Empresário de Nova York que nunca exerceu um cargo público, Trump teve algum êxito entre os evangélicos em Estados como a Carolina do Sul, mas ultimamente têm surgido sinais de perda de terreno.
Trump, de 69 anos, adotou posturas em relação às clínicas de planejamento familiar e aos direitos de homossexuais e transgêneros que despertaram preocupações entre os cristãos conservadores, incluindo em Estados como Indiana, onde eles representam uma grande proporção do eleitorado.
Uma nova pesquisa de opinião NBC/Wall Street Journal/Marist mostra Trump com uma grande vantagem em Indiana –49 por cento ante os 34 por cento de seu adversário mais próximo, o senador Ted Cruz, do Texas, e os 13 por cento de John Kasich, governador de Ohio.
A maioria dos levantamentos anteriores em Indiana mostrava uma disputa mais apertada, com Trump somente alguns pontos adiante de Cruz. Uma vitória do magnata no Estado pode ser crucial para suas chances de obter a indicação da legenda, mas também pode evidenciar se ele tem ou não poder de conquistar os evangélicos.
Cruz, de 45 anos, enfatiza sua fé cristã nos eventos de campanha e está dedicando grande atenção a Indiana. Ele afirma que Trump não é um republicano autêntico.
Se os evangélicos não se entusiasmarem, podem não votar na eleição de 8 de novembro, o que cria a possibilidade de a Casa Branca ficar nas mãos da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, pré-candidata presidencial democrata, ou de seu rival dentro do partido, o senador Bernie Sanders.
"O medo é que muitos deles fiquem em casa", disse Bob Vander Plaats, destacado ativista evangélico do Iowa. "Você não vence sem sua base".
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