A jovem, que se mantém sob anonimato, diz lembrar-se de pouca coisa daquele 17 de janeiro de 2015. Ela acompanhava a irmã mais nova numa festa da faculdade, onde bebeu, e conta que só acordou horas depois, no hospital. No meio-tempo, Brock e dois amigos a violentaram, nua, atrás de uma lixeira. Só Brock foi preso.
“Eu queria tirar meu corpo como se fosse uma jaqueta e deixá-lo no hospital com todo o resto”, relata a jovem, sobre o momento em que percebeu o que tinha acontecido. Agulhas de pinheiro estavam por todo seu corpo, até nas partes íntimas, e sua roupa estava rasgada.
Ela soube de detalhes do estupro dias depois, pela imprensa. “Depois de descobrir os detalhes gráficos do meu próprio ataque sexual, a matéria listava os números dele como nadador. Ela foi encontrada respirando, inconsciente, com suas roupas íntimas a 15 centímetros de distância de sua barriga nua, curvada em posição fetal. Falando nisso, ele é muito bom na natação. Acho que o final é onde você coloca as suas atividades extracurriculares para anular todas as coisas doentias.”
“É profundamente ofensivo que ele tente diluir o estupro com uma sugestão de ‘promiscuidade’. Por definição estupro é a ausência de consentimento, e me perturba que ele não pode nem ver essa distinção”, lamentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário