sábado, 3 de março de 2018

Médica com doença rara se despede no Facebook e viajaria à Suíça para “suicídio assistido”

A oftalmologista Letícia Franco, de Cuiabá, que sofre da doença rara auto-imune chamada dermatopolimiosite, se despediu da família e amigos em uma postagem no Facebook nesta semana, dizendo que em breve viajaria para a Suíça.

Médica com doença rara se despede no Facebook e viajaria à Suíça para “suicídio assistido”A médica irá cometer “suicídio assistido” em uma clínica no país, onde isto é permitido. Uma amiga de Letícia contou que muitas pessoas tentaram convencê-la do contrário, mas que a médica não conseguia mais lidar com a dor da doença e decidiu pelo procedimento.

De acordo com Raianne Leal, amiga de 
Letícia, a postagem foi feita na quarta-feira (28) no perfil da médica no Facebook. Ela teria dito que em alguns dias estaria na Suíça, “fazendo o que me deixará livre da dor e do medo”.
“Ela postou fotos dela no hospital, fotos do gato dela que ela amava muito, e da família dela. E fez um pedido de desculpa, mas ela queria ter um final digno. Ela falou que estava partindo na quinta-feira, ia desativar o Facebook e disse adeus”, contou a amiga.

A postagem de Letícia já foi apagada de seu perfil. Em todas as redes sociais seus perfis são bloqueados.

Na Suíça, a assistência ao suicídio é permitida desde 2001, no entanto, o critério é que o pedido de assistência seja sério e repetido durante algum tempo e sempre para um paciente que tenha uma doença incurável, com morte previsível.

No dia do procedimento proporciona-se uma solução com 10 gramas de pentabarbital de sódio misturada com um suco que o paciente deve, necessariamente, ser capaz de ingerir com suas próprias forças. Se não fosse assim, se trataria de uma eutanásia e não de suicídio assistido.

Raianne contou que desde que a conhece a médica, ela sempre sentiu muitas dores.

“Ela tem desde muito nova, só que ela vai piorando com o passar do tempo. Faz a pessoa sentir muitas dores, dores fortes. É uma doença rara, poucas pessoas sofrem como ela. Ela já foi até pra fora do Brasil para tentar tratamento”.

A amiga contou que já há algum tempo não estava próxima a Letícia, já que mudou de cidade, mas que a médica era uma pessoa com coração bom.

“Ela era sozinha, morava sozinha. Sempre foi muito triste e depressiva. Quando eu mudei de Cuiabá nos afastamos, mas antes saíamos muito. Ela era uma pessoa maravilhosa, coração bom, ajudava todo mundo. Mas é a vida, ainda tenho esperança de Deus operar um milagre, só ele”.

Na clínica Eye Care, onde a médica atuava, ela já não trabalhava por estar de licença médica. Raianne ainda disse que muitas pessoas tentaram convencer Letícia do contrário, mas ela não mudou de ideia. Ela acredita que a amiga já deve estar a caminho da Suíça neste momento

Dermatopolimiosite

A dermatomiosite, também conhecida como dermatopolimiosite, é uma doença crônica que se caracteriza por acometimento inflamatório da pele e dos músculos. Eventualmente pode apresentar-se apenas com manifestações musculares (polimiosite, mais freqüente em adultos que em crianças), e mais raramente, apenas com manifestações cutâneas (dermatomiosite amiopática).

Não há causa conhecida. O desenvolvimento da doença está relacionado a um distúrbio imunológico e associado a uma predisposição genética, que resultam em um processo denominado vasculite (inflamação dos vasos sangüíneos), de caráter crônico. Infecções por vírus ou bactérias podem preceder o aparecimento dos sintomas. No entanto, o papel destes agentes no desencadeamento da doença ainda é motivo de pesquisa.

Confirmado que açaí consumido por família estava contaminado com doença de Chagas

A Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas comprovaram a presença do transmissor em amostra de açaí analisada.

A Secretaria de Saúde do estado confirmou que as sete pessoas da mesma família foram infectadas com a doença e são monitoradas desde janeiro, quando o caso foi notificado. A secretaria ainda informou que é a primeira vez que é comprovada cientificamente a presença do protozoário causador da doença no alimento.

Por meio de nota, a Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas informou que ações de conscientização de produtores de açaí serão reforçadas.

Em 2010, testes científicos provaram que o protozoário causador da doença de Chagas pode sobreviver na polpa do açaí mesmo em temperaturas de até -20°C. Os resultados foram publicados na revista especializada Advances in food and Nutrition Research.

