Um estudante de 19 anos matou os pais a tiro no campus da Universidade de Central Michigan, no norte dos Estados Unidos, na sexta-feira de manhã, e ainda não foi detido, anunciou a universidade.
A polícia começou por comunicar, durante a manhã, que tinham sido disparados tiros no edifício Campbell Hall da universidade situada na cidade de Mount Pleasant, entre Chicago e Detroit.
Em seguida, a universidade identificou as vítimas como sendo os pais do suspeito, James Eric Davis, residentes nos arredores de Chicago.
"As pessoas mortas não são estudantes", precisou inicialmente a Universidade de Central Michigan em comunicado, indicando que a polícia considerava que "os factos podiam ter na sua origem uma situação familiar".
Na noite anterior aos homicídios, o suspeito foi transportado para o hospital devido a "uma `overdose` ou uma má reação após tomar drogas", explicou o porta-voz da polícia do campus, em conferência de imprensa.
As instalações universitárias foram encerradas durante algumas horas, enquanto a polícia procurava o jovem de 19 anos, que ainda não foi localizado.
Cerca de 18.000 estudantes frequentam o campus principal da Universidade de Central Michigan.
Os tiroteios são frequentes nos Estados Unidos, onde há tantas armas de fogo em circulação como habitantes.
O debate em torno da legislação sobre o direito constitucional de porte de arma nos Estados Unidos foi relançado por insistência dos jovens que sobreviveram ao massacre que fez 17 mortos a 14 de fevereiro numa escola secundária de Parkland, na Florida.
Esse massacre veio juntar-se a uma longa lista de tiroteios ocorridos em contexto escolar, entre os quais o de Newtown, em que 26 pessoas foram mortas numa escola primária, em 2012, e o do campus de uma universidade no leste do país, Virginia Tech, que fez 32 mortos em 2007.
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