Nas imagens, um dos meninos, de óculos e camiseta laranja, aparece completamente empoeirado. Eles choram muito e se abraçam após ficar sabendo notícias sobre a morte do irmão. no Twitter da Aleppo Media Center (AMC).Uma bomba matou mais de uma dúzia de pessoas em um dos dois ataques de quinta-feira (25), segundo relato da AMC reproduzido pela CNN. Ao menos cinco crianças estão entre os mortos, entre elas, o irmão dos dois garotos.
Na semana passada, imagens do menino Omran Daqneesh, que foi retirado dos escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo na mesma cidade, causou comoção nas redes sociais.Omran, de shorts, sujo de sangue e completamente coberto de poeira, aguardava atendimento no momento em que foi fotografado. Dias depois, o irmão dele, Ali Daqneesh, de 10 anos, que também ficou ferido no bombardeio, morreu.
Catástrofe humanitária sem precedentes
Aleppo vive uma catástrofe humanitária sem precedentes, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A luta pelo controle da cidade, dividida entre o oeste controlado pelo governo e o leste comandado pelos rebeldes, intensificou-se nas últimas semanas provocando centenas de mortes e impedindo o acesso de muitos civis a produtos básicos, luz e água.
Aleppo vive uma catástrofe humanitária sem precedentes, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. A luta pelo controle da cidade, dividida entre o oeste controlado pelo governo e o leste comandado pelos rebeldes, intensificou-se nas últimas semanas provocando centenas de mortes e impedindo o acesso de muitos civis a produtos básicos, luz e água.
A comissão das Nações Unidas, que investiga os crimes praticados em mais de cinco anos de guerra na Síria, afirmou que cerca de 100 mil crianças na região leste de Aleppo podem ser as próximas vítimas da estratégia "render-se ou morrer".
Em setembro, as imagens de um menino sírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa para escapar de guerras, de perseguições e da pobreza. O corpo apareceu em uma praia do balneário de Bodrum depois que duas embarcações com imigrantes naufragaram.
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