quinta-feira, 31 de agosto de 2017
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Planalto exonera apadrinhados de deputados que votaram a favor da denúncia
Diante da expectativa de a Procuradoria-Geral da República enviar ao Supremo Tribunal Federal uma nova denúncia contra o presidente Michel Temer ainda nesta semana, o governo começou a cumprir o prometido aos aliados e exonerou mais de uma centena de funcionários nos terceiro e quarto escalões ligados a deputados que votaram a favor da primeira acusação, enterrada em 2 de agosto pelo plenário. Com o recado, o presidente embarca na manhã de hoje para a China, onde participará de um encontro com a cúpula do Brics, bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
“É a mensagem que ele está dando aos rebeldes para eles se comportarem durante a ausência dele. O exemplo de como o governo age com quem o trai”, comenta um aliado que prefere não se identificar. De acordo com informações de assessores palacianos, são mais de 140 exonerações pensadas e calculadas a partir do mapa dos votos da primeira denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Apesar da cobrança, principalmente, dos partidos do Centrão, o PSDB ficou fora da retaliação, já que o governo espera recuperar o apoio da metade da bancada que votou pelo afastamento de Temer.
A notícia aparece no momento em que o Planalto precisa de apoio em votações estratégicas no Congresso, como a medida provisória do Refis e a revisão da meta fiscal para 2017 e 2018 (veja quadro). E a semana será atípica. Com a ausência de Temer até 6 de setembro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume interinamente a Presidência da República e, por causa da ausência também do vice-presidente da Casa, Fábio Ramalho (PMDB-MG), quem assumirá os polêmicos debates em plenário é o segundo vice-presidente da Câmara, André Fufuca (PP-MA), de 28 anos. A expectativa da maioria dos líderes é que as votações se concentrem nas medidas provisórias, já que a reforma política está longe de um consenso.
Apesar de já ter criticado anteriormente a demora do governo em exonerar os infiéis, o líder do PSD, Marcos Montes (MG), aplaudiu a decisão de Temer. “É a ação de um governo que quer trabalhar com a base aliada. Qualquer governo tem de fazer isso para ter certeza de quem está ao seu lado. Não adianta ter uma maioria fictícia, irreal. Quem está ao lado tem que ser privilegiado. Não é questão de cargo, mas de justiça, de respeitar a quem é leal”, comenta Montes, que deixa claro que buscará no governo espaços caso algum deputado da legenda requisite.
Entre os partidos retaliados está o Solidariedade, em que seis dos 14 deputados votaram pela abertura do processo de investigação contra Temer. Apadrinhados dos deputados Delegado Francischini (PR), Carlos Manato (ES) e Laércio Oliveira (SE) foram demitidos do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O líder da legenda, Aureo (RJ), afirma que perguntará ao governo o motivo das exonerações. “Acredito que o Planalto está compondo a sua base. Vamos aprofundar isso. O governo tem suas estratégias, mas isso não garante voto nem tira voto. Isso não muda o cenário. O voto não pode estar atrelado a cargo”, afirma.
Otimismo
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, minimizou o risco de uma segunda denúncia de Janot ser apresentada enquanto Temer estiver na China. “As possibilidades são as maiores do mundo em todos os tipos de aspectos. Há possibilidade de aprovação das nossas regras e há possibilidade de surgir uma nova denúncia e, naturalmente, ela tem que ser fundamentada”, disse Padilha. De acordo com o ministro, o governo está otimista para a aprovação das pautas econômicas. Na véspera da viagem, Temer passou o dia reunido com os líderes aliados para tratar das prioridades da agenda.
Padilha não comentou se há risco de uma nova derrota de Temer no Congresso durante a viagem, como ocorreu quando o presidente esteve na Europa na votação da reforma trabalhista no Senado. Ele pretende ficar no Brasil para coordenar as articulações para que as pautas prioritárias do governo avancem no Legislativo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também não vai para o país asiático participar da cúpula dos países do Brics.
