sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Papa declara apoio a manifestação contra casamento gay no México
CIDADE DO VATICANO - O Papa Francisco declarou neste domingo seu apoio aos bispos e cidadãos mexicanos que se opõem à proposta do governo do país de legalizar o casamento gay. Em sua tradicional benção de domingo na Praça São Pedro, o Papa disse ter se unido de boa vontade ao protesto “em favor da família e da vida, que nestes tempos requerem espacial atenção pastoral e cultural ao redor do mundo”.
Dezenas de milhares de pessoas marcharam pelas ruas da Cidade do México neste sábado para protestar contra a proposta do presidente Enrique Pena Nieto de regular o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Vestindo branco, os manifestantes empunhavam cartazes com alertas sobre o casamento gay e exigindo maior participação dos pais no controle da edução sexual nas escolas.
Francisco já declarou sua oposição ao casamento gay e tem criticado o que chama de “ideologia de gênero”, particularmente a ensinada na escola. O Papa, no entanto, raramente intervém em discussões internas sobre o assunto nos países, deixando isso a cargo dos bispos locais. O POntífice visitou o México em fevereiro deste ano.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
domingo, 25 de setembro de 2016
sábado, 24 de setembro de 2016
Atirador mata 4 mulheres em shopping no estado de Washington
Quatro mulheres morreram e um homem ficou gravemente ferido após um atirador abrir fogo dentro de um shopping de Burlington, cidade no estado de Washington, nos Estados Unidos, informou a polícia estadual.
"As quatro pessoas mortas eram mulheres, enquanto o ferido é um homem que está hospitalizado em estado crítico", disse o sargento Mark Francis, porta-voz da Patrulha de Washington.
O número de vítimas, porém, foi objeto de confusão, pois as autoridades informaram inicialmente quatro mortos e depois reduziram para três, antes de voltar ao dado inicial. Não está descartado a possibilidade de ter mais vítimas, segundo o porta-voz policial.
A polícia local não tem informações que indicam que o caso foi um ataque terrorista.As autoridades estão buscando neste momento o atirador, que fugiu antes da chegada dos policiais. Testemunhas disseram à polícia que o atirador é um jovem latino-americano que vestia uma camiseta preta, como divulgaram em uma fotografia, e que ele carregava uma espingarda.
O tiroteio ocorreu por volta das 19h (hora local, 23h no horário de Brasília), quando um homem armado com uma espingarda entrou nos armazéns Macy's do Cascade Mall e atirou contra alguns clientes.
"Nós acreditamos que se trata de apenas um atirador. Avisem as autoridades se ele for visto. Ele está armado com uma espingarda", disse o sargento Mark Francis, porta-voz da Patrulha de Washington, a polícia estadual.
O atirador foi visto pela última vez seguindo a pé em direção a estrada I-5, que passa ao lado do centro comercial onde ocorreu o tiroteio.
Burlington é um município com cerca de 8.500 habitantes, situado a 105 km de Seattle e a 80 km da fronteira com o Canadá.
O Departamento de Gestão de Emergências do Condado de Skagit, que pertence Burlington, pediu aos cidadãos que evitem a região, que neste momento é alvo de uma operação policial para tentar localizar o atirador.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Gasolina paga com ‘papel ungido por Cristo’ vira caso de polícia em posto de combustível (video)
Vídeos publicados nas redes sociais, ao longo da última semana, mostram uma ocorrência inusitada em um posto de combustível de Caçapava, no interior de São Paulo. Depois de abastecer, um casal tentou pagar um frentista com pedaços de papel que, segundo eles, foram “ungido por Cristo” e valeriam R$ 100 cada.
As gravações foram publicadas no Facebook e já contam com mais de 500 mil visualizações. Nas imagens, é possível ver que policiais confrontam os clientes do estabelecimento diante da tentativa de pagar a conta com o “dinheiro”. O homem e a mulher, que não tiveram as identidades divulgadas, confirmam por diversas vezes que as folhas cortadas são realmente dinheiro.
