sexta-feira, 19 de junho de 2020

Merval trata clã Bolsonaro como máfia e Wassef como gângster

O jornalista Merval Pereira, do Globo, avalia que o Brasil hoje é governado pela máfia Bolsonaro e que o advogado Fred Wassef, que escondia o tesoureiro do clã, Fabrício Queiroz, é um gângster. Em sua coluna desta sexta-feira, ele relata o encontro fortuito que teve com Wassef num avião. "O cara que se sentou ao meu lado na primeira fila era espaçoso, correntes de ouro, e muito falante, não largava o celular, sem atender aos pedidos da aeromoça para desligá-lo, pois iríamos decolar.  Pedi então que o desligasse, pois estava colocando em risco os demais passageiros", lembra Merval.
"Como não podia deixar de ser, começou a puxar conversa, bravateando sua relação íntima com os Bolsonaro. Queria dar uma entrevista à Globo. Nunca mais nos falamos, e passei a seguir suas peripécias apenas pelos jornais, até ontem, quando Fabricio Queiroz foi preso em sua casa em Atibaia", recorda o jornalista.
"A ligação de Queiroz com o advogado Wassef, que se gaba de ser amigo íntimo do presidente e de seus filhos, só confirma os laços de juramento de sangue, bem ao estilo mafioso, que o une à família Bolsonaro", escreve ainda o colunista.
Ele diz ainda que a casa em Attibaia, onde Queiroz foi preso, era um simulacro de escritório de advocacia, "o que mostra a má fé do advogado, provavelmente para se valer da inviolabilidade garantida por lei para esse tipo de imóvel."

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