Semana atribulada
Além da expectativa com a chegada de uma nova denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer,
o Congresso se debruça sobre temas essenciais para o governo
e para os parlamentares. Confira:
Reforma política
Sem consenso na maioria dos temas, deputados e senadores precisam aprovar a reforma política até o início de outubro para que as novas regras passem a valer a partir do ano que vem. As principais polêmicas envolvem a criação de um fundo de financiamento público de campanha e a mudança do sistema eleitoral majoritário.
Meta fiscal
O governo precisa aprovar a revisão da meta fiscal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aumentando o deficit das contas públicas deste ano em
R$ 20 bilhões, passando a ser R$ 159 bilhões. O deficit da meta fiscal de 2018 também seria ampliado para o mesmo valor — antes era de R$ 129 bilhões. A intenção no Planalto é que o Congresso referende o novo valor até 31 de agosto, quando tem de enviar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018 à Comissão Mista de Orçamento com os novos parâmetros.
Taxa de Longo Prazo (TLP)
O Congresso precisa aprovar a Taxa de Longo Prazo (TLP), a nova taxa de juros do BNDES, até 6 de setembro. A medida perde a validade no próximo dia 9. A Câmara aprovou o texto-base na semana passada e falta a discussão de três destaques.
MP do Refis
O Planalto precisa chegar a um acordo com os congressistas nesta semana sobre a medida provisória do novo Refis. O prazo para adesão ao novo programa vence em 31 de agosto e o governo já cogita uma nova prorrogação. As negociações do governo são para o envio de um substitutivo ao relatório do deputado Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG), que concedeu perdão para 90% das multas e dos juros, reduzindo a previsão de arrecadação de R$ 13 bilhões para menos de R$ 500 milhões neste ano.
Ministra do STF autoriza investigação contra José Serra no caso JBS
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar o senador José Serra (PSDB-SP) por possível prática de caixa dois na campanha eleitoral de 2010.
A investigação, solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem como base a delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F.
A investigação, solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tem como base a delação do empresário Joesley Batista, do grupo J&F.
Em colaboração com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Joesley afirmou que acertou pessoalmente com o tucano uma doação de R$ 20 milhões para a campanha presidencial do político, sendo que R$ 13 milhões teriam sido doados de forma oficial.
O restante do valor, mais de R$ 6 milhões, foram pagos sem registro oficial, por meio de caixa dois, segundo o delator.
O caso foi inicialmente remetido ao ministro Edson Fachin, mas redistribuído no STF porque a PGR entendeu que não havia relação com a Lava Jato. A decisão de Rosa Weber é do último dia 18, mas só foi incluída nesta segunda-feira, 28, no sistema processual da Corte.
"Os fatos, na compreensão do Procurador-Geral da República, justificam verticalizar as investigações quanto a possível ocorrência do delito previsto no artigo 350 do Código Eleitoral", escreveu a ministra Rosa Weber.
Joesley informou à PGR as formas de pagamento utilizadas, que envolveram nota fiscal superfaturada de aquisição de camarote em um autódromo para evento de Formula 1, emitida por empresa ligada a um amigo do senador. O empresário também diz ter utilizado nota fria emitida por uma segunda empresa.
No despacho, Rosa Weber deu prazo de 60 dias para que a Polícia Federal realize as diligências de investigação solicitadas por Janot. Para a ministra, as diligências pedidas "se mostram proporcionais", "razoáveis" e "úteis". Os donos das empresas que emitiram as notas fiscais que possibilitaram os repasses para Serra deverão ser ouvidos no inquérito.
Defesa
Procurada, a assessoria do senador não atendeu a reportagem. Quando a delação de Joesley Batista veio à público, a assessoria do tucano afirmou que "as contas de todas as campanhas de José Serra foram aprovadas pela Justiça Eleitoral".
