segunda-feira, 1 de agosto de 2016

MENINA CONFUNDE CREME DE DEPILAÇÃO COM XAMPU E O RESULTADO VOCÊ JÁ IMAGINA

A irmã da adolescente americana Kayla Connors só queria lavar o cabelo em paz, mas a falta de atenção tornou essa uma experiência para esquecer.
Tudo porque ela confundiu o creme de depilar da mãe com o xampu e lá se vai o cabelo embora. Kayla compartilhou a imagem do resultado no Twitter e já recebeu quase 70 mil retweets, além de outro tanto de curtidas.

Mas a Internet está suspeitando dessa história, afirmando que o "creme de depilação não é tão eficaz assim", enquanto outros escavaram suas memórias e disseram que coisas similares aconteceram com eles na infância.
Como resultado, fica aqui o apelo: continuemos pensando que isso é real.

Segurança é preso por estuprar bombeira no Velódromo da Rio 2016

Um segurança que trabalha no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, foi preso ontem (31), em flagrante, suspeito de estuprar uma funcionária da brigada de incêndio da instalação esportiva. O homem trabalha para uma empresa que presta serviço para o Comitê Organizador Rio 2016.
Segundo a Polícia Civil, a bombeira civil estava dormindo no alojamento, dentro do Velódromo, quando foi atacada durante a madrugada. Como a vítima não teve condições de oferecer resistência, o homem foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável.
Ele foi detido por agentes da Força Nacional de Segurança e conduzido à Delegacia de Polícia Civil da Barra da Tijuca (16a DP).

Papa culpa "deus do dinheiro", e não Islã, por terrorismo

Papa FranciscoRoma - O papa Francisco afirmou hoje que a inspiração para o terrorismo não é o Islã, mas sim uma economia mundial que glorifica o "deus do dinheiro" e leva as pessoas menos privilegiadas à violência.
"O terrorismo cresce quando não há outra opção, enquanto a economia mundial tem no seu centro o deus do dinheiro e não a pessoa", disse o pontífice a repórteres enquanto voltava ao Vaticano após uma visita de cinco dias à Polônia.
Segundo ele, a marginalização social e econômica da juventude muçulmana na Europa ajuda a explicar as ações de quem se junta a grupos extremistas.
"Quantos jovens nós, europeus, deixamos vazios de ideais? Eles não têm emprego, então se voltam às drogas e ao álcool. Eles vão para o exterior e se envolvem com grupos fundamentalistas", exemplificou.
Em entrevista concedida dentro do voo, o papa foi questionado sobre possíveis ligações entre o Islã e os recentes ataques terroristas, em especial o assassinato de um padre no norte da França por membros do Estado Islâmico na semana passada.
Citando sua própria experiência no diálogo inter-religioso, Francisco disse que os muçulmanos buscam apenas a paz. "Não é correto e não é justo dizer que o Islã é terrorista", afirmou.
"Se eu for falar de violência islamita, eu deveria falar de violência católica. Nem todos os muçulmanos são violentos, nem todos os católicos são violentos", completou.
Francisco também fez questão de chamar o Estado Islâmico de "pequeno grupo fundamentalista" que não representa o Islã como um todo.
"Em quase todas as religiões existe sempre um pequeno grupo de fundamentalistas, até mesmo na Igreja Católica", disse o papa, ainda que não haja necessariamente violência física. "Pode-se matar tanto com a palavra, quanto com uma faca".
Fonte: Associated Press.

'Ignorante': a dura resposta da mãe de um soldado dos EUA morto no Iraque a Donald Trump

Ghazala Khan rebateu candidato, que havia ironizado seu silêncio durante discurso do marido em convenção do Partido Democrata.

Para Ghazala Khan, Donald Trump desconhece o significado da palavra 'sacrifício'  (Foto: Robyn Beck / AFP)


A mãe de um militar muçulmano americano morto em combate rebateu Donald Trump após o candidato republicano à Presidência questionar seu silêncio durante um discurso de seu marido.
Ghazala Khan disse que Trump é ignorante sobre o Islã e que desconhece o significado da palavra "sacrifício".

