A ação judicial ganhou apelo após reunião interna do PRTB, formado, sobretudo, por militares graduados das Forças Armadas e liderados por Levy Fidelix – que, em entrevista ao Valor Econômico, comentou a decisão. “Neste momento o Mourão pode ficar como [candidato a] presidente. O Bolsonaro pode ficar 40 dias no hospital, não vamos perder esse tempo”.
Nos bastidores, há quem diga que o general demonstra interesse em dividir o foco da campanha.“Esse troço [o atentado contra o candidato] já deu o que tinha que dar. É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Ele [Bolsonaro] vai gravar vídeo no hospital, mas não naquela situação, não propaganda. Vamos acabar com a vitimização, chega”, disse. Recentemente, Hamilton chegou a afirmar que não é “ventríloquo de Bolsonaro”.
Esta não foi a primeira diferença aparente ente os candidatos. Em outra ocasião, o general criticou apoiadores radicais de Bolsonaro, declarando: “há certo radicalismo nas ideias, até meio boçal”.
E questionado sobre a participação dos filhos de Bolsonaro em sua campanha, Mourão foi enfático: “Eles serão participantes da campanha do pai. Mas, é óbvio, isso não é uma ação em família, não é quermesse da Igreja”, concluiu./Com informações do Valor Econômico.
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