Um dos projéteis ficou alojado no pesçoco da jovem e foi retirado pelos médicos no hospital. O outro a atingiu de raspão. Após ter recebido alta, Gleicielli foi levada por policiais militares para a 44ª DP (Inhaúma), onde registrou a ocorrência. Em entrevista ao EXTRA, na saída da delegacia, a vítima contou que são comuns os desentendimentos entre seguranças e ambulantes na porta da igreja. Ela chegou ao local às 6h deste domingo e, por volta das 8h20, um segurança pediu que os vendedores se retirassem do local.
- Não houve briga, discussão, nada. Eu não estava na calçada, mas no meio-fio, em frente à igreja. Trabalho andando. Por volta das 8h20, o segurança pediu pra gente sair dali. Mas um guarda municipal já nos orientou que não precisamos sair, então fiquei. Porque eu não quis sair, horas depois, eles me alvejaram. Não ouvi nada. Só senti pegando em mim, nas costas e no pescoço. Eu vi de longe o segurança que atirou. Ele estava dentro da igreja - relatou a jovem.
Gleicielli afirma ser capaz de reconhecer o segurança que teria atirado nela. Segundo a jovem, o homem é moreno e tem estatura média.
- Lá na catedral, não sou só eu que fui agredida. Foram várias pessoas. Mas eu fui a primeira a tomar um tiro. Já chutaram minha mercadoria, mas hoje chegou a esse ponto de atirarem em mim - afirma a ambulante.
Procurada, a assessoria de imprensa da Igreja Universal afirmou que "não tem qualquer relação com tal episódio, e tampouco as autoridades policiais procuraram a Igreja para buscar informações sobre fato semelhante".
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