Em determinado momento, um policial chega a questionar se algum deles está com problemas mentais. A resposta é negativa, mas o casal segue com a ideia de que seria possível pagar a gasolina abastecida com os papeis. A mulher foi quem chamou a polícia alegando não ter recebido o troco para a “nota” entregue ao funcionário que os atendeu.
De acordo com a Polícia Militar (PM), depois de muita conversa, os dois se mantiveram irredutíveis e o proprietário do posto decidiu retirar o combustível colocado no veículo. O casal foi liberado, já que, segundo os policias, não aparentavam estar agindo de má fé. Para os militares, o homem e a mulher estavam sendo usados e mal orientados por alguma religião ou seita.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Pastor é preso durante culto em Anchieta
Um pastor de 28 anos foi preso na noite da última quinta-feira (15), durante um culto em uma igreja evangélica, no bairro Vila da Samarco, em Anchieta, no Sul do Estado. De acordo com informações da Polícia Militar, o homem estava com um mandado de prisão em aberto por roubo, cometido em Belém, no Pará.oi através de uma denúncia anônima, que o Grupo de Apoio Operacional (GAO) do município chegou até Elvis Velnen Ferreira Tavares. De acordo com informações do boletim de ocorrência, na denúncia, o solicitante informou que existia um Pastor praticando charlatanismo em uma igreja, dizendo que fazia milagres e retirava objetos de dentro do corpo das pessoas.
Os militares chegaram até o local e viram que estava acontecendo um culto no momento e de fora, solicitaram a dois fiéis que estavam na frente da igreja e questionando o nome do pastor do Pará, que estaria pregando naquela noite. Foram informados então que era o Pastor Helves Silva e mandaram que lhe chamasse.Os policiais se aproximaram da igreja e notaram que o pastor era quem eles estavam procurando. Os PMs, realizaram a abordagem ao suspeito e ao indagarem sobre o seu verdadeiro nome, data de nascimento e local, constaram que ele estava com o mandado de prisão em aberto.
Expedido pela Justiça do Pará, desde 2014, pelo crime de roubo, Elvis recebeu ali mesmo na igreja, a voz de prisão e foi conduzido até a 5 Delegacia Regional de Guarapari. Durante o trajeto, o acusado alegou que era “do mundo” no passado e que realmente poderia ter uma dívida com a Justiça da sua Cidade.
O delegado de plantão, Alan Moreno de Andrade, disse que o acusado já chegou na delegacia se identificando com o nome completo e que estava ciente da sua pendência com a Justiça do Estado do Pará. “Ele quis detalhar qual crime cometeu lá no Pará. Já chegou aqui na delegacia dizendo que sabia da dívida dele e que só queria saber de pagar, para não dever mais nada”, disse o delegado.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Água com sangue de festival muçulmano.
Uma impressionante inundação de sangue pôde ser vista nas ruas de Daca, capital de Bangladesh, nesta terça-feira (13), após o término de um festival muçulmanoem que foram sacrificados dezenas de vacas, cabras, ovelhas, camelos e outros tantos animais . Depois de uma chuva torrencial que caiu sobre a cidade, os moradores puderam assistir assombrados o 'rio de sangue' que alagava as ruas, a visão era de aterrorizar.
Festa do Sacrifício ou Eid al-Adha, é assim que as pessoas chamam a celebração muçulmana que invade as ruas de Daca todos anos. Segundo a história, uma homenagem é prestada a Abraão, que estava disposto a dar seu filho em sacrifício, em nome do deus Alá. O festival dura quatro dias com orações e sacrifícios de vários animais, no término, a carne dos bichos abatidos são oferecidas à população carente da cidade.
Algumas pessoas fizeram questão de registrar a visão terrível do 'rio de sangue', um deles foi Edward Rees, representante da ONU na capital, que postou fotos em seu Twitter mostrando as ruas ensanguentadas. Segundo autoridades locais, esse problema é recorrente na cidade pelo sistema de drenagem precário, mas para facilitar o escoamento do sangue misturado a água, foram destacados locais apropriados para a realização do festival.
