quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Líder do governo Bolsonaro vê "chance zero" de sucesso no golpe de Valdemar

 em o líder do governo federal acredita na possibilidade de sucesso do golpe tentado por Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. "O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), falou à CNN sobre a decisão  do presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de entrarem com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação de votos em parte das urnas utilizadas no segundo turno das eleições de 2022", informa a CNN.

“A expectativa de que o TSE dê qualquer decisão a favor de Bolsonaro é zero. O TSE tomou lado contra ele, claramente, nas suas resoluções, nas suas decisões durante a campanha, fez tudo que pode para prejudicar Bolsonaro”, disse o líder do governo. Saiba mais:

(Reuters) - A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma verificação extraordinária dos resultados da eleição de 2022, alegando que o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta imediata à petição, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente faça um aditamento ao pedido inicial para que abranja também o resultado do primeiro turno, ao destacar que as mesmas urnas eletrônicas foram usadas. Se não fizer isso em 24 horas, o pedido bolsonarista poderá ser arquivado.

A pronta reação de Moraes, que constrange os partidos aliados ao presidente ao questionar também os resultados das eleições do primeiro turno, e portanto, para o Legislativo, é um sinal de que não deve ser fácil o caminho da representação da coligação de Bolsonaro no TSE, a quem cabe decidir se considera válido levar adiante ou não contestações de resultados eleitorais.

O atual presidente jamais reconheceu formalmente a derrota para Lula, embora tenha autorizado a transição de governo. Recluso no Planalto, o mandatário assiste a protestos pequenos, mas resilientes, de apoiadores que pedem um golpe militar para impedir a posse de Lula em janeiro e podem se ver estimulados pelo questionamento formal no TSE.

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