Pesquisadores da Universidade de West England, no Reino Unido, desenvolveram um banheiro que utiliza o xixi para gerar energia. Apesar de ser uma técnica já aplicada em circunstâncias semelhantes, o modelo criado por eles foi pensado, principalmente, para ajudar comunidades isoladas no continente africano.
O mictório utiliza uma célula de combustível microbiana para transformar a urina em eletricidade. A tecnologia funciona a partir da utilização de micróbios vivos, que se alimentam da urina para o seu próprio crescimento e manutenção, transformando diretamente o xixi em energia.
Além de ter um funcionamento simples, o banheiro ajudaria a levar luminosidade às regiões afastadas na África, ajudando a evitar os ataques a mulheres em campos de refugiados.
Um protótipo do mictório já está em fase de testes na universidade e tem se mostrado bem sucedido. A energia produzida é suficiente para manter as luzes acesas sem o auxílio de tecnologias caras e complexas. A eletricidade também seria suficiente para abastecer um aparelho celular.
O xixi já foi usado como combustível alternativo no Brasil também. Em 2013, o trio elétrico do AfroReggae, no Rio de Janeiro, instalou mictórios adaptados, onde a urina dos foliões era usada para movimentar um dínamo e gerar energia.
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