quarta-feira, 20 de maio de 2015

Madeline tem síndrome de Down e quer ser modelo profissional

Australiana de 18 anos tem síndrome de Down e está a lutar para quebrar barreiras e tornar-se modelo profissional.
Madeline Stuart mudou a sua alimentação, pratica natação, dança diariamente e já perdeu 20 quilos. O seu sonho é entrar na indústria da moda, quer ser manequim, e não deixar o síndrome de Down atrapalhá-la – e já conseguiu representar uma marca de roupa australiana, a Living Dead, que escolhe modelos com diferentes tipos de corpo.
“As pessoas com síndrome de Down podem fazer qualquer coisa, apenas precisam da sua oportunidade. Dêem-lhes espaço e irão ver que ficarão acima das vossas expectativas”, defende Madeline, que sempre lutou contra o excesso de peso e problemas cardíacos e, com a ajuda da mãe, Rosanne, conseguiu criar novos hábitos alimentares e perder peso.
“Ela adora a atenção quando está em palco, a interpretar uma personagem numa peça ou durante um exercício de ginástica e eu sempre lhe tirei milhões de fotos. Ela adora posar para a câmara”, contou ao tablóide Daily Mail.
Nas redes sociais FacebookInstagram e Twitter – criadas há menos de dez dias e onde tem já milhares fãs e seguidores –, a jovem tem partilhado várias fotografias de sessões fotográficas em biquíni, com vestidos curtos ouleggings para chamar a atenção de agências de modelos, de maneira a ser escolhida para campanhas publicitárias e desfilar em passerelles. “Exposição vai ajudar a criar aceitação”, escreve na descrição da página no Facebook.
Em Fevereiro, a actriz Jamie Brewer, de 30 anos, conhecida pela participação regular na série de televisão American Horror Story, tornou-se a primeira mulher com síndrome de Down a desfilar numa passerelle. “É preciso aceitar o medo e enfrentá-lo. É o que eu faço, não fujo”, disse à ABC, antes de desfilar para a designer Carrie Hammer, durante a semana da moda de pronto-a-vestir nova-iorquina.
Tal como Brewer, Madeline Stuart quer mudar a perspectiva da sociedade e quebrar barreiras. “É altura das pessoas perceberem que quem tem síndrome de Down também pode ser sexy e bonita.

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