terça-feira, 3 de março de 2020

Nos EUA, oposição a transgêneros gera aliança entre conservadores e feministas radicais

No início deste ano, o Estado americano de Dakota do Sul ganhou manchetes por causa de um projeto de lei que proibiria médicos de receitar bloqueadores de puberdade ou fazer cirurgias de confirmação de gênero em jovens transgêneros com menos de 16 anos.
Protesto em Dakota do SulA proposta, que foi aprovada pela Câmara estadual, mas acabou não indo adiante no Senado estadual, tinha apoio de diversos grupos e políticos conservadores que, nos Estados Unidos, são comumente associados a medidas para restringir os direitos dos transgêneros.
Mas, entre os apoiadores, estava também a Women's Liberation Front (Frente de Libertação das Mulheres, ou WoLF, na sigla em inglês), que se define como uma organização de "feministas radicais dedicadas à total libertação das mulheres".
Apesar de estarem em lados opostos em diversos temas, como aborto ou direitos dos gays, organizações como a WoLF e grupos conservadores vêm se aliando recentemente em questões relacionadas a transgêneros nos EUA.
"A WoLF é uma organização feminista radical que prega que as mulheres têm o direito ao aborto sem restrições, que se opõe à prostituição e à pornografia e que prega a total abolição de gênero, e não a consagração de gênero nas leis de direitos civis", diz à BBC News Brasil uma das integrantes da diretoria da WoLF, Kara Dansky.

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