Mais de 400 movimentos sociais, entidades e organizações da sociedade civil
protocolaram na manhã desta
quinta-feira (21), ao lado de PSOL, PT, PCB, PCdoB, PSTU, PCO e UP, o maior
e mais representativo pedido
de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados
(leia aqui o texto completo do pedido). Vários juristas renomados, como Celso
Antônio Bandeira de Mello, Silvio de Almeida, Caroline Proner e Pedro Serrano também assinam o pedido.´
estão o Movimento dos Trabalhadores Sem
Teto (MTST), a Articulação dos Povos
Indígenas do Brasil (Apib), Central de
Movimentos Populares (CMP), Movimento
Negro Unificado (MNU), Associação
Brasileira de Travestis e Transexuais
(ANTRA), os Policiais Antifascismo e as
Católicas pelo Direito de Decidir. Veja a lista
completa de entidades que subscrevem o pedido de impeachment.
A lista de crimes e ilegalidades cometidas por Jair Bolsonaro e que são usadas no pedido
A lista de crimes e ilegalidades cometidas por Jair Bolsonaro e que são usadas no pedido
de impeachment popular é extensa. Entre os crimes estão a convocação e comparecimento
nos atos contra a democracia e pelo fechamento do Congresso e do STF, a interferência
nas investigações da Polícia Federal no Rio de Janeiro, a falsificação da assinatura de
Sérgio Moro na exoneração de Maurício Valeixo do comando da PF e as declarações
durante a reunião ministerial de 22 de abril.
Também estão na argumentação do pedido de impeachment os seus discursos atentando
contra o Supremo Tribunal Federal, a convocação de empresários para a “guerra” contra
governadores no meio da pandemia, o bloqueio da compra de respiradores e outros
equipamentos de saúde por estados e municípios, o apoio à milícia paramilitar conhecido
como “Acampamento dos 300”, a incitação de uma sublevação das Forças Armadas contra
a democracia brasileira, além de seus pronunciamentos e atos durante a pandemia que
configuram crimes contra a saúde pública.
É uma longa lista de crimes contra o livre exercício dos poderes constitucionais, contra o
livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do
país e contra a probidade administrativa.
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