"José Serra jamais recebeu qualquer tipo de vantagens indevidas das empresas de Joesley Batista. E mais que isso, nunca tomou medidas que tenham favorecido a Joesley ou a seu grupo empresarial em nenhum dos diversos cargos que ocupou em sua longa carreira pública. O senador está confiante que a investigação irá comprovar a lisura de sua conduta", constava na nota do tucano.
O restante do valor, mais de R$ 6 milhões, foram pagos sem registro oficial, por meio de caixa dois, segundo o delator.
O caso foi inicialmente remetido ao ministro Edson Fachin, mas redistribuído no STF porque a PGR entendeu que não havia relação com a Lava Jato. A decisão de Rosa Weber é do último dia 18, mas só foi incluída nesta segunda-feira, 28, no sistema processual da Corte.
"Os fatos, na compreensão do Procurador-Geral da República, justificam verticalizar as investigações quanto a possível ocorrência do delito previsto no artigo 350 do Código Eleitoral", escreveu a ministra Rosa Weber.
Joesley informou à PGR as formas de pagamento utilizadas, que envolveram nota fiscal superfaturada de aquisição de camarote em um autódromo para evento de Formula 1, emitida por empresa ligada a um amigo do senador. O empresário também diz ter utilizado nota fria emitida por uma segunda empresa.
No despacho, Rosa Weber deu prazo de 60 dias para que a Polícia Federal realize as diligências de investigação solicitadas por Janot. Para a ministra, as diligências pedidas "se mostram proporcionais", "razoáveis" e "úteis". Os donos das empresas que emitiram as notas fiscais que possibilitaram os repasses para Serra deverão ser ouvidos no inquérito.
Defesa
Procurada, a assessoria do senador não atendeu a reportagem. Quando a delação de Joesley Batista veio à público, a assessoria do tucano afirmou que "as contas de todas as campanhas de José Serra foram aprovadas pela Justiça Eleitoral".
"José Serra jamais recebeu qualquer tipo de vantagens indevidas das empresas de Joesley Batista. E mais que isso, nunca tomou medidas que tenham favorecido a Joesley ou a seu grupo empresarial em nenhum dos diversos cargos que ocupou em sua longa carreira pública. O senador está confiante que a investigação irá comprovar a lisura de sua conduta", constava na nota do tucano.
Após críticas, Temer altera decreto sobre mineração na Amazônia
Na véspera de uma viagem para a china, o presidente Michel Temer reuniu todos os ministros no palácio do planalto e anunciou mudança no decreto muito criticado que liberou a exploração mineral numa reserva na Amazônia.
Na reunião com ministros e líderes, Temer procurou saber em que pé andam as ações de governo. Uma teve que ser corrigida com a reunião em andamento: a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados, a Renca, que vem provocando muita reação, até entre aliados.
Os ministros do Meio Ambiente e de Minas e Energia anunciaram um novo decreto que vai detalhar como será a exploração, com garantias das questões ambientais e indígenas.
“Eu tenho certeza de que, com essas decisões, nós vamos ter muita responsabilidade na região e não vai acontecer um desmatamento desenfreado conforme era o nosso receio”, disse Sarney Filho.
Ambientalistas disseram que o novo texto traz mais salvaguardas para as áreas protegidas, mas alertaram que o texto continua sem proteger a região dos efeitos indiretos da mineração como garimpo e desmatamento.
A reunião também tratou da pauta econômica, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, falou da recuperação da economia, e disse que há entusiasmo com os resultados.
“Da austeridade fiscal, da confiança que a economia passou a ter com todos os projetos aprovados, teto dos gastos etc. e toda a série de reformas em andamento, que fez com que o controle fiscal, também, muito rígido de despesas correntes, discricionárias, fizeram uma maior confiança na economia e isso já foi um fator da maior importância”.
Mas o Planalto sabe da iminência de uma nova denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente Michel Temer. A primeira, que chegou ao Congresso em junho, levou o governo a focar na batalha por votos até conseguir barrá-la.
Com o ajuste fiscal dependendo de votações no Congresso, mais um desgaste político envolvendo o presidente pode atrapalhar.
