sexta-feira, 26 de junho de 2020

Wassef fala e diz que escondeu Queiroz para proteger Bolsonaro

O advogado Frederick Wassef afirmou que escondeu Fabrício Queiroz para proteger a família Bolsonaro. De acordo com defensor, haveria um mirabolante plano para matar o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e culpar o clã presidencial. Uma eventual morte de Queiroz seria interpretada como uma queima de arquivo, já que ele está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio, onde trabalhava para o parlamentar.
Wassef diz que Queiroz seria assassinado e que o escondeu para ... 
"Naquele momento, meu entendimento é que eu queria evitar que Fabrício Queiroz fosse executado em uma simulação qualquer ou mesmo que sumissem com o seu cadáver", disse, sem apresentar qualquer evidência ou indícios que sustente sua afirmação. A entrevista foi concedida à Veja
De acordo com o advogado, o seu objetivo "era preservar aquela vida para que ela pudesse servir ao Poder Judiciário do Rio de Janeiro, ao Ministério Público e aos meus interesses enquanto advogado do senador Flávio Bolsonaro. É o mais absoluto, perfeito e regular exercício da advocacia".
"No dia da prisão, eu telefonei para o presidente Bolsonaro, ele me atendeu. Eu pedi muitas desculpas. Falei: 'Presidente, não tenho como te explicar agora por telefone. Eu estou muito triste por tudo o que aconteceu, eu lhe peço desculpas por ter omitido isso'", continuou. 
"Ele ficou bastante descontente com a minha atitude. Pedi desculpas. Não podia falar mais, me estender mais. Falei que em algum momento ia explicar toda a história. Quando ocorreu a prisão do Fabrício Queiroz, entendi o que ia acontecer na minha vida. Entendi que ia virar alvo de todos os inimigos do governo, do presidente Bolsonaro, de toda a esquerda. Eu sabia que eu seria usado pelos inimigos para atacar o presidente Bolsonaro. Então decidi deixar o caso. O Flávio insistiu para que eu não deixasse, mas eu disse que se eu continuasse, iria prejudicá-los", acrescentou. 
O defensor disse não ter visto "provas contundentes" no caso Queiroz. "Eu não vi elementos para oferecimento de denúncia, eu não vi nada de crime ali. Para cada ato que dizem que é crime, eu tenho dez para dizer que não é. Movimentação financeira atípica não é crime, tudo o que falaram do Flávio Bolsonaro não é crime".

quinta-feira, 25 de junho de 2020

BOLSONARISTA LACOMBE PERDE PROGRAMA NA BAND

BOLSONARISTA LACOMBE PERDE PROGRAMA NA BAND

Movimento quer proibir programas policiais ‘sensacionalistas’ na TV aberta

Um movimento quer acabar com programas policiais na televisão aberta. A ideia legislativa ganhou força na internet e já conta com mais de 2,5 mil assinaturas. O objetivo é proibir que esse tipo de programa seja exibido das 6h às 22h. Nas redes sociais, as pessoas apoiam a campanha.
ideia legislativa programas policiais“Existe uma grande diversidade de conteúdo que podem ser produzidos pelas empresas midiáticas. No entanto, existem empresas (principalmente as regionais) que recorrem a programas que espalham notícias violentas sob pretexto de ‘informar'”, diz trecho da Ideia Legislativa feita por Jonas Rafael Rossato. 

Lacombe será substituído por Mariana Godoy na Band


O programa “Aqui na Band” passará por muitas reformulações após um ano no ar. Depois da emissora demitir Silvia Poppovic, os apresentadores Luís Ernesto Lacombe e Nathália Batista foram afastados da atração. Quem vai assumir a apresentação do matinal é a jornalista Mariana Godoy, recém-contratada da Band. Até o final desta semana serão exibidas apenas reprises do programa.

Toda essa mudança aconteceu porque, segundo o Notícias da TV, há uma briga interna entre a área de Entretenimento e a de Jornalismo. Isso porque, o “Aqui na Band” apresentou pautas consideradas tendenciosas e a favor do presidente Jair Bolsonaro. Essa crise nos bastidores se intensificou com um  debate exibido esta semana em que Lacombe gerou polêmica ao se assumir conservador.

Agitado e chorando, Wassef desperta preocupação

Frederick Wassef
Frederick Wassef está agitadíssimo e sem conseguir concluir o raciocínio — mais do que lhe é habitual. Quando não cai no choro, revelou o jornalista Guilherme Amado.
Quem conversa com o ex-advogado do Clã Bolsonaro Frederick Wassef tem se preocupado com seu estado emocional, informou o jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Época desta terça-feira (23). 
Segundo o jornalista, agora ex-advogado da família Bolsonaro, que acolheu Fabrício Queiroz em sua residência,  está agitadíssimo e sem conseguir concluir o raciocínio — mais do que lhe é habitual. Quando não cai no choro.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Daniel “Ativista”, líder de acampamento bolsonarista com Sara Winter, é preso pela PF

