quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cai o número de doadores e 22 mil pacientes aguardam um transplante

As cirurgias de transplantes de órgãos diminuíram em todo o país nos três primeiros meses desse ano, na comparação com o mesmo período de 2014. Cerca de 22 mil pacientes estão na fila de espera, mas o número de doadores diminuiu. Para os especialistas, um dos principais problemas é que as famílias não autorizam a doação.



O número de doadores de órgãos no Brasil teve queda no 1° trimestre.
A aposentada Ivanir de Almeida já fez um transplante de rim, mas não deu certo. Ela sofreu com a rejeição e há oito anos espera por um novo órgão fazendo hemodiálise três vezes por semana.
Quase 22 mil brasileiros estão na mesma situação e esperam na fila para transplantes de rins, fígado, coração e pâncreas e a queda nas doações preocupa.
No primeiro trimestre caiu o número de notificações de doadores potenciais e também das doações efetivadas, resultado, os transplantes também recuaram.
A maior queda ocorreu nas cirurgias de pâncreas, seguido pelas renais, cardíacas e hepáticas. Só os transplantes de pulmão aumentaram.
No hospital que realiza o maior número de transplantes de rins do mundo, o Hospital do Rim, em São Paulo, 5,1 mil pessoas estão inscritas aguardando por uma doação.
Campanhas para aumentar as doações pedem que o cidadão declare em vida o seu desejo de doar. A conversa com os parentes deixando claro a intenção é uma das melhores formas de vencer essa redução no número de doadores.
Tauana Santos recebeu um rim há um mês e ainda se recupera. “Era um pouco difícil porque não tinha muito o que a gente fazer, a gente não podia comer muita coisa e depois do transplante foi um alívio total, muito melhor”, conta, emocionada.

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