Mas não é o que pensa o chefe da Casa Civil.
“Nós estaremos preparados para politicamente enfrentá-la no que diz respeito ao campo político, juridicamente enfrentá-la no campo jurídico e a economia está descolada, a prova disso é que, neste segundo trimestre, nós tivemos o maior, o melhor desempenho em relação ao primeiro trimestre”, afirmou Eliseu Padilha.
Com a viagem de Temer para a China, peças-chave da política serão mexidas. Ele só volta ao Brasil no dia 5 de setembro. Até lá, o comando do país será do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Caberia ao primeiro vice da Câmara, Fábio Ramalho, assumir a presidência da casa, mas ele vai viajar com Temer. Por isso, a presidência da Câmara será ocupada pelo segundo vice, o deputado André Luiz Carvalho Ribeiro, mais conhecido como Fufuca, apelido político do pai dele, que é Francisco. Fufuca acaba de fazer 28 anos, está no primeiro mandato. Ele vai ficar responsável por uma delicada pauta de votações.
As recomendações foram dadas em outra reunião no Planalto com Temer e Maia. O apelo é para que Fufuca siga o cronograma da reforma política, que depende de acordo, destaques da TLP e a medida provisória do Refis. O deputado diz que está seguro para tocar as votações.
Coreia do Norte lança míssil balístico que sobrevoa Japão
A Coreia do Norte lançou nesta terça-feira (29) um míssil balístico que sobrevoou o Japão, intensificando a tensão na região devido ao programa militar de Pyongyang e provocando uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
Este é o primeiro projétil norte-coreano a sobrevoar o território japonês em vários anos, e o lançamento ocorre depois de Pyongyang te testado, em julho, dois mísseis balísticos intercontinentais.
O míssil norte-coreano "é uma ameaça grave e sem precedentes", disse o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
Após o teste norte-coreano, o premier japonês e o presidente americano, Donald Trump, acertaram "aumentar a pressão" sobre o regime de Pyongyang e solicitaram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
"O presidente Trump expressou claramente seu compromisso de que os Estados Unidos estão 100% ao lado do Japão", declarou Abe, após uma conversa de cerca de 40 minutos por telefone com o líder americano.
Trata-se, de acordo com o premiê japonês, de uma "ameaça grave e sem precedentes".
A pedido de Trump e de Abe, o Conselho de Segurança fará a reunião nesta terça-feira.
O "míssil balístico não identificado" foi lançado de Pyongyang às 5h57 de terça-feira, hora local (17h57 de segunda, horário de Brasília), segundo comunicado do Estado-Maior sul-coreano, assegurando que o projétil se dirigiu para o leste e passou "por cima do Japão".
O míssil percorreu 2.700 km, alcançando uma atitude máxima de 550 km, segundo os comandos militares sul-coreanos.
O tiro provocou alarme no arquipélago japonês. As sirenes de alerta tocaram em todas as localidades situadas na trajetória do míssil, que sobrevoou o território japonês durante dois minutos antes de cair no mar.
O tráfego ferroviário foi temporariamente suspenso. "Há perturbações em todas as linhas. Motivo: disparo de míssil balístico", podia-se ler nas telas do metrô de Sapporo, a principal cidade da ilha de Hokkaido, no norte do arquipélago japonês.
Reações
A Presidência sul-coreana informou ter convocado o Conselho de Segurança Nacional.
Já a China, principal aliado e sócio comercial da Coreia do Norte, fez um apelo às partes para que se mantenham prudentes.
Embora a situação tenha chegado a um "ponto de inflexão", as "pressões e as sanções" contra o regime comunista de Pyongyang "não podem resolver o problema", alegou o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Hua Chunying.
A Rússia disse estar "extremamente preocupada" e denunciou uma "tendência" de "escalada" na crise.
"Parecia que a Coreia do Norte havia dado marcha a ré no jogo do mais forte", comentou o analista Cha Du-Hyeogn, do Instituto Asan de Estudos Políticos em Seul. "Mas Pyongyang (...) demonstra que não recuou", completou.