Líder, ao lado de Sara “Winter” Geromini, do acampamento da milícia paramilitar bolsonarista que havia se instalado na Praça dos Três Poderes, em Brasília, Daniel Miguel, que se classifica como Daniel Ativista nas redes sociais, foi preso nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal.
Daniel teve a prisão expedida por Alexandre de Moraes no último dia 14, mas o mandado só foi cumprido nesta terça, após o “ativista” comparecer à sede da PF para prestar depoimento.
Na segunda-feira (22), o bolsonarista publicou em sua página no Facebook o mandado de intimação dizendo que se apresentaria à PF. “Até quando?”, indaga ele, que ostenta fotos com Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares bolsonaristas nas redes.

terça-feira, 23 de junho de 2020

Zambelli acredita que Bolsonaro pode ter apoio da esquerda por se 'preocupar com os mais pobres'

A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) disse ver "uma possibilidade da parcela da população das pessoas que pensam que são de esquerda virem para o Bolsonaro porque perceberam no presidente uma pessoa preocupada com os mais pobres"
Carla Zambelli e Jair BolsonaroA deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse acreditar na possibilidade de a esquerda apoiar Jair Bolsonaro em uma eventual eleição presidencial contra Sérgio Moro caso o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública dispute o Palácio do Planalto e chegue ao segundo turno contra o seu antigo chefe. 

Quem é o verdadeiro chefe do Escritório do Crime?

Os segredos enterrados no porão da milícia criminosa deverão vir à tona. O mais notório dos crimes imputados ao Escritório do Crime, o assassinato de Marielle e Anderson em 14 de março de 2018, poderá ser finalmente esclarecido, diz o colunista Jeferson Miola
Morte de miliciano ligado à família Bolsonaro levanta suspeita ...A denúncia do vínculo dos Bolsonaro com as milícias atravessa os tempos. Mas foi a partir dos assassinatos de Marielle e Anderson que ficou bem caracterizada a conexão deles com o Escritório do Crime, a milícia de assassinos de aluguel que controla o território de Rio das Pedras, zona oeste da cidade do Rio.
Por uma das incríveis coincidências que rondam os Bolsonaro, o ex-PM Ronnie Lessa, integrante do Escritório do Crime preso com a acusação de ser o autor dos disparos em Marielle e Anderson, residia no condomínio Vivendas da Barra, onde Carlos e Jair Bolsonaro também residem.
Até agora, imaginava-se que o clã Bolsonaro e o Escritório do Crime fossem organizações distintas e independentes, que “apenas” mantinham parcerias, negócios e acordos operacionais entre si.
Imaginava-se, também, que o chefe do Escritório do Crime seria Adriano da Nóbrega, o miliciano executado em operação policial no interior da Bahia quando se escondia, por coincidência, na casa de um vereador do PSL, partido pelo qual Bolsonaro concorreu na eleição de 2018.
As provas reunidas no inquérito criminal do MP/RJ levam a crer, entretanto, que o Escritório do Crime pode pertencer ao clã Bolsonaro. Não surpreenderia a revelação de que o verdadeiro chefe do Escritório do Crime, o capo di tutti capi, pode ser Jair Bolsonaro, e não o miliciano Adriano da Nóbrega.
Ao destrinchar o esquema, o MP/RJ descobriu a engrenagem hierarquizada e ramificada da organização, o modus operandi, seus principais operadores. A sede era o gabinete do Flávio Bolsonaro na ALERJ, onde o então deputado federal Bolsonaro despachava assiduamente às sextas-feiras.Queiroz, lotado no gabinete do Flávio até ser desligado em 15/10/2018 com o conveniente vazamento da operação Furna da Onça da Lava Jato, se desempenha como capataz do Bolsonaro; é o homem de confiança que exerce funções de tesoureiro, conselheiro político, “gerente de recursos humanos” e coordenador de ações especiais como planejar a fuga e o esconderijo do miliciano Adriano.
Foi nesta condição de autoridade no esquema que, mesmo fugindo da justiça, ele foi chamado para interceder “junto a milicianos que atuam nas favelas do Rio das Pedras, Tijuquinha e Itanhangá”. Note-se que quem foi requerido para resolver desavenças entre integrantes do bando foi Queiroz, o capataz e “gerente de RH”, e não Adriano da Nóbrega, como corresponderia se ele fosse, efetivamente, o verdadeiro chefe da milícia.
Queiroz era o responsável pelo recolhimento do salário dos funcionários-fantasmas lotados nos gabinetes do Flávio na ALERJ e do Jair na Câmara dos Deputados, como das próprias filhas e da mãe e da esposa do miliciano Adriano da Nóbrega [o inquérito ainda não traz dados sobre eventual ocorrência desta prática também nos gabinetes do Carlos e do Eduardo].
Era o tesoureiro Queiroz quem geria as finanças e creditava valores nas contas dos Bolsonaro, como os R$ 24 mil para a 1ª dama Michelle. Ele também realizava os pagamentos das despesas familiares – sempre em dinheiro vivo – como, por exemplo, mensalidades escolares das filhas do Flávio e planos de saúde da família do Flávio.
Além de fazer caixa com salários de funcionários-fantasmas, o tesoureiro Queiroz também recolhia os recursos provenientes de negócios imobiliários ilegais, restaurantes de fachada etc.
O MP/RJ descobriu depósitos de R$ 400 mil feitos por Adriano nas contas bancárias do Queiroz que devem ter origem nestas fontes adicionais de renda da organização. Ora, se Adriano fosse o chefe do Escritório do Crime, porque repassaria tamanha quantia a Queiroz?
O inquérito criminal documenta diálogo do Adriano com a esposa que deixa implícito que o miliciano podia ser, na realidade, um assalariado informal da milícia pela função de coordenador do braço armado do bando.
Depois da prisão do Queiroz, o advogado e amigo do clã que “conhece tudo que tramita na família Bolsonaro”, Frederick Wassef – em cuja casa Queiroz ficou escondido por quase 1 ano – indicou o advogado Paulo Emílio Catta Preta para defender Queiroz. Por outra incrível coincidência que ronda os Bolsonaro, Catta Preta foi também advogado de defesa do miliciano Adriano da Nóbrega.
Queiroz é a chave de acesso à totalidade do sistema criminoso que pode ruir e arrastar o presidente Bolsonaro para a ruína política e penal. Diante do inquérito bem fundamentado com um acervo de provas contundentes, dificilmente Bolsonaro deixará de ser acusado, condenado e, finalmente, preso, se as instituições de fato “funcionarem normalmente”.
As revelações do inquérito criminal justificam os motivos para tamanha ousadia e atrevimento do clã Bolsonaro em manter Queiroz escondido e fora do alcance da polícia e da justiça por tanto tempo.
Os segredos enterrados no porão da milícia criminosa deverão vir à tona. O mais notório dos crimes imputados ao Escritório do Crime, o assassinato de Marielle e Anderson em 14 de março de 2018, poderá ser finalmente esclarecido.
O jornalista Humberto Trezzi escreveu que quando foi interventor federal na segurança pública no Rio, “Braga Netto ganhou dos amigos a reputação de ter o CPF, nome e endereço de cada miliciano no Rio”. É difícil acreditar que os militares desconheciam na época os antecedentes do clã Bolsonaro. E é impossível que continuem desconhecendo isso ainda hoje.
O Congresso precisa instalar urgentemente o processo de impeachment do Bolsonaro na Câmara e de cassação do Flávio Bolsonaro no Senado. Isto é o mínimo que se espera do Congresso, se quiser recuperar um mínimo de dignidade, decência e respeito.

