Films.
As supostas vítimas de Trump planeiam pedir ao Congresso dos EUA que abra uma investigação ao assunto.
No total, 16 mulheres acusaram Donald Trump de vários tipos de abuso sexual, como beijos forçados, humilhação e assédio, recorda a CBS News, citada pela RT.
Nikki Haley, embaixadora norte-americana nas Nações Unidas, surgiu, contrariamente ao esperado, em defesa das mulheres que se apresentam como vítimas, afirmando que estas “devem ser ouvidas”.
Tendo em conta que a administração Trump sempre garantiu que as alegações seriam falsa, esta é uma declaração surpreendente da embaixadora dos EUA.
A ex-governadora da Carolina do Sul insistiu que as mulheres que se queixaram não devem ser tratadas de forma diferente das que têm denunciado casos de assédio sexual em Hollywood.“Devem ser ouvidas e devemos lidar com isso“, disse Nikki Haley num programa da CBS, citada pelo New York Times. “E acho que as ouvimos antes das eleições. E acho que qualquer mulher que se sinta abusada ou maltratada de qualquer forma deve ter todo o direito de o denunciar”, afirmou.
Já na semana passada, dois membros do Partido Democrata e um do Partido Republicano demitiram-se após acusações de condutas impróprias.
“Tenho muito orgulho nas mulheres que avançaram. Estou orgulhosa da sua força. Estou orgulhosa da sua coragem. Penso que vai iniciar a consciencialização para a situação não só dos políticos, mas também como vimos em Hollywood e em todas as indústrias. Acho que chegou a hora”, disse a embaixadora.
Segundo o Público, Haley é vista há alguns anos como uma estrela em ascensão no Partido Republicano, tendo sido apontada como uma potencial candidata presidencial.
Inicialmente crítica de Trump, acabou por aceitar o convite para o cargo de embaixadora dos EUA nas Nações Unidas. Nas últimas semanas, e perante os crescentes rumores de que o secretário de Estado Rex Tillerson está de saída, Haley tem sido mencionada como uma possível sucessora deste na chefia da diplomacia norte-americana.

General Mourão é punido. Vice de Bolsonaro?

Na cavalgada golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, seitas fascistas e viúvos da ditadura foram às ruas para esbravejar por uma nova intervenção militar no país. Concretizada a ruptura institucional, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, esta ideia maluca saiu do armário inclusive nas casernas. O general Antonio Hamilton Mourão ganhou os holofotes da mídia ao defender a proposta em um convescote da Maçonaria, em setembro passado. Sem qualquer apego à democracia e a Constituição, ele pregou abertamente a intervenção militar. Na ocasião, o covil golpista foi complacente com o milico indisciplinado. Na semana passada, porém, o falastrão de farda voltou a bravatear sobre o explosivo assunto e, finalmente, foi punido.
No sábado (9), o comando das Forças Armadas anunciou a retirada do general Antonio Mourão do posto de secretário de Economia e Finanças do Exército. Dois dias antes, em um evento organizado pela seita de extrema-direita "Terrorismo Nunca Mais", ele havia novamente defendido que os militares agissem "dentro da legalidade" contra o "caos" no país. Para ele, a intervenção teria papel "moderador e pacificador". O bravateiro também atacou os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e ironizou o "balcão de negócios" instalado pelo usurpador Michel Temer para aprovar as suas contrarreformas. Para agravar ainda mais a sua situação, o tal general Mourão defendeu abertamente a candidatura presidencial do fascista Jair Bolsonaro, "um homem que não tem telhado de vidro".
As declarações políticas e fascistoides do general ultrapassaram todos os limites da legalidade. Diante do atentado à Constituição, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, que na primeira ocasião havia amenizado as críticas ao insubordinado, decidiu puni-lo. Em 2015, após atacar a presidenta Dilma Rousseff, o general Mourão já tinha sido exonerado do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre. Recalcitrante no crime, ele agora sofre nova sanção. Para alguns analistas da área militar, porém, a atitude do militar golpista não foi impensada. Ele teria ambições políticas. Fala-se, até, que desejaria ser vice na chapa de Jair Bolsonaro. Na palestra em que voltou a defender o golpe militar, o vaidoso general Mourão nem disfarçou. Perguntado se seria candidato, ele afirmou: "Eu apenas digo uma coisa: não há portas fechadas na minha vida".