O Comando Norte-americano da Defesa Aeroespacial (NORAD, na siga em inglês) informou que o míssil "não representou nenhuma ameaça para a América do Norte", destacou o porta-voz do Departamento de Defesa, coronel Rob Manning.
O disparo ocorre alguns dias depois de Pyongyang testar três mísseis de curto alcance, que foram considerados uma provocação ante o exercício conjunto anual realizado pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul.
Os dois aliados apresentam essas operações como defensivas, mas para Pyongyang representam uma repetição provocadora da invasão de seu território. A cada ano, a Coreia do Norte ameaça com represálias militares.
Os exercícios conjuntos "Ulchi Freedom Guardian", testes baseados em simulações informáticas que duram duas semanas, acontecem em um contexto de alta tensão e de guerra retórica entre Washington e Pyongyang.
Uma escalada
Os três mísseis lançados no sábado não representaram uma ameaça, segundo um porta-voz do Exército americano no Pacífico. Um deles explodiu no ar quase imediatamente depois do lançamento.
Já o lançamento desta terça-feira representa uma escalada significativa da parte de Pyongyang. No começo deste mês, os norte-coreanos haviam ameaçado disparar mísseis na direção da ilha de Guam, uma importante base americana, situada a 3.500 km da Coreia do Norte.
Um ataque desse tipo teria de passar necessariamente sobre o arquipélago japonês.
Em 2009, um foguete norte-coreano sobrevoou o território japonês sem causar incidentes, mas provocando o protesto imediato do governo de Tóquio.
Na ocasião, Pyongyang se justificou, assegurando que se tratava de um satélite de telecomunicações, mas Washington, Seul e Tóquio acreditam que foi um teste para desenvolver mísseis intercontinentais (ICBM).
Este mês, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, havia-se distanciado do plano de atingir o território de Guam e disse que poderia esperar. Ele advertiu que, para isso, era "necessário que os Estados Unidos fizessem a opção certa".
Pyongyang realizou dois testes de mísseis balísticos intercontinentais em julho, que parecem ter colocado ao seu alcance boa parte do território de Estados Unidos. A esse movimento, o presidente Donald Trump reagiu, alertando que Washington poderia responder com "fogo e fúria".
Pyongyang avançou rapidamente em sua tecnologia militar, com um programa que rendeu ao país o endurecimento das sanções impostas pela ONU.
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Temer e Marcela lançam programa para incentivar trabalho voluntário
Em um evento no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (28), que contou com a participação do presidente Michel Temer e da primeira-dama, Marcela Temer, o governo lançou um programa nacional para incentivar o trabalho voluntário.
O Programa Nacional do Voluntariado prevê uma série de estímulos para implementar parcerias entre poder público, empresas e sociedade civil. Uma das medidas permite levar em conta horas de trabalho voluntário como critério de desempate em concursos públicos ou em processos internos de promoção na administração pública.
Além disso, quem realizar trabalho voluntário pode acumular horas de atividades para trocá-las por descontos na compra de produtos ou de ingressos em eventos culturais.Marcela fez um breve discurso, de cerca de 5 minutos, logo antes da fala de Temer. Ela disse que trabalho voluntário é um "ato de amor" e que o progrma lançado pelo governo cria uma "rede de solidariedade" no país.
"Ser voluntário é sobretudo um ato de amor. Abdicar de seu tempo para ouvir e ajudar alguém é a maior demonstração de altruísmo que um ser humano pode ter. Tenho a satisfação de poder participar dessa solenidade, em que o estado se compromete em fazer parte de uma rede de solidariedade", afirmou Marcela.
Temer ressaltou que o programa corrobora uma das marcas principais do governo, que, segundo ele, é a busca pelo diálogo.
"Aliás, quando prego a pacificação nacional, é nisto que penso: brasileiros com brasileiros ajudando uns aos outros, e não brasileiros contra brasileiros [...] Esse plano vem expandir uma das marcas do nosso governo, que é a abertura ao diálogo. Não se acredita aqui em trabalho solitário, mas em trabalho de equipe", disse o presidente.