sábado, 20 de junho de 2020

Onyx cai em desgraça com Michelle Bolsonaro, sofre fritura e deve ser substituído por Damares Alves

Onyx bateu de frente com a primeira-dama Michelle Bolsonaro e agora a ala militar aproveita para torrá-lo junto a Bolsonaro.

Michelle não perdoa Onyx por ter demitido sua amiga Ely Harasawa, ex-secretária nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano, que comandava o programa Criança Feliz.

Numa prova de que tudo o que é ruim pode piorar, ele deve ser substituído por Damares Alves.Onyx tenta se salvar se apoiando nas lideranças evangélicas e colocou o bispo Rodovalho na parada.
“Ele não quer voltar de jeito nenhum para a Câmara, onde enfrentaria um inferno e teme ser  jogado para as profundezas do baixo clero”, diz a fonte.
Como ministro, ganhou mais inimigos no parlamento do que já tinha quando capitaneou as 10 medidas picaretas de Deltan Dallagnol.
Hoje, o serviçal de Bolsonaro não tem espaço nem no próprio DEM, onde é acusado de haver ignorado o  partido e humilhado lideranças e parlamentares quando na Casa Civil.
A traição a Mandetta também conta.
Será um final melancólico para um dos maiores puxa-sacos à disposição no Planalto.

Juiz aponta Flávio Bolsonaro como chefe de quadrilha

Flávio Bolsonaro e Fabrício QueirozNa ordem que assinou para as prisões de Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia de Oliveira Aguiar, o juiz Flávio Itabaiana aponta que, conforme conclusões da Promotoria, "as movimentações bancárias atípicas e o contexto temporal na quais foram realizadas resultam em evidências contundentes da função exercida por Fabrício José Carlos de Queiroz como operador financeiro na divisão de tarefas da organização criminosa investigada, tanto na arrecadação dos valores desviados da Alerj quanto na transferência de parte do produto dos crimes de peculato ao patrimônio familiar do líder do grupo, o então deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro".

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Jair e Flávio Bolsonaro dizem que não sabiam que o advogado do clã escondia Queiroz em sua casa

Flávio e Jair BolsonaroJair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro estão espalhando a interlocutores a versão de que não sabiam que o ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, estava sendo escondido por seu advogado Frederick Wassef em sua própria casa.O jornalista Guilherme Amado, da Época, informa que nenhum dos dois aliados bolsonaristas que ouviram as alegações de Bolsonaro e Flávio acreditaram na história. 