Em conversa com o "The Guardian" o artista Atish Saha, morador local, declarou que a sensação era de estar andando em um bairro pós-apocalíptico, dava medo. "Era uma imagem de #Violência em massa que não deveria existir", afirmou o artista. Mas, uma das imagens que mais o deixaram repugnados foi a visão de famílias inteiras, inclusive crianças, chapinhando nas águas vermelhas de sangue, rindo e comemorando o festival.
Unmute
Autoridades da capital providenciaram para que as ruas fossem rapidamente lavadas, e na manhã dessa quarta-feira, quase toda água já havia sido drenada. Mas quem se aventurou a caminhar pelas ruas e estradas pôde ver ainda um tom avermelhado, além de muitas carcaças e restos dos animais que foram abatidos no festival religiosomuçulmano. #Religião #Fanatismo religioso
Família brasileira é encontrada esquartejada em Madri, na Espanha
A Guarda Civil espanhola localizou neste domingo (18) os corpos de quatro pessoas de nacionalidade brasileira, dois adultos - na faixa dos 40 anos - e dois menores - de 4 e 1 ano -, esquartejados em um chalé de Pioz, um povoado de apenas 3,5 mil habitantes a 25 quilômetros na região de Madri, capital do país.
A casa havia sido alugada a uma família brasileira fazia pouco mais de um mês, segundo informou a TV Espanha. Fontes da investigação citadas pela agência EFE - também de origem espanhola - indicam que os assassinatos podem se tratar de um acerto de contas. O encontro dos quatro corpos ocorreu depois que um morador do condomínio alertou às forças de segurança locais para o mau cheiro nas imediações. A Guarda Civil isolou o chalé, localizado na rua Los Sauces do condomínio La Arboleda de Pioz. Segundo um porta-voz da Guarda Civil, a identidade dos corpos só será esclarecida após a necropsia, mas o proprietário do imóvel confirmou que alugou a casa a uma "família de origem brasileira" na segunda quinzena de julho.
O prefeito da cidade, Ricardo García López, por sua vez, confirmou que todas as vítimas pertencem a uma mesma família. Os corpos foram encontrados na sala do imóvel, em 6 sacos plásticos. Pelo estado dos corpos, a suspeita é que os assassinatos tenham ocorrido há cerca de um mês. Segundo os vizinhos, o local onde foram encontrados os corpos contava com vigilância 24 horas por dia em um dos acessos, mas a outra entrada não tinha vigilância.
A polícia não destaca a hipótese de que o crime possa estar relacionado a um "acerto de contas", embora a motivação ainda seja alvo de investigações. Os vizinhos também descreveram a família de brasileiros como extremamente reservada, confirmando que eles chegaram ao local em meados do mês de julho. Ainda segundo os vizinhos, era raro notar alguma das vítimas na rua. Apenas o pai foi visto algumas vezes no caminho de supermercados da região. Os moradores também disseram que a família não tinha carro.
Cunha liga homem forte de Temer a esquema na Caixa
O deputado cassado Eduardo Cunha dá mostras de que seu discurso de ameaças ao governo Michel Temer não ficou restrito ao fim da sessão que derrubou seu mandato.
Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo, o peemedebista lança sua artilharia contra um dos mais próximos aliados do presidente, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Cunha acusa o homem forte de Temer de estar por trás de irregularidades na operação para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.o classificar Moreira como “o cérebro” da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões “nasce sob suspeição” e deu sinais de que pode atingir o presidente. “Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, afirmou ao jornal. Ex-presidente da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca Engenharia 52 milhões de reais de propina em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de “surreal” e aponta o dedo para o secretário.
Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo, o peemedebista lança sua artilharia contra um dos mais próximos aliados do presidente, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Cunha acusa o homem forte de Temer de estar por trás de irregularidades na operação para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.o classificar Moreira como “o cérebro” da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões “nasce sob suspeição” e deu sinais de que pode atingir o presidente. “Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, afirmou ao jornal. Ex-presidente da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca Engenharia 52 milhões de reais de propina em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de “surreal” e aponta o dedo para o secretário.