O governo ainda estabeleceu a criação de um conselho gestor do programa com a participação de 16 representantes do governo federal e 16 da sociedade civil – 8 do setor privado e 8 de organizações da sociedade civil.
Também será criada a Plataforma Digital do Voluntariado, uma base de dados para indicar possíveis áreas de atuação e computar horas de trabalho voluntário. Nesta segunda, o governo assinou um protocolo de intenções com o Movimento Brasil Competitivo (MBC) para criar a plataforma.
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
domingo, 20 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Van atropela multidão em Barcelona e deixa ao menos 13 mortos e 100 feridos
BARCELONA, ESPANHA (FOLHAPRESS) - Uma van subiu no calçadão das Ramblas, o mais movimentado de Barcelona e atropelou centenas de pedestres na tarde desta quinta-feira (17), deixando ao menos 13 mortos e uma centena de feridos em mais um atentado terrorista na Europa que usa um veículo como arma. A facção terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque, mas não havia, até as 20h, comprovação do vínculo.
O atentado ocorreu por volta das 17h, quando as Ramblas, uma via de grande circulação que liga uma praça central à orla da cidade, estavam especialmente movimentadas. O chefe dos Mossos d'Esquadra (polícia catalã), Josep Lluís Trapero, afirmou que o motorista do veículo fugiu a pé após deixar a van em frente ao Teatro del Liceu. Até as 20h, seu paradeiro continuava desconhecido.
A polícia afirma que as vítimas são de diversas nacionalidades. Não há, porém, registro de brasileiros entre elas, segundo o Itamaraty. Dois suspeitos de ligação com o atentado foram presos. Um deles é o marroquino Driss Oubakir, 28, que tinha status de residente legal e mora em Ripoll, a 105 km de Barcelona, e teria alugado a van usada pelo terrorista nos arredores da cidade costeira.
O outro detido é um espanhol do enclave de Melilla, no norte da África, cujo nome não foi divulgado.
O homem, segundo a polícia, seria o responsável por uma explosão vinculada ao ataque em um prédio de Alcalar, a 202 km de Barcelona -na ação, ocorrida de madrugada, uma pessoa morreu e sete ficaram feridas.
Por volta das 2h de sexta (21h de quinta no Brasil), a polícia afirmou ter abortado um segundo ataque terrorista em Cambrils, a cerca de 1h de Barcelona, matando suspeitos. Não foram divulgados mais detalhes até as 20h.O premiê da Espanha, Mariano Rajoy, foi à Barcelona para coordenar os esforços de segurança, que serão reforçados na cidade catalã.
Vídeos em redes sociais mostram feridos recebendo atendimento nas ruas. Testemunhas afirmam que pessoas pediram abrigo em estabelecimentos próximos ao local do atropelamento.
A gerente de vendas Ambra Gorini, que trabalha em um prédio nas proximidades do ocorrido, afirma que muitas pessoas se abrigaram em lojas e só foram liberadas pela polícia duas horas depois do ataque. "Assustador e estranho", disse ela.
Em outros casos, pessoas confinadas nas regiões próximas ao atentado só receberam autorização da polícia por volta da meia-noite.
O casal de brasileiros Maurício Kanno, 34, e Francielle Piuco Biglia, 33, conta que ficou cerca de três horas em uma biblioteca a cerca de 150 metros das Ramblas após o atentado, por recomendação de um policial a paisana. Eles estavam nas Ramblas na hora do ataque.
"Vimos um monte de gente correndo, não estávamos entendendo o que acontecia. Depois vimos um carro preto parar e saírem policiais com armas. Queria pegar o metrô, mas estava tudo fechado. Acabamos indo para a biblioteca", diz Biglia, há oito anos em Barcelona.
Poucas horas após o ataque, muitas pessoas já doavam sangue nos hospitais da cidade, embora a polícia tenha informado que os estoques para atender os feridos eram suficientes.
