Emerson e Raquel moravam juntos havia dois meses em Carapicuíba com os dois filhos dela.
Mas a relação terminou de forma trágica no dia que Raquel completava 22 anos. Após uma discussão, Emerson matou Raquel por esganadura com o cabo do videogame que jogava. Em seguida, ele foi até a casa de um amigo e sorriu ao confessar o feminicídio. O amigo, foi até a casa do casal e encontrou a vítima morta, com os dois filhos ao lado, chorando. Emerson foi preso.
As motivação do crime teria sido ciúmes, o crime aconteceu de domingo para segunda por volta de 00h30.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul classifica como passível de enquadramento em crime de "charlatanismo ou curandeirismo" uma igreja de Porto Alegre que promete "imunização" contra o coronavírus por meio de um "óleo consagrado".
Nas redes sociais, a Igreja Catedral Global do Espírito Santo, autoproclamada "Casa dos Milagres", ligada ao Centro de Avivamento para as Nações, gerou controvérsia com o anúncio de um culto chamado "O Poder de Deus contra o Coronavírus".
Na descrição, a igreja chama os fiéis ao culto "porque haverá unção com óleo consagrado no jejum para imunizar contra qualquer epidemia, vírus ou doença".
O culto foi transmitido ao vivo por redes sociais no domingo (01/03) e conduzido pelo autoproclamado profeta Sílvio Ribeiro, responsável pela igreja, que declarou "Epidemia de coronavírus, fora!", embalado por uma banda que tocava músicas gospel.
"Diante da doença e da possibilidade de morte, é comum o ser humano se sentir desesperado e desamparado", disse por meio de nota a promotora Angela Rotunno, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
"Essa fragilidade emocional afasta a racionalidade e traz, como consequência, a facilidade em acreditar em qualquer promessa de proteção ou cura. É o que está acontecendo no momento. Pessoas inescrupulosas tentam obter vantagem desse desalento", continuou a promotora.
O Brasil, de acordo com boletim do ministério da Saúde divulgado no domingo, registra 252 casos suspeitos da doença e duas confirmações. A primeira se refere a um homem de 61 anos, de São Paulo, que voltou de viagem à Itália e passa bem em quarentena domiciliar. O segundo tem 32 anos e também viajou da Itália a São Paulo.
"A melhor resposta é a Ciência", afirmou a secretaria.
"Entendemos que a maneira mais efetiva de responder a esse episódio é divulgar medidas cientificamente comprovadas de prevenção, como vínhamos fazendo e continuamos desde antes da primeira confirmação da doença no Brasil. Orientamos as pessoas a seguirem as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS), que usam como referência a Ciência como melhor forma de combate ao coronavírus."
Nos perfis da igreja em diferentes redes sociais, fiéis agradeceram aos pastores afirmando que "a unção é forte e para sempre".
Também houve uma série de críticas pedindo até o fechamento da igreja pela polícia por "falsas promessas".
Além de citar possíveis crimes de charlatanismo ou curandeirismo, a promotora Rotunno também afirmou que a conduta pode ser enquadrada em outros crimes.
"Se houver alguma percepção de vantagem remuneratória, também essa falsa promessa pode vir a fortalecer o crime de estelionato, pois se estaria utilizando de um meio fraudulento para obter proveito ilícito. Na área cível, da mesma forma, é possível que as pessoas que se sentirem prejudicadas busquem a devida indenização remuneratória por eventual custo com deslocamento ou pagamento de dízimo", afirma.
O MP do Rio Grande do Sul informa ainda que encaminhou os anúncios "para as Promotorias de Justiça Criminais, de Proteção à Saúde e às Promotorias de Justiça Cíveis, para a verificação do tipo de conduta e eventuais consequências legais".
Como se proteger
A principal recomendação de profissionais de saúde que acompanham o surto é simples, porém bastante eficiente: lavar as mãos com sabão após usar o banheiro, sempre que chegar em casa ou antes de manipular alimentos.
O ideal é esfregar as mãos por algo entre 15 e 20 segundos para garantir que os vírus e bactérias serão eliminados.
Se estiver em um ambiente público, por exemplo, ou com grande aglomeração, não toque a boca, o nariz ou olhos sem antes ter antes lavado as mãos ou pelo limpá-las com álcool. O vírus é transmitido por via aérea, mas também pelo contato.
Também é importante manter o ambiente limpo, higienizando com soluções desinfetantes as superfícies como, por exemplo, móveis e telefones celulares.
Para limpar o celular, pode-se usar uma solução com mais ou menos metade de água e metade de álcool, além de um pano limpo.
Medidas como essas valem mais até do que usar máscara, dependendo da situação. A infectologista Rosana Richtmann ressalta que os brasileiros não têm uma cultura de usar máscaras de proteção — muitas vezes, nem sabem colocá-las adequadamente.