O marido dela, Khizr Khan, atacou o candidato republicano em um discurso emocionado durante a convenção nacional do Partido Democrata, na última quinta-feira.
Trump sugeriu que Ghazala Khan talvez não tivesse sido autorizada a falar no evento.
O filho do casal, o capitão do Exército Humayun Khan, foi morto por um carro-bomba no Iraque em 2004, aos 27 anos.
Em artigo de opinião no jornal The Washington Post, intitulado "Trump criticou meu silêncio. Ele não sabe nada sobre o verdadeiro sacrifício", Ghazala disse que seu marido perguntou se ela queria falar na convenção, mas ela afirmou estar muito chateada.
"Caminhando ao palco da convenção, com uma enorme imagem do meu filho atrás de mim, eu mal conseguia me controlar. Qual mãe conseguiria? Donald Trump tem filhos que ama. Ele realmente precisa imaginar por que não falei?", escreveu.
"Quando Donald Trump fala sobre o Islã, ele é ignorante. Se tivesse estudado o Islã real e o Corão, todas as ideias que ele tem sobre terroristas iriam mudar, porque o terrorismo é uma religião diferente."
Ela acrescentou: "Donald Trump disse que fez muitos sacrifícios. Ele não sabe o significado da palavra sacrifício."
Ghazala Khan afirmou que, embora não tenha discursado, "todo o mundo, todos os Estados Unidos sentiram minha dor".
Na convenção na Filadélfia, o americano de origem paquistanesa Khizr Khan disse que, se dependesse de Trump, seu filho não teria entrado nos EUA, já que o candidato e empresário já defendeu barrar a entrada de muçulmanos no país.
Sobre as críticas no discurso de Khizr, Trump disse, em entrevista à rede ABC: "Se você olhar para a mulher dele, ela estava lá em pé. Ela não tinha nada a dizer... Talvez ela não tenha sido autorizada a ter algo a falar. Você me diga."
Trump também disse que Khizr disse "coisas imprecisas" sobre ele. "Enquanto eu sinto profundamente a perda do filho dele, o sr. Khan, que nunca me encontrou, não tem o direito de aparecer diante de milhões de pessoas e dizer que nunca li a Constituição, (o que é falso) e dizer muitas outras coisas imprecisas."
As afirmações de Trump foram alvo de reprovação de democratas e republicanos.
A candidata democrata à Presidência dos EUA, Hillary Clinton, atacou o tratamento dado por Trump à família Khan em um ato de campanha numa igreja em Cleveland, Ohio.
"O sr. Khan fez o maior sacrifício em sua família, não fez?", afirmou a uma congregação afro-americana.
"E o que ele ouviu de Donald Trump? Apenas insultos e comentários degradantes sobre muçulmanos, em total desconhecimento do que fez nosso país grande - liberdade religiosa", disse.
Análise do correspondente da BBC na América do Norte, Anthony Zurcher: Simplesmente não há como um político entrar numa guerra de declarações com os pais de um soldado que morreu como heroi no campo de batalha e não terminar mal.
Isso não evitou que Trump fizesse isso de maneira pouco elegante.
Ao questionar o silêncio de Ghazala Khan durante discurso de seu marido na convenção nacional do Partido Democrata, ele basicamente a desafiou a dar um passo à frente. E ela deu esse passo.
Trump sobreviveu - e inclusive avançou - após fazer declarações polêmicas no passado e está claro que o magnata possui um grupo de seguidores fieis que não irão abandoná-lo.
Agora que os candidatos estão entrando de cabeça na corrida presidencial, Trump precisará expandir sua base de apoio se quiser vencer. Uma troca de farpas como essa torna essa tarefa extremamente difícil.

Afeganistão enforca condenados por terrorismo em ofensiva contra Talibã

Condenados por crimes de terrorismo foram enforcados, neste domingo (Foto: Photo/Massoud Hossaini)O Afeganistão enforcou seis prisioneiros condenados por crimes de terrorismo como parte de uma nova política mais dura em relação ao Talibã, prometida pelo presidente Ashraf Ghani em retaliação a um ataque suicida no mês passado que matou pelo menos 64 pessoas em Cabul.
As sentenças de morte, executadas neste domingo na prisão Pule Charkhi, nos arredores de Cabul, desencadearam uma resposta imediata do Talibã, que disse que os departamentos de Estado envolvidos nas execuções seriam tratados como "alvos militares", ameaçando também uma onda de ataques suicidas.
"Para ganharmos a vingança contra o inimigo temos milhares de combatentes prontos a sacrificar-se", disse um comunicado do principal porta-voz do movimento, Zabihullah Mujahid.
A decisão de executar os prisioneiros escurece ainda mais a esperança de reviver o estagnado processo de paz, apoiado por parceiros estrangeiros, incluindo os Estados Unidos e a China.
Um comunicado do gabinete de Ghani disse que as execuções foram realizadas após um processo legal justo e transparente e de acordo tanto com a Constituição quanto com a lei islâmica.
"Considerando repetidos apelos das famílias das vítimas de ataques terroristas, o presidente Ghani assinou as penas de morte para seis que cometeram grandes crimes, crimes contra civis e contra a segurança pública", disse o comunicado.

