Um homem armado, branco, disparou num encontro numa igreja afro-americana em Charleston, na Carolina do Sul, EUA. Matou nove pessoas e estava ainda em fuga, segundo a polícia, que descreveu o sucedido como um crime de ódio.
O suspeito é descrito como um homem de 21 anos, branco, usando umasweatshirt, calças de ganga e botas. A polícia ainda chegou a deter um indivíduo com uma mochila, mas mais tarde anunciou estar ainda à procura do suspeito do ataque.
Oito das vítimas foram encontradas dentro da Igreja já sem vida, enquanto outra morreu já no hospital. Outra vítima ficou ferida e estava a receber tratamento hospitalar. Numa conferência de imprensa, o chefe da polícia Gregory Mullen comentou que era “impensável que alguém na sociedade de hoje entrasse numa igreja quando pessoas estavam a ter um encontro para rezar e as matasse”.
O ataque ocorreu na igreja Emanuel AME no centro histórico de Charleston pelas 21h (hora local, 3h em Portugal continental). Ainda houve uma ameaça de bomba e a igreja foi alvo de buscas pela polícia, enquanto um helicóptero sobrevoava o local.
As autoridades não deram dados sobre as vítimas, mas o reverendo Al Sharpton disse que outro reverendo, Clementa Pinckney – o pastor da igreja e membro do senado do estado – estava entre os mortos.
Esta é uma das maiores e mais antigas igrejas negras do Sul dos Estados Unidos, diz a igreja no seu site. Tem raízes no século XIX, com o edifício actual a datar de 1891.
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