O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Jorge Mussi, determinou o prosseguimento da ação que pede que a chapa do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) e seu vive, general Hamilton Mourão (PRTB), seja cassada. Segundo Mussi, embora a defesa tenha pedido o arquivamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), existem “fundamentos fáticos” que justificam a continuidade da ação que apura o ataque contra a página do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro no Facebook durante o período da campanha eleitoral.
No pedido de abertura do processo, o PSOL – autor da ação – afirma que os ataques cibernéticos contra o grupo no Facebook teriam sido realizados por supostos eleitores e apoiadores da candidatura presidencial de Bolsonaro. Por estas razões, segundo o PSOL, ele deveria responder por abuso de poder econômico e dos meios de comunicação.
Em seu despacho, datado de 20 de novembro, Mussi pede que a Secretara de Segurança Pública da Bahia realize diligências e compartilhe as informações sobre a investigação aberta após uma das administradoras da página registrar um boletim de ocorrência. As investigações em andamento estão sendo feitas pela Polícia Civil da Bahia, por meio do Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por Meios Eletrônicos. Mussi pediu, ainda, que o Facebook forneça informações sobre os autores do ataque.
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