“O Moreira Franco era vice-presidente (de Fundos e Loterias) da Caixa, antes do Fábio Cleto, que fez a delação falando de mim. Quem criou o FI-FGTS na Caixa foi o Moreira Franco. Toda a operação no Porto Maravilha foi montada por ele. No programa de privatização, dos 30 bilhões de reais anunciados, 12 bilhões de reais vêm de onde? Do Fundo de Investimento da Caixa. Ele sabe de onde tirar dinheiro. Esse programa de privatização começa com risco de escândalo. Nasce sob suspeição”.
Cunha também criticou Temer, por “aderir ao programa de quem perdeu a eleição”. E prometeu revelar bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff em livro que lançará no fim do ano. “Vai ser um presente de Natal.”
Moreira Franco não comentou as acusações do deputado cassado Eduardo Cunha, sob a alegação de que “não merecem resposta”.
FBI divulga foto de suspeito por atentado em Nova York
Um americano de origem afegã de 28 anos é procurado pela polícia por suposta ligação com o atentado que deixou 29 pessoas feridas no sábado (17) em Nova York (EUA). O suspeito foi identificado como Ahmad Khan Rahami pelo FBI (polícia federal americana).
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o suspeito poderia estar "armado" e ser "perigoso".
Segundo o FBI, o último endereço conhecido de Rahami era em Elizabeth, no estado de Nova Jérsei, que fica a cerca de 25 km de NY. Nesta segunda-feira (19), foi encontrado um pacote com explosivos justamente perto de uma estação de trem na cidade de Elizabeth.
A bomba que explodiu em Nova York, na noite de sábado (17), foi montada para gerar o maior caos e destruição possível, segundo autoridades ouvidas pelo jornal “The New York Times”.
Tanto a bomba que explodiu em Chelsea quanto a que foi encontrada nas proximidades sem detonar foram feitas com panelas de pressão, luzes de natal e foram preenchidas com materiais fragmentados, segundo as autoridades americanas.De acordo com a polícia, o artefato que explodiu estava cheia de pequenos “rolamentos de metal”. A segunda bomba encontrada a quatro quarteirões de distância parecia estar preenchida pelo mesmo material.
Ainda não foi divulgado nenhum motivo para os ataques. O governador de Nova York disse que a explosão em Chelsea foi um ato de terrorismo, mas aparentemente não teria conexões internacionais.
"Uma bomba explodindo em Nova York é, obviamente, um ato de terrorismo, mas não está ligado ao terrorismo internacional. Em outras palavras, não encontramos nenhuma conexão com o Estado Islâmico", disse Andrew Cuomo.
domingo, 18 de setembro de 2016
Morre padre Gabriele Amorth, o 'exorcista mais famoso do mundo'
Amorth que faleceu na noite de sexta-feira (16), de acordo com informações divulgadas neste sábado (17) pelos veículos de imprensa, dizia que durante sua vida tinha realizado 70 mil sessões de exorcismos.
Ele nasceu em 1925, em Modena, e entrou para a Sociedade de São Paulo em 1947, onde foi ordenado como sacerdote em 1951 e em 1985 foi nomeado exorcista oficial da Diocese de Roma.
Amorth foi um dos fundadores em 1990 da Associação Internacional de Exorcistas (AIE), organização que presidiu até sua aposentadoria, no ano 2000, e que só recentemente foi reconhecida juridicamente pelo Vaticano ao receber o sinal verde da Congregação para o Clero.
Sua morte foi confirmada pelo grupo editorial San Paolo, com o qual o sacerdote tinha publicado vários livros - um deles, "Deus é mais belo que o diabo" (2015), é considerado seu testamento humano e espiritual.
Sua nomeação como exorcista oficial fez dele uma celebridade no mundo. Nas entrevistas que concedia, assegurava que recebia até 600 pedidos por dia para realizar exorcismo.
Polícia acha segunda bomba após explosão em NY
Neste domingo (18/09), a polícia de Nova York localizou uma segunda bomba, aparentemente uma panela de pressão, a apenas poucas quadras de onde aconteceu na noite deste sábado uma explosão que deixou ao menos 29 feridos no centro da maior cidade americana, informou a mídia local.
