quarta-feira, 18 de julho de 2018

Índia: 17 homens são acusados de estuprar menina de 11 anos

Acusados foram agredidos por advogadosTribunal acusou 17 homens pelo estupro coletivo de uma menina de 11 anos em Chennai, na Índia, nesta terça-feira (17). As informações são da rede de notícias BBC.
Autoridades afirmaram que a menina, que é deficiente auditiva, foi estuprada diversas vezes entre janeiro e junho e que o principal agressor é um idoso de 66 anos que trabalhava no prédio onde a menina mora.O homem é acusado de ter drogado a menina e convidado outros homens para estuprar a menina e filmar a ação. Entre os homens envolvidos no caso, estão seguranças, eletricistas e encanadores. 
Os homens foram presos depois que a família da garota fez uma queixa em uma delegacia da mulheres no subúrbio de Vepery, no norte do país, segundo o jornal local Hindustan Times.
Um policial disse que a garota identificou todos os acusados e pelo menos quatro deles confessaram o crime.
O caso provocou revolta generalizada e alguns dos acusados ​​foram atacados por um grupo de advogados durante a audiência, de acordo com o Hindustan Times.
A vítima foi encaminhada a um hospital do governo para realizar os exames médicos.
A Índia está vivendo um período de protestos e revoltas por conta do grande número de abusos sexuais que acontecem no país. 

Cláudia Cruz é condenada em processo da Lava Jato após recurso no Tribunal Regional Federal da 4ª Região

A jornalista Cláudia Cruz, esposa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, foi condenada a dois anos e seis meses de reclusão, com início da pena em regime aberto, após julgamento de apelação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, durante sessão nesta quarta-feira (18). Ainda cabe recurso, e Cláudia não deverá ser presa.
Cláudia Cruz chega para visitar o marido na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (Foto: Reprodução/RPC)
Os desembargadores decidiram condenar Cláudia pelo crime de manutenção de depósitos não declarados no exterior. Assim, ela segue absolvida por lavagem de dinheiro. A pena estipulada em segunda instância pode ser convertida em serviços comunitários, o que seria decidido pela Vara de Execuções Criminais de Curitiba.
Os desembargadores também decidiram acolher um pedido da defesa da jornalista, para que fosse liberado o confisco de 176,6 mil francos suíços de uma conta bancária.Cláudia havia sido inocentada no julgamento de primeira instância em um dos processos que apurou irregularidades em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, o ex-presidente da Câmara recebeu propina nas negociações. Cláudia também teria sido favorecida com o montante, assegura o MPF.
O MPF recorreu ao TRF-4 da absolvição de Cláudia, pedindo que ela fosse condenada. A defesa da jornalista também entrou com apelação no tribunal, pedindo a manutenção da absolvição dela.
Além de Cláudia, o processo ainda tinha outros três réus, apontados como envolvidos no esquema. O empresário português Idalécio de Castro Rodrigues Oliveira também foi inocentado. Já o lobista João Augusto Rezende Henriques e o ex-diretor da estatal Jorge Luiz Zelada foram condenados.
Na segunda instância, os desembargadores decidiram condenar Idalécio a 12 anos e oito meses de reclusão, por corrupção ativa e de lavagem de dinheiro. A pena de Zelada passou de seis anos para oito anos e 10 meses e 20 dias de reclusão e a de Henriques, de sete anos para 16 anos e três meses.
O advogado de Claudia Cruz, Pierpaolo Bottini, considera a decisão positiva, porque manteve a absolvição por lavagem de dinheiro, decidida por Sérgio Moro na primeira instância. "A condenação à pena restritiva de direitos por evasão de divisas será questionará pelos recursos cabíveis", prossegue.
Já Renato de Moraes, advogado de Jorge Luiz Zelada, informou que recorrerá da decisão. Marcelo Lebre, que defende Henriques, afirma que entrará com embargos declaratórios e, posteriormente, infringentes, da condenação. O G1 tenta contato com a defesa de Idalécio.

