É o que diz a coluna do Estadão, que chama essa candidatura de “centro”, que, como se sabe, é o nome que a direita envergonhada dá a uma uma terceira candidatura competitiva em 2022 — Lula é nome certo no segundo turno, caso se candidate e não vença no primeiro turno.
"A preço de hoje, a CPI da Covid deverá ter impacto imobilizador no governo se escancarar erros e omissões no combate à pandemia, avaliam os políticos mais rodados de Brasília. Em um cenário de inflação crescente e postos de trabalho fechados, vai se consolidando o sentimento de que Jair Bolsonaro pode enfrentar dificuldades de chegar ao segundo turno em 2022, algo inimaginável até bem pouco tempo atrás. No centro partidário, presidenciáveis já se movimentam com base nesse novo cenário, o de enfrentar Lula na fase decisiva da eleição”, diz a nota.
O tal articulador diz que o governo é um avião perdendo altitude e sem motor para arremeter: gastou mal no passado e agora não tem “motor” para alavancar Bolsonaro.
A definição de centro torna-se a cada dia mais elástica: Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Luciano Huck (sem partido), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB). Aliás, o grupo de WhatsApp desses presidenciáveis já foi pro brejo.
Todos esses nomes hoje trabalham para a direita.
Segundo a coluna, o governador Renato Casagrande (PSB-ES) passou a ser cotado como novo presidenciável.
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