quarta-feira, 8 de maio de 2019

“O racismo é uma coisa rara no Brasil”, diz Bolsonaro em entrevista a Luciana Gimenez



Na noite desta terça-feira (7), em entrevista a Luciana Gimenez, 
apresentadora da RedeTV contratada pelo governo para fazer
 propaganda da reforma da Previdência, o presidente
 Jair Bolsonaro voltou a minimizar o racismo estrutural que existe
 no Brasil. Durante a entrevista, que muito se assemelhou àquelas
 feitas em revistas de fofocas, com trocas de afagos e conversas
 sobre amenidades, o capitão da reserva disse que não é racista
 pois, na década de 70, teria “salvado” um colega negro do
 Exército de se afogar. Na sequência, disparou: 
“No Brasil é uma coisa rara o racismo. O tempo todo tentam
 jogar o negro...
Na noite desta terça-feira (7),
 em entrevista a Luciana
 Gimenez, apresentadora
da RedeTV contratada pelo
 governo para fazer propaganda
 da reforma da Previdência,
 o presidente Jair Bolsonaro
voltou a minimizar o racismo
 estrutural que existe no Brasil.
Durante a entrevista, que muito se assemlehou àquelas feitas em
 revistas de fofocas, com trocas de afagos e conversas sobre
 amenidades, o capitão da reserva disse que não é racista pois,
 na década de 70, teria “salvado” um colega negro do Exército
de se afogar. Na sequência, disparou: “No Brasil é uma coisa
rara o racismo. O tempo todo tentam jogar o negro contra o
branco”.
No início da conversa, Bolsonaro chegou a agradecer Luciana
Gimenez pelo espaço que teve em seu antigo programa, o
“Superpop”, no passado, quando ganhou projeção nacional.
“Agradeço a liberdade que me deu lá”.
Falando pouco de política e de seu governo, o presidente,
estimulado pelas perguntas amigáveis da apresentadora,
falou sobre intimidades como, por exemplo, o que faz quando
bate a fome de madrugada. Ele contou ainda sobre como se
 interessou pela carreira militar e revelou que atualmente é difícil
 “escapar” sem ser reconhecido.
Foi neste momento que citou sua recente visita à cidade do
Guarujá, no liroral paulista. Na ocasião, o capitão da reserva
 fez um passeio fora da agenda oficial de motocicleta à noite
 e chegou a dirigir com o capacete levantado. Aos risos, ele
confessou a infração de trânsito. “Cometi uma infração de
 trânsito, levantei o capacete, mas é muito bom”, afirmou.
Entre assuntos típicos de programas como o de Luciana Gimenez,
 o presidente explicou ainda o motivo pelo qual chama seus filhos
pelos apelidos de “01”, “02” e “03”. “Nome de filho a gente
confunde”, disse, mais uma vez, aos risos.
Um dos poucos momentos em que Bolsonaro falou sobre política
 foi quando Luciana Gimenez, contratada para isso, mencionou
 a reforma da Previdência. Sem se aprofundar muito sobre o
 assunto, foi categórico: “Se não aprovar, o Brasil quebra,
infelizmente”.
Para selar a “conversa entre comadres”, a apresentadora fez
 com Bolsonaro, no último bloco, uma espécie de “game” de
programa de auditório: propôs que o presidente inventasse
legendas para fotografias no formato do Instagram que ela
apresentava. As imagens eram de fotos oficiais de seu governo
 e algumas de seu passado e sua família.

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