Fabrício foi delatado por seu banco ao Coaf por transações financeiras suspeitas. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, ele movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta. De acordo com o Coaf, ele não tinha renda nem patrimônio compatíveis com a movimentação.
Além disso, Fabrício sacou, no mesmo período, cerca de R$ 320 mil em agências bancárias. No caixa que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, retirou R$ 159 mil.
O relatório do Coaf apontou que entre os beneficiários de Fabrício está a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que recebeu um cheque de R$ 24 mil.
Procuradoros pelo Estadão, que revelou a movimentação suspeita, Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro e a esposa Michelle não deram justificativas para o cheque.
Flávio limitou-se a admitir que tem relação de amizade e confiança com Fabrício há cerca de uma década.
A honraria na Câmara mostra que a relação se estende a outros membros da família Bolsonaro.
Em sessão do dia 4 de outubro de 2006, Carlos Bolsonaro fez a Câmara aprovar a entrega da Medalha de Mérito Pedro Ernesto a Fabrício, que é 2º sargento da Polícia Militar. A mesa diretora da Câmara comunicou o feito em 19 de outubro de 2006.
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