"É capaz de se transformar em uma falsa sensação de segurança", diz ela.
Uma multidão de iranianos ateou fogo em um hospital localizado na cidade de Bandar Abas, na última sexta-feira (28). Tudo porque o local recebeu dez pacientes com corona vírus, que estavam na cidade de Qom, o epicentro da epidemia no país.
O grupo se reuniu em torno do hospital, que foi apelidado por eles de Corona Hospital. A multidão proferiu gritos contra o governo e depois incendiou o local. A diretora da clínica afirmou que tem um setor isolado para os pacientes dessa doença.O Irã relatou nesta segunda-feira que o número de casos confirmados de coronavírus no país atingiu 1.501, resultando em 66 mortes.
Professora de 31 anos foi executada na frente dos dois filhos e da mãe. Autor do crime é o ex-marido da vítima, que já havia sido denunciado por violência doméstica. Ele não aceitava o fim do relacionamento.
A professora Shellyda Duarte, de 31 anos, é mais uma vítima de feminicídio no Brasil. Ela foi assassinada pelo ex-marido, Márcio Ordones da Silva, 41, na noite da última segunda-feira (24) em Luziânia (GO).
O crime ocorreu quando a professora saía de casa com os dois filhos e a mãe. Neste momento, Márcio apareceu e executou a mulher com seis disparos de arma de fogo na região do tórax e no abdômen.
A vítima chegou a ser encaminhada pelos familiares à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Ingá, mas não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas relataram que, por volta das 19h30, Márcio chegou em um veículo na casa da mulher, no momento em que ela tirava o veículo dela da garagem.
“Eu estava em casa, quando ouvi os disparos. Saí correndo para ver o que era e me deparei com esse desastre. Quando cheguei, o portão da casa estava pela metade”, contou uma das vizinhas.
Segundo ela, a mãe está em estado de choque e faz uso de medicamentos. A vizinha relatou que o casal estava separado havia cinco anos, mas que o ex-marido não aceitava o fim do relacionamento.
“Eu a conhecia havia 25 anos, quando me mudei para cá. Éramos amigas. A mãe sempre foi contrária à relação dos dois; por isso, ele tinha uma rixa com a sogra. É uma tristeza enorme saber que uma pessoa legal, trabalhadora e guerreira morreu dessa forma. Toda a comunidade está em choque”, lamentou.
Márcio tinha diversas denúncias por violência doméstica contra Shellyda. Ele ficou preso sete meses no Centro de Detenção Provisória de Luziânia e utilizava uma tornozeleira eletrônica por descumprir medida protetiva.
Shellyda Duarte era professora de matemática do Colégio Estadual José Carneiro Filho (Jocaf), em Luziânia. “Fui aluna dela em 2018. Ela vai ficar para sempre nas minhas lembranças por ser uma pessoa amorosa e bondosa. Todos os alunos a amavam. É uma grande perda”, disse a ex-aluna Jaynne Rocha, 21.
Na rua onde morava, vizinhos estão revoltados. “Eu a via passando toda hora na calçada, voltando da escola. O que se sabe é que ele sempre teve muito ciúme dela. A comunidade está revoltada e sem acreditar que uma pessoa tão boa foi vítima de uma crueldade dessas”, contou um morador.
Cristiane da Silva, 43, fundadora do Coletivo Somos Rosas, que combate a violência contra a mulher, acredita que é papel da sociedade acolher as mulheres que sofrem com relacionamentos abusivos.
Precisamos exercitar a nossa sororidade, dar voz a essas mulheres e não deixar cair no esquecimento. Pela vida das mulheres, a gente mete a colher, sim”, alertou.
Marido mata a esposa grávida e publica texto no Facebook da vítima fingindo ser ela. Ele confessou que assassinou a mulher durante relação sexual. Francine deixa uma filha de 3 anos e um filho de 1 ano.
Neste início de fevereiro, investigadores conseguiram elucidar um crime ocorrido na noite do dia 22 de dezembro do ano passado na cidade de Várzea Paulista (SP).
Na ocasião, Marcelo Augusto de Sousa Araújo, de 21 anos, foi preso por ser o principal suspeito do assassinato da esposa, Francine Rigo dos Santos, de 22 anos.
Após mais de um mês preso, Marcelo confessou que usou uma lâmina para matar a esposa enquanto eles mantinham relação sexual. O depoimento foi realizado em um interrogatório.
Horas depois de assassinar Francine, o rapaz fez publicações nas redes sociais se passando por ela. A família tentou contato com a vítima no dia seguinte, sem sucesso. Por isso, foram até a casa dela, arrombaram a porta e a encontraram sem vida.
A casa estava suja de sangue e o marido, Marcelo Augusto de Sousa Araújo, foi achado com ferimentos nos pulsos e no pescoço após tentar se matar.
