Na Via-Sacra, Francisco lembrou "os irmãos cristãos" que "são perseguidos, decapitados e crucificados aos olhos de todos e, frequentemente, sob um silêncio cúmplice".
O papa denunciou no final da Via-Sacra os problemas do mundo atual, como a pena de morte, a pedofilia, e as perseguições religiosas, todos representados "na crueldade" do calvário de Cristo. Francisco lembrou "os irmãos cristãos" que "são perseguidos, decapitados e crucificados aos olhos de todos e, frequentemente, sob um silêncio cúmplice".
No final das 14 estações que compõem a Via-Sacra e representam a condenação, execução na cruz, morte e sepultamento de Jesus Cristo, Francisco denunciou "a crueldade" de algumas situações atuais que correspondem ao calvário de Cristo, como a corrupção ou a indiferença das pessoas perante quem sofre.
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"Na crueldade da tua Paixão, Senhor, vemos a crueldade das nossas ações e a todos os abandonados pelos familiares, pela sociedade. No teu corpo ferido vemos os desfigurados pela nossa indiferença", lamentou o papa.
Durante a Via-Sacra, de mais de uma hora de duração, o papa, de 78 anos, manteve-se sentado, em recolhimento profundo. Apesar de presidir à cerimónia, Francisco não transportou a cruz, que passou por várias pessoas até completar o trajeto entre o Coliseu de Roma e a colina do Palatino.
Em cada uma das 14 etapas foi lida uma das 14 meditações escritas por Renato Corti, bispo emérito da cidade de Novara (norte de Itália), que referiam problemas atuais como a corrupção de menores.
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