Estudante mata os pais a tiro em campus universitário nos EUA

Um estudante de 19 anos matou os pais a tiro no campus da Universidade de Central Michigan, no norte dos Estados Unidos, na sexta-feira de manhã, e ainda não foi detido, anunciou a universidade.

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A polícia começou por comunicar, durante a manhã, que tinham sido disparados tiros no edifício Campbell Hall da universidade situada na cidade de Mount Pleasant, entre Chicago e Detroit.
Em seguida, a universidade identificou as vítimas como sendo os pais do suspeito, James Eric Davis, residentes nos arredores de Chicago.
"As pessoas mortas não são estudantes", precisou inicialmente a Universidade de Central Michigan em comunicado, indicando que a polícia considerava que "os factos podiam ter na sua origem uma situação familiar".
Na noite anterior aos homicídios, o suspeito foi transportado para o hospital devido a "uma `overdose` ou uma má reação após tomar drogas", explicou o porta-voz da polícia do campus, em conferência de imprensa.
As instalações universitárias foram encerradas durante algumas horas, enquanto a polícia procurava o jovem de 19 anos, que ainda não foi localizado.
Cerca de 18.000 estudantes frequentam o campus principal da Universidade de Central Michigan.
Os tiroteios são frequentes nos Estados Unidos, onde há tantas armas de fogo em circulação como habitantes.
O debate em torno da legislação sobre o direito constitucional de porte de arma nos Estados Unidos foi relançado por insistência dos jovens que sobreviveram ao massacre que fez 17 mortos a 14 de fevereiro numa escola secundária de Parkland, na Florida.
Esse massacre veio juntar-se a uma longa lista de tiroteios ocorridos em contexto escolar, entre os quais o de Newtown, em que 26 pessoas foram mortas numa escola primária, em 2012, e o do campus de uma universidade no leste do país, Virginia Tech, que fez 32 mortos em 2007.

PM envolvido na chacina de Osasco é condenado a 119 anos de prisão



PM Victor Cristilder Silva dos Santos no Fórum de Osasco, durante julgamento que o condenou a 119 anos de prisão por envolvimento na chacina de Osasco (Foto: Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo)O policial militar Victor Cristilder Silva dos Santos, de 32 anos, foi condenado nesta sexta-feira (2) a 119 anos, 4 meses e 4 dias de prisão por envolvimento na chacina de Osasco, a maior do estado de São Paulo. A defesa informou que vai recorrer.
A decisão foi anunciada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo no quarto dia de júri popular no Fórum de Osasco. O PM é o quarto e último agente julgado por envolvimento na chacina que teve o assassinato de 17 pessoas e a tentativa de matar outras 7 em 13 de agosto de 2015 em Osasco e Barueri, cidades da Grande São Paulo.
A condenação foi por 4 votos a 3. O réu já estava preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.

Cristilder ainda terá outro julgamento

Cristilder, que é conhecido como Boy, sempre negou o crime, segundo seu advogado, João Carlos Campanini.
Ele também deverá ser submetido a outro julgamento por um crime cometido em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O policial havia sido absolvido da acusação de envolvimento no homicídio e na ocultação do cadáver de Michael Amaral Ribeiro, em agosto 2015 em Carapicuíba.
No entanto, ele teve a sentença reformada pelo Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo e agora será levado a outro júri popular em Carapicuíba, em data a ser definida.

Outros três condenados

Em setembro de 2017, a Justiça condenou três outros agentes pelos crimes. O PM da Rota Fabrício Eleutério foi condenado a 255 anos, 7 meses e 10 dias de prisão; o policial militar Thiago Henklain a 247 anos, 7 meses e 10 dias; e o guarda-civil Sérgio Manhanhã a 100 anos e 10 meses.
De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público (MP), os agentes decidiram sair armados e encapuzados cometendo execuções em comunidades para vingar as mortes de um policial e de um guarda, dias antes. Todos os citados negam ter participado da chacina.
Apesar de Cristilder pertencer ao mesmo processo dos outros três agentes, sua defesa recorreu à Justiça da decisão que o levou a júri popular para ele ser julgado em separado dos demais. A juíza que irá dar a sentença a partir da decisão dos jurados é Élia Kinosita Bullman.

