quinta-feira, 18 de junho de 2015

Menina vítima de pedrada após sair de festa do Candomblé é alvo de ofensas ao ir fazer exame de corpo de delito

Kátia e a neta entram no IMLTrês dias após levar uma pedrada na cabeça desferida por dois homens que a chamaram de “macumbeira” e dizer que ela deveria “queimar no inferno”, na Zona Norte do Rio, a candomblecista de 11 anos voltou a ser vítima de ofensas, na manhã desta quarta-feira. Ela estava com a avó, Kátia Marinho, de 53 anos, no Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito quando um homem passou e gritou: “A imprensa só dá ibope para macumbeiro e gay!”. Kátia dava uma entrevista pelo telefone ao EXTRA quando as ofensas aconteceram.
- É impressionante. A gente veio para cá de metrô e recebeu muito apoio na rua. No metrô, duas pessoas que disseram ser evangélicas se aproximaram da gente e falaram que não devemos nos abater. Falaram que vão usar branco, para mostrar que não são a favor da intolerância. E agora acontece uma coisa dessas. Mas isso não vai fazer com que eu desista de lutar por justiça. Vamos continuar até o fim -afirmou Kátia.


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