De acordo com o Estado de S. Paulo, as manifestações bolsonaristas foram convocadas por meio das redes sociais e já resultaram na paralisação total do fluxo em ao menos seis rodovias. Rondônia é o estado que mais concentra bloqueios. Ao menos três pontos de interdição parcial foram registrados nas estradas do Mato Grosso.
Em áudios divulgados nas redes sociais, caminhoneiros bolsonaristas falam em “trancar” as rodovias e em resistir a qualquer ação policial que vise desobstruir as estradas. “Os áudios sugerem obstruir vias em municípios de Mato Grosso, como Sinop e Campo Novo do Parecis, a partir do meio-dia desta sexta-feira”, ressalta a reportagem.
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotivos (Abrava), Wallace Landim (conhecido como Chorão), porém, negou que haja um apoio da categoria ao movimento. “Não é um movimento dos caminhoneiros, é uma ala extremista (...) está sendo cometido um crime”, afirmou Chorão.
Existe uma suspeita de que as manifestações e os bloqueios estejam sendo bancados pelos empregadores dos caminhoneiros autônomos, que tiveram suas contas bloqueadas por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Caso a suspeita seja confirmada, poderá ser caracterizada a prática de “locaute”, considerada crime pela legislação brasileira.
O artigo 17 da lei 7.783 diz: "fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos empregados (lockout)".
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