Merval trata clã Bolsonaro como máfia e Wassef como gângster

O jornalista Merval Pereira, do Globo, avalia que o Brasil hoje é governado pela máfia Bolsonaro e que o advogado Fred Wassef, que escondia o tesoureiro do clã, Fabrício Queiroz, é um gângster. Em sua coluna desta sexta-feira, ele relata o encontro fortuito que teve com Wassef num avião. "O cara que se sentou ao meu lado na primeira fila era espaçoso, correntes de ouro, e muito falante, não largava o celular, sem atender aos pedidos da aeromoça para desligá-lo, pois iríamos decolar.  Pedi então que o desligasse, pois estava colocando em risco os demais passageiros", lembra Merval.
"Como não podia deixar de ser, começou a puxar conversa, bravateando sua relação íntima com os Bolsonaro. Queria dar uma entrevista à Globo. Nunca mais nos falamos, e passei a seguir suas peripécias apenas pelos jornais, até ontem, quando Fabricio Queiroz foi preso em sua casa em Atibaia", recorda o jornalista.
"A ligação de Queiroz com o advogado Wassef, que se gaba de ser amigo íntimo do presidente e de seus filhos, só confirma os laços de juramento de sangue, bem ao estilo mafioso, que o une à família Bolsonaro", escreve ainda o colunista.
Ele diz ainda que a casa em Attibaia, onde Queiroz foi preso, era um simulacro de escritório de advocacia, "o que mostra a má fé do advogado, provavelmente para se valer da inviolabilidade garantida por lei para esse tipo de imóvel."

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Weintraub precisará do aval de 8 países para emplacar no Banco Mundial

A indicação de Abraham Weintraub para a diretoria-executiva do Banco Mundial tem de passar formalmente pela aceitação de outros oito países que são representados pelo Brasil.Do grupo fazem parte Colômbia, Equador, República Dominicana, Panamá, Haiti, Suriname, Trinidad e Tobago e Filipinas.
Cabe ao Brasil indicar o diretor-executivo que lidera esses países. As últimas indicações de nomes não tiveram rejeições.

No apagar das luzes, Weintraub extingue cotas para negros e indígenas na pós-graduação

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, revogou nesta quinta-feira (18) a portaria que previa a inclusão de negros, pardos, indígenas e pessoas com deficiência em programas de pós-graduação em universidades e institutos federais.
Abraham WeintraubA medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e passa a valer a partir de hoje.
A portaria criada em maio de 2016, editada pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, determinou que universidades públicas e institutos federais adotassem esses programas para ampliar a "diversidade étnica e cultural" no corpo discente.
O ato de Weintraub ocorre em meio às especulações sobre sua possível demissão do cargo de ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro, conforme noticiado pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (17).
Em abril deste ano, Weintraub insinuou em uma rede social que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus.
A fala fez com que o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitasse um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a abertura de inquérito para apurar suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação.

VÍDEO: Advogado que escondeu Queiroz mentiu ao dizer que não sabia onde ele estava

Quem é Frederick Wassef, o advogado de Flávio Bolsonaro - ÉpocaO advogado Frederick Wassef, que escondia o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em seu sítio em Atibaia, mentiu para a jornalista Andreia Sadi, quando indagado sobre o paradeiro do ex-policial militar: ‘Não sei, não sou advogado dele’.
Queiroz estava escondido há um ano na casa de Wassef.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Procurador do MPF aponta ‘fortes indícios’ de que Flávio Bolsonaro lavou dinheiro com bens

Em investigação preliminar sobre o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o procurador da República Sérgio Pinel entendeu ter encontrado “fortes indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro” envolvendo o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

Justiça autoriza quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro e Queiroz ...Após análise de documentos sobre os bens de Flávio, Pinel manifestou sua posição à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), na qual ele pede que o caso seja transferido para o Ministério Público do Rio (MP-RJ) por entender que os supostos ilícitos encontrados não se configuram em crimes federais.
Essa investigação, que apura se o senador cometeu lavagem a partir de transações imobiliárias, foi aberta a partir de uma representação apresentada por um cidadão ao MPF. A 2ª Câmara de Coordenação e Revisão acatou o pedido e determinou que o caso seja encaminhado aos promotores estaduais. É a primeira manifestação de um membro do MPF sobre as acusações envolvendo a evolução patrimonial de Flávio, que adquiriu 19 imóveis desde 2003 — quando assumiu o primeiro mandato.
Segundo Pinel, “as circunstâncias em que as compras (imóveis) foram feitas sugerem que os registros do valor de compra foram subavaliados, com parte do valor sendo pago por fora, em típico modus operandi de quem pretende ocultar a proveniência ilícita dos recursos e os converter em ativos lícitos com uma valorização irreal dos bens comprados”.

