quinta-feira, 28 de junho de 2018

Dezesseis anos depois, Nestlé pode ser obrigada a leiloar marcas da Garoto

Mulher comendo chocolateBrasília - A Nestlé não conseguiu vender no prazo determinado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um pacote de 10 marcas, entre elas Serenata de Amor, Chokito, Lollo e Sensação, e corre o risco de ter de levá-las a leilão, sem estipular um preço mínimo.

A venda do pacote tinha sido negociada com o Cade para garantir, 16 anos depois, a aprovação da compra da Garoto, feita em 2002. O prazo, no entanto, termina nesta sexta-feira, 29. É a segunda vez que a empresa não cumpre o tempo estipulado pelo órgão de defesa da concorrência. O primeiro terminou em outubro do ano passado.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) apuraram, a empresa deverá entrar com pedido para que o Cade dê mais prazo para o negócio. Para isso, no entanto, o órgão pode pedir uma mudança no pacote, para incluir marcas mais "vendáveis", que sejam mais atraentes para os concorrentes. O Cade pode determinar ainda que a Nestlé leiloe as marcas, sem o estabelecimento de preços mínimos, o que poderia resultar em uma arrecadação muito baixa para a empresa.

Se a Nestlé não cumprir as determinações, o Cade poderá reprovar a compra da Garoto, o que significaria que as duas empresas teriam de ser separadas mesmo tanto tempo depois do negócio ter sido fechado.

Uma das dificuldades para a companhia é que, no acordo, o Cade proibiu que a venda seja feita para um rival de grande porte, o que reduziu a lista de potenciais compradores. Com a proibição, ficou de fora das negociações a Lacta (do grupo Mondelez), hoje vice-líder de mercado, atrás da Nestlé. O comprador terá de ser apresentado ao Cade e aprovado pelo conselho antes de a operação ser fechada.

Outra avaliação do órgão é que simplesmente retirar essas marcas de circulação está "fora de cogitação", porque isso significaria a saída do mercado de produtos importantes e que podem representar competição para a própria grade da Nestlé.

Em nota, a Nestlé Brasil informou que continua empenhada em realizar "todos os esforços necessários" para resolver a questão antitruste decorrente da aquisição da Chocolates Garoto. "Tendo em vista o caráter confidencial das tratativas com o Cade, a Nestlé está impedida de fazer qualquer comentário adicional a respeito do caso, neste momento.

A empresa disse estar confiante que o caso possa ser resolvido e que desde a aquisição, há 16 anos, sempre demonstrou "disposição e empenho" em encontrar uma solução de consenso para a operação.

Imbróglio


A fusão da Nestlé e Garoto foi firmada em 2002 e, dois anos depois, foi vetada pelo Cade - na época, o órgão julgava as operações depois de já terem sido fechadas, regra que mudou em 2012. A Nestlé recorreu à Justiça, que suspendeu a decisão em 2005. Com isso a Nestlé teve de manter separados os ativos da Garoto e ficou impedida de incorporar totalmente a marca.

Há dois anos, a Nestlé procurou o Cade para apresentar uma proposta de acordo que possibilitasse dar fim ao processo e à longa disputa judicial. O conselho entendeu que as soluções apresentadas pela companhia eram suficientes para manter a concorrência e homologou o acordo em outubro de 2016, dando prazo de um ano para a venda, que foi prorrogado até o 29 de junho.


Na época da fusão, a Nestlé tinha 34% de participação no mercado de chocolate do País - ao comprar a Garoto sua fatia chegaria a 58%, contra 33% da Lacta. Mesmo com a entrada de concorrentes, o mercado continuou sendo dominado pelas três empresas 15 anos depois.

