segunda-feira, 15 de junho de 2015

Michelle Obama muda tom para falar de racismo e defende seu plano de merenda saudável

A primeira-dama americana, Michele Obama, nasceu na área mais pobre de Chicago, e se formou na Universidade de Harvard e de Princeton. Ela passou os primeiros anos do mandato de seu marido ocupada em campanhas sem muita polêmica, como a guerra contra a obesidade infantil e a ajuda às famílias de veteranos de guerra.
Mas a mudança na postura de Barack Obama, na reta final de seu mandato, que vem enfrentando temas mais polêmicos como as relações com Cuba e Irã, e a deportação de imigrantes, parece ter refletido em Michelle, que tem expressado mais seus pensamentos.
Ultimamente, Michelle tem usado seus discursos para falar sobre racismo, e defendido o polêmico plano de saúde universal de Obama, além de ter criticado a indústria alimentícia, que tenta sabotar seu projeto de merendas escolares mais saudáveis.
Com o fato de ser aprovada como primeira-dama por mais de 70% da população, 20% a mais do que o seu marido, Michelle tem sido criticada por seus novos posicionamentos públicos. Recentemente, ela foi chamada de “ressentida”, “vitimista” e “obcecada com racismo, apesar de morar na Casa Branca”.
Em um evento que aconteceu em uma escola da periferia de Washington para adultos que não concluíram seus estudos, Michelle falou da importância de chegar ao ensino superior.
“Não importa a idade ou os recursos, vocês devem tentar. Eu tentei”, comentou a primeira-dama.
A postura de Michelle Obama começou a mudar quando seu programa para modificar as merendas nas escolas públicas, que incluem pizza e hambúrguer, foi ameaçado no Congresso.
“Tem deputado querendo convencer que molho de tomate é vegetal o suficiente”, ironizou Michelle.

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