Propina de US$ 1,5 milhão

De acordo com as investigações da força-tarefa da Lava Jato, Cláudia Cruz foi favorecida, por meio de contas na Suíça, de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milhão recebida pelo marido. Ainda conforme a acusação, o dinheiro teve origem em um contrato da Petrobras para exploração de petróleo em Benin, na África.
Esse valor foi depositado em contas na Suíça. “Evidentemente, não há nada de errado nos gastos em si mesmos, mas são eles extravagantes e inconsistentes para ela e para sua família, considerando que o marido era agente público. Deveria, portanto, a acusada Cláudia Cordeiro Cruz ter percebido que o padrão de vida levado por ela e por seus familiares era inconsistente com as fontes de renda e o cargo público de seu marido", disse o autor da sentença, juiz Sérgio Moro, em sua decisão, na época.
Porém, mesmo apontado o “comportamento altamente reprovável” de Cláudia ao fazer as despesas, Moro decidiu que não havia elementos suficientes para condená-la por lavagem de dinheiro.

Investigações

A denúncia foi aceita por Moro em junho do ano passado, no âmbito da operação Lava Jato. Segundo o MPF, Cláudia tinha plena consciência dos crimes que praticava e é a única controladora da conta em nome da offshore Köpek, na Suíça, por meio da qual pagou despesas de cartão de crédito no exterior em um montante superior a US$ 1 milhão num prazo de sete anos, entre 2008 e 2014.
Essa conta era abastecida por outras contas, todas em nome de Eduardo Cunha, usadas para receber e movimentar propinas, de acordo com o MPF. O ex-deputado negou as acusações.

Condenados pediam absolvição

Henriques e Zelada, ambos condenados no processo, também entraram com recursos. As defesas pediam que seus clientes fossem inocentados. “Tentamos demonstrar que João Augusto Rezende Henriques nunca esteve vinculado a Zelada e Cunha”, explica o advogado do lobista, Marcelo Lebre. Segundo ele, Henriques tinha, sim, um contrato de consultoria com Idalécio, que foi absolvido. O lobista recebeu uma sentença de 7 anos, que cumpre em regime fechado, no Complexo Médico de Pinhais, em Curitiba.
A defesa de Jorge Luiz Zelada, que era diretor da Petrobras, também pedirá a reforma da sentença, para absolvição. Seu advogado, Renato de Moraes, afirma que ele não participou da compra do campo de petróleo africano.

Condenação de Eduardo Cunha

A ação na qual Cláudia, Idalécio, Zelada e Henriques foram réus é um desdobramento de outro processo, que Eduardo Cunha respondeu sozinho. Ele foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, na 13ª Vara Federal de Curitiba, pelos crimes de corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, em primeira instância.
No julgamento de apelação, na segunda instância, teve a pena reduzida 14 anos e seis meses. Cunha cumpre a pena em Pinhais.

Rosa Weber nega pedido de Ciro para tirar do ar vídeo de youtuber de 16 anos do MBL

A vida não está fácil para o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, em seus embates contra o grupo de direita MBL (Movimento Brasil Livre).
Em junho, durante uma entrevista, ele chamou o vereador por São Paulo e membro do MBL Fernando Holiday (DEM) de “capitãozinho do mato”, o que lhe rendeu uma investigação por injúria racial.
Depois disso, foi a vez de ele tentar tirar do ar dois vídeos do grupo com críticas ao político cearense que quer comandar o país.
(…)
O PDT ingressou na Justiça Eleitoral solicitando a retirada imediata dos dois vídeos do ar. O partido alegou que o conteúdo traz fake news, agride a honra do candidato e traz inverdades e ofensas a Ciro.
O caso caiu nas mãos da ministra Rosa Weber, que não concordou com a argumentação do PDT.
Para ela, a crítica faz parte da democracia, ainda mais quando se trata de figuras públicas — por isso, pelo menos nesse momento, ela decidiu não tirar os vídeos do ar (decisão liminar).

MARIA E O POMBO

Elon Musk pede desculpas a mergulhador que chamou de pedófilo depois que suas ações despencaram

Após usar o Twitter para chamar de pedófilo o mergulhador britânico Vern Unsworth, um dos responsáveis por retirar os meninos presos em uma caverna na Tailândia, Elon Musk usou a mesma rede social para se desculpar. Em mensagem postada nesta quarta-feira (18), o bilionário sul-africano lamentou as palavras proferidas durante o final de semana.
Segundo ele, elas foram escritas em um momento de raiva após Unsworth “dizer algumas inverdades e sugerir que me envolvi em um ato sexual com o minisubmarino”. O equipamento , afirma Musk, “foi feito como um ato de bondade e de acordo com as especificações do líder da equipe de mergulhadores”.
“No entanto, as suas ações contra mim não justificam as minhas ações contra ele, e por isso eu peço desculpas ao senhor Unsworth e às companhias que eu represento como líder”, escreveu o executivo. “A culpa é única e exclusivamente minha”.