Neymar volta a ser decisivo

A vitória do Brasil sobre a Sérvia por 2 a 0 apresentou um novo Neymar na Copa do Mundo: mais discreto, mais concentrado – e não menos decisivo. O jogador que xinga árbitros e rola exageradamente pelos gramados russos ficou em algum lugar do passado. Nesta quarta-feira, no estádio do Spartak, em Moscou, o camisa 10 fez sua melhor partida nesta Copa.
Sóbrio, Neymar volta a ser decisivo
Neymar participou diretamente do segundo gol do Brasil, ao cobrar um escanteio pelo lado esquerdo na cabeça de Thiago Silva. Segundo as estatísticas da Fifa, em 95 minutos de jogo Neymar finalizou sete vezes, deu 12 passes decisivos. Foi um parceiro perfeito para Philippe Coutinho.
Na primeira vez que foi acionado, o astro pôs a bola entre as pernas de Tadic – truque que repetiria vinte minutos depois com outra vítima, Matic. Com dez minutos de jogo, perdeu Marcelo, seu principal sócio nas jogadas de ataque – mas se entendeu perfeitamente com Filipe Luís.

Aos 24, quase abriu o placar com um chute cruzado de esquerda, que Stojkovic evitou com grande defesa. Aos 28, do campo de defesa, deu um lançamento perfeito para Gabriel Jesus desperdiçar a melhor chance do jogo até ali. Durante todo o jogo, deu 41 "sprints", vários deles para pressionar a saída de bola da Sérvia. Jogou para o time.

Neymar sofreu três faltas – e não fez disso um problema. Nem quando foi parado com violência. Aos 32 minutos do primeiro tempo, foi literalmente jogado para fora do campo por Ljacic e rolou pelo chão. Foi reconhecido até pela imprensa inglesa, que costuma ser implacável com jogadores que simulam faltas.

– Neymar faz Llajic receber um merecido amarelo, mas não fez um grande drama por isso. Bom, não para os padrões dele – escreveu o jornal "The Guardian".
Aos companheiros, pedia discretamente que a bola fosse lançada a ele por baixo, não por cima. No segundo tempo, quando a Sérvia ensaiou uma pressão, era ele quem pedia ao time para sair da própria área, avançar a marcação.
Neymar mudou de comportamento em relação aos dois primeiros jogos do Brasil na Copa do Mundo, mas não deixou de exibir seu vasto repertório. Aos 25 do segundo tempo, deu um drible de chaleira em Milikovic-Savic e arrancou para servir Coutinho mais uma vez.
Depois de consolidada a vantagem do Brasil no placar, se atreveu a deixar a ponta esquerda e a circular mais pelo centro do ataque. Neymar só não conseguiu vencer o goleiro Stojkovic. Faltou só o gol, que não fez falta nenhuma ao Brasil.

Marco Aurélio critica 'manipulação da pauta' no STF: 'tempos estranhos'

José Cruzr/Agência BrasilO ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello acusou nesta quarta-feira 27 a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, de manipular a pauta do tribunal para evitar uma votação sobre a questão da prisão após condenação em segunda instância.
Marco Aurélio é o relator de duas ADCs que tratam da possibilidade condenados por tribunais de segunda instância serem presos, mesmo que ainda podem recorrer a instâncias superiores do Judiciário. Os processos foram liberados pelo ministro para julgamento em dezembro do ano passado, mas até agora não foram incluídos na pauta do plenário. A responsável pela pauta é Cármen Lúcia, por presidir o Supremo.
"A ministra Cármen Lúcia, que define a data para julgamento, está com a palavra. Sem dúvida alguma, tempos estranhos. Estou aqui há 28 anos, e nunca vi manipulação da pauta como esta", declarou o ministro.
Recentemente, Marco Aurélio criticou a prisão do ex-presidente Lula, considerar por ele ilegal. "A partir do momento em que sustento que [prisão] só após o trânsito em julgado, por consequência toda prisão, não apenas a do ex-presidente Lula, mas toda prisão açodada, temporã, é inconstitucional", opinou, em entrevista à emissora portuguesa RTP.


