O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação referente ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato, informou nesta quinta-feira (5) o Jornal Nacional.
Ao todo, Janot enviou ao Supremo 28 pedidos de abertura de inquérito que envolvem 54 pessoas – entre as quais cerca de 45 políticos de vários partidos, como os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – e sete pedidos de arquivamento.
A expectativa é que os nomes e os motivos para os pedidos de investigação ou de de arquivamento sejam divulgados nesta sexta-feira (6), após decisão do ministro do Supremo Teori Zavascki, relator no tribunal dos processos referentes à Lava Jato.
Ao jornal “O Estado de S. Paulo”, Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, afirmou ter recebido a notícia do arquivamento como uma “homenagem”.
O parlamentar disse que “setores do governo” tentam envolver a oposição na investigação da Operação Lava Jato.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo nega. Nesta quinta (5), ele convocou entrevista coletiva em Brasília para dizer que repudia a manifestação de "parlamentares da oposição" que afirmaram que o governo teria agido para incluir deputados e senadores na lista de políticos envolvidos na Lava Jato. Cardozo não citou nomes.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo nega. Nesta quinta (5), ele convocou entrevista coletiva em Brasília para dizer que repudia a manifestação de "parlamentares da oposição" que afirmaram que o governo teria agido para incluir deputados e senadores na lista de políticos envolvidos na Lava Jato. Cardozo não citou nomes.
"O governo conhece o campo das suas atribuições. E é nessa perspectiva que posso afirmar que, no passado, se governos agiam dessa maneira, se fugiam da legislação pra afastar investigações ou incluir, não nos meçam por régua antiga. Portanto quero manifestar meu repúdio à afirmação de que tenhamos tentado influenciar qualquer investigação", afirmou Cardozo durante entrevista coletiva no Ministério da Justiça.
Aécio Neves comentou à noite as declarações de Cardozo. Ele disse que o ministro tem se comportado cada vez mais como "militante partidário" e "advogado do PT.
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