A nova descoberta foi feita entre as ruas 27 e a Sétima Avenida, no centro de Manhattan e, segundo fontes policiais, parece uma panela de pressão de cuja parte central saem cabos. As TVs americanas mostraram imagens desta panela cujos cabos estão conectados com fita adesiva de cor prata.
Na noite de sábado, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, qualificou como um "incidente muito grave" a explosão que aconteceu na cidade, e confirmou que, inicialmente, acredita que se trata de um "ato deliberado".
O incidente aconteceu às 20h30 (horário local, 21h30 em Brasília) na rua 23, perto da Sexta Avenida, no bairro de Chelsea, segundo confirmou o corpo de bombeiros da cidade. A polícia e os bombeiros acham que o artefato, do qual não deram detalhes, estava dentro de um tonel de lixo.
As autoridades da cidade informaram que o saldo atual de vítimas é de 29 feridos, um deles em estado grave, e asseguraram que não existem ameaças específicas contra a cidade de parte de algum grupo terrorista. Perguntado por De Blasio se a explosão desta noite pode ter vinculação com estes atos, o prefeito disse que "é muito cedo para sabê-lo".
A explosão ocorreu horas antes que comecem a chegar à cidade quase cem governantes que participarão a partir da segunda-feira de uma cúpula organizada pela ONU e do debate de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Entre as personalidades presentes figura o chefe de Estado americano, Barack Obama, que chega à cidade neste domingo. Uma fonte oficial da Casa Branca divulgou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, já foi informado sobre a explosão, cujas causas "continuam a ser objeto de investigação".
sábado, 17 de setembro de 2016
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Cunha é hostilizado em aeroporto: "Você cheira a enxofre"
Um vídeo publicado no YouTube nesta sexta-feira (16) mostra o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) caminhando pelo aeroporto de Brasília e sendo xingado por alguns passageiros. Um homem puxa o coro contra o político e o chama, por diversas vezes, de "safado" e "ladrão".
— Vai embora, a gente vai te expulsar do País, em cada restaurante, em cada aeroporto, você não vive mais aqui, safado. Você cheira a enxofre.
"Lugar de ladrão é na cadeia", gritou uma mulher. Enquanto Cunha caminha pelo terminal com uma pequena mala, sem esboçar reação, um grupo grita "fora Cunha".
O peemedebista perdeu o mandato de deputado na última segunda-feira (12), em uma sessão que teve 450 votos pela cassação e apenas dez a favor dele. O motivo foi que os colegas entenderam que ele mentiu durante a CPI da Petrobras ao negar possuir contas no exterior. Posteriormente, autoridades da Suíça remeteram aos procuradores brasileiros uma série de documentos que comprovavam a existência de dinheiro do então parlamentar em bancos daquele país. Dinheiro esse que não estava declarado à Receita Federal.
Cunha é réu em três processos que investigam recebimento de propina. Em um deles, o político teria recebido US$ 5 milhões no exterior, referente à contratação de navios-sonda pela Petrobras. Ele também é investigado por desvios nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
STF abre inquérito contra Feliciano por suspeita de abuso sexual
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de um inquérito para investigar o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) por suspeita de abuso sexual. O caso tramita sob segredo de Justiça na Corte.
No final de agosto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de investigação contra o parlamentar, atendendo requerimento da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal. A delegacia recebeu denúncia da jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos, que afirmou ter sofrido tentativa de estupro, assédio sexual e agressão pelo parlamentar.
A jovem também disse à polícia que sofreu coação e foi ameaçada pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, pois pretendia denunciar o parlamentar. As ameaças teriam sido feitas durante uma semana em que esteve em São Paulo, entre os dias 30 de julho e 5 de agosto.
A Polícia Civil de São Paulo, porém, encerrou o inquérito que investigava a acusação da jovem contra Bauer e ainda decidiu pelo pedido de prisão preventivada jornalista, por denunciação caluniosa e extorsão.
Com a abertura do inquérito formalizada no STF, a Polícia Federal e o Ministério Público podem investigar o caso, solicitando diligências ou depoimento de testemunhas.
