sábado, 2 de maio de 2015

Barack Obama apoia petição que pede o fim da “cura gay” nos Estados Unidos

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta quarta-feira (08/04), o fim de tratamentos psiquiátricos e terapias que tenham como objetivo “converter” a orientação sexual de gays, lésbicas e transgêneros. A declaração de Obama foi uma resposta a uma petição on-line que pede a proibição destas chamadas terapias de conversão. Em apenas três meses o abaixo-assinado conseguiu 120 mil assinaturas.
“Essa noite, em algum lugar dos EUA, um jovem pode não conseguir dormir porque tem que carregar só um segredo que guardou desde sempre. Talvez, em breve, decida que chegou o momento de revelá-lo”, disse Obama na resposta ao abaixo-assinado. “O que ocorrer depois depende dele, de sua família, de seus amigos, professores e da comunidade. Mas também depende de nós, do tipo de sociedade que vivemos e do futuro que estamos construindo”, completou o presidente americano. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, a assessora de Obama, Valerie Jarret, informou que o governo “apoia os esforços para proibir o uso de tratamentos de conversão em menores”.
A mobilização on-line foi inspirada na morte da jovem Leelah Alcorn, transgênero de 17 anos que cometeu suicídio em dezembro. Leelah deixou uma nota na qual explicava que seus pais o tinham forçado a comparecer a um tratamento de conversão. “A única forma de descansar em paz é se, um dia, pessoas transgênero não forem tratadas como eu fui… Minha morte precisa significar algo. Consertem a sociedade. Por favor”, escreveu a jovem.

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