A chacina

O caso da chacina na Grande São Paulo ganhou repercussão internacional à época. Além do número de mortos, câmeras de segurança gravaram homens mascarados executando as vítimas num bar em Barueri, cidade que registrou três mortes. Antes, outras 14 pessoas foram mortas a tiros em diversos locais de Osasco. A matança ocorreu no período de cerca de duas horas. Moradores relataram os crimes pelo WhatsApp.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegou a cobrar das autoridades brasileiras o esclarecimento das mortes e punição dos assassinos. O governo paulista criticou as declarações do órgão.
Uma força-tarefa composta pela Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar (PM) e Ministério Público (MP) foi criada e concluiu que quatro policiais militares e um guarda-civil participaram das execuções. Segundo a apuração, apesar das mortes terem ocorrido em oito lugares diferentes, elas foram cometidas pelo mesmo grupo. Membros da investigação consideram essa chacina a maior do estado de São Paulo.
Cada um dos agentes é acusado por um número diferente de mortos e feridos.

Greve? Juízes no Brasil ganham mais que na Europa e nos EUA

Logo após a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal Carmen Lucia ter marcado para 22 de março o julgamento que pode extinguir o auxílio-moradia dos juízes federais brasileiros, um grupo com cerca de 100 magistrados iniciou um movimento para convencer colegas a iniciar uma greve. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, os magistrados acham que a iniciativa é seletiva, já que ela não pôs em pauta uma outra ação que também questiona o benefício dos juízes estaduais.

A ministra tomou a decisão depois de o auxílio-moradia pago a juízes gerar polêmica nas redes sociais. Os últimos números mostram que o déficit habitacional no Brasil está entre 5,5 e 6 milhões de moradias. Quase 85% das famílias que figuram no indicador ganham até três salários mínimos. São elas as que mais sofrem com a baixa produção de moradias com subsídio público e o gasto excessivo com aluguel num contexto de renda em queda.
Segundo a legislação, os salários dos juízes não podem ultrapassar os dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que hoje são de R$ 33.763. Mas três em cada quatro juízes brasileiros ganham acima do teto. Para driblar o teto, os tribunais pagam aos magistrados recursos a títulos variados de “indenizações”, “vantagens” e “gratificações”, com respaldo legal dado por decisões do próprio Judiciário ou resoluções dos conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e da Justiça Federal (CFJ), que têm a atribuição de fiscalizar esse poder.
Um levantamento do jornal O Estado de São Paulo mostra que um desembargador em Minas Gerais ganha, em média, líquido, R$ 56 mil por mês. Em São Paulo, R$ 52 mil. No Rio de Janeiro, R$ 38 mil.
Atualmente, o salário inicial de um juiz é fixado em R$ 27.500,17. Além do vencimento, os magistrados recebem auxílio-moradia, auxílio-alimentação, gratificações, auxílio-saúde e outros benefícios, que podem envolver aulas em escolas da magistratura, cargos de direção e ajuda de custo para se instalarem em outras cidades. Segundo reportagem do Jornal O Globo, 71% dos magistrados do país ganham acima do teto. A reportagem cita o caso de uma juíza que chegou a ter rendimento mensal de R$ 235 mil em novembro do ano passado. O Tribunal de Justiça de Rondônia registrou o maior rendimento médio do país. A média de remuneração dos magistrados do estado ficou em R$ 68,8 mil em novembro.
Os valores superam os pagos a um juiz similar no Reino Unido, que recebe cerca de R$ 29 mil, e até dos Estados Unidos, cujo salário mensal médio é de R$ 43 mil. Chega a ser superior a juízes da Suprema Corte de países da União Europeia, como Bélgica e Portugal.
No próximo dia 15 de março magistrados pretendem fazer uma paralisação contra a retirada do auxílio-moradia para a categoria.

Grupo se rende após tentativa de assalto a banco com reféns em Madureira

Bandidos são presos após assalto em banco (Foto: Divulgação)Terminou por volta das 19h desta sexta-feira (2) o assalto com 30 reféns em uma agência bancária do Santanter em Madureira, na Zona Norte do Rio. Cinco pessoas foram detidas.
Duas pessoas - um suspeito e um cliente do banco, um subtenente reformado da PM - morreram durante um tiroteio no início do assalto.
O grupo se entregou após negociar com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Após as prisões, a PM informou que um dos detidos era um refém. Ele estava sem documento e foi conduzido para a delegacia junto com os suspeitos, que afirmaram que ele não participou do crime. Ele foi liberado.
O criminoso morreu dentro da agência e o subtenente reformado da PM, no hospital, segundo a polícia. Um homem foi encaminhado para o Hospital Carlos Chagas com ferimentos leves e liberado.

A tentativa de assalto começou por volta das 16h, na hora do fechamento da agência. A rua Maria Freitas foi isolada, e comerciantes fecharam seus estabelecimentos.

Toda a negociação foi conduzida pelo Bope, que chegou por volta das 17h à agência. Além dos militares, familiares de alguns criminosos foram chamados para ajudar na negociação.