O assistente de logística Hector Flores está entre a centena de voluntários no hospital Sant Pau, que encontrou através das hashtags "#Barcelona" e "Ramblas" em uma rede social. "A gente está retuitando todos os centros onde pode-se doar já há algum tempo para que não se aglomerem em um único ponto", disse.
Todas as estações de metrô e trem foram fechadas. As ruas foram fechadas para carro e ficaram vazias, exceto por pequenas aglomerações em varandas e lojas.
A Câmara Municipal suspendeu todas as atividades da cidade, inclusive as festas de Gràcia, tradicional celebração do bairro catalão que completa seu bicentenário nesta edição. O evento atrai milhares de turistas à cidade, que já costuma ficar cheia durante o verão europeu.
"A Catalunha tem sido e será uma terra de paz e acolhimento. Não deixaremos que uma minoria acabe com um modo de vida que se forjou ao longo dos séculos", disse o governador da Catalunha, Carles Puigdemont.
A prefeita de Barcelona, Ada Colau, que está fora da cidade, disse que "Barcelona é uma cidade de paz". "O terror não conseguirá que deixemos de ser quem somos: cidade aberta ao mundo, valente e solidária."
Jovem que nasceu sem vagina busca cirurgia para iniciar vida sexual
A jovem Kaylee Moats, de 22 anos, descobriu no final de sua adolescência, aos 18 anos, que sofria de agenesia Mülleriana, uma rara síndrome que a fez nascer sem útero, ovários e canal vaginal. Kaylee foi diagnosticada após procurar ajuda porque sua primeira menstruação ainda não havia acontecido.
"Eu fiquei de coração partido e confusa quando o médico me disse que ele não viu meu útero no ultrassom. Fiquei assustada sobre o futuro porque eu percebi que não poderia ter meus próprios filhos um dia", contou Kaylee em entrevista ao Mirror.
Como o primeiro exame que Kaylee fez foi o ultrassom, ela ainda não sabia que não tinha canal vaginal, mas ao realizar os outros exames para identificar qual era o problema a jovem acabou descobrindo. "Isso foi ainda pior, porque eu já tinha aceitado que não engravidaria, mas isso me trouxe outra série de preocupações", contou.
"Eles não tinham checado minha vagina ainda, então eu fiz minha própria pesquisa e percebi que tinha a pele ondulada onde deveria ser o furo. Fui até a minha mãe e disse: 'Eu não vejo uma abertura!'. Nós duas começamos a chorar", relembrou Kaylee de quando fez um autoexame e percebeu que não tinha a parte interna da vagina - mulheres com essa síndrome podem ter desde nenhuma abertura, até um mínimo de profundidade vaginal de 3,5 centímetros.
Namorando há quatro meses, ela contou que no início se sentiu muito insegura a respeito de sua condição, pois acreditava que Robbie Limmer, seu namorado, não saberia lidar.
"Demorei um mês para contar a ele. Ele ficou confuso no começo mas me apoiou e disse que isso não mudaria a forma como me via. Ele não foca na parte sexual do nosso relacionamento porque não podemos fazer nada, já que eu não tenho o mínimo de profundidade vaginal", contou a jovem, que agora procura uma forma cirúrgica para poder iniciar sua vida sexual.
Os médicos deram a Kaylee quatro opções de cirurgia. No entanto, o procedimento é considerado estético e, portanto, não é coberto pelo seguro de saúde.
Desde então, Amanda, irmã de Kaylee criou uma página de financiamento coletivo para arrecadar o equivalente a 47,827 mil reais, que deve cobrir os gastos da cirurgia. "Conseguir a cirurgia vai me ajudar a me sentir normal e ter todo o direito sobre meu próprio corpo como qualquer outra garota. Não quero esconder essa parte da minha vida. A parte que será arrumada", completou Kaylee.