STF fecha o cerco e Polícia Federal faz busca e apreensão contra 21 bolsonaristas

A Polícia Federal foi às ruas no início da manhã desta terça-feira (16) para cumprir mandados de busca e apreensão. As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A reportagem é do portal G1. 
Ação da PF mira dono da Havan, Jefferson e aliados de BolsonaroA ação é um desdobramento do inquérito que apura a organização e financiamento de atos antidemocráticos.
Ao todo, são 21 mandados, e os alvos estão em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão e Santa Catarina.
Um dos objetivos do inquérito é descobrir quem financia os grupos e atos antidemocráticos.
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), aliado do presidente Jair Bolsonaro, disse no Twitter que foi um dos alvos da operação desta terça. Ele disse que a Polícia Federal estava em seu apartamento e que isso ocorre porque ele está "incomodando algumas esferas do velho poder".
Outro alvo é Allan Santos, dono do canal Terça Livre na internet, também apoiador de Bolsonaro. Ele afirmou que os policiais apreenderam seu celular e equipamentos de gravação.

domingo, 14 de junho de 2020

Prisão de Sara Winter já está redigida e assinada. Falta ser cumprida

A prisão da ativista de extrema-direita, Sara Winter, está redigida e assinada na Procuradoria Geral da República (PGR) e já foi enviada ao procurador encarregado do caso no Distrito Federal, que já foi cobrado pela demora. “A PGR aguarda apenas que o procurador tome providências”, afirmou uma fonte da PGR ao Radar, da Veja. A nota foi publicada na noite deste domingo (31).

Após ser um entre os 29 alvos de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF), no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF), comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, a ativista bolsonarista fez ameaças a ele:

“Não vão me calar, de maneira nenhuma. Pelo contrário… Pois agora… Pena que ele mora em São Paulo. Se morasse aqui já estava na frente da casa dele convidando para trocar soco comigo. Queria trocar soco com esse filho da puta, esse arrombado. Infelizmente, não posso. Pois me aguarde, sr. Alexandre de Moraes. Nunca mais vai ter paz na sua vida. Descobrir os lugares que o senhor frequenta. Vamos infernizar sua vida, até o senhor pedir para sair. Hoje o sr. tomou a pior decisão da sua vida”, diz Sara Winter no vídeo, gravado após a ação da PF na sua residência.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Grupo chuta portas e derruba computadores em alas de pacientes com Covid-19 no Ronaldo Gazolla

Um grupo de cinco pessoas da mesma família entrou no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da Covid-19 no Rio, e provocou confusão em alas restritas a médicos e pacientes na tarde desta sexta-feira. De acordo com relatos de profissionais, uma mulher, pertencente ao grupo, muito alterada, teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados.
Confusão: vídeo mostra momento em que guardas retiram uma das manifestantes no hospitalFontes disseram  que as pessoas seriam parentes de uma pessoa que morreu por coronavírus na unidade nesta manhã. Revoltados, principalmente uma mulher que seria filha da senhora, por vezes gritavam: “Mentira, mentira”.
Alex Telles, médico da unidade e presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sindmed), afirmou que o grupo questionava o fato de a parente deles, uma senhora, que estava bem no dia anterior, ter morrido com suspeita do coronavírus nesta sexta. O médico afirma que aquelas pessoas não deveriam ter sido autorizadas pelo hospital a subir para o andar dos doentes.
– No final da manhã, um grupo de familiares ingressou no hospital, e eles não poderiam subir até o quinto andar, já que os familiares estão sendo atendidos no térreo. É uma área só com pacientes com Covid-19, com risco biológico 3 (quando há risco de se propagar doença de pessoa pra pessoa por contato ou via respiratória). Eles entraram de maneira muito agressiva, porque uma familiar foi a óbito e eles não aceitavam a situação, diziam que a mãe estava bem ontem (quinta-feira) e perguntavam como ela morreu hoje. Infelizmente, é uma doença que tem um curso muito rápido – disse.
Telles contou que o grupo agiu de forma muito agressiva, e citou o pedido do presidente Jair Bolsonaro, para que apoiadores entrem e fiscalizem hospitais. O médico, e representante da classe no Rio, acredita que a fala de Bolsonaro expõe os médicos que trabalham nestas unidades.
– Eles entraram de maneira muito agressiva, abrindo portas, xingando funcionários, assustaram pacientes. Os médicos ficaram numa situação de total exposição. Com o discurso do presidente, de que é pra dar qualquer jeito para entrar em hospital, infelizmente a tendência é que as pessoas se sintam cada vez mais autorizadas a desrespeitar as normas. Nós estamos ali cuidando das pessoas, sobrecarregados e somos vítimas disso tudo.
Em nota, a Secretaria municipal de Saúde esclareceu o que ocorreu foi um tumulto causado por cinco pessoas de uma mesma família que, desesperadas ao receberem a notícia da morte de uma parente internada no local – uma senhora de 56 anos, ocorrida nesta manhã – entraram alteradas na unidade, quebraram uma placa de sinalização e bateram uma porta, causando danos. A SMS acrescentou ainda que vigilantes, guardas municipais de uma viatura que fica baseada no hospital e integrantes da equipe assistencial ajudaram a contornar a situação. Uma das pessoas da família, uma mulher, precisou ser medicada para se acalmar. À reportagem, a SMS afirmou também que não houve invasão, e que as pessoas foram autorizadas a entrar na ala.