Fachin diz que quer evitar dissipação de provas ao incluir Temer em inquérito

Resultado de imagem para edson fachinBrasília, 02 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), justificou a inclusão do presidente Michel Temer como investigado em inquérito que apura suspeitas de repasses de propinas da Odebrecht para "evitar dissipação de provas".

A investigação apura supostos repasses para campanhas eleitorais do MDB em troca de favorecimento à empresa. Já eram investigados no caso os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). O inquérito foi aberto em abril de 2017 com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

O ministro, que agiu aceitando o pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, citou precedentes de quando outro presidente também foi investigado por fatos anteriores ao exercício do mandato presidencial.

Em 1992, a Corte discutiu sobre a tramitação de uma investigação solicitada contra o então presidente Fernando Collor de Mello por fatos anteriores ao exercício do mandato. Na ocasião, o relator, ministro Celso de Mello, entendeu que a imunidade temporária tem por finalidade impedir que o presidente da República seja responsabilizado, mas não impediria a investigação. A Corte, no entanto, decidiu enviar o caso para o TSE entendendo que não tinha competência para analisar o caso porque se tratava de fato anterior ao mandato.

Fachin cita esse caso na decisão desta sexta-feira, 2. Para o ministro, "é de sustento constitucional a hermenêutica segundo a qual eventual investigação do Presidente da República não afronta a Carta Magna."

Esta é mais uma investigação aberta contra o presidente, que é alvo de um inquérito em andamento sob a suspeita de ter editado um decreto que modificou regras do setor portuário, sob relatoria do ministro Luís Roberto Barroso. Outros inquéritos contra o presidente que levaram a PGR a denunciá-lo por duas vezes estão suspensos após decisão da Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento até que ele deixe o mandato presidencial.

"Defiro o pedido da Procuradora-Geral da República para determinar a inclusão de Michel Miguel Elias Temer Lulia, atual Presidente da República, como investigado nestes autos de inquérito, sem prejuízo algum das investigações até então realizadas e daquelas que se encontram em curso. Defiro também, a pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, a prorrogação do prazo para as investigações, determinando, assim, o retorno dos autos à autoridade policial para que, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceda à conclusão das diligências pendentes e apresente a peça informativa", decidiu o ministro Edson Fachin.

Fachin explica que só não são casos para aceitar pedidos da PGR de instauração de inquérito se houver manifesta existência "de causa excludente da ilicitude do fato; a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade", se o fato narrado evidentemente não constituísse crime, se fosse extinta a punibilidade do agente, ou se não tivessem indícios mínimos de autoria ou materialidade, "as quais, registro, não se fazem presente no caso", afirmou.

Quando foi aberta a investigação em abril de 2017, junto com outras 75 baseadas na megadelação da Odebrecht, no que veio a ser conhecido como Lista de Fachin, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, não pediu a investigação de Temer, apesar de haver citações a ele. O entendimento de Janot é o de que presidentes da República em exercício não devem ser investigados por supostos crimes que teriam cometido antes de chegarem ao posto. Na visão de Janot, a Constituição prevê uma "imunidade temporária" ao presidente. Dodge discordou.

"A apuração dos fatos em relação ao Presidente da República não afronta o art. 86-? 4º da Constituição. Ao contrário, é medida consentânea com o princípio central da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, e não há imunidade penal", afirmou Dodge no pedido feito nesta terça-feira.

10 milhões

O inquérito procura comprovar se, conforme apontado por delatores da Odebrecht, houve pagamento de vantagens indevidas para irrigar campanhas eleitorais do MDB em troca de atendimento de interesses do grupo empresarial na Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, chefiada pelos dois homens fortes do Planalto entre 2013 e 2015.

Os autos do inquérito em andamento incluem as informações prestadas por delatores da Odebrecht sobre um jantar no Palácio do Jaburu em maio de 2014 em que Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo empresarial, teria acertado com Padilha o pagamento de R$ 10 milhões. Temer estava no jantar, mas não na hora da discussão sobre valores, segundo delatores.

Temer já foi formalmente incluído como investigado no STF em dois outros inquéritos, por supostos crimes que teriam sido cometidos já durante o mandato. O que apura o recebimento de vantagens do grupo J&F e o outro, se ele editou um decretou um decreto para beneficiar empresas no setor portuário.

A PGR apresentou duas denúncias contra Temer, uma pelo episódio da mala de R$ 500 mil da JBS carregada pelo ex-assessor especial Rodrigo da Rocha Loures, e outra pela suposta participação no chamado "quadrilhão do MDB da Câmara". Ambas as denúncias foram rejeitadas na Câmara, e as investigações sobre esses dois pontos estão suspensas até que o emedebista deixe a Presidência