Lawrence e Lydia Rodriquez foram internados em julho em um hospital de La Marque. Após mais de três semanas hospitalizado, ele morreu no dia 3 de agosto. Com complicações que afetaram seu rim, Lydia morreu na manhã da última quarta-feira (17).
Sua prima, Dottie Jones, foi quem confirmou as mortes. Ela começou uma campanha no GoFundMe para ajudar os filhos a pagarem as despesas do hospital. Até a manhã de hoje, dos US$ 80 mil pedidos, as doações já haviam alcançado US$ 63.606.
Jones deu entrevistas a diversos jornais e canais de TV dos Estados Unidos e confirmou que o casal se recusou a tomar a vacina contra covid-19. "Eles não acreditavam em vacinas. Você tenta falar com eles, e Lydia simplesmente não gosta disso, não confiava nisso, eu acho", contou ela ao canal ABC13.
No entanto, assim que entrou na UTI, Jones conta que Lydia mudou de ideia sobre a vacina pediu para tomá-la. Os médicos disseram que era tarde demais. "Antes de ser intubada, uma das últimas coisas que ela disse à irmã foi 'por favor, certifique-se de que meus filhos sejam vacinados'", disse Jones.
Agora, a família tenta cuidar dos quatro filhos do casal — os gêmeos Nathan e Ethan, de 18 anos; Adam, de 16, e a filha Synphonia, de 11 anos — e ajudá-los a pagar as contas já que a família não tinha reserva financeira. Lydia era professora de piano, e Lawrence esgotou o prazo de férias remuneradas, segundo a prima.
Jones acredita que se os dois tivessem tomado a vacina nada disso teria acontecido e quer que a história sirva de alerta a quem nega a imunização.
"Parte meu coração que as pessoas estão acreditando na desinformação. A desinformação está matando pessoas, e precisamos divulgar a verdade", disse ela ao canal.
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