Rodoviários decidiram suspender a greve por 24 horas durante assembleia realizada na sede do Sintraturb-Rio (Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Rio de Janeiro), no centro da cidade, nesta segunda-feira (11). A circulação de ônibus voltará ao normal nesta terça (12).
Ainda não houve um acordo definitivo sobre a reivindicação dos rodoviários de pôr fim à dupla função, que ocorre quando o motorista também exerce a atividade de cobrador.
Os rodoviários aceitaram a proposta de reajuste salarial de 7%, que será dividido em duas vezes - 3,5% neste mês e 3,5% em novembro.
Também foi aprovado reajuste na cesta básica, que passa de R$ 200 para R$ 300, além da implantação de biometria nas empresas.
Uma nova assembleia será marcada para decidir os rumos da paralisação.
Paralisação
A greve dos motoristas, cobradores e despachantes de ônibus, iniciada nesta segunda, afetou a circulação de ônibus no município. Segundo Sebastião José, presidente do Sintraturb-Rio, cerca de 60% da frota de ônibus estava nas ruas nesta manhã.
À tarde, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) chegou a se reuniu com sindicatos dos motoristas e cobradores de ônibus e o sindicato das empresas, o Rio Ônibus, para mediar o diálogo entre as propostas e reivindicações das duas partes.
Nesta noite, os cariocas ainda sentiam os efeitos da greve. O BRT Rio informou que os intervalos dos ônibus articulados estavam irregulares e que, no horário de pico, apenas 12 serviços dos corredores Transolímpica, Transoeste e Transcarioca funcionaram.
Já a Supervia apresentou um aumento de mais de 13 mil passegeiros, o que representa 6,4% a mais do que o registrado na última segunda. Os ramais mais afetados foram Deodoro e Santa Cruz. Integrada ao BRT, a estação Madureira foi a que sofreu maior acréscimo - quase dois mil passageiros a mais.
O Metrô Rio também disse que reforçou o serviço nas 41 estações nesta segunda.
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