Segundo a polícia, o suspeito de 29 anos teria dito "Allahu Akbar" (Deus é grande) no momento do crime e ao ser preso, na noite de terça-feira (23). A frase é utilizada normalmente por militantes do Estado Islâmico no momento dos ataques.
Porém, o diretor-adjunto da polícia de Queensland, Steve Gollschewski, disse que até o momento não há indícios de que o suspeito tenha vínculos com o grupo jihadista.
Gollschewski também disse que está sendo investigado se o suspeito sofre de problemas mentais ou se estava sob a influência de drogas durante o incidente. "No momento não descartamos nenhuma pista, seja política ou criminal", acrescentou.
Depois de receber uma chamada, a polícia encontrou no albergue o corpo da britânica e o britânico, de 30 anos, com ferimentos graves. Uma terceira pessoa, um australiano de 46 anos, sofreu ferimentos leves.
Quando os jornalistas perguntaram se o suspeito de 29 anos está vinculado ao grupo extremista Estado Islâmico, Gollschewski respondeu 'não', e acrescentou que não havia nenhuma ameaça específica contra a população.
A comandante da polícia federal australiana, Sharon Cowden, afirmou que a polícia não só sabe dizer que o francês, que estava em situação regular na Austrália, agiu sozinho. "É um incidente inquietante e a comunidade não deve baixar a guarda", afirmou.
"Estamos trabalhando com as autoridades locais e fornecendo apoio às famílias" das vítimas, declarou um funcionário do ministério britânico das Relações Exteriores.
A polícia não revelou a identidade da britânica morta, mas segundo meios de comunicação locais a jovem trabalhou em um bar na costa de Queensland.
A Austrália elevou em setembro de 2014 seu nível de alerta diante da ameaça terrorista. Nos últimos 18 meses foram evitados ao menos seis atentados em território australiano, segundo o governo.
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