Réu é executado no Texas quase 40 anos depois de assassinar jovem

O estado do Texas, nos Estados Unidos, executou, na quarta-feira (27), Danny Paul Bible pelo estupro e assassinato de uma jovem, em Houston, um crime que cometeu em 1979, mas confessou apenas em 1998.
Bible, de 66 anos, foi declarado morto às 18h32 (hora local) após receber uma injeção letal na prisão de Huntsville, segundo informações do Departamento de Justiça Criminal do Texas (TDCJ, sigla em inglês).
Em maio de 1979, Bible estuprou e assassinou, com um picador de gelo, a jovem Inez Deaton, de 20 anos, amiga de seu primo, crime que ficou sem solução por quase duas décadas.
Depois que as autoridades encontraram o corpo de Deaton, Bible fugiu do Texas, mudando de estado frequentemente e aterrorizando as mulheres por onde passava.
Anos mais tarde quando Bible retornou ao Texas, assassinou sua cunhada, Tracy Powers, e o bebê dela, Justin, de 4 meses. Também matou Pam Hudgins, que morava com Powers em uma casa em Fort Worth (perto de Dallas).
Após fugir novamente, desta vez para Montana, sequestrou uma mulher e estuprou uma menina de 11 anos, antes de ser preso, em 1984.
Ele foi condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato de Hudgins e pegou outros 20 por um roubo em Houston. No entanto, após oito anos atrás das grades, ficou em liberdade condicional.
Solto, Danny Bible voltou a aterrorizar mulheres e meninas durante a década de 1990, até que foi detido na Flórida em 1998, após estuprar uma mulher na Luisiana.
Foi então que Bible confessou todos seus crimes e um júri no Texas o condenou à morte em 2003 pelo primeiro dos seus assassinatos, o da jovem Inez Deaton.
Ele sofreu um grave acidente de trânsito durante a transferência para o corredor da morte do Texas, após receber sua sentença, que o deixou em cadeira de rodas.
A execução de Bible foi a sétima realizada neste ano no Texas e a 12ª em todo o país.

Austrália expede mandado de prisão para suspeito de matar brasileira

A polícia australiana obteve um mandado de prisão para o suspeito de matar executiva brasileira Cecilia Haddad, em Sydney. O corpo dela foi encontrado em um rio Lane Cove em 29 de abril.
Brasileira Cecilia Haddad, de 38 anos, foi encontrada morta em rio na cidade de Sydney, na Austrália (Foto: Reprodução/Twitter/ NSW Police)O ex-namorado da brasileira Mário Marcelo Santoro, que voltou para o Rio de Janeiro, onde mora, no mesmo fim de semana em que o corpo de Cecília foi encontrado, passou a ser oficialmente procurado pela polícia de Nova Gales do Sul.
A emissão do mandado de prisão significa que a polícia acusaria Santoro de assassinato se ele estivesse na Austrália, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”.
A polícia não deu detalhes sobre o atual estágio da investigação e a Procuradoria Geral da República da Austrália não revelou se irá fazer um pedido de extradição.
Em maio, os investigadores confirmaram que, semanas antes do crime, Cecília havia pedido para que Santoro deixasse o seu apartamento em Ryde, no noroeste de Sydney, a cerca de 6km de onde o corpo foi encontrado.
Na época, a morte foi registrada como suspeita, mas a mãe da executiva disse ter certeza de que a filha tinha sido assassinada. Milu Muller Haddad disse ao “Sydney Morning Herald”, que esperava que a polícia pegasse "o monstro que matou sua filha”.
Cecilia se mudou para a Austrália em 2007, trabalhando como gerente da cadeia de suprimentos para o centro de operações remotas integradas da BHP na Austrália Ocidental antes de se mudar para o estado de Nova Gales do Sul em 2016. Recentemente, começou seu próprio negócio, a CHC Consulting.

