As sentenças de morte, executadas neste domingo na prisão Pule Charkhi, nos arredores de Cabul, desencadearam uma resposta imediata do Talibã, que disse que os departamentos de Estado envolvidos nas execuções seriam tratados como "alvos militares", ameaçando também uma onda de ataques suicidas.
"Para ganharmos a vingança contra o inimigo temos milhares de combatentes prontos a sacrificar-se", disse um comunicado do principal porta-voz do movimento, Zabihullah Mujahid.
A decisão de executar os prisioneiros escurece ainda mais a esperança de reviver o estagnado processo de paz, apoiado por parceiros estrangeiros, incluindo os Estados Unidos e a China.
Um comunicado do gabinete de Ghani disse que as execuções foram realizadas após um processo legal justo e transparente e de acordo tanto com a Constituição quanto com a lei islâmica.
"Considerando repetidos apelos das famílias das vítimas de ataques terroristas, o presidente Ghani assinou as penas de morte para seis que cometeram grandes crimes, crimes contra civis e contra a segurança pública", disse o comunicado.
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