Temer pede a empresários que procurem deputados para pedir votos a favor da reforma da Previdência

Em busca dos votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara, o presidente Michel Temer pediu nesta terça-feira (12) o apoio de empresários na tentativa de vencer a resistência de deputados que relutam em apreciar a proposta.
O presidente Michel Temer discursa a empresários em defesa da reforma da Previdência (Foto: Alan Santos/Presidência da República)Junto de ministros e parlamentares, o presidente recebeu um grupo de empresários no Palácio do Planalto. Ao abrir a reunião, Temer solicitou que os presentes ligassem para deputados e senadores e destacassem a importância de as mudanças previdenciárias propostas pelo governo serem aprovadas.
“Por isso que eu vim mais uma vez pedir aos senhores, fazer essa reunião de trabalho, para que os senhores e senhoras possam ligar para o seu deputado, ligar para o colega senador, ligar para quem quer que seja e dizer, ‘olha é importante, os setores produtivos do país querem isso’ [a reforma]”, disse Temer.
O presidente defendeu um "esforço concentrado", a fim de viabilizar a votação da reforma na semana que vem.
O projeto começará a ser discutido no plenário da Câmara na próxima quinta (14), porém só será votado caso o governo tenha os 308 votos necessários para aprová-lo em dois turnos.
Temer reforçou o pedido de apoio dos empresários no corpo a corpo com deputados, ao citar que a mobilização vai até a próxima terça (19).
"A hora é agora, por isso nós temos que aprovar [a reforma] neste ano", declarou.
Segundo o presidente, se a votação ficar para 2018, ela continuará na pauta, sendo tema da campanha eleitoral. Temer advertiu que todos os candidatos serão questionados sobre suas posições a respeito da reforma. O ideal, segundo ele, seria encerrar a análise da Câmara até o final de dezembro.
"Você vota isso agora na Câmara, vota em fevereiro no Senado e tira isso da frente. Todos vão verificar que foi pelo bem do país", defendeu.
Na defesa da reforma, Temer lembrou que a previdência está “praticamente” levando à falência estados e municípios e criando “grandes dificuldades” para o governo federal. Ele alertou que, adiando as mudanças, será preciso uma reforma mais "radicalizada".
“Daqui a dois e três anos, quem sabe, a reforma não seria suave como esta, mas será muito mais radicalizada. Quem sabe radicalizada a um ponto desagradável como aquilo que aconteceu em Portugal e na Grécia, em que retardando a revisão previdenciária, foi preciso fazer cortes de 20%, 30% na pensão dos aposentados, no vencimento do servidor público e fazendo com que o país passasse por situações de grande constrangimento econômico", afirmou.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, frisou mais uma vez o impacto da aprovação da reforma na retomada da economia brasileira. Ele afirmou que o mercado teve resultado ruim nesta terça-feira em razão da dúvida sobre a aprovação da proposta.
"Sabemos que o mercado foi mal hoje e a explicação que ouvi de várias operadoras é a dúvida sobre a reforma da Previdência. Este foi o aspecto crucial", afirmou Meirelles.
Um dos participantes do encontro, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, garantiu a Temer que o setor vai auxiliar na busca por votos favoráveis à reforma.
“Temos confiança de que a reforma da Previdência será aprovada, temos confiança de que o país está no rumo certo”, afirmou Andrade.
Os presidentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Carlos Megale, e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) , José Carlos Martins, também discursaram em defesa da reforma.
"Quanto antes essa reforma vier, melhor para todos. A hora é agora. Vamos aprovar, vamos trabalhar para isso" declarou Megale.

Críticas

A saia-justa da reunião ficou por conta da crítica do presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química, Fernando Figueiredo, à comunicação do governo.
Segundo ele, que conversou durante o dia com parlamentares, os deputados entendem que a estratégia não está funcionando.
"De uma forma geral, os deputados não estão vendo a comunicação do governo ser uma comunicação eficiente com a população", alertou.
Figueiredo afirmou que o slogan da reforma é "impessoal" e apontou a necessidade de "humanizar o diálogo".
"Se o senhor me permitir uma crítica, o slogan é, sinceramente, pior do que qualquer um que a indústria química teria feito. 'Reformar hoje para garantir o amanhã' é absolutamente impessoal, não fala com ninguém", disse Figueiredo.