'Foi desesperador', contam testemunhas

Testemunhas contaram, ainda, que uma enfermeira, que cuidava de uma paciente idosa, precisou usar uma cadeira e forçar a porta para conseguir impedir que uma das pessoas invadisse o quarto. A confusão só teria terminado quando Guardas Municipais interviram e retiraram os manifestantes.
– Escutei gritos, achei que era algum paciente que estava com algum tipo de surto psiquiátrico. Foi quando uma mulher passou correndo no corredor e começou a chutar e gritar, chutando as portas dos pacientes que estavam na enfermaria – contou uma testemunha, que, por questões de segurança, prefere não se identificar.
– Eu não sei como conseguiram entrar. Nós temos seguranças no prédio... por vezes um homem chegava e falava: “Não encosta em mim!”, como se intimidasse as pessoas – relatou um profissional. – Foi desesperador. Todos gritavam para que eles não entrassem nos leitos. Estávamos numa situação em que só pensávamos que não tínhamos como escapar.
Uma outra profissional, que também pede para não ser identificada, também relatou o momento em que a dor da perda da mãe, por parte da mulher, se transformou em revolta.
– Ela entrou quebrando tudo, descontrolada, dizia que queria saber da mãe dela, mas em nenhum momento tentou se informar. Entrou escondida, sem autorização, e nós tivemos que fechar as portas dos leitos pra nos protegermos e proteger os pacientes, e ela forçava pra entrar. Foi uma situação muito complicada, ela queria bater meus nos colegas.
Em uma das imagens mostradas por quem testemunhou a confusão, é possível ver que uma das mulheres,que precisou ser contida por guardas, deixou até os chinelos para trás. Em nota, a Guarda Municipal disse ter sido acionada para conter os parentes, em especial, uma filha, que havia perdido sua mãe e estava desesperada.


"Guardas municipais que atuam no Hospital Municipal Ronaldo Gazzola foram acionados pelos médicos de plantão para conter familiares, em especial uma filha, desesperados com a notícia do falecimento de parente. Os agentes conseguiram conter o grupo — e notadamente a filha, muito sentida pela morte da mãe —, e mantiveram a ordem no interior do hospital".

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Governo retira do ar estudo sobre saúde da população negra que aponta desigualdade racial

O governo federal retirou de uma página no site oficial do Ministério da Saúde um estudo que ouviu mais de 52 mil brasileiros sobre a saúde da população negra no Brasil. O levantamento trazia indicadores que comprovam cientificamente a desigualdade social entre negros e brancos.
O estudo apontava que as pessoas negras tinham menos acesso ao consumo de frutas e hortaliças que as pessoas brancas (29,5 vs 39,1%), que os negros tinham maior tendência ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas (19,2 vs 16,6%) e avaliavam de maneira mais negativa o sistema de saúde do que os brancos (5,2% vs 4,0%). Por outro lado, a pesquisa também indicava que a população negra apresentava frequências maiores do que a população branca na prática de atividade física (15,3% vs 13,3%) e conduzia com menor frequência veículos após o consumo de bebida alcoólica (4,7% vs 6,3%).
O estudo chamado “Vigitel Brasil 2018 População Negra: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico” foi desenvolvido em 2018 e estava no ar desde julho do ano passado na página da Secretaria de Vigilância em Saúde. A área é a mesma que sofreu uma intervenção da gestão Bolsonaro na semana passada para a alteração do cálculo dos casos e mortes por Covid-19 no país. Em maio, os dados dos infectados e mortos pelo novo coronavírus com recorte de cor/raça também deixaram de ser publicados após indicarem que a doença era mais letal entre a população negra.
De acordo com servidores do Ministério da Saúde ouvidos pela coluna de Rubens Valente no Uol, sob a condição de não terem seus nomes publicados, a retirada do estudo sobre a população negra da página na internet faz parte de uma estratégia do governo Bolsonaro de implementar um discurso “de que não há diferenças entre as populações negra e branca” e “de que não existem mais políticas identitárias”.
Procurado pela coluna do Uol, o Ministério da Saúde encaminhou um link que leva ao estudo sobre a população negra em uma biblioteca virtual, mas não à página da Secretaria de Vigilância em Saúde, onde o levantamento foi originalmente colocado. Questionado sobre o por que de o estudo continuar fora da página, o Ministério não se posicionou.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Em nova derrota na Justiça, Olavo de Carvalho perde processo contra a revista Piauí

Olavo de Carvalho perdeu o processo contra a revista Piauí. O guru não gostou de uma ilustração na capa em que aparece beijando na boca Jair Bolsonaro.

