quarta-feira, 11 de março de 2020

Depoimentos revelam como Ronaldinho se aproximou de empresária investigada por lavagem

A Justiça do Paraguai negou nesta terça-feira (10) os pedidos de soltura e de transferência para prisão domiciliar formulados pela defesa de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis. Eles estão presos em uma cadeia de segurança máxima desde sexta-feira em Assunção, acusados de usar passaportes adulterados para entrar no país.

O GloboEsporte e a TV Globo tiveram acesso a depoimentos e conversas de celular obtidos no Paraguai, que embasaram a argumentação do Ministério Público para pedir a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho e Assis. Veja no vídeo acima e na reportagem abaixo.
A defesa de Ronaldinho diz que considera a prisão abusiva. E avisa que vai recorrer e apresentar um recurso ao Tribunal de Apelações.
(…)
Um dos depoimentos foi prestado por Wilmondes Souza Lira, empresário brasileiro, amigo dos irmãos Assis, que está preso no Paraguai desde a última quinta-feira. O outro, por Paula Lira, mulher de Wilmondes. O casal foi responsável por apresentar Ronaldinho e Assis à empresária paraguaia que organizou a viagem dos irmãos ao Paraguai. Ela se chama Dalia Lopez e está foragida desde o último sábado, quando teve a prisão decretada.
Wilmondes depôs ao juiz do caso, Marcos Amarilla, depois de ter sido preso. Paula fez um acordo de colaboração com o Ministério Público do Paraguai. Depois de prestar depoimento, Paula deixou o país – ela foi escoltada, de carro, até a fronteira com o Brasil.
Amarilla, depois de tomar os depoimentos, explicou por que decidiu manter Ronaldinho e Assis presos: Risco de fuga, qualquer mudança poderia prejudicar as investigações do Ministério Público, que começaram há menos de uma semana.

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