Brasileira separada do filho de 9 anos na fronteira dos EUA reencontra menino

Emoção e alegria, seguidas por momentos desoladores e dolorosos, são os termos usados por um dos advogados do escritório que representa a brasileira Lidia Karina Souza para descrever os dois encontros que ela finalmente teve com seu filho Diogo, na noite de terça-feira e manhã desta quarta (27).
O menino de 9 anos está em um abrigo para menores em Chicago, a mais de 1.500 km de Massachusetts, onde ela vive temporariamente na casa de amigos. Na quinta, uma corte federal pode definir a liberação dele para que os dois fiquem definitivamente juntos.
Os dois foram separados em 29 de maio, graças à política de tolerância zero contra imigrantes ilegais do governo de Donald Trump, quando cruzaram a fronteira dos Estados Unidos. Lidia entrou no país em busca de asilo, mas por não ter feito isso em um posto adequado, foi considerada uma imigrante ilegal e detida.
A jovem de 27 anos foi liberada em 9 de junho e está hospedada na casa de amigos de familiares desde então. Ela só tinha falado com o filho por telefone, duas vezes por semana, em ligações de dez minutos cada.
Na noite de terça e na manhã de quarta-feira, Lidia foi autorizada a passar cerca de uma hora por dia com o menino. Segundo o advogado Jeff Goldman, ela entregou a ele comida, roupas e alguns brinquedos. Acompanhada por uma advogada de seu escritório, a mãe constatou que, apesar de triste, Diogo está saudável e parecia bem.
Goldman explica que os encontros não aconteceram no abrigo onde Diogo está sendo mantido desde a separação. “Eles forneceram um endereço para que nossa advogada levasse Lidia e conduziram Diogo até lá. Não nos deixaram ver o local onde ele fica, não sabemos como é esse lugar e nem sua localização exata”, diz.
Migrante hondurenho e mexicano brincam em abrigo para crianças imigrantes, nos EUA, em foto de sexta-feira (22)  (Foto: Daniel Becerril/ Reuters)Migrante hondurenho e mexicano brincam em abrigo para crianças imigrantes, nos EUA, em foto de sexta-feira (22)  (Foto: Daniel Becerril/ Reuters)Migrante hondurenho e mexicano brincam em abrigo para crianças imigrantes, nos EUA, em foto de sexta-feira (22) (Foto: Daniel Becerril/ Reuters)

Audiência

Nesta quinta, Lidia comparece a uma corte federal, onde um juiz irá determinar se Diogo será imediatamente liberado para que fique com ela ou se continua no abrigo, como pede o governo. Mas, ainda que ele seja mantido no local, a separação não deve ser longa.
Uma liminar emitida na noite de quarta pelo juiz federal Dana Sabraw, do Tribunal de San Diego, válida em todo os Estados Unidos, impede temporariamente a separação das crianças de seus pais na fronteira com o México e ordena que todas as famílias já separadas sejam reunidas em no máximo 30 dias (crianças de até 5 anos têm prazo de 14 dias).
“Quinta-feira é o 28º dia de separação entre Lidia e Diogo. Por isso estamos otimistas que o juiz o libere já nessa audiência, uma vez que, caso não faça isso, ele seria obrigado a respeitar essa liminar e deixar o menino sair do abrigo dois dias depois, de qualquer forma”, afirma Goldman.
Segundo o advogado, sem a liminar, a expectativa era de que a situação de mãe e filho pudesse se prolongar ainda por um bom tempo. Isso porque o governo exige que Lidia e outras duas pessoas com quem ela está morando cedam suas impressões digitais para uma checagem de antecedentes, e alega que esse processo de averiguação levaria 22 dias.
“Isso é ridículo. Um prazo de 22 dias já seria absurdo em qualquer situação, com uma criança envolvida, e separada da mãe, pior ainda”, avalia. Para Goldman, um sinal de que não há boa vontade é que os brasileiros se dispuseram a ceder as digitais há mais de uma semana, mas autoridades disseram na ocasião que não estavam disponíveis, e que só poderiam fazer isso na próxima sexta-feira.