Cientistas desenvolvem exame de sangue capaz de detectar câncer com precisão
Pesquisadores do Centro Kimmel para o Câncer, da Universidade Johns Hopkins (EUA), estão desenvolvendo um exame de sangue para detectar o câncer com precisão. A partir de fragmentos de DNA, o teste identificou a presença de tumores em mais da metade dos 138 participantes da pesquisa.
O estudo foi publicado nesta quarta-feira (16) na "Science Translational Medicine". A estratégia, ainda em estudo, não é nova na medicina e mais pesquisas estão buscando o teste. No começo do mês, pesquisa publicada na "Nature Communications" conseguiu prever a metástase do câncer de mama.
Para desenvolver o teste, cientistas se baseiam em alterações de DNA encontradas em amostras de tumores biopsiados de pacientes. Depois, os tumores funcionam como "guias" para os erros genéticos que eles devem procurar no sangue.
A tarefa é complexa, segundo pesquisadores, pela necessidade de diferenciar entre as verdadeiras mutações derivadas de câncer e as alterações genéticas normais que ocorrem nas células do sangue.
Famosos lamentam morte do ator Paulo Silvino
Lucio Mauro Filho, ator, no Instagram: "Mais um mestre parte para outra dimensão, deixando corações partidos. Paulo Silvino, meu amado! Meu pai dirigia o programa 'Balança Mas Não Cai', que era apresentado pelo Silvino. No dia das crianças de 1982, meu Velho abriu uma única exceção durante toda a minha infância e deixou que seu filho palhaço aparecesse no programa. E eu, do alto dos meus oito anos, fiz minha estreia profissional na TV, invadindo a abertura do programa, tirando o microfone do Silvino e apresentando eu mesmo, o especial do dia das crianças. Vejam a importancia desse homem, na minha carreira e na minha vida! Meus sentimentos aos meus amigos Flavio (à quem Paulo dedicou-se de corpo e alma desde que acidentou-se), João Paulo, Isabela e também sua parceira Giseli, mulher guerreira e apaixonada, que cuidou do meu mestre até o o ultimo segundo! Vai com Deus Silvino! Já estou morrendo de saudades".
Leandro Hassum, ator, no Instagram: "Nossa acabei de ver que hj perdi um amigo,conselheiro,parceiro de camarim e um ícone do nosso humor. Paulo Silvino. Merece todos os aplausos deste mundo. E sei que chegará no céu desse jeito que viveu sendo aplaudido de pé"
Bruno Gagliasso, ator, no Instagram: "Tristeza na terra, alegria no céu!"
Marcos Valle, músico, no Facebook: "E hoje nós perdemos a alegria. Grande Paulo Silvino, "Ah, como era grande, ah, como era enorme" o seu talento!"
Andreia Sorvetão, atriz, no Instagram: "Os momentos que me fez rir são inesquecíveis e outro momento marcante pra mim e cheguei a te falar, são as gargalhadas do meu pai com você!! Se meu pai estava assistindo também e dava gargalhada ... pode saber que ele estava assistindo o #PauloSilvino"
Fabiana Karla, atriz, no Instagram: "Te amo para sempre. Obrigada por cada momento e cada risada. Aprendi muito com você. Deus te receba. Agora São Pedro só abre a porta do céu depois de você conferir o crachá!"cara crachá ! Cara crachá"!"
Aparecida Petrowky, atriz, no Instagram: "Obrigada por todos os momentos que nos fizeram rir com o seu humor inesquecível. Meus. Sentimentos para toda a família"
Familiares
Familiares de Paulo silvino também usaram suas redes sociais para lamentar a perda. João Paulo Silvino escreveu em sua página pessoal no Facebook: "Que Deus te receba de braços abertos meu pai amado". Isabela Silvino, filha do ator, agradeceu aos amigos pelas mensagens e afirmou que o pai "foi bem, sem sofrer".
Amigos, obrigada por todas as mensagens. Ainda estou naquele processar isso tudo. Mas posso dizer que ele foi bem. Sem sofrer. <3— August 17, 2017
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