sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Twitter é processado por viúva de vítima de ataque do Estado Islâmico

As forças do 'Estado Islâmico' tomaram Raqqa em janeiro do ano passado (Foto: AP Photo/Militant Website, File )

A viúva de um homem assassinado em um ataque em um centro de treinamento da polícia jordaniana processou o Twitter, acusando o site de microblogs de facilitar a disseminação de propaganda do Estado Islâmico. O Twitter não comentou o assunto nesta quinta-feira (14).Moradora da Flórida, Tamara Fields era esposa de Lloyd Fields Jr., ex-militar norte-americano que treinava forças policiais de países do Oriente Médio.
Em 9 de novembro do ano passado, ele foi morto após ser atingido por um atirador, durante o ataque do Estado Islâmico a uma instalação da polícia em Amã, capital da Jordânia.
Tamara diz que o Twitter infringe a lei antiterrorismo dos Estados Unidos ao permitir deliberadamente o uso de seus serviços pelo grupo militante islâmico.
A facção radical usa o Twitter e outras ferramentas digitais para espalhar propaganda, levantar dinheiro e atrair recrutas.
Ela afirma que até recentemente o Twitter dava permissão para o Estado Islâmico manter contas oficiais no serviço.
"Sem o Twitter, o crescimento explosivo do EI nos últimos anos e que permitiu ao grupo se transformar no grupo terrorista mais temido no mundo não teria sido possível", disse Fields, de acordo com o processo apresentado na quarta-feira (13) no tribunal federal de Oakland, Califórnia.
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Arsenal digital do Estado Islâmico (Foto: Editoria de Arte/G1)

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