(com Estadão Conteúdo)
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Bolsonaro reedita briga com deputada em sessão sobre violência contra a mulher
Os deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Maria do Rosário (PT-RS) protagonizaram mais uma confusão na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (14). Durante a reunião da comissão geral no plenário da Casa, que ocorreu para discutir casos de violência contra mulheres e meninas, Bolsonaro foi alvo de críticas e tumultuou a sessão em diversas ocasiões.
A deputada Maria do Rosário, que presidia o debate, não cedeu aos pedidos de Bolsonaro de ter direito à palavra e disse que não se renderia a “atitudes intimidatórias”. A briga entre os parlamentares não é de hoje. No ano passado, o deputado foi condenado a indenizar Maria do Rosário por ter dito que não a estupraria "porque ela não merecia”. Ele ainda enfrenta no Conselho de Ética da Câmara um processo por quebra de decoro pelo ocorrido.
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Comissão
Em um dos discursos mais polêmicos da manhã, a presidente do coletivo de lésbicas Coturno de Vênus, Cláudia Macedo, provocou tumulto ao afirmar “que nesta Casa há pelo menos um deputado acusado de apologia ao estupro” e defender que o Parlamento o afaste para sinalizar empenho em acabar com este crime. Ela não citou nomes, mas Bolsonaro – um dos primeiros a chegar à sessão e se inscrever para falar – reagiu imediatamente.
O deputado cobrou que ela revelasse quem era o parlamentar que ela estava acusando. Bolsonaro gritava "palhaça” fora dos microfones – que estavam desligados – e a tensão aumentou.
A deputada Maria do Rosário pediu para que a oradora continuasse seu discurso tentando ignorar Bolsonaro que, em sua frente, com dedo em riste, acusava a parlamentar de “defensora de estuprador”. Sem conseguir a palavra, Bolsonaro chegou a levantar o pedestal dos microfones do plenário e provocando a movimentação de seguranças, mas acabou voltando para sua cadeira pouco depois.
Em outro momento, foi a vez da vice-presidente da OAB-DF exaltar os ânimos da sessão. A debatedora Daniela Teixeira defendeu a condenação de Bolsonaro sob a acusação de apologia ao estupro.
O parlamentar pediu a palavra por ter sido citado pela debatedora, mas novamente não foi atendido pela deputada Maria do Rosário. Segundo ela, os parlamentares inscritos falariam em outro momento do debate.
Bolsonaro dirigiu-se à mesa e protestou, gritando e com o dedo em riste, contra a decisão. Maria do Rosário pediu respeito quando uma mulher preside a mesa da Casa.
Desfesa
Após a conclusão da fala da última convidada para o debate, Bolsonaro falou na tribuna e defendeu-se das acusações.
Referindo-se ao caso de Liana Friedenbach, estuprada e morta em 2003 em Embu (SP), Bolsonaro disse que na ocasião saiu em defesa da vítima. O deputado ainda criticou a atuação de Maria do Rosário naquela época. Também acusou a deputada de defender o cunhado, que seria estuprador. A parlamentar não quis se manifestar, por estar presidindo a sessão.
Para Bolsonaro, a realização da comissão geral estaria sendo um desserviço a mulheres vítimas de violência. Ele defendeu a castração química do estuprador e criticou a defesa dos direitos humanos dos acusados de estupro.
O parlamentar também criticou a defesa da discussão de gênero nas escolas, afirmando que estimula o sexo precocemente. Para o parlamentar, não existe cultura do estupro, e sim a "cultura da impunidade".
Críticas
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) afirmou que o projeto de castração química de acusados de estupro (PL 5398/13) não ajuda a coibir ou prevenir o crime. Segundo ela, o projeto ajuda que o criminoso possa sair da cadeia, já que permite ao condenado optar por castração química como remissão da pena.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) criticou a tentativa de intimidação à deputada Maria do Rosário e disse que isso não ocorre quando homens estão presidindo a sessão. Ele elogiou a firmeza da deputada na condução dos trabalhos e defendeu uma escola livre para discutir a igualdade de gênero.
