Duzentas e trinta e cinco pessoas morreram em um ataque a bomba, em uma mesquita na península do Sinai, no Egito. Mais de cem ficaram feridas. Foi um ataque brutal, com um método até agora diferente do que a gente costuma ver nesses casos. As primeiras informações das autoridades egípcias contam que os terroristas chegaram de carro. Havia pelo menos um homem-bomba, que se explodiu dentro da mesquita. Mas outros ficaram do lado de fora, atirando contra as pessoas que tentavam fugir.
Os atiradores permaneceram muito tempo no local. Eles teriam inclusive atirado contra as primeiras ambulâncias que chegaram pra socorrer as vítimas. Só depois fugiram. Por isso também esse grande número de vítimas, que continua subindo.
O ataque foi a uma mesquita Sufi, que estava lotada na hora do atentado, na cidade de Bir Al-Abed, a 80 quilômetros da maior cidade da península do Sinai, Al-Arish, e a cerca de 200 quilômetros da cidade do Cairo. Os muçulmanos sufis praticam uma forma de islamismo que não é aceita por ortodoxos ou extremistas.
O ataque foi a uma mesquita Sufi, que estava lotada na hora do atentado, na cidade de Bir Al-Abed, a 80 quilômetros da maior cidade da península do Sinai, Al-Arish, e a cerca de 200 quilômetros da cidade do Cairo. Os muçulmanos sufis praticam uma forma de islamismo que não é aceita por ortodoxos ou extremistas.
Os ataques a mesquitas são raros no Egito. As forças militares do Egito lutam desde 2014 na região contra insurgentes do estado islâmico. Mas os ataques terroristas se concentravam até então a forças de segurança e igrejas cristãs.
Nenhum grupo reivindicou ainda a autoria do ataque. O presidente Abdel Fattah El-Sisi convocou uma reunião de emergência com as forças de segurança do país.
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