Segundo Marcelo, no dia 22 de dezembro ele discutiu com a esposa sobre a ceia de Natal e também se desentenderam por causa da gravidez de Francine. Marcelo não queria filhos.
De acordo com a Polícia Civil, a maquiadora Francine Rigo sofreu vários golpes de faca em casa. No texto em que se passou pela esposa usando o Facebook pessoal dela, Marcelo escreveu:
“Não aguento mais toda pressão psicológica que minha família e a do Ma fez contra nossa união. Não somos tão perfeitos, mas sentimos algo ao nos casar que não sabemos explicar. Talvez o fato de sermos melhores amigos ajudou bastante nossa união, porque a gente é bem apegado. Ele fez eu sentir algo que ninguém mais fez, mas mesmo assim não é a mesma coisa”
Em outra página profissional da maquiadora, Marcelo publicou fotos de tutoriais de maquiagem em 23 de dezembro, um dia após o assassinato da mulher. “Segundo a família e as circunstâncias de horário, ele movimentou as redes sociais dela já morta.”, afirma o delegado Rafael Diorio.
Uma carta que Marcelo escreveu se passando por Francine foi apreendida pela polícia. “O depoimento dele é confuso, porém as peças se encaixaram”, relata o delegado.
Declaração de amor
Uma postagem de Francine em setembro do ano passado, meses antes de ser morta, falava sobre o amor. “Nossos destinos foram traçados na maternidade. Filho da melhor amiga de infância da minha mãe, crescemos juntos, estudamos juntos, meu vizinho amigo de portão e de ficar na rua, agora marido”.
Este era o segundo casamento de Francine. Ela era mãe de uma menina de 3 anos e de um menino de 1 ano de idade. Marcelo Augusto responderá por feminicídio.
Cabeleireira é enforcada pelo próprio irmão com fio de telefone
O corpo de Sandra Maria Sousa Moraes , 39 anos, foi encontrado enterrado com um fio de telefone enrolado no pescoço na tarde desta segunda-feira (25/11/2019). O cadáver da mulher estava em área do Assentamento 26 de Setembro, em Vicente Pires.
A polícia prendeu o próprio filho da vítima, suspeito de ter ocultado o corpo da mãe. O irmão dela, o pedreiro Danilo Moraes Gomes, é considerado foragido. Os investigadores desconfiam que ele é o autor do assassinato. Essa é, até agora, a principal linha de investigação da 38ª Delegacia de Polícia, que pedirá a prisão do homem.
Sandra Maria era cabeleireira ,evangélica, e tinha negócio próprio em Vicente Pires, seu irmão é pedreiro, e se preparava para ser pastor, pela Assembléia de Deus onde a família frequentava .
Filho de Sandra, Brendo Sousa Moraes, 21 anos, mostrou à polícia onde o corpo da mãe estava enterrado: cerca de 50 metros mata adentro e a 15 centímetros do chão. Brendo negou participação no feminicídio, mas acabou preso e será autuado por ocultação de cadáver.
As apurações policiais estão em andamento. “A gente quer delimitar se foi só o Danilo que cometeu o feminicídio e se foi motivado por disputa de um lote na região 26 de Setembro”, pontuou o delegado-chefe da 38ª DP, Yury Fernandes.
A polícia soube do caso com a denúncia da filha de Sandra e irmã de Brendo, Samara Sousa Moraes, 22 anos. Na manhã desta segunda, ela foi à 38ª DP e contou que fugiu da casa do tio, onde estaria presa desde sábado.
Segundo versão de Samara, o tio contou que a mãe estava morta. Depois, teria mantido a sobrinha em cárcere e a estuprou.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi chamado e um médico constatou a morte da vítima por trauma na face, com esmagamento craniano. Ao lado do corpo havia um pedaço de madeira estilhaçado.
Informações anônimas deram conta que o autor do assassinato morava a poucos metros do local da agressão. Militares se deslocaram até a casa do suspeito e foram recebidos pela mãe dele, que autorizou a entrada no imóvel. Nos fundos da residência os policiais encontraram o homem visivelmente alterado.
Em conversa com o suspeito, ele relatou aos agentes que era namorado da vítima e que pouco antes do fato, a encontrou em um bar, onde iniciaram uma discussão. Ao sair do estabelecimento acompanhado pela própria mulher, ele pegou um pedaço de madeira, foi em direção à vítima e a golpeou por diversas vezes. Segundo ele, a agressão seria para aplicar uma correção na companheira.
A mãe do suspeito confirmou que os dois tinham um relacionamento. Segundo ela, o casal é usuário de crack e as brigas e agressões entre eles eram constantes. No dia do crime o homem teria bebido pinga durante toda a tarde. Quando a bebida acabou, ele foi até o bar comprar mais e, ao retornar, contou que havia pegado a vítima e “quebrado” ela.
O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Plantão de Betim.