Ataque talibã a hotel em Cabul termina com um policial morto

Guarda de segurança afegão em imóvel danificado após ataque suicida em Cabul (Foto: Wakil Kossar / AFP Photo)Os talibãs lançaram um carro-bomba contra um hotel para estrangeiros em Cabul, no Afeganistão, na madrugada desta segunda-feira (1º). Por sete horas, houve confronto dos terroristas com as forças de segurança. Um policial morreu e três ficaram feridos. 

Os três talibãs que executaram o ataque, incluindo o motorista do caminhão, morreram no atentado. Nenhum civil ficou ferido, segundo as forças de segurança, ao contrário do que anunciaram os insurgentes. 

Na madrugada desta segunda, pouco depois de 1h30, a capital afegã acordou com o barulho de uma forte explosão, do momento em que os criminosos conseguiram invadir o hotel Northgate, protegido por grandes muros, com o carro-bomba.

Em seguida, houve um corte de energia elétrica de vários minutos. Os talibãs reivindicaram imediatamente a operação no hotel que já havia sido atacado em 2013.

O hotel fica na estrada de Bagram, perto do aeroporto militar e do aeroporto internacional de Cabul.

Em mensagem postada no Twitter, os talibãs anunciaram que o caminhão lançado contra o hotel pertencente aos "invasores americanos" abriu caminho para que combatentes entrassem na instalação com lança-granadas e armas.

As forças de segurança e a polícia estabeleceram um amplo perímetro de segurança ao redor do hotel. Durante a operação não divulgaram informações, ao contrário dos talibãs, que clamaram vitória nas redes sociais.

O porta-voz dos insurgentes, Zabihullah Mujahid, chegou a afirmar que os talibãs "mataram e feriram uma centena de invasores americanos".

As forças especiais aguardaram o amanhecer para atuar e mataram os dois talibãs que permaneciam entrincheirados.

O ataque foi o primeiro em Cabul desde a ação de 23 de julho, reivindicada pelo Estado Islâmico (EI), que deixou 80 mortos e 231 feridos. Os ataques suicidas tiveram como alvo uma manifestação da minoria xiita hazara e foi o mais grave na história da cidade.

O grupo extremista está presente em vários distritos da província de Nangarhar (leste), na fronteira com o Paquistão.

RN: após ataques, Temer autoriza envio de tropas do Exército

De acordo com o governo do estado do RN, ataques ocorrem em retaliação pela instalação de bloqueadores de celulares no presídio de ParnamirimA autorização foi assinada por volta das 18h atendendo a pedido do governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, os militares serão enviados para "auxiliar as forças de segurança do Estado", que, desde sexta-feira (29), registrou 54 ocorrências de vandalismo e depredação, a maioria de incêndios a ônibus. Também há registros de disparos contra prédios públicos e explosivos em uma agência bancária.
Segundo a assessoria do Planalto, ainda não foram definidos a quantidade de militares nem a origem das tropas que serão enviadas ao estado.
Pelo menos 51 pessoas já foram detidas, suspeitas de participação nos atentados, entre elas um traficante que é apontado como articulador dos ataques pelo Setor de Inteligência da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte. De acordo com o órgão, João Maria dos Santos de Oliveira, 32 anos, conhecido como João Mago, foi preso nesta tarde em um condomínio de Nova Parnamirim, na Grande Natal.
Na casa do suspeito, a polícia apreendeu R$ 300 mil em espécie, 20 tabletes de crack, 68 celulares, relógios, joias, duas pistolas - uma calibre 380 mm e outra .40, de uso restrito -, quatro  carregadores e munições. O traficante estava foragido desde dezembro de 2015, quando escapou do presídio de Parnamirim usando um falso alvará de soltura. Ele cumpria por latrocínio, roubo majorado e formação de quadrilha.
Atuação policial
Na sexta-feira, quando os ataques começaram, Robinson Faria determinou que a "força policial aja fortemente para conter possíveis atos violentos de facções ou grupos criminosos". Faria também determinou a criação de um Gabinete de Gestão Integrada, com todos os órgãos ligados à segurança pública, para monitorar as ações policiais em tempo real.
"Os casos que estamos vendo nas ruas são uma resposta dos bandidos porque instalamos, como medida preventiva, o bloqueador de celular no presídio de Parnamirim, para evitar que os apenados continuem emitindo ordens de dentro das unidades prisionais e crimes continuem sendo praticados aqui fora. Não vamos recuar. Vamos mostrar que o estado não está emparedado. Dei liberdade para a polícia trabalhar para defender o cidadão", disse Faria.