Ficou cabreiro com a cara de homossexual terrível.Olavo pedia R$ 45 mil de indenização.
Na época em que a publicação circulou, ele fez piada nas redes: “Numa revista gay, chega a ser uma homenagem tocante”.
A juíza julgou improcedente a ação.
“Em razão da sucumbência, arcará o autor com as custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios, que arbitro em 15% do valor atualizado da causa”, escreveu no despacho.

Salles usou estratégia de Flávio Bolsonaro, de depósito em dinheiro, para driblar órgãos de controle, diz MP

O Ministério Público de São Paulo detectou, após quebra de sigilo bancário, que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, realizou depósitos em dinheiro em transações suspeitas para driblar órgãos de controle. A mesma estratégia foi usada pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) nas supostas “rachadinhas”, que seriam comandadas pelo ex-PM Fabrício de Queiroz.

Segundo reportagem de Fábio Serapião e Fábio Leite, na revista Crusoé, extratos bancários mostram que o ministro de Jair Bolsonaro realizou ao menos seis depósitos no valor de R$ 9,9 mil em dinheiro, sendo que três deles foram feitos no dia 15 de julho de 2016, véspera da posse como secretário do Meio Ambiente no governo Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo.
A estratégia chama a atenção dos promotores, pois os bancos só são obrigados a comunicar órgãos de controle, como o antigo Coaf, por depósitos em dinheiro a partir de R$ 10 mil.
Segundo a reportagem, entre 2013 e 2017, Salles movimentou cerca de R$ 7 milhões, sendo R$ 332 mil em depósitos em dinheiro vivo. Entre 2012 e 2018, o patrimônio do ministro saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões.
Aos jornalistas, Salles disse que optou por fazer os depósitos fracionados para evitar o preenchimento de formulários do banco, que são obrigatórios em valores acima de R$ 10 mil para informação aos órgãos de controle.

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Após receber ajuda, Olavo de Carvalho diz que está 100% com Bolsonaro

O astrólogo Olavo de Carvalho voltou atrás nas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e afirmou nas redes sociais, na noite deste domingo (7), que está “cem por cento” com o ex-capitão. “Ele é que não está”, acrescentou.
Olavo ameaça Bolsonaro: "Continue covarde e derrubo essa merda de ...
“Posso lutar e até morrer pelo Bolsonaro, mas puxar o saco dele quando ele erra gravemente contra ele mesmo, ah, isso eu não vou fazer”, disse o guru do bolsonarismo. “Estou cem por cento com o Bolsonaro. Ele é que não está”, afirmou em outra publicação.
Em vídeo, Olavo xinga o presidente, reclama de ter sido atacado nas redes e não ter sido defendido e afirma que vai derrubar o governo do até então aliado. O guru também despeja ofensas a Luciano Hang, dono das lojas Havan, e o chama de “palhaço”.
“O gabinete do ódio foi inventado contra mim e não contra Bolsonaro”, diz. A seguir, ele pergunta, furioso: “O que este Bolsonaro fez pra me defender? Chega lá e me dá uma condecoraçãozinha. Enfia a condecoração no seu cu. Se você não é capaz de me defender contra essa gente toda, eu não quero a tua amizade”, diz no vídeo.
As declarações do guru teriam assustado Luciano Hang, que conseguiu aval do presidente para criar uma vaquinha e saldar as dívidas de Olavo com a Justiça. Objetivo é arrecadar ao menos R$ 2,8 milhões, valor que o astrólogo deve ao cantor Caetano Veloso. Para isso, Hang deve mobilizar outros empresários a participarem da doação.
Em vídeo compartilhado nas redes, o Véio da Havan diz que Olavo “chutou o pau da barraca”, mas que ele “tem razão” no que diz. “Um senhor de 73 anos, morando há 15 anos nos EUA, está na trincheira atirando, atirando, atirando, ajudando o nosso país. E aí eu me pergunto, o que nós estamos fazendo pelo Olavo de Carvalho?”, questiona o empresário.

domingo, 7 de junho de 2020

Na madrugada, Olavo de Carvalho sinaliza nas redes rompimento com Bolsonaro e diz que pode derrubar governo

General diz que Bolsonaro 'parece refém' de Olavo | VEJAOlavo de Carvalho pode estar abandonando Jair Bolsonaro. “Você não é meu amigo! Você se aproveitou! Enfia a condecoração no cu!
 Não quero mais saber! Você vê o crime e não faz nada. Isso é prevaricação! Continue covarde e derrubo essa merda de governo de generais vendidos”, disse ele em vídeo divulgado nas redes sociais. Confira abaixo:

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Procuradora do MP-RJ solicita que investigações contra Flávio Bolsonaro sejam suspensas

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu o restabelecimento da liminar  que suspendeu as investigações acerca do esquema de “rachadinha”, quando assessores e servidores devolvem parte dos vencimentos, envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (republicanos-RJ), quando ele ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Flávio BolsonaroSegundo reportagem do jornal O Globo, o parecer pedindo a suspensão das investigações foi assinado pela procuradora Soraya Taveira Gaya no dia 12 de maio e o pedido ainda deverá ser analisado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. 
Ainda conforme a reportagem, a procuradora de Justiça atua por prerrogativa de função junto à segunda instância do Tribunal de Justiça fluminense. Ela não integra a equipe de promotores do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) que apura as suspeitas dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa contra o senador e contra o ex-assessor Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema. 