Asilo

O advogado diz que seu escritório irá dar entrada na próxima semana no pedido de asilo de Lidia Karina Souza. É praticamente impossível prever quanto tempo ele levará para ser analisado, mas enquanto isso acontece a brasileira terá autorização para permanecer nos EUA com o filho. "Atualmente, um caso leva até uns três anos, o sistema está quebrado", diz.
Ele lembra que há alguns meses o governo anunciou que iria acelerar a análise dos processos e que esperava emitir respostas em 30 dias. Pouco depois voltou atrás, porém, admitindo que esse prazo é inviável devido ao grande volume de pedidos.

Caso Vitória: Laudo do IML confirma que menina tentou se defender antes de 'morte violenta'



O laudo do Instituto Médico Legal (IML), divulgado na noite desta terça-feira (26), confirmou que a adolescente Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, de 12 anos, tentou se defender antes de ter sido assassinada, em Araçariguama (SP).
De acordo com o documento, que diz que a garota morreu por asfixia mecânica traumática por estrangulamento, foram identificadas no corpo da adolescente "lesões de defesa e marcas de contenção, que sugerem que a vítima foi contida por instrumento contundente".
O laudo também atestou que a menina apresentava lesões internas na musculatura do pescoço, que comprovam a asfixia mecânica por estrangulamento.
O corpo estava em estado avançado de decomposição, o que não permite confirmar se houve abuso sexual ou não. O documento técnico também aponta que Vitória não tinha consumido droga ou medicação. Ainda segundo o laudo do IML, a morte da garota foi por "meio cruel".
Em entrevista à TV TEM, a mãe, Rosana Magalhães, disse que aguarda o trabalho da polícia e a identificação do responsável pelo crime. "Eu espero Justiça não só para minha filha, mas para todo mundo que já sofreu. A Justiça vem de Deus", afirmou.
Polícia Civil investiga morte da estudante Vitória Gabrielly (Foto: Reprodução/TV TEM)Polícia Civil investiga morte da estudante Vitória Gabrielly (Foto: Reprodução/TV TEM)Polícia Civil investiga morte da estudante Vitória Gabrielly (Foto: Reprodução/TV TEM)

Carro em vídeo

A Polícia Civil também está à procura de um carro de cor escura que teria sido usado para transportar a adolescente no dia em que ela saiu para andar de patins e desapareceu.
O veículo aparece nas câmeras de segurança, perto do local onde o corpo da menina foi encontrado, ao lado dos patins, às margens de uma estrada rural, no bairro Caxambu, oito dias após o desaparecimento.
Até agora, três carros já passaram por perícia, mas nenhum indício de que a vítima esteve neles foi encontrado. De acordo com o tio de Vitória, dois adolescentes prestaram depoimento dizendo que viram a menina conversando com um homem perto de um veículo.O servente de pedreiro, que está preso temporariamente por ter dado seis versões diferentes sobre o caso, contou à policia que Vitória foi levada por um casal que seguiu de Mairinque até Araçariguama para cobrar uma dívida de tráfico de drogas. No dia em que ela desapareceu, o carro do casal estava na oficina. A dupla já foi ouvida pela polícia diversas vezes e, em seguida, liberada.
Tanto o casal como o servente de pedreiro foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) para colher material genético, que vai ser comparado com amostras colhidas nas roupas, em cordas usadas para amarrar a menina e nos patins dela.
A polícia investiga se a menina foi pega por engano e, de acordo com o delegado seccional de Sorocaba, Marcelo Carriel, a forma como o corpo da garota estava indica violência, o que pode caracterizar o crime como execução por vingança. Mais de 70 pessoas já foram ouvidas durante a investigação.
Análises feitas no corpo de Vitória indicaram que ela foi morta no mesmo dia em que desapareceu. A causa da morte foi asfixia, provocada por um golpe de "mata-leão" no pescoço. A menina teve os braços e pernas amarrados com os cordões dos patins. No atestado de óbito consta que a causa da morte é indeterminada.