Pedido de investidores

O pedido de desculpas de Musk vem logo após um grupo de investidores da Tesla, uma de suas empresas, divulgar uma carta aberta solicitando que ele se desculpasse com o mergulhador britânico. O documento foi publicado nesta terça-feira (17) e é assinado por Gene Munster, um dos representantes da LoupVentures.
Na carta, Munster citou eventos controversos recentes do fundador e presidente da Tesla, da SpaceX e da Boring Company. Mais especificamente, o investir se referiu à irritação de Musk com perguntas que considerava chatas feitas por analistas durante uma teleconferência em março e as acusações públicas feitas a um ex-funcionário em junho.
“A troca [de acusações] com Vern Unsworth extrapolou os limites”, registrou Munster. Ele continuou afirmando que o comportamento de Musk “alimenta uma percepção nada útil de sua liderança — muito sensível e de pavio curto.”
Além de solicitar que Musk pedisse desculpas a Unsworth, Munster sugeriu também que o executivo pegasse mais leve no uso das redes sociais. “Você deveria considerar um período sabático do Twitter”, escreveu. “Ele pode ajudar a manter a Tesla nos noticiários, mas não ajudará as melhorias contínuas em produto e produção”, continuou.

General Augusto Heleno afirma que não será vice de Bolsonaro

Durou pouco mais de doze horas a chapa Jair Bolsonaro (PSL) presidente e general Augusto Heleno (PRP) vice. A frustração e o balde de água fria vieram na noite de terça (17) mesmo, numa reunião num hotel em Brasília.
O general reformado Augusto Heleno em 2010A direção nacional do partido não gostou nada do anúncio de Bolsonaro sem o partido ter sido consultado. O general Heleno confirmou à Gazeta do Povo na manhã desta quarta que a chapa não vingou. Ele estava nesse encontro.
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Heleno disse que não fica frustrado, mas que foi pego de surpresa. Ele afirmou que conversou com o presidente da legenda, Ovasco Resende, na noite de terça ainda. Os acordos regionais impediram fechar a chapa. O PRP na Bahia, por exemplo, apoia o PT. E no Rio, a legenda é comandada pelo ex-governador Anthony Garotinho.
“Fomos pego de surpresa. O presidente do partido, que nem lembro o nome, falou comigo que não era assim, que os diretórios regionais já tinham feito acordos estaduais e que não poderiam ser desfeitos. Como sou neófito na política, não sabia de nada disso. Paciência e bola para frente”, disse Heleno, que afirmou não estar frustrado.
“Frustração zero. Não deixei de dormir nem um minuto por causa disso. Frustrado eu fiquei quando não consegui vaga no time de futebol da academia (Aman). Por isso daí, não”, completou. O general disse que continuará apoiando Bolsonaro.

terça-feira, 17 de julho de 2018

Lauren Ridloff escalada para o elenco da 9ª Temporada de The Walking Dead

A atriz Lauren Ridloff acaba de ser confirmada no elenco da 9ª temporada de The Walking Dead.
Ridloff, que é surda, trabalhou em alguns filmes e produções independentes e ficou mais conhecida ao protagonizar a peça teatral Children of a Lesser God, que lhe rendeu em 2018 uma indicação de Melhor Atriz no Tony Awards, o Oscar da dramaturgia americana.

Ela irá interpretar Connie, personagem descrita como uma sobrevivente experiente e apta em usar seus sentidos para ler pessoas, situações e problemas, usando linguagem de sinais para se comunicar.
Há uma personagem nas HQs com o mesmo nome, embora ela não seja surda.
Nos quadrinhos, Connie faz parte de um grupo liderado pela personagem Magna, o qual se depara com Alexandria e é acolhido por Rick na edição #127, logo após o salto temporal que segue à guerra contra os Salvadores.
The Walking Dead retorna em outubro. A expectativa é que o trailer da nova temporada seja exibido durante o painel de The Walking Dead na San Diego Comic-Con, o qual será realizado no dia 20 de julho às 15h45 (horário de Brasília).