O pedido de suspensão da procuradora foi feito pouco após a defesa de Flávio Bolsonaro ingressar com uma solicitação solicitando a paralisação das investigações  até que o mérito de um habeas corpus apresentado em março fosse analisado ou tivesse sua data marcada. 

Bolsonarista do “taco de beisebol” comemorou morte de Marisa Letícia em frente a hospital em 2017

Escoltada por um policial militar após incitar manifestantes antifascistas na Avenida Paulista, em São Paulo, com um taco de beisebol neste domingo (31), a bolsonarista Maria Cristina Rocha tem um longo histórico de adesão de “pautas” de Jair Bolsonaro e coleciona protestos criminosos em atos vexatórios.
No dia 2 de fevereiro de 2017, Cristina Rocha foi à porta do Hospital Sírio Libanês, na capital paulista, para comemorar a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Na ocasião, ela foi hostilizada por amigos e simpatizantes da esposa do ex-presidente Lula – veja vídeo no portal Uol.
Segundo a reportagem, “militantes expulsaram a mulher do local aos gritos de “fascista” e “vagabunda” e jogaram água nela, que segurava um celular e supostamente teria feito selfies com a imprensa e com a militância”.
Dias antes, Maria Cristina Rocha já havia sido personagem de reportagem do portal por “protestar” no local, pedindo que Marisa Letícia se tratasse no Sistema Único de Saúde (SUS) e indagando sobre “médicos cubanos”. “Queria que ela fosse atendida no SUS ou então por médicos cubanos. Eles não são tão bons?!”, disse Cristina à época.
Em seu perfil no Facebook, que teria sido criado em março, Cristina Rocha ostenta fotos de participações em diversas manifestações de apoio ao governo, além de aparece ao lado de Jair Bolsonaro e diversos políticos e apoiadores do presidente.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Após vazamento de dados pessoais, internautas filiam Bolsonaro, filhos e Weintraub ao PT

Com a divulgação de dados pessoais e informações confidenciais do presidente Jair Bolsonaro e de aliados, na noite desta segunda-feira (1º), internautas fizeram filiações em massa de membros do governo ao Partido dos Trabalhadores (PT).
Os dados pessoais foram vazados pelo Anonymous, braço brasileiro do grupo internacional de hackers ativistas. Além do presidente, os filhos Eduardo, Flávio e Carlos Bolsonaro também tiveram suas informações pessoais reveladas, assim como os ministros Abraham Weintraub, da Educação, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos.
Com isso, nesta terça-feira (2), já constavam no sistema de filiações do PT diversos nomes ligados ao governo Bolsonaro. Internautas relataram, por meio de redes sociais, que Jair Bolsonaro já estava filiado ao partido minutos após a divulgação dos dados.
No Twitter, no entanto, o perfil do PT afirmou que o pedido de filiação de Jair Bolsonaro foi “indeferido”.
De acordo com o sistema do PT, Carlos e Eduardo Bolsonaro também estão sob análise, assim como Weintraub. A ministra Damares é a única que ainda não teve seu CPF cadastrado no partido de oposição.
Além destes o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), apoiador do presidente, também teve seus dados compartilhados e aguarda resposta do PT para sua filiação. O deputado chegou a se posicionar minutos depois do vazamento, afirmando que faria um boletim de ocorrência.Imagem

Anonymous promete mostrar envolvimento de Bolsonaro com “morte de uma pessoa pública”

Em sua volta às redes, o Anonymous Brazil, seguindo o exemplo do grupo americano, prometeu mostrar provas do envolvimento de Bolsonaro com “a morte de uma pessoa pública no Brasil”.
“Aguarde”, escreveu a página.

Anonymous divulga dados de Bolsonaro, filhos, Weintraub e Damares

O braço brasileiro do grupo internacional de hackers ativistas Anonymous divulgou na noite desta segunda-feira (1) dados pessoais e informações confidenciais do presidente Jair Bolsonaro e de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Bolsonaro, Weintraub e DamaresO hackers também publicaram no Twitter informações do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e da ministra da Família, Damares Alves. Alvos do inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, e o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) também tiveram os dados expostos.
Para cada pessoa, foi publicado um link que leva para uma página com grande quantidade de informação, além de acusações bastante diretas (veja abaixo). Entre os dados estão números de documentos, como CPF e RG, telefones, endereços, contas de email, propriedades, empresas, atividades de trabalho, histórico partidário, além de informações de parentes.