Tensão
O clima já estava tenso desde os primeiros momentos da sessão, quando Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) – adversários ideológicos da petista – sentaram frente a frente com a parlamentar, que foi a primeira a discursar. Assim que Maria do Rosário reassumiu a presidência da sessão, Eduardo Bolsonaro deu início às provocações questionando o tempo que oradores teriam para falar.
Maria do Rosário, visivelmente irritada, informou que responderia posteriormente e chamou a primeira oradora a falar. Bolsonaro lembrou que havia previsão de Ordem do Dia às 13h desta quarta-feira e que uma sessão longa poderia prejudicar parlamentares que pretendem participar da segunda reunião da Câmara. A petista respondeu citando o Regimento e o deputado começou a gritar ao ter tido o microfone fechado.
A deputada o ignorou, chamando outra convidada a falar na tribuna. Jair Bolsonaro então questionou falas de pessoas que não estavam na lista da sessão. “A senhora não manda aqui não. Segue o regimento”, gritou.
Jair Bolsonaro não conseguiu mudar a sessão, mas conseguiu tumultuar o clima ao ser abordado por um grupo de simpatizantes, principalmente estudantes, que se concentrou no meio do espaço gravando vídeos e tirando fotos ao lado do parlamentar.
Carla Zambelli Salgado, do Movimento Nas Ruas, convidada à tribuna, aumentou a temperatura do debate quando atacou partidos de esquerda no combate à violência contra a mulher e questionou que “espécie de proteção” legendas como PT e PCdoB defendem quando ignoram “um projeto verdadeiro". "Por que não apoiam o projeto de castração química? Só porque foi apresentado por Jair Bolsonaro (PSC-RJ)?”, provocou. “É um projeto que pode acabar efetivamente com a violência contra a mulher e contra a cultura do estupro", disse.
A parlamentar não reagiu e Thiago André Pierobom de Ávila, promotor de Justiça do Ministério Público no Distrito Federal, respondeu: “Nós não promovemos a defesa de direitos humanos através da violação de outros direitos humanos”, disse, sendo aplaudido pelos convidados.
Projetos de lei
Antes da confusão, Maria do Rosário já tinha se manifestado e defendeu mudança na legislação que trata de procedimentos policiais em casos de violência contra mulheres e meninas. Ela fez um apelo para que a Câmara conclua o Projeto de Lei 3.792, em tramitação desde o ano passado.
Durante a comissão geral realizada no plenário da Câmara para discutir a violência contra mulheres e meninas, a deputada destacou que a proposta cria um sistema integral de proteção às vítimas.
“O projeto prevê vários passos para que uma criança seja protegida quando chega a uma instituição. Prevê que a oitiva da criança seja gravada, que tenha o apoio de profissionais da psicologia atentos às necessidades da criança e que seja um depoimento único”, detalhou.
“As memórias vão se confundindo. Outras podem aparecer depois. Se ela for ouvida e gravada uma vez, não passara pela revitimização de tantas oitivas”, disse.
Uma das autoras do pedido para que a sessão fosse realizada nesta quarta-feira, Maria do Rosário lembrou que, em seu primeiro mandato na Câmara, participou da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre violência contra mulheres, adolescentes e crianças que resultou em novas leis que agravaram penas aplicadas nos casos de crimes sexuais.
“Todas as vezes que os senhores escutam no noticiário ou leem nos jornais a expressão 'estupro de vulnerável' ela é fruto do trabalho das mulheres e homens deste Parlamento. Não é mais possível pela lei uma criança e uma mulher serem julgada pela roupa que usa, pela festa a que compareceu”, exemplificou.
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
O que acontece agora com o dinheiro de Cunha na Suíça?
Segundo especialistas consultados pela BBC, o destino dos estimados mais de 5 milhões de francos suíços (US$ 5,1 milhões), espalhados por quatro contas que, segundo o governo suíço, estariam ligadas a Cunha, depende da comprovação de sua origem bem como da conclusão das ações criminais contra ele.
Se for constatado que o dinheiro - que faz parte dos cerca de U$ 800 milhões de mais de mil contas congeladas na Suíça por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras - vem mesmo de propinas ou outros meios ilícitos, este deverá parar nos cofres da União.As chances do ex-deputado reavê-lo estão na capacidade de provar que sua origem é lícita, ou, conforme ele mesmo alegava, provém do lucro de operações de comércio internacional realizados na África.
Para Rafael Mafei, professor de direito da USP, "os processos e as investigações contra Cunha questionam a própria origem desses bens, já que se tratam de acusações relativas a potenciais crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro".
"Sendo assim, a disponibilidade dos valores deverá depender de esses processos e investigações chegarem ao fim."
A repatriação do montante só será possível uma vez que uma decisão de condenação, ou absolvição, seja decidida pela Justiça do Brasil.
O Ministério Público Suíço informou à BBC Brasil que a cassação de Cunha não altera a situação do político perante a Justiça do país no momento, ou seja, não influencia em um eventual desbloqueio do dinheiro - tampouco contribui para uma possível aceleração na definição de seu destino final.
As contas
Três contas estavam no nome de trustes, e elas abrigariam propinas que, segundo investigações das autoridades suíças, Cunha teria recebido por facilitar um acordo entre a Petrobras e a Compagnie Béninoise des Hydrocarbures, em Benin, na África.A quarta conta está no nome da esposa de Cunha, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz. Dela saíam recursos para pagar pelo cartão de crédito internacional que custeava o alto padrão de vida da família.
O patrimônio não declarado foi revelado pelo Ministério Público da Suíça em outubro do ano passado, que repassou o resultado de suas investigações ao Brasil e mantém os recursos de Cunha e outras centenas de contas congeladas.
A defesa de Cunha argumenta que os donos das contas são trusts - e que o político seria apenas o beneficiário delas. Além disso, o ex-deputado nega que os recursos venham de pagamentos ligados à Petrobras, e diz que seriam provenientes de operações de comércio internacional realizados na África antes de sua carreira política.
Repatriação
A procuradora da Fazenda Nacional e diretora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Fernanda Regina Vilares, explica que o retorno desse dinheiro ao Brasil ainda deve demorar.
"Quando consegue-se bloquear dinheiro fora do Brasil, esse dinheiro só pode ser retornado depois que houver uma sentença condenatória transitada em julgado", explicou Vilares.
"Porém, todas as autoridades judiciárias na linha de hierarquia acima de Moro - TRF4, STJ, STF - têm se mostrado coesas e duras com os acusados da chamada Operação Lava Jato. Qualquer que seja a autoridade que venha a julgá-lo, seu futuro não me parece promissor: ele deverá ter juízes muito duros pela frente", completou Mafei.
Com a cassação e a perda de foro privilegiado, acredita-se que a ação penal sobre as contas de Cunha na Suíça vá parar na Justiça do Paraná.
Delação premiada
A possibilidade de Cunha reaver parte do valor por meio de delação premiada é improvável, estima Vilares. Segundo a procuradora, em uma negociação desse tipo, o que é oferecido ao delator é a liberdade ou uma pena mais branda, pois os recursos são fruto de crime e retornam integralmente à União.
"A nossa lei prevê que todo o dinheiro resultante de um crime deve ser perdido em favor da União e o que não for perdido deve servir para ressarcir as vítimas. É muito difícil que o Ministério Público aceite que a pessoa fique com parte do dinheiro", diz.
A delação premiada poderia acelerar o processo de repatriação, pois a Justiça brasileira conseguiria acessar o montante bloqueado imediatamente após a homologação da delação.
"A delação premiada pressupõe que o acusado confesse todos os seus crimes e indenize os prejuízos por ele causados. Se esses valores forem provenientes de ilícitos que Cunha confessar em sua delação, entendo que ele deverá perdê-los, mesmo se fizer delação", reforça Mafei.
"Se, porém, no contexto do acordo de delação, ele conseguir provar que ao menos um parte desses valores têm origem lícita, então poderia reavê-lo ao menos em parte. O importante é que ele deve confessar todos os crimes e pagar multa ou indenização referente àquilo que confessar", conclui.
Na segunda-feira, depois de ser cassado, Cunha voltou a negar que pretende fazer uma delação. "Só faz delação quem é criminoso, eu não sou criminoso".
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